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domingo, 22 de dezembro de 2024

PROPAGANDA 21 (N. 23) DISSOCIAÇÃO DA REALIDADE NO OCIDENTE

Prof. Glenn Diesen entrevistado por Pascal Lottez



PS: Os mitos estão de tal maneira entrincheirados nos cidadãos, que mesmo julgando-se informados e esclarecidos, fazem uma leitura totalmente equivocada dos acontecimentos da guerra Russo - Ucraniana. 

Um profissional dos media insistia comigo, há pouco tempo, que a intenção de Putin era conquistar a totalidade da Ucrânia. Eu tentei explicar-lhe isso não era lógico: Se a operação militar russa na Ucrânia tivesse o caráter duma guerra de conquista total do território da Ucrânia, não seria planeada e executada da maneira como foi. O objetivo era interpor uma força dissuasora nas fronteiras do Donbass e entrar em negociações diplomáticas para que os acordos de Minsk II fossem finalmente cumpridos e implementados. 

Se o objetivo dos russos fosse anexar a Ucrânia na sua totalidade, eles teriam logo no princípio da guerra bombardeado e arrasado totalmente as defesas de Kiev, de modo a neutralizarem o centro político e os comandos militares inimigos. Os russos tinham capacidade para fazê-lo com os seus mísseis, sua força aérea, drones e artilharia de longo alcance. 

Aliás, tinha sido essa a escolha dos americanos (e aliados/vassalos) aquando dos planos de ataque e invasão no Afeganistão, Iraque e Líbia. 

Mas ele continuou a teimar na sua versão «oficial», embora não me soubesse explicar em que estava eu errado!  

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NB: ESTA PÁGINA CONTÉM os números da série «propaganda 21» publicados neste blog.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº36): SÍRIA e COREIA DO SUL







Ben Norton diz-nos aquilo que a media corporativa, as forças políticas pró-OTAN e os governos de nossos países ocidentais nos querem ocultar. As distorções intencionais dos factos, a ocultação e a desinformação desenvoltas, são a «marca de água» deles. Eles também matam, com as suas campanhas de propaganda, proporcionando a guerra económica e o apoio ao terrorismo de Al Quaida. As suas vítimas, desde 2012, são já aos milhões, e não vão parar com certeza, agora com o caos instalado na Síria e a barbárie de um governo fundamentalista salafista do HTS, o sucessor da organização terrorista Al Nusra, ela própria um «rebranding» da Al Quaida na Síria. 

PS1: Paul Craig Roberts faz uma avaliação pessimista da situação no Médio Oriente e da Síria, pós-queda do regime de Assad.

PS2: Terá Netanyahu realizado o seu sonho de liquidação do mundo árabe? Pergunta Mike Whitney, no artigo seguinte:




A tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelo próprio presidente e outros elementos de extrema-direita na Coreia do Sul, foi  derrotada graças à coragem do povo Sul Coreano, que foi para as ruas para obrigar os militares a deixar o cerco ao parlamento. Na confusão do momento, um número suficiente de deputados conseguiu reunir-se no interior do parlamento e votou o levantamento da Lei Marcial. 
O candidato a ditador Yon - o mais impopular presidente da Coreia do Sul, mesmo antes desta tentativa falhada de golpe - ainda não foi demitido. Só conta com o apoio de uma minoria de políticos de extrema-direita e dos EUA, cujas forças militares estão estacionadas na Coreia do Sul, cerca de 30 000 homens, distribuídos por várias bases.

Veja a entrevista em The Burning Archive com KJ Noh sobre a tentativa de golpe na Coreia do Sul.


 

A agressividade do imperialismo, usando os seus «proxi» para levar a cabo agressões contra os povos - supostamente para preservar os países do Ocidente de uma ameaça «comunista» - seria risível, se não fosse uma parte dos planos elaborados pelos estrategas do Pentágono (EUA):
1-  domínio direto do Médio Oriente pelo império, impedindo assim acesso ao petróleo, a países considerados hostis ou que não se vergam ao super-imperialismo dos EUA.
2- em paralelo, a criação duma OTAN do Extremo-Oriente com o Japão, a Coreia do Sul, as Filipinas e Austrália, aliança bélica dirigida contra a China. Este plano foi elaborado durante  a presidência Obama e continuado pelos seus sucessores: é portanto um plano estratégico, apoiado pelos partidos Democrata e Republicano que se alternam no poder. O essencial deste plano consiste em levar a cabo uma guerra de cerco (económico e militar), enfraquecendo a China e, finalmente, a sua destruição. São estas as forças que dominam hoje, em Washington. Os outros países, por mais fortes economicamente que sejam, são meros vassalos. 

PS.1: A OFENSIVA GERAL DO IMPÉRIO DO DÓLAR, PRIMEIRO NO EXTREMO-ORIENTE, SEGUIDA imediatamente pela «BLITZ KRIEG» DE INVASÃO DA SÍRIA. FORAM OPERAÇÕES LONGAMENTE PROGRAMADAS E COORDENADAS... 
A IIIª Guerra Mundial está a «aquecer» e alargar-se rapidamente aos pontos de fricção, onde ainda não havia operações militares, propriamente ditas. 
Próxima etapa: haverá um ataque de «falsa bandeira» para desencadear a ofensiva contra a China, pela «defesa» de Taiwan? Até onde? https://www.voltairenet.org/article221591.html
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PARA LER AS CRÓNICAS ANTERIORES, CONSULTAR: 

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/cronicas-da-iii-guerra-mundial.html

sábado, 30 de novembro de 2024

«A GUERRA DOS DRONES»: UM REPÓRTER FRANCÊS NA FRENTE DE KURSK


 Este repórter de «Omerta» tem vários trabalhos em teatros de guerra na Síria, no Afeganistão, além de reportagens nas frentes da guerra russo-ucraniana, onde tem estado tanto de um lado como de outro. 
Penso que é o melhor antídoto para a propaganda, que tomou conta da media «mainstream». Com efeito, ele não se coloca numa posição de simpatia por um ou outro dos lados em conflito, mas avalia e dá conta das realidades no terreno. 
Os generais «de secretária» que se julgam «especialistas» da guerra, deveriam ter um pouco de modéstia e reconhecer que as suas informações são de segunda mão, no melhor dos casos e, no pior, são desinformação saída de «oficinas de intoxicação informativa». 
Claro que existem tais «oficinas» de um lado e do outro da contenda. 
Mas, tenho a sensação de que os meios de propaganda, ou lavagem ao cérebro, do lado ocidental (EUA e países da OTAN, principalmente) são muito mais massivos e eficazes, que os meios equivalentes no campo oposto. 

Dito isto, é com imenso prazer que descubro e partilho convosco este vídeo. 
Oxalá, que na profissão de jornalista aumente a percentagem de pessoas como Régis Le Sommier, trabalhando com paixão e com racionalidade para informar devidamente seu público. 



quinta-feira, 28 de novembro de 2024

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº35): A MEMÓRIA DURADOIRA DOS POVOS DO ORIENTE

 Estas crónicas, com periodicidade irregular, destinam-se a ajudar na compreensão do que vem acontecendo no Mundo, partindo do ponto de vista de que estamos numa nova Guerra Mundial, a 3ª. 

Esta guerra mundial começou - segundo a minha visão da História contemporânea - desde o momento em que a OTAN desencadeou uma guerra não provocada, com os bombardeamentos aéros à Sérvia. Quis esta aliança bélica (não defensiva) mostrar ser capaz de arrasar um Estado europeu, ou qualquer outro que estivesse em contradição com as doutrinas neoliberais e a hegemonia dos EUA. 

Desde 24 de Fevereiro de 2022, a «operação militar especial» foi desencadeada pela Rússia em defesa das populações russófonas do Don e enquanto resposta às sérias ameaças de genocídio pelo exército ucraniano, numa sucessão de crimes de guerra (cerca de 15.000 mortes civis) desde o golpe de Maidan em 2014, até ao início de 2022. 

Esta situação de guerra no solo ucraniano está longe de ser o primeiro sinal de que o Mundo se encaminha para uma ruptura completa entre o «Oriente» e o «Ocidente»: Desde os inícios do Século XXI que se multiplicaram estes sinais,  à medida que o Ocidente ia perdendo dominância económica, tecnológica e nos mercados internacionais. Com a criação e expansão dos BRICS, aumentava em paralelo a retórica belicista ocidental. Mas também no terreno geoestratégico e militar a OTAN ia incorporando várias nações, previamente integradas no Pacto de Varsóvia, tendo como consequência ser cada vez mais difícil a defesa do território da Rússia. 

Esta agressividade do «Ocidente» - EUA, países da OTAN e  não-ocidentais como o Japão, a Coreia do Sul e Austrália - não se ficava pela Europa do Leste. Tinha muitos outros teatros, onde estava ativa:

- Na Ásia Ocidental, os sionistas e seu exército esmagavam impunemente as populações palestinas nos Territórios sob ocupação (Gaza, Cisjordânia, Jerusalém oriental). Frequentemente, faziam incursões militares destruidoras em países vizinhos, em particular, no Líbano e na Síria. 

- No Irão, raids aéreos israelitas bombardeavam instalações nucleares civis. Israel levou a cabo numerosos atentados terroristas no Irão, assassinando cientistas e militares de alta patente, com o auxílio ou aprovação tácita dos EUA, sob pretexto de eliminar «o perigo da república islâmica se dotar de armas nucleares».  

- No Extremo Oriente, as ameaças militares contra regimes considerados hostis ao «Ocidente», também iam crescendo. A Coreia do Norte continuava sujeita a um embargo brutal, incluindo bens essenciais à sobrevivência do seu povo (incluido alimentos e medicamentos). Se não houvesse a assistência solidária da China e da Rússia, os guerreiros «humanitários» ocidentais teriam conseguido vergar o regime de Piong Yang através da fome do povo norte-coreano.  Mas isto não era de molde a impressionar os falcões das sucessivas administrações de Washington: Os Presidentes G. W. Bush, Barack Obama, D. Trump ou Joe Biden eram defensores da visão neo-conservadora, da manutenção da dominância hegemónica mundial dos EUA. 



Poderíamos continuar com a África e a América Latina: Nomeadamente, as guerras locais e os sucessivos golpes de Estado, as chacinas por islamitas a soldo do império (como «Boko Haram»), os embargos e bloqueios ilegais e criminosos à luz do Direito Internacional e destinados a causar revolta das populações esfaimadas contra os governos respectivos (casos de Cuba e da Venezuela, entre outros).

Somente devido à constante propaganda disfarçada de informação nos órgãos de comunicação social controlados pelo grande capital (a média «mainstream»), é  que muitas pessoas não se aperceberam que a IIIª Guerra Mundial estava em curso ... há muito tempo. 

Sem dúvida, não é uma guerra «clássica», mas uma guerra híbrida, com episódios de guerra «acesa», em territórios específicos, enquanto noutros a guerra assume a forma de subversão dos regimes considerados hostis ao Ocidente. 

As armas económicas - as sanções, os embargos, os bloqueios causadores de escassez artificial - têm sido usadas sistematicamente, pelo super-imperialismo americano, como forma de «torcer o braço» (expressão de Barack Obama), a regimes recalcitrantes, que não se enquadravam na nova ordem globalista, ditada pelos EUA.

Mas, os povos não são entidades abstratas, criadas em jogos computorizados simulando guerras. Igualmente, os dirigentes destes povos, não são estúpidos, nem ingénuos. Eles compreendem que a sua sobrevivência está ligada estrictamente à defesa dos seus países. 

Os povos do Oriente Extremo (China, Coreia, Indochina), sofreram as agruras do imperialismo japonês, antes e durante a IIª Guerra Mundial. Logo a seguir, em imediata sucessão, tiveram de lutar contra o imperialismo dos EUA e seus aliados no pós-guerra. Note-se que o imediato pós-guerra, em vários países do Extremo Oriente, consistiu em manter a tutela colonial, da parte das potências ocidentais (britânicos e franceses). Quando esta tutela foi sacudida, foram desencadeadas guerras (ditas «proxi wars»), tendo como protagonistas as facções nestes países, apoiadas pelas superpotências antagónicas: Os EUA e seus satélites, por um lado; a URSS e a China, por outro.

A memória histórica de tudo isto permanece bem viva nas populações oprimidas ou recém libertadas, pelo que a sua simpatia vai naturalmente para aqueles que contribuíram para a sua libertação: A Rússia, a China e o Irão, são dos que mais têm, ao longo das décadas, dado apoio aos movimentos de resistência. Por isso mesmo, estes países são tão difamados pelos lacaios que se arvoram em intelectuais e enxameiam a média corporativa, além dos governos ocidentais, os barões do império, que repetem a propaganda originada nos «think tanks» da sede imperial. 

Algumas exceções, registadas nestas crónicas, são as dos jornalistas e intelectuais sem vínculo ao poder do capital, que nos trazem dados e análises que, de outro modo, não poderíamos conhecer. 

É o caso de Thierry Meyssan (Voltairenet.org): As suas análises sobre a guerra na Ucrânia ou em Israel/Palestina, possuem a contextualização histórica indispensável para nos situarmos. Leia o seu artigo de 26 de Novembro de 2024, em tradução portuguesa:

A Rússia prepara-se para responder ao Armagedão que a Administração Biden deseja , Thierry Meyssan



sábado, 23 de novembro de 2024

BRILHANTE ENTREVISTA COM PAUL CRAIG ROBERTS

A REALIDADE E A PROPAGANDA DE GUERRA

  

 A propaganda de guerra faz-nos pensar que os russos estão numa postura de ataque, de ofensiva. Na realidade, são as forças da OTAN e desde há muitos anos, que estão em situação de ameaçarem permanentemente os interesses vitais e mesmo a sobrevivência física da Rússia. 
Em violação de tratados assinados, os EUA e as forças da OTAN, colocaram sistemas de lançamento de mísseis junto das fronteiras da Rússia, na Polónia e na Roménia. 
Estes mísseis tinham sido colocados (oficialmente) para proteger a Europa de ataques por parte do Irão. Sim, leu bem; do Irão. Uma desculpa tão estúpida, que é - na verdade - apenas uma forma de negar o óbvio. Estes mísseis, que podem ser dotados de cabeças nucleares, estão - desde há vários anos, muito antes de guerra com  a Ucrânia - apontados à Rússia. 

Compreende-se que estes dados sejam omitidos nos discursos políticos e na média, que apenas funciona como arma de propaganda de guerra. Esta pode ser dirigida para confundir e diminuir o moral do inimigo, mas também e até, sobretudo, para anestesiar a cidadania dos próprios países do Ocidente e neutralizar os seus sectores críticos. 

 Os dados que esta entrevista nos fornece são de grande importância para compreendermos os factos no terreno. Com efeito, por detrás de uma postura dos estadistas ocidentais simulando «responsabilidade», eles estão levando as suas populações para uma guerra mundial.

Na minha visão, esta Terceira Guerra Mundial já está em curso, pelo menos há 25 anos, desde a agressão da OTAN à Sérvia, em 1999 e tem continuado no século XXI, com guerras de conquista e agressão, ou com golpes de Estado (as «revoluções coloridas») para impedir que essas nações se vejam livres do imperialismo global, que apostou na hegemonia sobre todo o globo. 

Se lhe parece demente, eu dou-lhe razão; é de facto demência e da mais perigosa. Mas, não se engane; o demente não é quem escreve estas linhas, mas os que estão nos lugares de poder, em cargos de governo e de comando militar em Washington, Londres, Bruxelas e etc., do Ocidente. 

A parte da Humanidade que constitui o «Sul Global», as pessoas que não estão no chamado «Ocidente» percebem muito bem que os países Europeus e da América do Norte estão - desde há bastante tempo - nas mãos de uma casta apenas interessada em manter-se no poder e defender os privilégios dos multimilionários, que os financiam.   

Oiça e veja esta entrevista do Prof. economista e ex-embro do governo dos EUA. Oxalá que contribua para que tenha uma visão mais crítica das narrativas geopolíticas enganadoras da media convencional!

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A Terceira Guerra Mundial [por Fabrizio Mejia]




“Es más fácil imaginar el fin del mundo que el fin del capitalismo”, dijo célebremente el teórico de las artes, Frederick Jameson. Es una frase que describe el clima posterior a la caída del Muro de Berlín y la extinción de la Unión Soviética. No obstante que Rusia, los Estados Unidos, China, India, Pakistán o Israel seguían teniendo cabezas nucleares, la desaparición del socialismo soviético como régimen terminó con el imaginario de una destrucción final. Es como si una Rusia capitalista fuera menos peligrosa que una soviética. Como si Estados Unidos, que ha sido el único país en arrojar dos bombas nucleares contra poblaciones civiles, ya no tuviera la motivación para volverlo a hacer. Si lo piensan es demencial que nos hayamos olvidado de que seguñian existiendo las armas nucleares sólo porque una de sus partes en conflicto adoptó el capitalismo como modelo económico.

Durante medio siglo, el mundo fue capaz de imaginar una guerra, la nuclear, que sólo podía simularse porque, de existir, sería el final de la humanidad y del planeta. Tras el final del socialismo existente, comenzó a recorrernos otro tipo de desenlace, ya no tan abrupto como las nubes radioactivas de hongos nucleares que arrasaban con todo a su paso, sino el cambio climático con la extinción paulatina de todas las especies, costas que desaparecían, indundaciones y sequías donde nunca antes habían existido. Pero en días pasados, el permiso del Presidente de los Estados Unidos, Joe Biden, para que Ucrania atacara a Rusia con misiles dirigidos satelitalmente de origen estadunidense, puso de nuevo en la mirada colectiva la posibilidad de la guerra nuclear, la tercera y última de la humanidad. Sin embargo, el anuncio no generó la angustia que hubiera desencadenado en, por ejemplo, 1983. Seguimos hablando del G-20, de si Trump tenía o no mayoría del voto popular, de si Javier Milei se humilló ante Lula. ¿Por qué hicimos como que la amenaza no era tan real como en 1962 con la crisis de los misiles en Cuba? ¿Por qué decidimos voltear para otro lado en espera de que Trump y Putin se pongan de acuerdo para pacificar Europa? ¿Por qué, en vez de salir a protestar a las calles, las poblaciones de Finlandia y Suecia se dedicaron a leer los folletos de sus gobiernos en caso de un ataque nuclear? ¿De dónde nos salió esa capacidad de negar el peligro evidente? Esa pregunta es la que trataré de explorar en esta videocolumna.

Lo primero que debo decir es que el término “guerra fría”, que terminó por designar un periodo de medio siglo de la humanidad, fue acuñado por George Orwell en un artículo de periódico del 19 de octubre de 1945 llamado “Tú y la bomba atómica”. El que más tarde nombraría al totalitarismo como Gran Hermano y a la propaganda como “neolingua”, habló en este texto de un nuevo concepto. Escribe Orwell: “Por varios indicios se puede deducir que los rusos aún no poseen el secreto de fabricar la bomba atómica; por otra parte, la opinión generalizada parece ser que la poseerán dentro de unos años. Así pues, tenemos ante nosotros la perspectiva de dos o tres superestados monstruosos, cada uno de los cuales posee un arma mediante la cual millones de personas pueden ser aniquiladas en unos pocos segundos, dividiendo el mundo entre ellos. Se ha asumido bastante apresuradamente que esto significa guerras más grandes y sangrientas, y tal vez el fin real de la civilización maquinista. Pero supongamos (y en realidad éste es el acontecimiento más probable) que las grandes naciones supervivientes lleguen a un acuerdo tácito de no utilizar nunca la bomba atómica unas contra otras. Supongamos que sólo amenazan o la utilizan contra personas que no pueden tomar represalias. En ese caso volvemos a donde estábamos antes, con la única diferencia de que el poder se concentra en menos manos y que las perspectivas para los pueblos sometidos y las clases oprimidas son aún más desesperadas”. Sigue Orwell en 1945: “Cualquiera que haya visto las ciudades en ruinas de Alemania encontrará la idea de la destrucción de la humanidad al menos imaginable. Sin embargo, si se mira el mundo en su conjunto, durante muchas décadas la tendencia no ha sido hacia la anarquía sino hacia la reimposición de la esclavitud. Puede que no estemos encaminados hacia un colapso general, sino hacia una época tan terriblemente estable como los imperios esclavistas de la antigüedad. El tipo de visión del mundo, el tipo de creencias y la estructura social que probablemente prevalecerían son las de un Estado que fuera a la vez INCONQUISABLE y en un estado permanente de “guerra fría” con sus vecinos. Se prolongará indefinidamente una paz que no es paz”.

Orwell había dado en el clavo de lo que significaría una guerra final, la tercera, que no podía ser llevada a cabo salvo como amenaza y que haría de los poseedores del arma nuclear poderes intocables. No es que Orwell estuviera contra las armas en general, sino sólo contra las que podían usar sólo una élite muy poderosa del planeta. De hecho, su artículo comienza apreciando el valor que tuvieron los rifles para hacer revoluciones populares, pero abomina estas armas que requieren un saber tecnológico secreto, como la bomba atómica.

Pero vayamos más allá de 1945. Dos años después, en el boletín de Edward Teller de los científicos atómicos se empezó a publicar un reloj con la hora del final total, que se puso a la media noche. Primero lo fijaron en siete minutos para las doce y, en 77 años se ha movido 25 veces. Pero lo que sorprende del uso de este reloj es que no se movió por ejemplo, en la crisis de los misiles en Cuba en 1962, y que retrocedió entre 1987 y 1991 por los tratados de reducción de armas nucleares. Así, más que medir los riesgos, mide la supuesta capacidad diplomática para alejarlos. Ahora, el reloj ha avanzado a 90 segundos del final, cuando Biden, estúpidamente, le ha dejado a su sucesor, Donald Trump y a Vladimir Putin el espacio para que “salven al mundo” y se vistan de gloria planetaria.


La democracia explicada

Pero voy al segundo punto de esta videocolumna, una vez establecida la idea de la Guerra Fría, es decir, de una que no se libró en un conflicto sino en lo que se dijo sobre la anticipación del conflicto. La bomba atómica fue más ideológica que cualquier otra arma en la historia porque significó el sometimiento de las poblaciones de Estados Unidos, la Unión Soviética y las dos partes de Europa con simulacros de ataques, bunkers bajo tierra, y la propaganda de que todo ese arsenal tenía como objetivo disuadir al otro de no usarlo. Pero este relato que sometió a poblaciones a una especie de calma de desalentar al enemigo con la acumulación de armas, no era realmente lo que perseguían sus propagandistas. Un ejemplo que desnudó esa mentira, fue el del falso documental que produjo la BBC de Gran Bretaña en 1965 y que ella misma censuró y no transmitió hasta veinte años después. Se trata de War Game de Peter Watkins donde se simula un ataque a la región de Kent en Inglaterra. La BBC fue sometida a censurarla por el Ministerio del Interior y el de la Defensa porque la película ponía de manifiesto, no la disuasión a las armas soviéticas y chinas, sino el caos social que se desataba entre los sobrevivientes. En algún momento, un personaje se lamentaba, incluso, de no estar muerto. Se desencadenaban los motines, saqueos de comida, y los asesinatos entre los pobres que no habían muerto con la explosión. La película mostraba no el patriotismo que respondía a un desafío extraordinario como un ataque soviético, sino al colapso del Estado y de la ley y el orden. Ante los motines, surgía un Estado policiaco que destruía las mismas libertades que se suponía que la Guerra Fría pretendía defender. Así, la guerra nuclear no se mostró como una puesta en escena del nacionalismo o de la defensa de las libertades contra el totalitarismo, sino que alentaba justo una dictadura policiaca para contener sus efectos. Y la BBC tardó veinte años en ponerla en sus pantallas, ya cuando Carl Sagan había hablado del “invierno nuclear” en televisión, es decir, de la nube de escombros que taparía durante años la entrada de los rayos solares a la atmósfera y la consecuente hambruna que sobrevendría. La transmitió cuando ya se había exhibido en la televisión estadunidense, El día después, The Day After, que reflejaba el drama de esa línea de batalla de la Guerra Fría que fueron los estados del medio oeste de los Estados Unidos, como Misouri y Kansas, donde están los silos de cabezas nucleares, con su contaminación tóxica. Así que, realmente, el tema nuclear era para controlar con su amenaza, no a los soviéticos sino a las poblaciones de los países involucrados con la idea de que era mejor tener las armas almacenadas para mejor defender las libertades. Como había avizorado George Orwell, en realidad se trataba de una nueva forma de esclavismo. Una esclavitud que hacía creer a las personas que acumular armas era contribuir a la paz. Una esclavitud que supuso construir una bomba que pusiera fin a toda guerra posterior. Por eso digo que era un arma ideológica. Tan real como la imaginación.

Siguiendo este hilo, voy a la tercera proposición de esta videocolumna. Y es que la Guerra Fría fue psicológica y emocional. Dice la doctora Claudia Kmper: “La lógica de la disuasión nuclear, que amplios sectores de la sociedad y la política habían internalizado es en realidad una forma de enfermedad que impedía que la gente reconociera las soluciones al conflicto. Este diagnóstico operaba en dos niveles. En primer lugar, atribuyeron el clima de desconfianza mutua y la propia carrera armamentista a temores reprimidos entre los políticos y el público. La conciencia popular estaba preparada para las guerras convencionales mediante prejuicios y percepciones erróneas. Por el contrario, la Guerra Fría continuamente causaba disturbios en la mente del público. Por lo tanto, impidió que las personas vieran las posibilidades constructivas para resolver el conflicto, que fue el punto de partida de los esfuerzos terapéuticos de la Asociación de Médicos contra el armamentismo. En segundo lugar, se diagnosticó una discrepancia entre conocimiento y acción. Por un lado, se conocían con cierto detalle las probables consecuencias de las bombas atómicas. Sin embargo, los gobiernos, por otra parte, estaban ocupados preparándose para tal acontecimiento apocalíptico, por ejemplo mediante medidas de defensa civil, en lugar de hacer preparativos para prevenir una guerra nuclear”. Así, los temores de la guerra que siempre son precedidos de un estereotipo del enemigo, se iban hacia el gran final, la destrucción total, donde ya no había para dónde correr. Los terrores iban a un callejón sin salida. Sólo así uno puede explicarse cómo durante los años sesnta del siglo XX, vimos el surgimiento de monstruos creados por descuido de los científicos, como Godzilla o Mothra, que destruían ciudades enteras, justo en Japón. Era una forma de sacar los terrores de la guerra nuclear, del hongo sobre Hiroshima y Nagasaki. Durante décadas, la “zona cero” se refirió justo a esos dos poblaciones cuyos padecimientos siguieron por generaciones. Hasta que George W. Bush decidió trasladarle el nombre a los edificios colapsados por los ataques del 11 de septiembre y mostrar el avión de la primera bomba, el Enola Gay, en el Museo Smithsonian. El terror a las bombas soviéticas se trasladó así a los ataques terroristas. Ello conllevó un cambio sustancial: ya no era una destrucción de toda la humanidad, sino que estaba circunscrito al Medio Oriente. Podíamos respirar al fin con un enemigo terrorista que, si bien, permanecía oculto, estaba lejos y tenía que embarcarse en toda una logística para poder llegar con sus aviones comerciales secuestrados hasta el centro financiero del mundo.

Y creo que esa podría ser una respuesta parcial a por qué no nos hemos angustiado con la anuencia de Joe Biden a atacar a la Rusia capitalista de Putin. Es porque parece concentrada en una región del mundo, en la frontera entre la OTAN y Rusia, en ese país llamado Ucrania que tiene un presidente que era cómico de la tele. Mi otra parte de la respuesta tiene que ver con el cansancio emocional. Después de una pandemia que nos amenazó con quitarnos la vida a todos, pero sobre todo a los ya enfermos, a los más viejos, a los más gordos, un pánico que hizo que el mundo se guardara en sus casas cuando así lo permitió su economía; después de eso, una guerra nuclear parece demasiado para lidiar. En estos setenta años lo hemos hecho conformándonos a las restricciones a todas luces totalitarias de seguir las instrucciones para ir a los bunkers bajo tierra, en los países que tienen riesgos reales, y en nuestros países en pensar que habrá una nueva crisis económica, que sobrevendrá un quebranto inflacionario y del comercio global. Bajo la premisa que ya vislumbraba George Orwell de pensar que acumular armas era contribuir a la paz, hemos consentido con este delirio del Apocalipsis final, el militarista, donde no hay Juicio Final ni serán salvados los buenos de corazón. Ante esta encrucijada, ¿dónde están las manifestaciones pacifistas llenando las calles europeas o estadunidenses? ¿Qué pasó con el movimiento anti-nucelar tan activo en los años ochenta?

Tal parece que somos incapaces de imaginar una guerra nuclear como una posibilidad y por eso nos engañamos a nosotros mismos al creer que algo tan inimaginable no podía suceder realmente. Por eso, sobre este nuevo riesgo de destrucción final, ahora hay más memes que acciones. Nos hemos quedado sin poder para reaccionar y eso, en sí mismo, es acaso la extinción más profunda: la desaparición de nuestra capacidad de responder y luchar.


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Fabrizio Mejía Madrid
Es escritor y periodista. Colabora en La Jornada y Aristégui Noticias. Ha publicado más de 20 libros entre los que se encuentran las novelas Disparos en la oscuridad, El rencor, Tequila DF, Un hombre de confianza, Esa luz que nos deslumbra, Vida digital, y Hombre al agua que recibió en 2004 el Premio Antonin Artaud.

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PS1: 

VEJA REPORTAGEM EM ESPANHOL, INCLUINDO CIMEIRA DE G20:

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

NÃO EXISTEM IMPÉRIOS BENÉFICOS

 A ideia que é mais difundida, é que a União Europeia seria a consequência de uma vontade de paz, de bom entendimento entre povos diversos, mas partilhando uma cultura comum, com valores comuns e, portanto, que poderiam ser vertidos dentro de um mesmo molde, para produzir uma harmoniosa síntese, «uma cidadania europeia».

 «A Europa», é uma construção, sem dúvida, muito presente no discurso de políticos (de praticamente todos os quadrantes), mas sem outro fim senão o de fazer com que os eleitores, os povos, continuem a oferecer mandatos periódicos e incondicionais à oligarquia europeia, a «dona» dos chefes políticos das nações mais poderosas. Estes políticos europeístas apoiam e são apoiados pela grande burguesia dos respetivos países.  Sobretudo, todos eles fizeram vassalagem ao suserano americano. 

A «diversidade política» é apenas aparente, não reflete uma real contradição de projetos de seus atores, antes pelo contrário: Os partidos, os que formam governos em cada país, as assembleias de deputados nacionais, os grupos políticos artificiais no parlamento europeu, todas estas instâncias estão bem controladas, para que o interesse comum seja entendido como o da oligarquia europeia. Por isso, quase não existe contestação no seio do Parlamento Europeu, às políticas europeias. Tudo é feito para que se mantenha o simulacro de unidade dos povos, quando apenas existe unidade de uns lacaios que fazem o frete (muito bem pago) de "representar" os povos.

Quem, de facto, beneficia com esta pseudo União europeia, é a grande burguesia europeia. Ela tem tudo a ganhar em se manter subordinada ao poderio imperial americano. Ela foi colocada e mantida no poder por esse mesmo complexo político-militar-industrial dos EUA, após a IIª Guerra Mundial.

A propósito disto, quando na Europa se discutia (entre as elites políticas e empresariais), como se deveria implementar o projeto do Euro, quais os efeitos na Europa e no Mundo dessa moeda transnacional, pan-europeia, lembro-me ter visto na TV, uma entrevista ao Presidente Bill Clinton. Perguntava o entrevistador, «Não se tornará o Euro uma ameaça para o Dólar e portanto para os EUA?», ao que Bill Clinton respondeu, em substância: «Aquilo que é benéfico para a Europa, é também para os EUA». Esta pequena frase generosa, à primeira vista, poderia ser interpretada como se o presidente dos EUA aceitasse que os seus aliados formassem um império rival, mas tendo os mesmos princípios gerais que o dos EUA e portanto, benéfico para os EUA também. Mas poderia ser a resposta, ambígua, do presidente que sabia que a unificação monetária da parte ocidental do continente europeu iria principalmente beneficiar os EUA. Estes, poderiam fazer com que os produtos e as empresas estadunidenses mais facilmente penetrassem e dominassem o mercado europeu unificado. Já não ter que adaptar os seus produtos e estratégias a 27 diferentes realidades nacionais (pequenas, médias ou grandes) que complicavam muito, era - em si mesma - uma vantagem estratégica considerável para os EUA: Desde logo, económica, devido ao desaparecimento de tarifas diversas e à uniformização de legislações comerciais e laborais nos diversos países do Euro.

Mas também, política, pois haveria -de ora em diante- uma Europa tendente à unificação das políticas económicas (a partir de Maastricht). Igualmente favoráveis iriam ser as consequências da adoção da moeda comum, desde a uniformização de impostos, à política monetária do (futuro) Banco Central Europeu.
Nestas circunstâncias, era tudo diferente (para melhor), do ponto de vista dos EUA: Os lucros das empresas transnacionais americanas, mais fortes que as concorrentes europeias, iriam decuplicar-se. Haveria igualmente uma real expansão e maior interpenetração do capital financeiro e industrial, dos dois lados do Atlântico.

É no contexto da crise do sistema burocrático e tecnocrático da União Europeia que vem crescendo - no público europeu - a consciência de que a U.E., afinal, não é mais do que a federação de vassalos europeus dos EUA. Esta «união de vassalos», é conduzida por uma Comissão Europeia que somente responde aos interesses dos grandes grupos económicos europeus e transnacionais.
A Comissão e a União Europeia, com todos os seus órgãos são, ao fim e ao cabo, a parte civil da OTAN.
Esta aliança (a OTAN) manteve a Europa dividida desde a sua fundação, tendo mantido o seu papel de domínio militar-estratégico sobre os territórios que «protegia». Mas, deixou de ter razão de ser, desde que ruiu o Pacto de Varsóvia e a URSS (afinal, apenas um pretexto conveniente). Já lá vão trinta e três anos, que a OTAN deixou de poder proclamar-se «aliança defensiva». Mas tem, evidentemente, mantido o seu papel, de conservar a Europa ocidental e central, sob tutela americana.
A constatação óbvia da forte dependência da União Europeia ao império americano, desde as origens, foi posta entre parêntesis ou omitida, pela esquerda, incluindo o movimento sindical.

Nesta conversa abaixo, entre Olivier Berruyer e Olivier Delorme, dizem-se verdades amargas, que poucas vezes temos oportunidade de escutar.

(pode ativar as legendas automáticas em francês para facilitar a compreensão)




segunda-feira, 14 de outubro de 2024

COMO SE INSTALOU A DOUTRINA DO «MUNDO UNIPOLAR»? PROF. J. SACHS

                                            


Se quer compreender como se instalou a doutrina dos EUA imperiais, que tinham a força e legitimidade para «guiar» o Mundo, oiça entrevistas pelo excelente e bem documentado Prof. Jeffrey Sachs. Ele é o mais credível economista americano para falar sobre estes assuntos, pois participou na desmontagem do sistema soviético, na época imediatamente após o colapso da URSS. Ele era conselheiro do presidente russo Yeltsin. Retrospetivamente, ele compreende a catástrofe a que foram sujeitas as populações russas e de outras etnias da ex-URSS.

Se ele choca, é porque as pessoas têm estado banhadas - no Ocidente - em narrativas propaladas pela media «mainstream» e são assumidas pela generalidade dos políticos no poder, nos EUA e nos seus vassalos da OTAN.

Se tiver de ver apenas UM vídeo sobre geoestratégia, que seja este: Porque ficará munido com os dados objetivos sobre as últimas décadas e com uma direta relação com os conflitos que se desenrolam hoje!

domingo, 6 de outubro de 2024

De 26 de Setembro a 6 de Outubro, tanta coisa mudou!

 Talvez, os "DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO"* das nossas vidas.

Eu estive doente e tive de assistir a minha esposa, também ela doente. Por isso, não escrevi, nesta semana, novos artigos para meus leitores do blog. Mas, agora que estou melhor, consegui apenas publicar dois vídeos esclarecedores:

O 1º, é uma entrevista de Glen Greenwald ao Prof. Jeffrey Sachs. 

Para se perceber como chegámos a este ponto, é preciso ter uma noção de todo o desenvolvimento que conduziu ao estado presente. A entrevista é intitulada «A Guerra Ucraniana Foi uma Jogada Estouvada» e faz todo o sentido, porque, como o Prof. Sachs recorda, os EUA e a OTAN, durante anos, tudo fizeram para que se chegasse a este estado. Mas, não só a provocação à guerra foi estouvada, como foi de incrível irresponsabilidade, a sucessão de recusas, a cada vez que a Rússia vinha propor conversações para novo acordo de paz e segurança no continente Europeu.


o 2º, é Andy Schectman, um comerciante e especialista de mercados de metais preciosos, que não tem dúvidas sobre a leviandade dos dirigentes políticos, banqueiros centrais e da classe dos oligarcas ocidentais.

Todos eles estavam absolutamente seguros, até há bem pouco tempo, que o dólar era inexpugnável como moeda de reserva e como moeda de intercâmbio comercial em todo o mundo. As forças que se opunham ao dólar tinham, no entanto, excelentes economistas e estrategas, não deixando passar as oportunidades de fortalecer a construção dos BRICS e das trocas entre eles, prescindindo do dólar, assim como do desenhar de uma moeda não vinculada a um país, mas a um pacote de matérias primas, onde o ouro entrava com uma cota de 40%.

Esta moeda internacional que, estou quase certo, vai ser proclamada na próxima Cimeira dos BRICS de Kazan, terá um respaldo muito maior do que o dólar (moeda dita «fiat»), que apenas tem como respaldo a «palavra» , as «promessas» do governo dos EUA.



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*O título do livro de John Reed, de reportagem sobre os dez dias de 1917, que antecederam e imediatamente sucederam à tomada do Palácio de Inverno pelos bolcheviques em 25 de Outubro (do calendário ortodoxo).  John Reed, o jornalista e revolucionário, cidadão dos EUA, a quem foi concedida a honra de ser enterrado na Praça Vermelha. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

STOLTENBERG REVELA PLANO PARA DERROTAR A RÚSSIA


 É preciso compreender como pensam estes militaristas e qual o perigo em que se encontram as nações e povos da Europa ao submeterem-se à liderança dos falcões americanos. 



Confirma-se no vídeo acima que a IIIª Guerra Mundial já começou!

PS2: Zelensky finalmente revelou o seu «plano para a vitória»:

sábado, 21 de setembro de 2024

CRÓNICA (Nº32) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: "TUDO O QUE POSSA CORRER MAL, CORRE MAL"


Sim, a «Lei de Murphy» aplica-se num mundo enlouquecido pela húbris, pela constante saturação de ideologias, pelo condicionamento das mentes (lavagem ao cérebro), resultando numa cidadania adormecida, constantemente procurando reforçar os seus confortos egoístas, não questionando, nem contestando os poderes instituídos.

Nos últimos dias, como nos assinala o Prof. Chossudovsky , na sua página de Substack, «Uma invasão pela OTAN do território Russo está em curso e o Mundo continua sem perceber que isto é a Guerra Mundial Nº3».

A provocação da invasão do território russo de Kursk, não é uma simples «bravata» das forças militares enfraquecidas de Kiev: Foi uma invasão longamente planeada e que tinha um objetivo estratégico claro: A tomada da central nuclear de Kursk e do paiol de armas na mesma província, para fazer chantagem com o governo russo.

Esta manobra falhou de forma previsível, com a consequência das elites do exército ucraniano, mais os mercenários de vários países (França, Reino Unido, EUA, e muitos outros) serem sacrificados. Mas, os poderes que manobram a OTAN não se deram por vencidos, pois lançaram um míssil, «disfarçado» no meio de uma invasão de mais de 50 drones, fazendo explodir armamento nuclear em Tver, a uma certa distância da fronteira com a Ucrânia, mas próximo da fronteira com a Estónia.

A OTAN decidira fazer deste minúsculo país de cerca de 1.800.000 habitantes, a ponta de lança de ataque à Rússia: O golpe é claro; tratava-se de fazer uma provocação grave a partir da Estónia, para que os russos se sentissem obrigados a contra-atacar (e mesmo invadir) a Estónia e neutralizarem o foco de desestabilização.
Nestas circunstâncias, os americanos poderiam clamar que um país da OTAN foi «agredido selvaticamente», «sem causa prévia», sendo portanto obrigatório pôr em marcha o célebre artigo nº5 do tratado da OTAN.

Os EUA detêm o controlo sobre a maioria dos governos europeus, corrompidos ou comprometidos com o Império, não com os seus eleitores: O Parlamento europeu, por maioria, votou uma resolução/declaração de guerra, mas estatutariamente não pode fazer isso. É um bluff, pois a União Europeia não tem mandato para se imiscuir nos assuntos de defesa; não tem qualquer poder estatutário de declarar guerra, seja em que circunstâncias for. O que aconteceu foi uma manobra para forçar a mão dos renitentes dentro da OTAN, para eles votarem favoravelmente medidas agressivas, que o Estado-Maior Imperial e certos vassalos já decidiram: Levar diretamente a OTAN, sem disfarce, a fazer a guerra dentro da Rússia. Estamos a ver agora as consequências disso.

O avivar das ações bélicas e terroristas de Israel, sobretudo no Líbanocontra o Hezbollah, mas também nos Territórios da Cisjordânia, foi precedido pelo voto da Assembleia Geral da ONU, por larga maioria, considerando ilegal a ocupação dos Territórios palestinianos (Margem Ocidental do Jordão, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental) e decretando que Israel deveria, no prazo de seis meses, retirar-se dos territórios ilegalmente ocupados desde a guerra de 1967.

Não há hipótese do imperialismo ganhar estas duas guerras «proxi», usando o regime de Kiev e o governo sionista de Israel. Por isso, estão a manobrar para impelir as nações europeias, num embate frontal e direto com as forças russas.

A perversidade desta manobra está à vista: Se isto se vier concretizar do modo como os imperialistas desejam, a Europa será destruída juntamente com a Rússia. Os EUA ficarão essencialmente intactos, como sucedeu na IIª Guerra mundial. Só que isto é falso e uma loucura completa dos «neocons», que governam realmente os EUA. Os russos já prometeram que, em caso de guerra nuclear, o território dos EUA será alvo prioritário dos mísseis supersónicos russos que não são intercetáveis; e estes podem perfeitamente realizar a tarefa.

Mas os belicistas nunca param: Já estão a planificar ativamente a próxima etapa: A guerra contra a China. Eles argumentam falsamente que o próprio governo chinês apontou o ano de 2027 como ano da resolução do problema de Taiwan. Esta data é falsa, mas é parte da estratégia de propaganda, para «justificar» a intensificação do cerco e das provocações contra a China. Leia a este propósito, o artigo de Caitlin Johnstone, na sua newsletter.

A intensificação da belicosidade dos EUA e da OTAN, contra os membros mais fortes dos BRICS, não tem só a ver com a proximidade da cimeira de Kasan. Eles gostariam que ela fosse um fiasco, mas não vai ser, porque seus atuais membros estão atentos a todos os pormenores e os candidatos a membros, querem realmente participar ativamente do bloco económico em expansão.


 
                   Foto da última cimeira dos BRICS, 2023


Entretanto, no Ocidente, perfila-se uma enorme crise económica e financeira, cujo paralelo com a do final dos anos 20 (1929) foi posto em destaque por Christine Lagarde, presidindo o Banco Central Europeu. No plano monetário, vai ser acelerada a introdução dos famosos CBDC (cripto-moedas emitidas pelos bancos centrais). Todas as medidas dos bancos centrais ocidentais que estão a ser agora implementadas, foram longamente preparadas e testadas, para estarem a postos quando ocorrer o desabar do dólar, uma inevitabilidade, a julgar pelos dizeres dos que sempre foram pró-capitalistas e pró-ocidentais, como Alasdair Mcleod.

As «elites» ocidentais, não querem largar o controlo do que se passa no mundo. Estiveram realmente ao comando, na época imediatamente a seguir à implosão da URSS, tendo sido intensificado o controlo direto e militar, com as guerras do Império desde os alvores do século XXI, até hoje. Mas, note-se, todas estas guerras foram perdidas, de uma forma ou de outra. A potência maior do Mundo, em termos militares, continua sendo os EUA, porém já não consegue impor sua vontade e não tem vocação para entrar em compromissos, em negociações, em diplomacia. Por isso, temos hoje o mundo que temos.

Como eu dizia, bem antes do início da guerra russo-ucraniana, o que está a acontecer é uma mudança tectónica, com duas placas, a Euro-Atlântica e a Euro-Asiática, a separarem-se. No processo, são trituradas as margens, ou seja, há guerras e golpes violentos nos territórios da antiga URSS, como é o caso da Ucrânia por um lado e - por outro - no Médio Oriente e Ásia Central, no flanco sul da Rússia, com Israel/EUA contra o Irão e aliados regionais deste.




sexta-feira, 23 de agosto de 2024

PAUL CRAIG ROBERTS DIZ A REALIDADE DO QUE SE PASSA COM OS EUA

E A INCAPACIDADE DOS RUSSOS LHES FAZEREM FRENTE, APESAR DE TEREM OS MEIOS.



Paul Craig Roberts (PCR) has had careers in scholarship and academia, journalism, public service, and business. He is chairman of The Institute for Political Economy.

President Reagan appointed Dr. Roberts Assistant Secretary of the Treasury for Economic Policy and he was confirmed in office by the U.S. Senate. From 1975 to 1978, Dr. Roberts served on the congressional staff where he drafted the Kemp-Roth bill and played a leading role in developing bipartisan support for a supply-side economic policy. After leaving the Treasury, he served as a consultant to the U.S. Department of Defense and the U.S. Department of Commerce.

Dr. Roberts has held academic appointments at Virginia Tech, Tulane University, University of New Mexico, Stanford University where he was Senior Research Fellow in the Hoover Institution, George Mason University where he had a joint appointment as professor of economics and professor of business administration, and Georgetown University where he held the William E. Simon Chair in Political Economy in the Center for Strategic and International Studies.

He has contributed chapters to numerous books and has published many articles in journals of scholarship, including the Journal of Political Economy, Oxford Economic Papers, Journal of Law and Economics, Studies in Banking and Finance, Journal of Monetary Economics, Public Choice, Classica et Mediaevalia, Ethics, Slavic Review, Soviet Studies, Cardoza Law Review, Rivista de Political Economica, and Zeitschrift fur Wirtschafspolitik. He has entries in the McGraw-Hill Encyclopedia of Economics and the New Palgrave Dictionary of Money and Finance.

He has contributed to Commentary, The Public Interest, The National Interest, Policy Review, National Review, The Independent Review, Harper’s, the New York Times, The Washington Post, The Los Angeles Times, Fortune, London Times, The Financial Times, TLS, The Spectator, The International Economy, Il Sole 24 Ore, Le Figaro, Liberation, and the Nihon Keizai Shimbun. He has testified before committees of Congress on 30 occasions.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

[ Global Research ] "O Futuro. Como eles irão controlar todos nós!" por Peter Koenig

 Este artigo de Peter Koenig foi publicado pela primeira vez pela Global Research

Tudo o que diz respeito ao futuro é especulação.

Mas, neste ponto, vale a pena mencionar os rumores para que o público em geral tenha uma ideia do que os analistas podem pensar que poderia acontecer. 

Não há dúvida de que o “Estado Profundo” [serviços secretos em nome dos grandes estabelecimentos financeiros, de TI e de grande energia] está a agir através do Fórum Económico Mundial (FEM), da ONU e da OMS, bem como do Conselho Europeu (CE) não eleito. .

Nenhuma dessas entidades jamais foi eleita. O FEM e o órgão político da ONU sob o comando do Sr. (fantoche) Guterres concluíram um acordo de cooperação ilegal em Junho de 2019 para a execução da Agenda 2030.

A ONU há muito que deixou de ser o pacificador e mediador da paz mundial para o qual foi concebida .

Em vez disso, o Estado Profundo colocou à sua frente os seus fantoches que cumprem plenamente a sua “agenda” – e essa agenda não é para o bem do povo, muito pelo contrário.

Há poucos dias, o Sr. Tedros, Diretor Geral da OMS, – nunca eleito livremente, mas nomeado com o poder financeiro da Fundação Bill Gates – declarou uma emergência de saúde mundial.

No jargão do protocolo da OMS, é chamada de “ Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional” (PHEIC) , devido ao alegado surto de varíola dos macacos, agora chamada por uma estranha razão “não discriminatória” de “Mpox”.

O surto, dizem, aconteceu no Congo – um país rico em terras raras, ouro e muitos outros minerais valiosos. De acordo com  o Diretor Geral da OMS, Tedros (9 de agosto de 2024)

“Desde o início deste ano, a República Democrática do Congo tem registado um grave surto de Mpox, com mais de 14 000 casos notificados e 511 mortes. No mês passado, foram notificados cerca de 50 casos confirmados e mais casos suspeitos em quatro países vizinhos da RDC”.

Alguns especialistas médicos ainda não adquiridos dizem que é uma forma mais branda do que a varíola dos macacos original. Isto é menos que nada, comparado com a infecção anual de gripe; entre 40 e 60 milhões por ano apenas nos EUA.

Refira-se que estes chamados “casos confirmados” no Congo são o resultado do teste de reacção em cadeia da polimerase aplicado ao mpox (teste PCR) que não detecta o vírus. 

Então, por que o PHEIC ?

Em primeiro lugar, para assustar as pessoas em todo o mundo; 

em segundo lugar , ver até onde a OMS pode ir impondo a sua tirania porque o chamado Tratado da Pandemia, que lhe daria poderes ditatoriais universais, não foi aprovado na Assembleia Mundial da Saúde (AMS) de Maio de 2024.

Não se preocupe, porém, eles não desistirão. Muitas actividades no sentido da tirania da OMS estão planeadas para a próxima Assembleia Geral (AG) da ONU;

terceiro , com o PHEIC em vigor, podem exigir confinamentos, uso de máscaras e mandatos de vacinação — os mandatos assassinos.

Para não esquecer, TODAS as vacinas, chamadas pelas indústrias farmacêuticas de “vacinações”, baseiam-se agora e no futuro na tecnologia mRNA, que sabemos que depois da covid, é desastrosa e uma injeção assassina.

Serve, como durante o ensaio do COVID, para dizimar ainda mais a população mundial. Os avanços nas tentativas criminosas de reduzir a população mundial não estão a progredir suficientemente rápido, por isso devem inventar cada vez mais plandemias, portanto, mandatos vaxx - diz-se que serão impostos pela NATO. A NATO fará com que ninguém escape.

Para onde eles iriam, afinal? Todos os 194 países foram cooptados, pressionados, chantageados e até ameaçados. O que este último significa, vimos durante o COVID, quando vários chefes de estado que recusaram o mandato.do covid, principalmente em África, morreram em circunstâncias invulgares,

Kary Mullis foi o inventor da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) — o teste que permitiu o florescimento da plandemia — e partilhou o Prêmio Nobel de Química de 1993 com Michael Smith.

Kary Mullis morreu misteriosamente em 7 de agosto de 2019, poucos meses antes da plandemia da Covid-19 atingir o mundo à meia-noite de 31 de dezembro de 2019 – a abertura da Agenda 2030?

Dr. Mullis disse desde o início que o PCR não detecta nenhuma doença.

Apesar das evidências mundialmente conhecidas de que o teste PCR não detecta nenhuma doença, atualmente está sendo usado novamente para determinar a presença de Mpox em pessoas.

A franqueza do Dr. Mullis sobre o PCR, o que ele faz e o que não faz – pode ter custado-lhe a vida.

O falecido Dr. Seu legado prevalecerá. 

Vídeo  “É assim que eles VÃO CONTROLAR todos nós!”. Surgem planos para a pandemia 2.0 

("Redacted" – vídeo de 19 minutos,  17 de agosto de 2024)

Apesar das evidências mundialmente conhecidas de que o teste PCR não detecta nenhuma doença, atualmente está sendo usado novamente para determinar a presença de Mpox em pessoas.

Mpox no Congo. Por que? Sob confinamento e com a NATO no comando, a exploração de terras raras e outros minerais no Congo poderá começar imediatamente.

É claro que, tal como especulamos, eles – o Deep State & Co. – também estão especulando. A aposta deles é que grande parte da população concordará novamente. Enquanto nós, o povo, estamos apostando e esperando que um número suficiente de pessoas, médicos e instituições de saúde, já tenham visto a luz e não participem mais neste crime contra a humanidade pela segunda vez.

Então, eles têm uma alternativa de reserva. Caos, Guerra Civil – destruição, começando talvez em África, mas mais provavelmente, num dos países ocidentais, nos EUA, na Europa – estamos a especular. Ou talvez nem tanto. O filme “Guerra Civil” foi rodado fora de Hollywood, começando em 2022 em Atlanta e posteriormente finalizado em Londres. Em abril de 2024, “Guerra Civil” foi lançado mundialmente. Exceto na China, chegou aos cinemas apenas em junho de 2024.

Poderíamos chamar de planejamento preditivo da “Guerra Civil”?

Há também este obscuro “módulo de formação” da CIA – que é dirigido a médicos, advogados, empresários, professores, executivos de empresas. Estes profissionais serão recrutados como cruzados sociais para o grupo político que a CIA está a promover com o objectivo de derrubar o governo [dos EUA].

Clique para ampliar 

É claro que o mesmo ou semelhante poderia acontecer na Europa. Por outros meios, está bem encaminhado com a introdução de certificados digitais Vaxx. A partir de setembro de 2024, o certificado digital será testado em cinco países selecionados da UE: Letónia, Grécia, Bélgica, Alemanha e Portugal.

Veja isto .

Verdadeiro ou falso?

Podemos especular que isso é pura incitação ao medo e que não acontecerá porque a resistência é demasiado elevada.

Mas olhando mais de perto para os países “piloto”, verá que todos eles têm registos de extrema obediência, de Portugal à Alemanha, e todos os demais. Se os resultados do ensaio forem positivos, pode-se esperar que o exercício seja alargado a todo o resto da Europa e, em breve, aos EUA e ao que ainda chamamos de “ocidente global”.

A falsa plandemia Mpox seria ideal para “testar” o caso, mandatos forçados de vaxx – e isso com a ajuda da NATO, como já foi dito em muitas ocasiões.

A OTAN passou de uma força de defesa ocidental em 1949 para um dos mais ardentes agressores em todo o mundo - e agora como um aplicador de mandatos vaxx - que coroa o seu papel assassino na ajuda ao genocídio de grandes segmentos da população mundial, se não pela guerra, então por vaxxes.

Seria uma forma de alcançar o controlo total, sem utilizar como primeiro passo um sistema monetário digital. O digital está a avançar rapidamente, mas a resistência também está a crescer.

A vacinação forçada para um “vírus” – provavelmente nenhum vírus – que nem sequer causa uma doença mortal, mas é menos prejudicial do que a gripe comum, significa claramente que a vacinação é uma sentença de morte para todos aqueles que a recebem, ou são forçados a recebê-la .

Está a contribuir para o Objectivo Número Um da Grande Reinicialização / Agenda 2030 da ONU – DESPOPULAÇÃO. Os lucros para a indústria farmacêutica que surgirão paralelamente são, obviamente, bem-vindos. Mas eles NÃO são a prioridade número um.

O controle do certificado Vaxx da UE é mais eficaz do que o dinheiro totalmente digital. Vai ao cerne da questão, nomeadamente a vida e a morte.

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Um mês antes do aniversário da Global Research 

Peter Koenig  é analista geopolítico e ex-economista sênior do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS), onde trabalhou por mais de 30 anos em todo o mundo. Ele é o autor de  Implosão – Um Suspense Econômico sobre Guerra, Destruição Ambiental e Ganância Corporativa; e  coautora do livro de Cynthia McKinney “Quando a China espirra:  do bloqueio do coronavírus à crise político-econômica global” ( Clarity Press – 1º de novembro de 2020).

Peter é pesquisador associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG). Ele também é membro sênior não residente do Instituto Chongyang da Universidade Renmin, Pequim.