terça-feira, 29 de outubro de 2024
SAIRMOS DAS ILUSÕES E ESTARMOS PREPARADOS
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
SERÁ QUE O CAPITALISMO ESTÁ A MORRER?
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*A «fusão do Estado com as corporações», é a fórmula pela qual Mussolini definiu o fascismo. Também se aplica ao capitalismo de Estado, que surgiu nas democracias liberais após a IIª Guerra Mundial e aos capitalismos de Estado «comunistas», soviéticos ou de inspiração soviética.
**Um socialismo da abundância, não significa um esbanjar de recursos, nem um consumo desenfreado. Antes, que todas as pessoas têm um mínimo garantido, seja qual for o seu trabalho ou situação. Uma repartição equitativa dos bens sociais e de consumo será realizável no concreto. Um fator importante para isso, será o constante melhoramento dos processos produtivos, o que irá libertar os humanos de grande parte das tarefas penosas e insalubres. Os robots serão utilizados para isso; não para potenciar os lucros e fazer pressão sobre o mercado de trabalho, como agora.
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
CIMEIRA DE KAZAN: MUDANÇA DE MARÉ NAS DIVISAS FIAT (Alasdair Mcload)
Nesta entrevista Alasdair Mcleod esclarece a fundo o que está em jogo, no contexto atual, geopolítico e financeiro.
Não perca! Ele coloca as questões que ninguém se atreve a colocar!
quinta-feira, 4 de julho de 2024
ISRAEL: O COLAPSO ISRAELENSE É A CONSEQUÊNCIA DO GENOCÍDIO
Apesar do muro de silêncio e desinformação dos «nossos» media, pode-se compreender muito pela audição dos três vídeos abaixo:
O colapso da sociedade israelita e a perda da sua autonomia económica são os factos mais salientes.
A guerra, num Estado com fraco efetivo populacional, não pode ser sustentada numa escala temporal demasiado dilatada: A fragilidade das forças armadas de Israel, a resistência palestiniana e os movimentos de emigração de população israelita (para Chipre, Grécia, Alemanha, etc.), mostram isso. O objetivo decidido em 07 de Outubro 2023, pelo governo Netanyahu, era irrealista (além de criminoso), à partida.
Depois, a guerra de extermínio mostra que não existe real superioridade dos israelenses face ao Hamas e à resistência palestiniana. Este horror deixa um peso moral, uma mancha indelével, que os países, amigos ou hostis, não deixam de registar: As forças armadas agem sem princípios, sem qualquer preocupação em prevenir ou condenar crimes de guerra. Este ato genocida é uma vingança sem qualquer objetivo militar, nem real estratégia, que põe Israel ao nível do pior «Estado-pária».
Por fim, é impossível Israel pretender ser, num futuro próximo ou longínquo, o Estado placa-giratória entre os mundos Europeu Ocidental e Árabe (Os «acordos de Abraão»). Esta ambição ficou completamente arredada, mesmo em relação a monarquias árabes ditas «moderadas», como a saudita, a jordana ou a marroquina.
PS1: Numa louca corrida para a autodestruição, as forças armadas do Estado de Israel preparam-se para invadir o Líbano, de novo: A experiência passada não lhes ensinou nada. Esperam que os EUA entrem também nesta aventura para contrariar o avanço do seu inimigo Irão. Porém, se tal acontecer, irá desencadear o jogo das alianças, com a entrada direta de potências maiores, de um lado e de outro: Será o deflagrar da guerra mundial generalizada.
domingo, 21 de abril de 2024
UCRÂNIA ESTÁ A ATINGIR O PONTO DE COLAPSO
SCOTT RITTER: PERDEMOS O CONTROLO DO MUNDO PORQUE NOS RECUSAMOS A COMPREENDER O QUE SE PASSA
domingo, 21 de janeiro de 2024
O SÉCULO DA DERROTA DO OCIDENTE
Como qualquer poder imperial que tenha tido no passado uma expansão, o poder dos EUA, que é designado eufemisticamente por «Ocidente», está agora em declínio acelerado. Não será como a implosão da URSS, um colapso súbito, será antes um progressivo desmembrar das estruturas internas e internacionais que mantinham o sistema coeso. Esta progressiva perda de prestígio e de influência, são característicos de um Império em decadência. Esta, pode durar varias dezenas, ou mesmo, centenas de anos, nalguns casos. Mas, qualquer que seja o ritmo a que se produzem os fenómenos, eles são caracterizados por um abastardar dos valores. Contrariamente ao que uma mente imbuída de materialismo mecanicista poderia imaginar, aquilo que começa a enfraquecer, não são as estruturas materiais: as bolsas ocidentais podem continuar durante algum tempo a alimentar a ilusão de riqueza, as forças armadas do Império não deixam de ter um potencial de ataque e de destruição considerável, as sociedades - elas próprias - não deixam de funcionar, por vezes com disfunções graves mas, no conjunto, mantendo uma aparência de normalidade.
Não; aquilo que enfraquece de forma irreversível, é o aspeto moral ou ético; é o recuo do respeito pela legalidade; é a ausência de freio moral, sobretudo das classes dirigentes, o que se repercute em todos os níveis da sociedade; é o abastardar das formas de representação da vontade popular; é a transformação de sociedades «liberais», em sociedades policiais, não se distinguindo o comportamento das suas polícias e dos seus tribunais, dos órgãos dos Estados que, no presente ou no passado, são classificados como «totalitários»; sobretudo, trata-se -da parte dos poderes- de impor a violenta opressão sobre os não-privilegiados, através da guerra, que serve às mil maravilhas para projetar os lucros dos consórcios militar-industriais-financeiros-tecnológicos, assim como de pretexto para a vigilância generalizada dos cidadãos; é a ocasião, sonhada pela oligarquia, para fazer passar leis que visam claramente criminalizar as dissidências.
Quem não está plenamente a compreender o que se passa agora, ainda está tempo de o fazer.
Numa entrevista muito esclarecedora, Jacques Baud, antigo membro dos serviços de segurança da Suíça, foi entrevistado em TV Libertés. Nesta, ele descreve o conjunto de erros que o «Ocidente», ou seja, os poderes nos referidos países ocidentais, cometeram na avaliação da situação da Ucrânia, da Rússia e deles próprios. Seguiu-se uma dinâmica nada saudável de persistência no erro: como se o facto de se ser teimoso, pudesse magicamente reverter o erro, pudesse originar uma estratégia bem sucedida.
O segundo elemento, é o livro de Emmanuel Todd, um conhecido geógrafo, demógrafo, analista das sociedades francesa e europeia, que escreve um livro que já é um marco inevitável no debate político e geopolítico, não apenas na sociedade francesa, como internacionalmente. Não tive ainda ocasião de o ler, mas compreendo, através daquilo que nos diz Pepe Escobar (e outros), que estamos perante o diagnóstico inapelável da decadência do Ocidente. Esta decadência é espelhada através da derrota militar, estratégica, moral e ideológica, do chamado «Ocidente» que, no espaço curto do século XXI, perdeu todo o potencial de simpatia e de possibilidade de encetar uma era de paz e de cooperação com outros poderes económicos e militares. Os governos americanos sucessivos, efetivamente controlados pelos neoconservadores - figuras pouco conhecidas, mas com muita influência na condução das políticas da Casa Branca - deixaram-se enredar na dialética duma nova guerra fria, que eles não poderão «vencer».
Aliás, a Guerra Fria nº1, não foi o triunfo do poderio americano, antes pelo contrário, pois se tratou de uma implosão - portanto, a partir de dentro - da URSS e do sistema do Pacto de Varsóvia, porque os próprios dirigentes destes Estados compreenderam que o sistema de governança ao qual presidiam, não era sustentável, que estava condenado a ficar cada vez mais para trás na competição tecnológica com os EUA e o Ocidente, portanto, também na inovação nos sistemas bélicos, estreitamente associados às inovações tecnológicas nos campos da informática, da robótica, das tecnologias informação, ou seja, na ciência e tecnologia em geral.
Agora, o comportamento do Ocidente, prevejo, será de tentar cativar os Estados e respetivos povos, que estavam na sua orla e que tentavam não cair na dependência, de uns ou de outros. Nestes casos, prevejo que tentem a técnica da «cenoura ou do pau»: a cenoura de acordos bilaterais, o pau das sanções económicas, seguidas da força militar bruta, caso necessário. Nos países vassalos dos EUA, pelo contrário, vai haver uma desaparição da democracia, mesmo da democracia truncada, que existiu desde a segunda metade do século passado. Os povos não serão fáceis de vergar, porque têm um nível geral de educação que torna a propaganda terrorista dos media corporativos menos eficaz. Não se pode enganar um povo permanentemente, com mentiras sucessivas que logo se revelam como tais; uma tal circunstância não pode durar pois que, uma vez que o povo compreende como foi manipulado, é praticamente «imune» às novas campanhas de manipulação de massas. Quando o engano não já funciona, então entra o medo, ou seja, a repressão a quente, já não a supressão seletiva das vozes dissidentes, mas campanhas violentas, ao estilo dos piores regimes totalitários que a humanidade conheceu.
Finalmente, aquilo que sobressai do panorama atual é que a civilização judaico-cristã, tal como existiu desde a queda do Império Romano até hoje, está ferida de morte. Ela não pode sobreviver aos «mil ferimentos» que são constantemente produzidos, não apenas pelos seus inimigos, como - sobretudo - pela ausência de discernimento de altos dirigentes dos Estados, quer sejam governos ou Estados-Maiores das forças armadas. A somar a isto, dá-se uma recente e violenta negação dos valores de defesa dos direitos humanos, da liberdade, da democracia, apregoados pelos governos, embora não fossem cumpridos. As situações tornaram-se tão conspícuas que, nem mesmo uma espessa camada de propaganda, pode ocultar a verdade de que à pequena elite, só lhes interessa o poder. Esta elite, para o manter, não hesita em sacrificar centenas de milhares de vidas inocentes e em destruir a hipótese das vítimas sobreviventes poderem ter uma pátria, onde levassem uma vida decente: isto tanto se aplica à Palestina como à Ucrânia.
Não creio que esta fase, de «Guerra Fria 2.0», possa durar: Ela será instável, pois não haverá «equilíbrio do terror», como no tempo da URSS. Haverá sim, um conjunto de ações de destabilização de parte a parte que, ou se resolverão pelo desmantelamento do presente sistema geopolítico, ou talvez ocorra uma fragmentação que inviabilize a tomada de poder por qualquer entidade estatal ou supra-estatal, ao nível mundial. Dada a existência de atores sociopatas na cena mundial, dado o facto deles estarem nas mãos de poderosos lóbis, não se pode excluir, em alternativa, o cenário seguinte: Uma fuga para a frente duma psicopática e aventureira «elite» ao comando de algum Estado, que desencadeie uma guerra nuclear. Isto não está fora dos possíveis.
domingo, 17 de dezembro de 2023
THE GREAT TAKING; A GRANDE TOMADA - Documentário de David Webb
David Webb desmascara o sistema que os banqueiros centrais instalaram para se apropriarem de todos os bens, da gente toda.
segunda-feira, 26 de junho de 2023
PIERRE-HENRI GOUYON «O COLAPSO DA BIODIVERISADE»
Um enorme "pontapé" de um grande cientista, nos preconceitos que passam por «ciência».
terça-feira, 14 de março de 2023
GERALD CELENTE: O PIOR COLAPSO EM TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE
quarta-feira, 1 de junho de 2022
OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA, PARTE XIV
A TEMPESTADE PERFEITA
Tela a óleo de Turner* Tempestade de Neve no Mar
[PARTES ANTERIORES DA SÉRIE: VI ; VII ; VIII ; IX ; X ; XI ; XII ; XIII ]
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
A ÚNICA RESERVA GLOBAL DE VALOR QUE REALMENTE CONTA
“Doing so would likely precipitate a historic financial crisis,” Yellen wrote. “Default could trigger a spike in interest rates, a steep drop in stock prices and other financial turmoil.”
(**) O ouro foi sempre o melhor meio de conservar valor ao longo do tempo. Isto tem sido verdade ao longo de 5000 anos. Por isso, devíamos todos avaliar o preço das coisas em peso de ouro, e não em euros, dólares, ou outra divisa «fiat». Por exemplo, um «Big Mac» em dólares, custava cerca de 60 cêntimos, quando Nixon despegou o dólar do ouro, em 1971. Agora, o mesmo «Big Mac» custa 4 $: Isto corresponde à perda de 85% do valor do dólar. Faz ainda mais sentido avaliar bens tais como propriedade imobiliária, carros, etc. em onças ou gramas de ouro, comparando o preço atual, com o preço ao longo dos anos. Assim, podemos ver qual a evolução real dos preços, porque eliminamos a contínua desvalorização das divisas «fiat». A inflação, maior ou menor, das divisas «fiat» ao longo do tempo, não nos permite usá-las para uma avaliação acertada, porque um dado valor em «dólares constantes» ou noutra divisa, pressupõe que a inflação cumulada foi rigorosamente medida. Sabemos que isso não é assim. Sem dúvida, que os índices de inflação têm sido estimados (muito) abaixo da realidade.
sexta-feira, 30 de julho de 2021
O QUE SIGNIFICAM OS TRILIÕES DE DÓLARES DESPEJADOS PELA «FED»?
A «ciência económica» que nos é apresentada pela media corporativa, ou mesmo a que é ensinada nas universidades, tem muito pouco de ciência, mas disfarça bem.
Sabe envolver-se em roupagens muito complicadas para que as pessoas como tu ou como eu, não compreendam nada e acreditem no discurso enviesado de «analistas», «doutores», «especialistas», que fazem apenas o papel de guarda-ventos dos muito poderosos.
Ninguém (ou quase) nos meios de informação corrente, diz a verdade sobre a inflação. Esta verdade simples é que o fenómeno tem sempre que ser monetário, ou seja, ser devido ao aumento significativo da massa monetária em circulação, relativamente aos bens e serviços presentes nos mercados e que são adquiríveis com essa massa monetária.
Visto assim, o fenómeno do aumento dos preços, é realmente um epifenómeno, uma consequência do que se passa a montante, ao nível das políticas monetárias.
Esta introdução serve para explicar o interesse do vídeo de Lynette Zang, que consegue desfazer os «mistérios» da política monetária, literalmente diante dos nossos olhos, pondo a nu as falácias dos atores desta charada enorme que tem o nome de QE, «quantitative easing».
Desde 2008, tem sido a política da FED e de todos os bancos centrais ocidentais. Uma política hiperinflacionária de impressão monetária, em aplicação de doutrinas do «neokeynesianismo» e da «MMT» ( Modern Monetary Theory = teoria monetária moderna).
Lynette Zang mostra como Jerome Powell, o presidente da FED, mente quando responde aos jornalistas, numa conferência de imprensa recente. Ele desvaloriza o aumento da inflação e «justifica» por que razão a FED considera que ela seja «temporária».
O vídeo é muito esclarecedor, mas - infelizmente- não existe tradução simultânea do inglês para outras línguas. Mesmo assim, o que diz Lynette é compreensível, mesmo para pessoas com dificuldade em perceber o inglês, pois ela apoia as suas explicações em gráficos que vai mostrando em simultâneo.
Como complemento à visualização do vídeo acima, encontrei o infográfico seguinte, que dá a noção quantitativa dos biliões de dólares despejados, em contínuo, pela FED.
Penso que este infográfico ajuda a compreender a loucura e desregulação total do sistema financeiro e monetário (clicar no link abaixo)
segunda-feira, 22 de junho de 2020
O COLAPSO JÁ OCORREU...E O QUE VEM, DEPOIS?
«Come mothers and fathers throughout the land
And don't criticize what you can't understand
Your sons and your daughters are beyond your command
Your old road is rapidly aging
Please get out of the new one if you can't lend your hand
For the times, they are a-changin'»*
Para essa transformação, creio que seria sensato começar a debater-se, com vista a posteriormente edificar, em que tipo de sociedade(s) - a traços largos - se deseja viver, quais os valores e os princípios que devem estar na sua base, que caminhos se poderão tomar para se alcançar este novo estádio.