Mostrar mensagens com a etiqueta Palestina. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Palestina. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Prof. Mearsheimer: EXISTE ALGO NOS FICHEIROS EPSTEIN QUE CONDICIONA TODA A POLÍTICA DOS EUA

A lucidez e cuidadosa documentação do Prof. Mearsheimer mostram que as supostas propostas de paz, vindas da administração Trump e dirigidas aos palestinianos, não têm qualquer hipótese, são uma «proposta» de criação duma Palestina neocolonial, sob controlo de Israel. Nada aponta, na proposta de acordo, para instaurar um Estado palestiniano independente... Mearsheimer explica que um tal alinhamento com o governo genocida de Netanyahu mostra que Trump (e pessoas da administração Biden), têm estado sob um processo de chantagem. Netanyahu é um político experiente e sem escrúpulos, que conhece bem os meandros de Washington.


 

HIPOCRISIA DO RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA


Como refere o artigo de Kit Knithly no «Off-Guardian», as potências ocidentais decidiram reconhecer o Estado da Palestina e advogarem a «solução» dos dois Estados. 

- Mas, a que preço? Com que intenções? Terão assim assegurado que muitas pessoas, seus cidadãos, irão esquecer a sua inação vergonhosa, durante quase dois anos de genocído pelas forças armadas de Israel contra o povo indefeso da Faixa de Gaza? 

Pensam, os governantes ocidentais, que a nova Palestina ficará erradicada dos «elementos terroristas» ... Leia-se, dos diversos grupos que têm efetuado ações de defesa armada contra os atos de agressão e barbárie de Estado de Israel. Nunca será demais insistir: Os responsáveis nos países do Ocidente, tinham conhecimento dos planos genocidas de Netanyahu, muito antes de Outubro de 2023. 

Cala-se a história sombria do conluio da grande finança com os governos imperialistas, incluindo o governo nazi, para a saída dos judeus da Europa e sua instalação na Palestina, terra árabe conquistada aos otomanos na 1ª Guerra Mundial, sob mandato britânico, desde o final da 1ª Guerra Mundial: 

Na declaração Balfour (1917), diretamente sugerida pelo banqueiro Rothchild ao primeiro-ministro britânico em 1917, prometia-se uma terra que não era britânica, mas árabe, para satisfazer a ambição sionista de «dar terra própria» ao povo judeu. Mas, esta generosa «oferta», à custa de território alheio, tinha como contrapartida, satisfazer a premente necessidade britânica de que os EUA entrassem na guerra. 

E assim foi: Bernays e muitos outros nos Estados Unidos, orquestrando uma enorme campanha, lograram mudar a opinião do povo americano, que se tinha manifestado, até então, como anti-guerra. Conseguiu o lóbi judaico obter essa reviravolta graças a uma parte substancial dos «opinion makers» nos jornais, maioritariamente nas mãos de magnates judeus da grande finança. 

Infelizmente, a conivência da classe plutocrática no Ocidente em expoliar a terra dos que sempre lá viveram, os palestinianos, ainda é considerada tabu. Desenvolve-se um complexo de culpa, que faz com que muitas pessoas tenham medo de «passar por anti-semitas». Ora, os semitas tanto são os judeus naturais do Médio Oriente, como as populações palestinianas e outras, nesta região. 

Os supostos «semitas» que vieram em massa povoar as terras do que depois se tornou o Estado de Israel são - na imensa maioria não semitas- de origem Khazar, ou seja, povos do sul do Cáucaso. O império Khazar existiu na Idade Média, e converteu-se oficialmente ao Judaísmo: Depois dele se ter desfeito, as populações foram para diversos países do Leste europeu. Eis a razão de ter existido importante população judaica (Ashkenazi) nos países eslavos (Rússia, Polónia, etc) e nos germânicos (A Alemanha, nessa altura, dividida em muitos reinos e principados). 

Estes Ashkenazi não têm os genes típicos das populações Sefarditas, os judeus de origem ibérica. Estes, que vieram do Mediterrâneo,  têm parte importante de ascendência dos judeus da Palestina, que se dispersaram em toda a bacia Mediterrânea, após a destruição de Jerusalém, pelo exército do império romano em 70 A.C. 

É verdade que os judeus foram mantidos em ghettos, nas cidades da Europa cristã medieval e que, devido aos interditos que pesavam sobre eles, estavam proíbidos de exercer certas profissões. Mas, graças à interdição para os cristãos, de receber juros em operações bancárias de empréstimos, a atividade bancária era tolerada para os judeus, que acabaram por desenvolver redes bancárias de grande dimensão, na altura. Eles tinham uma relação ambivalente com o poder civil e com a igreja católica: Forneciam dinheiro e crédito bancário, a príncipes e papas. Mas, estes - de vez em quando - desencadeavam ondas de fanatismo religioso contra eles. 

Foi assim que, nos finais do século XV, em Espanha e Portugal, os judeus foram forçados a converter-se (muitos, superficialmente aceitando o baptismo cristão, iam seguindo - em segredo- os ritos judaicos: os marranos) ou, em alternativa, a exilarem-se: Muitos foram para o Norte de África, para os Países Baixos, ou o Império Otomano, ou ainda para outros países. 

Evidentemente, os autóctones da Palestina não tinham qualquer responsabilidade nestas intolerâncias contra os judeus. Sob o Império Otomano, os judeus gozavam de relativa liberdade, eram estimados e respeitados, podiam exercer livremente a sua religião. Havia conselheiros judeus na corte Otomana e tinham posições de destaque nas instituições académicas. 

Só a crueldade e o cinismo podem fazer "pagar" ao povo palestiniano pelos males dos quais, nem eles, nem seus antepessados, são responsáveis. Eis um enorme crime contra todo um povo, que o Ocidente nunca assumiu e que não se pode perdoar (pelo menos, aos seus responsáveis). Querem agora arrasar mais de 20 séculos de História, com medidas cosméticas que não irão jamais cancelar os problemas, mas projetá-los nas vidas das gerações presentes e futuras. 

Na realidade, só a generosidade natural das pessoas, sem a interferência da idologia ou de poderes, sejam eles quais forem, poderá resolver os problemas, cancelando injustiças e ódios, de forma a que as comunidades possam viver enquanto vizinhas, em paz e sem se odiarem, sem pretender dominar as outras.

-----------------------


PS1: A pirataria do Estado de Israel continua. Agora capturaram 500 pessoas da flotilha para Gaza, no alto mar, em águas internacionais. Não há muita media a dar conta do sucedido. Vejam:

https://consortiumnews.com/2025/10/01/watch-live-feed-from-sumud-flotilla/


PS2: Veja como os governos ocidentais traem os esforços dos membros da frota de paz e fazem como se não tivessem obrigações enquanto signatários de convenções de direitos humanos e de leis, que Israel está constantemente a violar: 

https://www.youtube.com/watch?v=KKK2ztmlE4Y

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

A NOVA DESORDEM MUNDIAL [CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL, Nº 49 ]

 Não sei se algum título como este já existe, é provável - mas no caso deste escrito - entendo que se trata do título mais apropriado.

Senão vejamos; a liberdade é proclamada e negada, na prática. Não se pode defender um determinado ponto de vista perfeitamente legítimo e racional, sem se ter consequências gravosas, se este ponto de vista se traduz numa desacralização do poder.

Pelo contrário, podem cometer-se atrocidades, violações sistemáticas dos direitos humanos, impunemente, se forem cometidas sob a tutela e seguindo o guião da potência hegemónica. As coisas não mudaram, desde há cerca de 75 anos. Um adjunto do presidente dos EUA, Truman, fez-lhe notar que se estava a apoiar uns «bastardos» (já não sei de que país latino-americano); ao que Truman respondeu...«Sim; mas são os NOSSOS bastardos».

Hoje em dia, a ditadura totalitária de Zelensky tem as honras de governos ocidentais, enquanto vai prendendo os opositores, que «desaparacem», ou vai colocando para sacrifício inútil, centenas de milhares de soldados na mira de fogo das tropas russas, sobretudo vai construíndo - ele e seus associados - fortunas colossais, à custa do erário  público ucraniano (e nosso). Mas ninguém se preocupa, nas administrações que têm doado sucessivos  biliões, para onde vão estas somas. 

Os manifestantes que protestam contra o genocídio dos palestinianos, são dispersos à bastonada, são presos às centenas; isto tem lugar no suposto «modelo» da democracia e dos direitos civis, a Grã Bretanha. 

Em simultâneo, a indústria armamentista, nomeadamente, na UE, no Reino Unido e nos EUA, envia para Israel o que este precisa para efetuar o referido genocídio. Como podem os políticos  se apresentar como «observadores impotentes», durante estes quase três anos de genocídio, sabendo-se que um embargo de armas a Israel iria fazer parar rapidamente o Holocausto Palestiniano?

Claro que jogam os interesses económicos e a importância dos lobis pró-sionistas. Aliás, não devemos confundir estes com as comunidades judaicas: Estas podem estar completamente dissociadas da mentalidade suprematista e colonialista do governo de Israel. 

Em todo o lado, a igualdade dos seres humanos perante a lei, a sua dignidade fundamental, estão postas em causa. Um assassinato irá fazer a primeira página dos noticiários, consoante a vítima seja judeu (sionista ou não) ou um arauto «cristão», em associação com o sionismo, ou consoante se trate de um árabe, que pode ser muçulmano, cristão, de outra religião ou mesmo, ateu. No caso do árabe, nem será referido na maior parte dos noticiários; se o for, será classificado de «terrorista» ou de membro do Hamas, para desencadear repúdio e não qualquer sentimento de compaixão no público.

A ordem moral é a primeira a desfazer-se, quando se inicia a derrocada da ordem política-económica-jurídica.

 Aquilo que se chama «civilização» é um estado de imposição duma falsa ordem, porque baseada na repressão: É isso que significam expressões como «Pax Romana», ou «Pax Americana». 

A ordem moral não pode subsistir quando os do topo da hierarquia são impunes, face às regras aplicadas ao comum dos mortais. Vejam-se os casos (abafados) dos escândalos sexuais em torno da figura de Jeffrey Epstein, ou a total impunidade dos criminosos que lançaram a operação COVID («vacina anti-COVID») para benefício das multinacionais farmacêuticas Pfizer, Moderna, Astra-Zeneca...

Apenas dois exemplos acima citados, mas haveria muitos mais, se contabilizarmos os que no establishment se especializaram em lançar guerras  (Afeganistão, Iraque, Líbano, Líbia, Palestina, Irão...) que têm causado milhões de mortes, incontáveis feridos e deslocados. Mas, a media corporativa reserva sempre o melhor acolhimento para estes senhores e senhoras. 

Em desespero, os antigos aliados de ontém do Ocidente, estão em massa a aderir aos BRICS ou, pelo menos, a  estabelecer acordos comerciais frutuosos com estes países, pois vêm que do lado Ocidental e Americano, só há a perspectiva de manter os países mais fracos sob o seu domínio, por todos os meios, incluindo militares.

 Mas, o comércio precisa de liberdade. Sobretudo, de liberdade de escolha; em dado país participar ou não num dado acordo. Também precisa de um conjunto de regras. Porém, estas regras (acordadas e ratificadas na OMC) são sistematicamente ignoradas ou violadas pelos mesmos que clamam pelo seu respeito.  

A utilização do dólar como arma, abusando do privilégio de ser a principal moeda de reserva mundial (uma herança do acordo de Bretton Woods, 1944), levou a que mais trocas sejam efetuadas nas divisas dos respetivos países, não envolvendo o dólar. O dólar deixou de ser visto como «porto seguro», como reserva nos Bancos Centrais, em muitos países:  Estes passaram a acumular ouro, o qual não pode ser instrumentalizado. Quanto muito, poderá ser expropriado ou roubado, num contexto de guerra, com invasão e tomada do ouro do banco central (como aconteceu na Líbia e noutros casos).

A «lei» da força, ela própria, está posta em causa quando os rivais dos EUA e dos países da OTAN, possuem armas ao mesmo nível, ou que ultrapassam as ocidentais. Em relação à guerra assimétrica, temos assistido aos danos severos causados por mísseis e drones das milícias Houthis (Iemene), a instalações militares e civis israelitas, assim como mantêm o bloqueio no Mar Vermelho, para a navegação destinada a Israel, incluindo porta-aviões dos EUA. Podíamos também descrever o efeito do uso maciço dos drones que - com uma tecnologia relativamente simples - conseguem ultrapassar defesas anti-aéreas de uns e de outros, no teatro da guerra Russo-Ucraniana.

O mundo está cada vez mais complexo e as armas mais perigosas (armas nucleares) estão sob controlo de psicopatas, nalguns casos. A determinação de Netanyahu, ou do seu sucessor, em fazer explodir bombas nucleares contra inimigos (Irão, principalmente) pode configurar a «alternativa Sansão». Ou seja, tal como na narrativa bíblica, trata-se de deitar abaixo todo o edifício (Israel), de modo que os seus inimigos também morram. É uma loucura completa, mas que está consignada em manuais de estratégia militar israelitas, pelo que não pode ser tomada ao de leve.


‐------------------------

Ps1: Jeffrey Sachs e a nova ordem  mundial 

https://youtu.be/97pxh5BifVU?si=H58F_pxUbI0pYdi_

terça-feira, 9 de setembro de 2025

BOICOTE ÀS COMPANHIAS QUE ESTÃO ASSOCIADAS A ISRAEL





 O boicote resulta e traduz-se numa perda de mercados e de lucros para as companhias que estão a apoiar o genocídio dos palestinianos, em Israel. 

PS1: LEIA ARTIGO DE JONATHAN COOK, 
"O COLONIALISMO DO OCIDENTE FICOU DESMASCARADO EM GAZA". 


quarta-feira, 3 de setembro de 2025

MYRET ZAKI: PROJETO DO GRANDE ISRAEL ESTÁ ACABADO


 Esta entrevista com Myret Zaki tem cerca de um ano; porém, não perdeu interesse.

 Diretora de revista de negócios  suíça, tem uma visão realista e um discurso desinibido. O Estado de Israel já  não  é  um projeto viável. 

Não deixa de mostrar o enviesamento da media europeia. Ao ponto em que as informações mais credíveis são,  muitas vezes, as das redes sociais.

...................


Ps1:

Apresentação de livro de Myret Zaki sobre jornalismo:

https://youtu.be/xfCJmlso4Bs?si=2ekMAbVfYmPA-m6x

sexta-feira, 25 de julho de 2025

QUE FIQUEM CONHECIDOS PELOS SEUS FRUTOS / O GRANDE NEGÓCIO DO GENOCÍDIO



QUE FIQUEM CONHECIDOS PELOS SEUS FRUTOS (por Caitlin Johnstone)




 O GENOCÍDIO DE GAZA POR ISRAEL É UM GRANDE NEGÓCIO (por Jonathan Cook)


NO EXCERTO DO ARTIGO Dystopian Killing Fields and Starvation in Gaza POR BINOY KAMPMARK VERIFICA-SE A PERVERSIDADE DE ISRAEL EM RELAÇÃO ÀS OBRIGAÇÕES HUMANITÁRIAS E A ATITUDE CONDESCENDENTE DE SEUS ALIADOS OCIDENTAIS.

....

The statement as run by Doctors Without Borders (Médecins Sans Frontières) on 23 July is stark: “As the Israel government’s siege starves the people of Gaza, aid workers are now joining the same food lines, risking being shot just to feed their families. With supplies now totally depleted, humanitarian organisations are witnessing their own colleagues and partners waste before their eyes.” Two months after the implementation of the controlled aid scheme by Israel, utilising the grotesquely named Gaza Humanitarian Foundation, over 100 organisations were “sounding the alarm and urging governments to act: open all land crossings; restore the full flow of food, clean water, medical supplies, shelter items, and fuel through a principled, UN-led mechanism; end the siege; and agree to a ceasefire now.”

Outside Gaza, and even within the Strip, abundant supplies of food, clean water, medical supplies, shelter items and fuel sat untouched. Humanitarian organisations had been prevented from accessing them. “The Government of Israel’s restrictions, delays, and fragmentation under its total siege have created chaos, starvation, and death.” A paltry figure of 28 trucks a day were being allowed into the Strip.

The relevant gore is recounted: massacres at food sites in the Gaza Strip are impossible to ignore; the figures from the UN suggest that 875 Palestinians had been slaughtered while seeking sustenance as of 13 July. The frequency of these “flour massacres” is also receiving comment from those in the employ of the operation being run by GHF (Gaza Humanitarian Foundation), policed by private contractors and the IDF. Retired US special forces officer Anthony Aguilar, who resigned from working with the GHF, told the BBC that he had “witnessed the Israeli Defense Forces shooting at crowds of Palestinians.” During his entire career, he had never seen such “brutality and use of indiscriminate and unnecessary force against a civilian population, an unarmed, starving population.”

The NGO statement goes on to note the rise of cases of acute malnutrition, most prevalent among children and the elderly. (The World Food Programme has warned that one in three Gazans do not eat for days at a time, with 90,000 women and children requiring treatment.) “Illnesses like acute watery diarrhoea are spreading, markets are empty, waste is piling up, and adults are collapsing on the streets from hunger and dehydration.”

In the face of this, international law’s decrees appear like the neglected statues of a distant land. The three sets of Provisional Measures Orders from the International Court of Justice, handed down since 2024, have warned Israel to observe its obligations under the UN Genocide Convention and address the humanitarian crisis in the Strip. In its modifying order of provisional measures handed down on 28 March 2024, the ICJ instructed Israel to “take immediate and effective measures to enable the provision of urgently needed basic services and humanitarian assistance to address famine and starvation and the adverse conditions of life faced by Palestinians in Gaza.” These include the provision of “food, water, electricity, fuel, shelter, clothing, hygiene and sanitation requirements, as well as medical supplies and medical care” and “increasing the capacity of land crossing points and maintaining them open for as long as necessary.”

The latest concession from Israel to deal with this engineered humanitarian catastrophe is a promise to open humanitarian corridors to permit UN convoys into the Strip. In addition to that, COGAT (Coordinator of Government Activities in the Territories), the Israeli military agency overseeing humanitarian affairs in Gaza, has announced that Jordan and the United Arab Emirates will be permitted to parachute humanitarian aid to those in Gaza. UK Prime Minister Sir Keir Starmer has made a small team of British military planners and logisticians available to assist Jordan in this endeavour. On 27 July, the IDF also released a statement claiming it had made the first airdrop including “seven packages of aid containing flour, sugar, and canned food.” These efforts, in their practical futility, are a reiteration of the humanitarian airdrops conducted by the US military and Jordan’s air force in March last year.

These drops will do little to alter the cruel, strangulating model of aid delivery in place, emboldening the fittest recipients capable of outpacing their adversaries. Those recipients will also be fortunate not to be injured or killed by the dropped packages, instances of which were recorded in March last year. “Why use airdrops,” asks Juliette Touma, chief spokeswoman for the United Nations agency for Palestinian refugees, “when you can drive hundreds of trucks through the borders?” Using trucks was “much easier, more effective, faster, cheaper.” Precisely why using them is so unappealing to the IDF.

Instead of focusing on isolating Israel, its allies prefer piecemeal approaches that prolong the suffering of the Palestinians. Measures such as those announced by Starmer to “evacuate children from Gaza who need medical assistance, bringing them to the UK for specialist and medical treatment” only serve to encourage the Israeli war machine. The aid drops serve to do much the same. The objective is one of inflicting a sufficient degree of harm that will encourage the eventual depopulation of the enclave. Israel’s allies, with intentional or unintentional complicity, will clean up.



sexta-feira, 11 de julho de 2025

FRANCESCA ALBANESE (ONU) : ECONOMIA DO GENOCÍDIO



             

Francesca Albanese é realmente uma voz de coragem, de denúncia da criminalidade e um acordar das consciências. 

O sistema  controlado pelas grandes potências já se «suicidou», já se deixou cooptar há muito tempo. Por isso, admiro a coragem dela e de outros, dentro ou fora das ageências da ONU, que não temem mostrar ao grande público onde está a criminalidade e onde está o Direito Internacional.


Veja também o artigo seguinte, que descreve como os EUA sancionam Francesca Albanese, de maneira obscena e vergonhosa 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA DOS HEBREUS COM OBJETIVOS POLÍTICOS



Uma das maiores mentiras dos sionistas no poder em Israel, é a da sua ligação «de sangue» com os povos judeus dos tempos bíblicos.

Para sustentar essa mentira e justificar a teoria do «retorno», toda uma série de falsidades são produzidas para dar crédito a uma certa versão da Bíblia Hebraica. Não está em causa a escritura bíblica, em si mesma, mas sua interpretação redutora, aliás em contradição flagrante com os factos estabelecidos pela arqueologia moderna. 
Criou-se uma pseudo-científica «arqueologia bíblica», que pretendia encontrar, a todo o custo, evidências no subsolo de Israel/Palestina, em apoio aos vários livros da Bíblia. Esta «arqueologia bíblica» conseguiu iludir muitos, no passado; porém, agora está desacreditada, graças aos avanços da arqueologia moderna.

Por outro lado, a técnica de sequenciação do ADN tornou possível o retraçar das genealogias. Foram gastas somas consideráveis - de fundações privadas e de universidades e institutos de investigação - para encontrar os supostos «genes judaicos»: Fez-se muito alarido em torno de tal pesquisa.
Porém, quer as populações Sefarditas (Judeus da Europa Ocidental e Norte de África), quer Askenases (Centro e Leste da Europa), não possuem genes que os diferenciem das populações não-judaicas dos seus respectivos entornos. Não se identificaram genes particulares, que fossem «marcadores exclusivos» das populações judaicas, para grande decepção dos patronos destes estudos.
De facto, este é o resultado mais provável. A História não fantasiada é reforçada pela Genética das Populações: Foram numerosos os cruzamentos entre judeus e não judeus e houve conversões ao judaismo, ao longo de mais de 2000 anos de história dos judeus na Europa.
Mas, existe uma comunidade poderosa de sionistas ricos que tem pressionado para serem refeitos e reinterpretados aqueles estudos genéticos, em puro desperdício de meios humanos e financeiros: O que procuram é uma «cobertura científica» para o seu racismo. Querem que a genética «prove» a existência de genes específicos à população judaica. Isto, para que possam afirmar que as populações judaicas são «uma raça à parte».
No entanto, a religião judaica pode existir e ser cultivada, tal como as outras religiões, com a participação de várias etnias. Porém, os sionistas têm um arreigado complexo racista. Eles têm de afirmar sua superioridade genética, enquanto relegam os palestinianos à categoria de «infra-humanos».*

Como geneticista, não posso senão denunciar como uma fraude, que se continue na senda dum racismo disfarçado, agora com utilização das técnicas de ADN, para falsificar a realidade e perpetuar o mito do povo judaico como uma «raça».

Como esclarece o etnólogo do vídeo abaixo, os mais diretos descendentes dos habitantes da Palestina de há 2000 anos, são as atuais populações palestinianas.
Nestas, existem cristãos, muçulmanos e judeus. Os  membros das três religiões viveram em comunidades separadas mas em vizinhança pacífica, no passado. O mesmo ocorreu na Península Ibérica, antes dos reis de Espanha e de Portugal (finais do séc. XV- princípios de séc. XVI) terem forçado os mouros e os judeus a converterem-se ao cristianismo. Os que não aceitaram, foram expulsos.

Atualmente, em Israel, a maioria da população judaica é proveniente ou descendente de colonos, em sucessivas vagas após a IIª Guerra Mundial, sobretudo vindos da Europa Central e do Leste.

---------------------

* É o que querem dizer, quando usam a expressão «animais humanos».

                                              


domingo, 1 de junho de 2025

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº44): «Morrer duas vezes»

Creio que a Guerra Mundial em curso já é uma evidência para todos. Por isso, hoje não vou dedicar-me a descrever qualquer episódio nesta multifacetada pugna, entre um Mundo agonizante e  outro, que tarda a nascer. Vou antes escrever sobre algo que se encontra presente em cada nação, como também nas próprias cabeças das pessoas. Refiro-me à inteligência. 

A inteligência, no sentido próprio, significa a disposição para aceitar os dados que nos chegam das mais diversas maneiras e construir hipóteses credíveis sobre a sua evolução. Mas, também, significa que, caso tais hipóteses se revelem falsas ou percam sustentação, por não terem as evidências que julgávamos, se deve descartá-las, pô-las no armário, aceitando a evidência dos factos, a sentença das verdades no terreno. 

É aqui, justamente, que se encontra o primeiro paradoxo: Enquanto as potências dos BRICS e da OSX se têm comportado de forma razoavelmente realista nestes últimos anos, do lado «ocidental» noto que, num número de países (que compreende as potências mais fortes do Ocidente, os EUA, a Alemanha, o Reino Unido e a França), seus governos se têm comportado com enorme irresponsabilidade. 

São notórias as mudanças bruscas de políticas, não apenas em relação à guerra na Ucrânia, como em relação à China, ao Médio-Oriente (em particular, a questão Israel/Palestina) e a uma série de outros assuntos.

Pois, a realidade, é como o ar: Se lhe fechas a porta, ela entra pela janela, ou pela chaminé. Não há maneira de impedir a realidade. O delírio dos dirigentes ocidentais começa justamente aqui: Pensam, pelos vistos, que  a realidade no terreno se poderá transformar através da propaganda. Isto é absurdo; porém, é exatamente o que têm feito, sucessivamente, em relação a assuntos mundiais prementes e exigindo uma resposta. 

Como é que a cidadania e os dirigentes do Sul Global vêm os comportamentos duma série de dirigentes das grandes potências ocidentais, tanto em termos económicos como militares? É compreensível que, passado o momento inicial de espanto, eles tivessem feito a sua análise e concluído que tinham de encontrar uma alternativa.  

Julgo que é completamente claro - agora - que os piores inimigos da globalização, da legalidade internacional, do papel da ONU, do respeito pelos Direitos Humanos, são justamente os que mais enchiam a boca com bombásticas declarações em defesa destes mesmos valores. 

Enquanto serviram para fazer avançar as causas dos tais países ocidentais, estes valores foram invocados insistentemente pelos dirigentes. Mas, logo que as situações concretas os colocaram do outro lado, do lado dos acusados, então as coisas já não eram assim: É o caso do genocídio da população indefesa de Gaza, contemplada friamente pela classe política ocidental quase toda. Mas, esta indiferença, esta conivência com os carniceiros sionistas, torna o seu silêncio a maior evidência acusatória contra eles: Não há nenhum povo ao qual não se apliquem os princípios dos Direitos Humanos, mas é precisamente isto que se infere da atitude dos governos ocidentais, de nada fazerem para defender os direitos vitais do povo palestiniano: para eles, há povos e povos, há direitos humanos que se aplicam mais ou menos, consoante os casos. Seu comportamento chocante tem um inegável relento a racismo, a colonialismo. 

Sinceramente, acho que a civilização Ocidental já está «fora de prazo». Está condenada a desaparecer de um modo, ou de outro. Sob nenhuma forma poderá, nem merece sobreviver enquanto projeto político. O que houve de positivo no passado desta civilização não está em causa. Quanto aos  indivíduos nascidos nestas paragens, não devem ter receio, se se mantiverem numa postura digna. Mas, a classe política, essa, não tem outro destino senão o de regressar ao esgoto de onde saíu e onde deveria ter ficado. Apenas a indiferença e o engano fizeram com que as populações se deixassem iludir e votassem neles. 

A inteligência dos cidadãos tem sido atacada por vários métodos. Um deles, é a utilização da ciência do comportamento com objetivos perversos, contrários ao humanismo. Nesta guerra sem fronteiras e sem limites, existe um departamento especializado na OTAN. Destina-se a desenvolver e pôr em prática a guerra psicológica: Os avanços no estudo da psique humana têm sido desviados dos objetivos de cura, ou tratamento das doenças mentais. Estes centros de investigação militar servem para redesenhar  os comportamentos, através de técnicas de condicionamento. Estes factos tornam as distopias de Aldous Huxley, ou doutros autores de ficção sociológica, tristemente atuais. Aliás, os próprios militares e políticos da OTAN consideram a guerra psicológica como algo que se aplica, não apenas ao «inimigo», como também à população dos países da Aliança, ou de países amigos.

Nestes últimos tempos, entrámos numa fase de involução, no ciclo histórico longo: Muito provavelmente, iremos ver a situação internacional degradar-se mais, antes que venha uma nova fase construtiva, talvez uma nova civilização mundializada, mas totalmente distinta do falido modelo globalista, da ditadura neoliberal imposta pelas oligarquias e executada pelos nossos governos. 

A civilização ocidental atual está a morrer, duas vezes: 

- Uma primeira vez, porque os atos de muitos dos seus governantes a traem, a si própria; os valores afixados são cinicamente negados no quotidiano; o seu próprio legado humanista está a ser insultado pelos dirigentes atuais. 

- E uma segunda vez, porque este mesmo comportamento está sendo repudiado em todo o Globo, pela maioria de países, reunindo a maioria da população mundial. É nesta última parte do Mundo, que se constroem os alicerces duma nova Civilização, composta por todas as etnias e culturas, em pé de igualdade.



quarta-feira, 28 de maio de 2025

Conversa sobre anti-imperialismo e jornalismo com Vanessa Beeley e Fiorella Isabel



Comentário de Manuel Banet.
 O «elefante na sala», é quando os países mais poderosos, a China e a Rússia, não fazem positivamente nada para evitar ou salvar povos e países que são esmagados pela máquina do imperialismo US... 
É a mesma mentalidade que na «guerra fria nº1»: Ambos os lados reconheciam implicitamente os diversos países -especialmente os do Sul - como estando na esfera de influência de um, ou do outro lado.





 Veja aqui a transcrição da conversa:

https://beeley.substack.com/p/multipolar-fantasy-russia-and-china

sábado, 10 de maio de 2025

ILAN PAPPÉ: COMO ISRAEL SE TORNOU UM ESTADO FASCISTA


 

RELACIONADO:
Há certos momentos que são reveladores da mentalidade fascista. Também se revelam as simpatias dos poderes governamentais na UE. Leia a notícia sobre o comportamento fascista e provocatório dos bandos de hooligans sionistas, contra os árabes e os palestinianos, num jogo de futebol em Amesterdão:

O próprio sistema das Nações Unidas foi oportunisticamente aproveitado e abusado pelos sionistas, desde a criação do Estado de Israel, até hoje. A protecção dos EUA e da Europa ocidental, tornou possível a aberração dum Estado que se mantém como membro da ONU, mas que se coloca permanentemente à margem dos seus princípios e resoluções: 


domingo, 4 de maio de 2025

CRIAÇÃO DE ISRAEL PELOS OCIDENTAIS: Entrevista a Saïd Bouamama

 Esclarecedora entrevista efetuada por Michel Collon, ao militante argelino Saïd Bouamama (Forum nº1)

Tal como na 1ª NAKBA, nesta NAKBA Nº2, o horror é «ignorado» pelas potências ocidentais. O mesmo se passou com os responsáveis pela criação artificial do Estado de Israel. Em 1947, a criação do Estado de Israel resultou, aparentemente, do gesto da ONU de então, para remediar o Holocausto judeu na 2ª Guerra Mundial. Mas, na realidade, foi um ato de negação dos direitos humanos elementares da população autóctone palestina, traída pelos países que dominavam a ONU, em 1947-48.





quarta-feira, 9 de abril de 2025

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL, Nº 42: A TEMPESTADE TARIFÁRIA, OS MERCADOS E AS ALIANÇAS


Há mercados e mercados. Os mercados bolsistas, mesmo as ações das empresas mais conhecidas, ou os índices do «S&P 500» ou do «NASDAQ», apenas afetam diretamente os que investiram nesses ativos. Mesmo os «valores seguros», estão sujeitos a grandes perdas, como nos foi dado ver, nestes últimos dias, no crash da libertação a 2 de Abril

O S&P perdeu 11.5% em 3 dias, e o juro das obrigações do Tesouro a 10 anos [ 10Y UST ] situa-se agora a 4.38%. As «treasuries» dos EUA  já não podem servir como  tradicional «porto refúgio» dos capitais.

Esta mudança tectónica é, no entanto, mais significativa ainda no médio/longo prazo para os mercados de matérias-primas e produtos manufaturados, ou seja, para a «economia real», a qual afeta todas as pessoas, em todos os países.

Não tenho dúvidas de que estamos perante um crash induzido: Os que planearam este crash, no círculo de Trump, sabem perfeitamente que estas modificações bruscas de tarifas alfandegárias têm implicações a vários níveis. Não só afetam os preços das mercadorias ao consumidor, os fluxos das mesmas mercadorias, e - em consequência - os fluxos de capitais. Mas, igualmente jogam com o panorama de alianças no âmbito da IIIª Guerra Mundial.

Estas mudanças estão ainda no começo, embora as novas linhas de fratura já se vislumbrem, pelos discursos e sobretudo, pelos atos concretos dos governos. Os vassalos do império dos EUA, Starmer, Macron, Van der Leyen, etc, estão atónitos: Após a mudança de rumo nos assuntos da guerra Russo-Ucraniana, vem um «segundo punch», que os deixa a cambalear. Estão incapazes de fazer frente à nítida desautorização, pela potência tutelar que os «protegia».

Mas, a China não se deixou intimidar e respondeu exatamente com as mesmas medidas tarifárias, mas em sentido contrário às dos EUA. Além disso, e muito menos divulgado, decidiu proíbir a exportação de «terras raras» que os EUA precisam para sua indústria de eletrónica, incluindo o fabrico de «microchips» para os jets, mísseis e outras armas sofisticadas.

A China encontra-se, claramente, em vantagem; constatação consensual, qualquer que seja a simpatia ou antipatia dos observadores, em relação ao gigante asiático. Do ponto de vista das alianças, igualmente está a ganhar, com o estreitamento dos laços comerciais e a formação duma «frente comum», com os parceiros da ASEAN. Isto reveste-se de significado estratégico também, pois as (atuais e futuras) sanções ocidentais não a incomodarão; a China terá ainda maior independência comercial, em relação aos EUA e seus vassalos ocidentais. Mesmo os mais fiéis vassalos dos EUA no Extremo-Oriente (Coréia do Sul e Japão), estão dispostos a coordenar ações com a China, para minimizar o efeito do «tornado tarifário Trump» sobre as exportações.

Tudo o que se possa pensar sobre a polaridade globalização/soberanismo, está posto em causa; pois, tradicionalmente, a defesa da globalização capitalista era obra dos EUA e de seus aliados, enquanto as políticas de defesa da soberania, eram protagonizadas pela Rússia, a China e seus aliados nos BRICS...

Hoje em dia, o Mundo descobre que é um perigo bem maior, em termos comerciais e de estabilidade económica, política e geoestratégica, desenvolver laços com os EUA. Estes, serão ainda a potência económica maior em volume de capitais investidos, embora já não em termos de produção de bens industriais.

Pelo contrário, a China é um parceiro confiável: Está sempre atenta aos fatores de estabilidade, predictibilidade e recíprocidade. 
Por isso, também, é vã a tentativa de desacoplar a Rússia, da China: Estão envolvidos numa aliança a vários níveis, da defesa ao comércio, da diplomacia à construção de novas rotas terrestres e marítimas (incluindo a rota o Ártico).

Finalmente, o que deveria preocupar mais as pessoas no Ocidente, seria antes a atitude aventureira dos dirigentes, que não sabem como atuar; as suas visões estavam falseadas... mas, falseadas por eles próprios. É um caso de auto-engano, de tomarem seus desejos pela realidade. A sua credibilidade atinge mínimos, nas sondagens de opinião. Estes factos não nos devem tranquilizar, pelo contrário; pois a nossa «democracia», com todas as suas limitações já não é tolerável para os «nossos dirigentes». Eles revelaram-se naquilo que já eram, em segredo: Autocratas ao serviço das oligarquias, interessados apenas retoricamente em afirmar os valores da democracia «para dar uma imagem», para consumo do povo.
O que fazem, na realidade, é no interesse diametralmente oposto ao dos respetivos povos, das respetivas nações. 
Com leis absurdas, produzidas por eles próprios, estão muito atarefados a neutralizar  (pela censura, por processos judiciais e pelo assédio policial) todos aqueles que se atrevem a contestar a sua política. 
Os poderes têm não apenas difamado, como reprimido,  manifestantes contra a monstruosidade do genocído dos palestinianos pelos israelitas, em Gaza e na Margem Ocidental. Se isto não é fascismo em ação, expliquem-me então, o que é...

Tudo aquilo que eu temia, quando falava da destruição de um semblante de legalidade e do Estado de Direito, a propósito da repressão aos dissidentes do COVID e da campanha de «vacinação» forçada, está a ser (re)posto em prática, agora. Existe um centro operacional comum, que coordena ao nível dos países da UE e da OTAN, a repressão da dissidência. É uma contínua guerra contra a cidadania, silenciosa mas sem quartel. 
 Os poderes de Estado, violentos, têm as forças repressivas ao seu serviço e os povos estão desarmados: Os tribunais são a maior farsa e as forças de oposição parlamentar têm sido impotentes, quando não colaborantes.

O fascismo do século XXI , não só tem avançado (ver artigo de Jonathan Cook), mas já tem o atrevimento de negar, ostensivamente, os valores que enformavam a «democracia liberal» nos países da OTAN em geral e, em especial, na França, Alemanha e Reino-Unido...

-----------------
PS1: OS BRICS e a multipolaridade são fatores decisivos, que modificam qualitativamente as relações do «Sul global» com o «Ocidente global».

PS2: Veja o que tem acontecido com as compras de ouro pelo banco central da China (a azul) e com as compras/vendas de Obrigações do Tesouro US (a vermelho): O PBOC tem um meio eficaz de pressão sobre o dólar e tem exercido essa pressão, de forma consistente.


sexta-feira, 4 de abril de 2025

QUANTO MAIS GRAVES AS ATROCIDADES EM GAZA, MAIS SILENCIOSA É A BBC [JONATHAN COOK]


The graver Israel’s atrocities in Gaza, the quieter the BBC grows
Once again the UK state broadcaster goes missing in action – this time at the discovery of a mass grave of emergency workers executed by Israel                           

https://substack.com/@jonathancookOs nossos políticos têm consentido com tudo o que tem sido feito pelo Estado de Israel, e não apenas em Gaza, nos últimos 18 meses. Este genocídio tem sido cometido ao longo de decénios.


_______________________________
PS1: Acumulam-se mais provas de que as alegadas violações em massa de mulheres israelitas pelo Hamas, no 7 de Outubro, eram uma completa fabricação de propaganda. Veja aqui: