DESMONTA AS MENTIRAS DE QUEM PROPULSIONA AS GUERRAS EM WASHINGTON
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL Nº37: O CORONEL MAC GREGOR DIZ TUDO!
DESMONTA AS MENTIRAS DE QUEM PROPULSIONA AS GUERRAS EM WASHINGTON
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
MCGOVERN: OS RISCOS DE GUERRA NUCLEAR NÃO ESTÃO DIMINUÍDOS
domingo, 22 de dezembro de 2024
PROPAGANDA 21 (N. 23) DISSOCIAÇÃO DA REALIDADE NO OCIDENTE
Prof. Glenn Diesen entrevistado por Pascal Lottez
PS: Os mitos estão de tal maneira entrincheirados nos cidadãos, que mesmo julgando-se informados e esclarecidos, fazem uma leitura totalmente equivocada dos acontecimentos da guerra Russo - Ucraniana.
Um profissional dos media insistia comigo, há pouco tempo, que a intenção de Putin era conquistar a totalidade da Ucrânia. Eu tentei explicar-lhe isso não era lógico: Se a operação militar russa na Ucrânia tivesse o caráter duma guerra de conquista total do território da Ucrânia, não seria planeada e executada da maneira como foi. O objetivo era interpor uma força dissuasora nas fronteiras do Donbass e entrar em negociações diplomáticas para que os acordos de Minsk II fossem finalmente cumpridos e implementados.
Se o objetivo dos russos fosse anexar a Ucrânia na sua totalidade, eles teriam logo no princípio da guerra bombardeado e arrasado totalmente as defesas de Kiev, de modo a neutralizarem o centro político e os comandos militares inimigos. Os russos tinham capacidade para fazê-lo com os seus mísseis, sua força aérea, drones e artilharia de longo alcance.
Aliás, tinha sido essa a escolha dos americanos (e aliados/vassalos) aquando dos planos de ataque e invasão no Afeganistão, Iraque e Líbia.
Mas ele continuou a teimar na sua versão «oficial», embora não me soubesse explicar em que estava eu errado!
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NB: ESTA PÁGINA CONTÉM os números da série «propaganda 21» publicados neste blog.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº36): SÍRIA e COREIA DO SUL
PARA LER AS CRÓNICAS ANTERIORES, CONSULTAR:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/cronicas-da-iii-guerra-mundial.html
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
O CORONEL JACQUES BAUD ESCLARECE-NOS SOBRE A GUERRA NA SÍRIA
Um relato bem pedagógico, do Coronel antigo membro dos serviços de contraespionagem suíços, esclarecendo-nos sobre muitos aspectos «enigmáticos» da derrota fulgurante das forças sírias leais a Assad e duma aparente pouca vontade da Rússia e do Irão se envolverem a fundo, desta vez, em defesa do regime de Bachar Al Assad.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
THIERRY MEYSSAN DESCREVE QUEM SÃO «OS JIHADISTAS» NA SÍRIA
Agora, os EUA e Israel, com o Qatar, são os sponsors abertamente, dos jihadistas.
Os serviços especiais da Ucrânia estão envolvidos nesta ofensiva.
Dá-se a junção das duas frentes: Ucrânia e Síria.
Thierry Meyssan dá uma perspetiva diferente (do «mainstream») sobre o papel da Turquia e do Irão.
sábado, 30 de novembro de 2024
«A GUERRA DOS DRONES»: UM REPÓRTER FRANCÊS NA FRENTE DE KURSK
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº35): A MEMÓRIA DURADOIRA DOS POVOS DO ORIENTE
Estas crónicas, com periodicidade irregular, destinam-se a ajudar na compreensão do que vem acontecendo no Mundo, partindo do ponto de vista de que estamos numa nova Guerra Mundial, a 3ª.
Esta guerra mundial começou - segundo a minha visão da História contemporânea - desde o momento em que a OTAN desencadeou uma guerra não provocada, com os bombardeamentos aéros à Sérvia. Quis esta aliança bélica (não defensiva) mostrar ser capaz de arrasar um Estado europeu, ou qualquer outro que estivesse em contradição com as doutrinas neoliberais e a hegemonia dos EUA.
Desde 24 de Fevereiro de 2022, a «operação militar especial» foi desencadeada pela Rússia em defesa das populações russófonas do Don e enquanto resposta às sérias ameaças de genocídio pelo exército ucraniano, numa sucessão de crimes de guerra (cerca de 15.000 mortes civis) desde o golpe de Maidan em 2014, até ao início de 2022.
Esta situação de guerra no solo ucraniano está longe de ser o primeiro sinal de que o Mundo se encaminha para uma ruptura completa entre o «Oriente» e o «Ocidente»: Desde os inícios do Século XXI que se multiplicaram estes sinais, à medida que o Ocidente ia perdendo dominância económica, tecnológica e nos mercados internacionais. Com a criação e expansão dos BRICS, aumentava em paralelo a retórica belicista ocidental. Mas também no terreno geoestratégico e militar a OTAN ia incorporando várias nações, previamente integradas no Pacto de Varsóvia, tendo como consequência ser cada vez mais difícil a defesa do território da Rússia.
Esta agressividade do «Ocidente» - EUA, países da OTAN e não-ocidentais como o Japão, a Coreia do Sul e Austrália - não se ficava pela Europa do Leste. Tinha muitos outros teatros, onde estava ativa:
- Na Ásia Ocidental, os sionistas e seu exército esmagavam impunemente as populações palestinas nos Territórios sob ocupação (Gaza, Cisjordânia, Jerusalém oriental). Frequentemente, faziam incursões militares destruidoras em países vizinhos, em particular, no Líbano e na Síria.
- No Irão, raids aéreos israelitas bombardeavam instalações nucleares civis. Israel levou a cabo numerosos atentados terroristas no Irão, assassinando cientistas e militares de alta patente, com o auxílio ou aprovação tácita dos EUA, sob pretexto de eliminar «o perigo da república islâmica se dotar de armas nucleares».
- No Extremo Oriente, as ameaças militares contra regimes considerados hostis ao «Ocidente», também iam crescendo. A Coreia do Norte continuava sujeita a um embargo brutal, incluindo bens essenciais à sobrevivência do seu povo (incluido alimentos e medicamentos). Se não houvesse a assistência solidária da China e da Rússia, os guerreiros «humanitários» ocidentais teriam conseguido vergar o regime de Piong Yang através da fome do povo norte-coreano. Mas isto não era de molde a impressionar os falcões das sucessivas administrações de Washington: Os Presidentes G. W. Bush, Barack Obama, D. Trump ou Joe Biden eram defensores da visão neo-conservadora, da manutenção da dominância hegemónica mundial dos EUA.
Poderíamos continuar com a África e a América Latina: Nomeadamente, as guerras locais e os sucessivos golpes de Estado, as chacinas por islamitas a soldo do império (como «Boko Haram»), os embargos e bloqueios ilegais e criminosos à luz do Direito Internacional e destinados a causar revolta das populações esfaimadas contra os governos respectivos (casos de Cuba e da Venezuela, entre outros).
Somente devido à constante propaganda disfarçada de informação nos órgãos de comunicação social controlados pelo grande capital (a média «mainstream»), é que muitas pessoas não se aperceberam que a IIIª Guerra Mundial estava em curso ... há muito tempo.
Sem dúvida, não é uma guerra «clássica», mas uma guerra híbrida, com episódios de guerra «acesa», em territórios específicos, enquanto noutros a guerra assume a forma de subversão dos regimes considerados hostis ao Ocidente.
As armas económicas - as sanções, os embargos, os bloqueios causadores de escassez artificial - têm sido usadas sistematicamente, pelo super-imperialismo americano, como forma de «torcer o braço» (expressão de Barack Obama), a regimes recalcitrantes, que não se enquadravam na nova ordem globalista, ditada pelos EUA.
Mas, os povos não são entidades abstratas, criadas em jogos computorizados simulando guerras. Igualmente, os dirigentes destes povos, não são estúpidos, nem ingénuos. Eles compreendem que a sua sobrevivência está ligada estrictamente à defesa dos seus países.
Os povos do Oriente Extremo (China, Coreia, Indochina), sofreram as agruras do imperialismo japonês, antes e durante a IIª Guerra Mundial. Logo a seguir, em imediata sucessão, tiveram de lutar contra o imperialismo dos EUA e seus aliados no pós-guerra. Note-se que o imediato pós-guerra, em vários países do Extremo Oriente, consistiu em manter a tutela colonial, da parte das potências ocidentais (britânicos e franceses). Quando esta tutela foi sacudida, foram desencadeadas guerras (ditas «proxi wars»), tendo como protagonistas as facções nestes países, apoiadas pelas superpotências antagónicas: Os EUA e seus satélites, por um lado; a URSS e a China, por outro.
A memória histórica de tudo isto permanece bem viva nas populações oprimidas ou recém libertadas, pelo que a sua simpatia vai naturalmente para aqueles que contribuíram para a sua libertação: A Rússia, a China e o Irão, são dos que mais têm, ao longo das décadas, dado apoio aos movimentos de resistência. Por isso mesmo, estes países são tão difamados pelos lacaios que se arvoram em intelectuais e enxameiam a média corporativa, além dos governos ocidentais, os barões do império, que repetem a propaganda originada nos «think tanks» da sede imperial.
Algumas exceções, registadas nestas crónicas, são as dos jornalistas e intelectuais sem vínculo ao poder do capital, que nos trazem dados e análises que, de outro modo, não poderíamos conhecer.
É o caso de Thierry Meyssan (Voltairenet.org): As suas análises sobre a guerra na Ucrânia ou em Israel/Palestina, possuem a contextualização histórica indispensável para nos situarmos. Leia o seu artigo de 26 de Novembro de 2024, em tradução portuguesa:
A Rússia prepara-se para responder ao Armagedão que a Administração Biden deseja , Thierry Meyssan
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
A Terceira Guerra Mundial [por Fabrizio Mejia]
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
sábado, 16 de novembro de 2024
AFRICA: 20 MIL MILHÕES USD EM DÍVIDA, PERDOADOS PELOS BRICS
*PRIMEIRO DIA DA CIMEIRA DOS BRICS EM KAZAN (RÚSSIA)
domingo, 10 de novembro de 2024
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
O MUNDO NA IIIª GUERRA MUNDIAL / CRÓNICA (Nº33) DA IIIª GUERRA MUNDIAL
domingo, 6 de outubro de 2024
De 26 de Setembro a 6 de Outubro, tanta coisa mudou!
Talvez, os "DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO"* das nossas vidas.
Eu estive doente e tive de assistir a minha esposa, também ela doente. Por isso, não escrevi, nesta semana, novos artigos para meus leitores do blog. Mas, agora que estou melhor, consegui apenas publicar dois vídeos esclarecedores:
O 1º, é uma entrevista de Glen Greenwald ao Prof. Jeffrey Sachs.
Para se perceber como chegámos a este ponto, é preciso ter uma noção de todo o desenvolvimento que conduziu ao estado presente. A entrevista é intitulada «A Guerra Ucraniana Foi uma Jogada Estouvada» e faz todo o sentido, porque, como o Prof. Sachs recorda, os EUA e a OTAN, durante anos, tudo fizeram para que se chegasse a este estado. Mas, não só a provocação à guerra foi estouvada, como foi de incrível irresponsabilidade, a sucessão de recusas, a cada vez que a Rússia vinha propor conversações para novo acordo de paz e segurança no continente Europeu.
o 2º, é Andy Schectman, um comerciante e especialista de mercados de metais preciosos, que não tem dúvidas sobre a leviandade dos dirigentes políticos, banqueiros centrais e da classe dos oligarcas ocidentais.
Todos eles estavam absolutamente seguros, até há bem pouco tempo, que o dólar era inexpugnável como moeda de reserva e como moeda de intercâmbio comercial em todo o mundo. As forças que se opunham ao dólar tinham, no entanto, excelentes economistas e estrategas, não deixando passar as oportunidades de fortalecer a construção dos BRICS e das trocas entre eles, prescindindo do dólar, assim como do desenhar de uma moeda não vinculada a um país, mas a um pacote de matérias primas, onde o ouro entrava com uma cota de 40%.
Esta moeda internacional que, estou quase certo, vai ser proclamada na próxima Cimeira dos BRICS de Kazan, terá um respaldo muito maior do que o dólar (moeda dita «fiat»), que apenas tem como respaldo a «palavra» , as «promessas» do governo dos EUA.
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*O título do livro de John Reed, de reportagem sobre os dez dias de 1917, que antecederam e imediatamente sucederam à tomada do Palácio de Inverno pelos bolcheviques em 25 de Outubro (do calendário ortodoxo). John Reed, o jornalista e revolucionário, cidadão dos EUA, a quem foi concedida a honra de ser enterrado na Praça Vermelha.
domingo, 29 de setembro de 2024
CIMEIRA DOS BRICS EM KAZAN; PEPE ESCOBAR EXPLICA OS DESAFIOS
Segundo Pepe Escobar, é uma das discussões mais decisivas do séc. XXI