Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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quinta-feira, 22 de junho de 2023

IA, O HOMEM & DEUS - Prof. John Lennox

 Uma conversa do prof. Lennox com John Anderson bastante interessante, porque coloca as questões num plano ético ou moral, em vez de se extasiar com as maravilhas da tecnologia. Ainda mais relevante, quanto a mim, é o facto dele não situar o «Admirável Mundo Novo» da Inteligência Artificial no futuro, mas no presente.

https://www.youtube.com/watch?v=17bzlWIGH3g



segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Documento ao Congresso dos EUA SOBRE GUERRA DE INFORMAÇÃO/PERCEÇÃO

Deparei-me com um documento interessante, um estudo destinado ao Congresso dos EUA, datado de 2018. A autora, Catherine A. Theohary, é especialista em políticas de segurança nacional, operações no ciberespaço e informação:

 https://sgp.fas.org/crs/natsec/R45142.pdf

Este documento é interessante porque caracteriza em pormenor toda a panóplia que os governos, ou forças não-governamentais, dispõem para levar a cabo a guerra informativa. Se lerem em pormenor o documento, verão que ele ajuda a clarificar muito do que se fala sobre ciberataques, sobre ataques de falsa bandeira, sobre a propaganda e sua utilização quer pelos Estados, quer por forças rebeldes. 

O que sobressai deste estudo sistemático é que estamos em pleno numa era, em que a guerra informativa toma a dianteira. 

Nesta guerra de perceção, os cidadãos - quer cidadãos do país-alvo, quer cidadãos do próprio país que leva a cabo as operações - é sobre eles que se exercem as ditas técnicas. 

O objetivo central  é - de uma ou outra forma - a construção duma imagem*. As pessoas, uma vez construída uma determinada imagem do mundo e adotada determinada visão de como as coisas funcionam, aderem a ela, sem terem consciência do processo que as levou a adotar precisamente essa visão das coisas e do mundo e não outra. Se essa visão do mundo for constantemente reforçada pelos media, pelo discurso do governo, dos políticos, incluindo políticos ditos de «oposição», então, essa tal visão do mundo e da  perceção da realidade que implica, ficam completamente «congeladas», «cristalizadas» na mente dos indivíduos. 

Em qualquer caso, as pessoas assim «capturadas», podem ser de convicções de esquerda ou direita, de cultura elevada ou baixa, de inteligência elevada ou medíocre: como eu já tinha apontado noutro ensaio publicado neste blog, a capacidade de criar ilusão através desta influência abrangente, exerce-se sobre os mais diversos tipos de pessoas, vai influenciar todos.  Uma das razões disto, tem a ver com o mecanismo de interiorização: A pessoa assimila a propaganda como se fosse a verdade, como se tivesse testemunhado pessoalmente determinados factos (quando isso não aconteceu, é apenas ilusão). A vítima torna-se defensora de seu molestador (síndroma de Estocolmo). A pessoa fica convicta de que os pensamentos são seus, foram o resultado dos seus processos de raciocínio, quando - na verdade - foram plantados no seu subconsciente, através de processos de condicionamento.

Estas táticas tornam-se muito mais eficazes na era da massificação da Internet, das redes sociais, da universalidade dos telemóveis de tipo «smartphone». A diferença em relação à era anterior, é a seguinte: As pessoas podiam ficar temporariamente hipnotizadas pela a TV mas, em confronto com a realidade, a ilusão plantada nas suas mentes acabava por se dissipar, em muitos casos. Mas, atualmente, as pessoas têm - ao contrário da era anterior - a ilusão de «procurar por elas próprias», de aceder às fontes, mesmo àquelas que estão de facto (ou aparentemente), em contradição com o discurso dominante. Isso dá-lhes uma convicção profunda de que aquilo em que creem seja verdadeiro, que seja o real. Porque elas, aparentemente, não foram guiadas, induzidas, ou canalizadas na sua pesquisa. É evidente que tal não é assim. Os algoritmos dos motores de pesquisa são manipulados de modo a dificultar o acesso a certas páginas Internet. Quando observamos a censura digital, sob pretexto de «COVID», de «segurança», ou outro, sabemos que já não existe  liberdade de expressão e informação na Internet, em especial, nos canais de vídeos, ou em redes sociais.  

Edward Snowden tem avisado e explicado em vídeos, ou entrevistas o funcionamento de todo o aparato que se destina a influenciar a perceção das pessoas. Ele, assim como Julian Assange e Wikileaks, são diabolizados e considerados «espiões», devido ao facto de terem desmascarado militares e «contratantes» (mercenários) dos EUA e seus crimes de guerra, a total ausência de respeito pela lei dos EUA, até com a utilização de táticas de guerra psicológica (guerra de informação) dirigidas ao público dos próprios EUA. O que está em causa é a exposição da técnica da ciberguerra, a técnica psicológica, a qual se aplica (com instrumentos e usos diferentes, claro) às próprias populações e às populações de potências inimigas.

O documento que Catherine A. Theohary escreveu é apenas um documento, entre muitos. Ele está redigido de modo a não ofender deputados e senadores, está feito com a hipocrisia necessária para não colocar em causa as estruturas dos EUA, que levam a cabo esta guerra psicológica, esta guerra de informação. Estou a falar da CIA, a NSA, etc. mas também de fundações como a NED e ONGs, em estruturas governamentais desde os ministérios, até às embaixadas. 

Mas, essencialmente, é um documento utilizável como «manual», ou um «guia» para se perceber o que são as jogadas de uns e de outros. Não apenas EUA, e NATO, como igualmente Rússia, China, etc...

O «Information Warfare», que eu traduzo por Guerra de Informação, é um instrumento e técnica da guerra híbrida. É uma parte importante nesta IIIª Guerra mundial, que não se afirma enquanto tal, mas que se vai desenrolando diante dos nossos olhos, com início na queda do Império Soviético e aceleração com o 11 de Setembro de 2001. Desde esta segunda data, os processos utilizados da Guerra-Fria Nº1 têm sido aplicados de forma massificada, multiplicados pela potência da Internet, tanto na população doméstica**, como nos aliados e inimigos. 

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(*) O termo «imagem» é tomado aqui no sentido mais lato possível, pois também pode ler-se como sinónimo de: «narrativa», «ideia», «conceito».

(**) Joe Rogan entrevista o autor e investigador: The secret history of MK ULTRA

Alguns artigos deste blog, relacionados com o tema:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/prof-mattias-mesmet-entrevistado-sobre.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/mattias-desmet-condicionamento-de.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/olhando-o-mundo-da-minha-janela-n10.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/aldous-huxley-1962-derradeira-revolucao.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/11/obras-de-manuel-banet-roteiro-para.html


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

[Aldous Huxley, 1962] «A DERRADEIRA REVOLUÇÃO» DA TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA HUMANA


 

Aldous Huxley - The Ultimate Revolution 'Brave New World' (Berkeley Speech 1962)

Embora Aldous Huxley tenha escrito o seu romance «Admirável Mundo Novo» em 1932, o mesmo foi aclamado como algo mais do que um livro de «science-fiction». Tem sido um livro com surpreendente atualidade: parece «profético»... na verdade, ele faz uma amplificação de traços do comportamento humano, enquanto indivíduos (psicologia, biologia), e enquanto sociedade (sociologia, saber sobre ideologias, história...). Assim, o livro é publicado, muito a propósito, um ano antes da tomada de poder de Hitler e na altura em que Estaline toma controlo total da burocracia soviética e liquida os últimos «românticos» do bolchevismo. Porém, 30 anos depois, aquando da conferência dada em Santa Barbara, Califórnia este livro, perfeitamente atual, ajudava a iluminar novas derivas autoritárias: não apenas nas ditaduras «comunistas», nas ditaduras fascistas, da Península Ibérica, ou da América do Sul e Central; mesmo nas chamadas «democracias liberais».

Hoje, o fenómeno repete-se. A classe oligárquica, para o «nosso bem», está a destruir os vestígios de liberdade, de direitos individuais, de prevalência da lei e do direito, supostamente, para nos manter seguros contra um «terrível» vírus... 

Tirai a circunstância, tirai o pequeno pormenor, a mesmíssima atitude prevalece: Trata-se de não confiar no indivíduo, trata-se de estabelecer um complexo de medo, de angústia que «justifique» as medidas mais severas, trata-se de diabolizar, de anular toda a dissidência, impedindo primeiro a expressão de qualquer narrativa que contrarie a ortodoxia, depois o simples direito à subsistência, a possibilidade de uma vida social normal, a pessoas coerentes, que não desejem ser vacinadas, e isto por razões, porém, inteiramente legítimas.

Oiçamos pois Aldous Huxley, em 1962. 


                                             

quarta-feira, 28 de abril de 2021

LIGANDO OS PONTOS ENTRE SI

                 
Os poderes que nos governam nunca darão uma imagem verdadeira do que se está a passar realmente, nem dos seus planos. O que nos dão como «informação», mais não é do que propaganda, veiculada por órgãos da SUA oligárquica ditadura, a média corporativa. 

Se nós consideramos tudo o que se está a passar neste momento, teremos:

Primeiro, um clima de guerra, a aceleração das hostilidades do império americano, contra a Rússia, a China e o Irão, em simultâneo. Mesmo que façam declarações sobre boas intenções de renovo do diálogo, não podemos ser ingénuos, ao ponto de acreditar na sua retórica oca. Temos aí um primeiro ponto ao qual temos de ligar os outros.

Segundo, a catastrófica crise económica, precipitada intencionalmente pelas «elites», cooptando a OMS, a ONU e os governos, como instrumentos para imporem a sua ditadura, condição para poderem implantar a «Nova Ordem Mundial», que eles re-fraseiam como a «Nova Normalidade», ou «The Great Reset», resultante dos «lockdown», da gestão da crise por corpos supra nacionais não eleitos, ou seja, pelos globalistas neles entrincheirados.

Terceiro, a massiva onda de propaganda, com as mais nítidas características totalitárias, inéditas para as jovens gerações nos países ditos democráticos do Ocidente, mas que os mais velhos sabem ser típicas dos regimes totalitários. Foram buscar as receitas a Huxley e Orwell, embora estes autores de ficção política e sociológica sejam traídos, pois a intenção deles era denunciar as derivas que presenciaram e os novos desvios autoritários que previram.

Quarto, a instrumentalização de profissões que eram respeitadas, dispondo de grande credibilidade porque independentes (algum tempo atrás) dos poderes: as profissões de médico, de professor universitário, ou de investigador científico... Para imporem uma «vacinação» massiva, com «vacinas» que não o são, antes veículos de clonagem, no caso das baseadas em ARNs mensageiros, para uma doença cujas taxas de mortalidade verdadeira, não cozinhadas estatisticamente, não justificam as estratégias vacinais adoptadas, antes pelo contrário. 

A coroar isto tudo, uma parte significativa das pessoas nestas profissões têm sido coagidas, silenciadas, pelos que controlam a narrativa, o discurso dominante, mas também viram as suas carreiras ameaçadas ou quebradas: merecem a nossa estima e solidariedade, tais médicos, académicos, cientistas, que exprimem o seu frontal desacordo com o que está a ser feito a pretexto de combater a «pandemia» de COVID.

Este conjunto de factos, hoje indisputáveis, já tinha escrito sobre eles neste blog, nos primeiros meses de 2020. Acompanhei, desde então, a evolução dos acontecimentos com os meus meios limitados, recorrendo a fontes não enfeudadas aos poderes, servindo-me do meu senso crítico e da minha experiência. Apercebi-me de que muitos o fizeram também e chegaram às mesmas conclusões, de forma independente. Então, por que razão não houve uma  vaga de protestos, de indignação popular, etc. ? Será que, eu e outros, ficámos «fora da realidade»? Que «fomos vítimas de halucinação colectiva»? - Obviamente, os que tais atoardas lançam, são pessoas sem escrúpulos, que preferem insultar e difamar, para não terem que verdadeiramente criticar. Não se atrevem a vir em terreno aberto, para argumentar. Escudam-se na situação assimétrica do seu acesso ilimitado aos média, enquanto aqueles que eles impunemente insultam e difamam, são excluídos.

Mas a resistência está em marcha. Muitas pessoas estão a acordar para o perigo e estão a agir, desde grupos de médicos, de cientistas, aos «cidadãos comuns» que se manifestam publicamente. São as que defendem a liberdade. 


No horizonte, vemos uma encruzilhada, com dois cenários radicalmente opostos:

- Por um lado, o cenário onde - devido ao movimento popular, cada vez mais vigoroso - ocorre o desmascarar desta oligarquia, que pretende «nada mais» que tomar o controlo sobre o Mundo, os recursos, as instituições, os governos e a própria vida das pessoas. Eles contam com muito poder, que lhes dão as imensas riquezas, ilegítimas, decorrentes de uma longa exploração dos recursos, das gentes, e com a conivência ativa dos governos. Mas, as pessoas - cada vez mais conscientes - estão a lutar pela sua sobrevivência, delas e das gerações seguintes. Pelo que têm muita energia, criatividade, desejo de justiça e espírito solidário. 

Por outro, o cenário da catástrofe global, seja ela a extinção brusca pela guerra nuclear, seja a lenta agonia duma drástica redução populacional,  causada por um programa de malthusianismo e eugenismo, levado a cabo sobre as diversas populações do Mundo, eliminando as pessoas «inúteis» primeiro e, logo de seguida, fazendo o mesmo com «os excedentes», reservando para a «raça dos senhores» o usufruto dos recursos do Planeta. 

É impossível ficar-se neutral, pois o cenário malthusiano da redução populacional é a real motivação dos «filantropos» oligarcas, dos multimilionários. Eles acham que estão a beneficiar a humanidade, ao resolverem o problema nº 1 planetário (segundo eles, claro), o da sobrepopulação !

Em conclusão: devemos nos unir em torno de princípios e de métodos de ação muito simples e pacíficos. Isto fará ruir os sonhos megalómanos dos superpoderosos. É possível alcançar este objetivo, se as pessoas acordarem de sua letargia e sacudirem o medo incutido, mas injustificado: Têm de colocar nos 2 pratos da balança o que realmente está em causa e agir em plena consciência.

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PS1: Mais um ponto, que é necessário ligar aos restantes: A Suíça vai eliminar as notas de banco. Terá uma economia 100% digital. As consequências disso, ao nível global, são claras e são denunciadas por Martin Armstrong, entre outros.


domingo, 27 de setembro de 2020

ESTULIN EXPLICA O CONTEXTO HISTÓRICO QUE NOS PERMITE COMPREENDER O PRESENTE

 A «ditadura sem lágrimas» de que falava Huxley, está agora a ser implementada... O sistema está a passar de um paradigma, a outro... No passado, estas mudanças de paradigma iam de par com guerras... Porém, agora, uma guerra mundial não é possível (causaria a destruição total da Terra).

Algumas das afirmações neste vídeo, apresentando o pensamento de Daniel Estulin sobre o presente.



segunda-feira, 4 de maio de 2020

OS PRIMEIROS PASSOS DA NOVA ORDEM MUNDIAL

                         

É fácil compreender que as pessoas se irão submeter passivamente à imposição de normas, somente se tiverem um grau de confiança muito grande nas «autoridades».
As «autoridades» decretam do alto, porque sabem que tal ou tal medida é «o melhor» para o povo. 
As «autoridades» concedem um «rendimento mínimo vital», pelo qual estamos provisoriamente isentos de morrer de fome, quaisquer que sejamos, pois basta ter um cartão de cidadão para ter direito a recebê-lo. Ou, mais ou menos...elas exigem-te umas pequenas e insignificantes concessões em troca; tens de estar vacinado com a última mistura imunizante contra o «corona» e outras «pragas», tens de cumprir escrupulosamente todas as regras de «distanciamento social», o teu desempenho será monitorizado através de IA e de algoritmos (cuja patente é detida pela Microsoft), associados a «sensores inteligentes».
Exactamente os mesmos, por coincidência, que estiveram a colocar - em grande quantidade - um pouco por todo o lado (as torres para o «5G»), enquanto estávamos todos em «confinamento» («lockdown»). 
Agora, já não vai ser necessário usar violência física, policial, contra os desobedientes, a vigilância e o «rastreio por contacto» («contact tracking») vão permitir monitorizar a sociedade no seu todo.
Aliás, Elon Musk foi autorizado a lançar - nestes dias mais recentes - uma quantidade enorme de satélites com capacidade para recolher e reenviar todos os dados obtidos nas antenas de «5G». 
Não é isto maravilhoso? Não é isto a sociedade evoluída,  «inteligente», controlada pela tecnologia, dispensadora de tudo aquilo que as pessoas vulgares (tu e eu) precisam para viver, na maior segurança e conforto, longe da angústia de procurar subsistência através de emprego incerto, precário ou de negócio ainda mais incerto e pouco rentável? 
Mas, a percepção do que se está a passar à nossa volta é fundamental para a imagem mental que formamos do mundo e, portanto, da nossa determinação para funcionarmos dentro de certos parâmetros. 
A manipulação da percepção é o factor principal pelo qual a oligarquia (erroneamente designada, por muitos, pelo termo «elite») consegue levar as massas a cooperarem na sua própria redução à condição de escravos. 
Uma manipulação não resulta se for muito óbvia. O seu mecanismo tem - portanto - de estar disfarçado, naquilo que seria o seu oposto... a utopia negativa ou distopia de G. Orwell , o romance «1984», torna-se o guia prático dos poderes. É a liberdade, a autonomia, a segurança, o conforto etc. que eles apregoam, os grandes deste mundo, tanto os dirigentes políticos como os financeiros, ou os dirigentes de empresas gigantescas, como Google, Facebook, Twitter, etc, etc... Mas, estás a ser constantemente bombardeado de propaganda, de imagens e duma narrativa que te obriga a VER O MUNDO DE UMA CERTA MANEIRA, DA MANEIRA QUE ELES QUEREM... Nada melhor do que escutar com atenção as entrevistas de David Icke, dadas a Brian Rose de «London Real», especialmente a última, de 3 de Maio passado
A matrix é - ao fim e ao cabo - uma construção fantasmagórica (porque não é real) sobre a qual as pessoas plasmam a sua percepção do real. A matrix é indestrutível, enquanto narrativa consistente e permanentemente reforçada, enquanto persuadir as pessoas de que aquilo que lhes é apresentado como «a realidade», é verdade. 
Tudo o resto, que contradiga a narrativa da matrix, será percepcionado apenas como mero devaneio, ou interpretado como uma ameaçadora «teoria da conspiração». Será rejeitado veementemente, como algo que reforça a nossa angústia, resultante da incerteza e do medo...
Sem a colaboração da media «mainstream», esta narrativa não seria sustentável. Sem a constante propaganda do medo, não haveria consentimento dos cidadãos para tudo o que lhes tem sido feito nestes últimos anos - especialmente, nestes últimos meses e semanas - cerceando ou, mesmo, anulando qualquer réstia de liberdade, supostamente pela sua «segurança», ou «saúde»...


Mas, nós estamos a viver no Admirável Mundo Novo do romance homónimo de Aldous Huxley, num Estado de Vigilância Permanente da IA, estamos a assistir à «revolução» fascista da Nova Ordem Mundial... 



Muitas pessoas estão em estado de denegação e pensarão, ao ler o que acabo de escrever, que eu fiquei perturbado, ou mesmo que enlouqueci. Mas, o confronto com a realidade irá abri-lhes os olhos, irão acordar do sonho - e verão que aquele mundo, que julgavam ser real, afinal não era mais do que pura ilusão.



NB: Jean-Jacques Crèvecoeur faz uma análise imprescindível do que se passou e do que será o nosso descondicionamento ou desconfinamento interno, aqui.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

VACINAS, O GRANDE NEGÓCIO DO SÉCULO

                               

Vivemos numa época da História completamente inédita, não tanto pelas inovações nos diversos campos da ciência e tecnologia, como sobretudo, pela construção - já no presente, mesmo que poucos disso se apercebam - de um mundo onde todos os pequenos gestos do quotidiano de uma pessoa possam ser retraçados até ao pormenor. E isto, numa escala massiva, à escala de uma população inteira.
Mas, como é que esta «maravilha» tecnológica da vigilância em massa se está sub-repticiamente infiltrando, não apenas nos regimes ditatoriais, mas também e de forma oculta nos regimes ditos de democracia liberal, supostamente preocupados com a defesa dos direitos humanos? 
- O processo de levar a cabo esse controlo foi concebido e está a ser ensaiado em tempo e tamanho reais, nas nossas populações. 
O coronavírus, por muito devastador que seja, tem a vantagem, para os empórios farmacêuticos, de ser um negócio... multibilionário. 
Segundo um ilustre imunologista, são 60 laboratórios diferentes, espalhados pelo mundo, a ensaiar várias modalidades de vacina. Claro que este processo está a ser apadrinhado pela Fundação Gates, em relação a determinadas propostas de vacinas, nomeadamente, a da firma «Moderna», sediada em Cambridge, Massachusetts.
Mas, este processo não se limita a isto, pois vem acoplado com uma assinatura ou tatuagem invisível que as pessoas vacinadas terão no ante-braço, sem a qual não poderão viajar ou fazer outras coisas essenciais na sua vida. Assim, o número inscrito no antebraço, decifrado por meio dum algoritmo, patenteado pela Microsoft, dará a identificação do indivíduo às autoridades. Um indivíduo não poderá fazer nada, se não for vacinado. Ou seja, graças à vacina, haverá um controlo total (totalitário) da população. 
Parece uma ideia extraída dum romance de ficção científica, mas não é. Os globalistas - Bill Gates, George Soros, Rockefeller, «as pessoas de Davos» - são também eugenistas e neo-malthusianos
As suas façanhas no passado não deixam dúvidas. No presente, a pandemia do coronavírus - quer seja ou não um vírus fabricado no laboratório - serve às mil maravilhas para estenderem seus tentáculos sobre organizações internacionais como a OMS e de imporem as suas soluções aos governos, temerosos de um cataclismo sanitário. Para estes globalistas, agora é o momento ideal para fazerem passar por «luta pela saúde» a sua agenda neo-malthusiana. Segundo esta doutrina «há pessoas a mais no planeta; logo, deveria haver meios técnicos e políticas para levar avante a tarefa de reduzir, no grau necessário, a população mundial».

No passado, a biologia foi usada de modo bárbaro; vejam-se os horrores nos campos de concentração nazis, etc. Agora, a biologia está integrada nos processos tecnológicos através da biotecnologia, para impor uma estandardização do Mundo Vivo: desde as culturas OGM (organismos geneticamente modificadas), às vacinas e à medicina robotizada através de AI (Artificial Intelligence), estamos muito avançados na construção desta distopia (= utopia negativa).
Aldous Huxley e George Orwell ficariam tristes, senão aterrados, ao olhar o presente pesadelo. Digo isto, porque manifestamente não tomámos a sério o aviso dos seus famosos romances «Admirável Mundo Novo» e «1984».

PS1: Veja como Bill Clinton está totalmente envolvido na localização individual e propõe esta tecnologia para seguir os indivíduos «portadores do vírus»: 
https://www.youtube.com/watch?v=0IDURYmdGeg

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O CREPÚSCULO DA INTELIGÊNCIA PÚBLICA NO OCIDENTE


           Resultado de imagem para Le Meilleur de Mondes


"A ditadura perfeita seria a que tivesse as aparências da 
democracia, uma prisão sem muros, cujos prisioneiros
não sonhassem sequer se escapar. Um sistema de
escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento,
os escravos amassem a sua servidão."

Aldous Huxley 
O Melhor dos Mundos

A minha tese é muito simples:
De maneira deliberada ou não, a civilização ocidental vem produzindo - geração após geração - cidadãos mais ingénuos, incapazes de racionalidade, de raciocínio lógico, de visão clara da realidade.

A falsa informação sobre o 11 de Setembro de 2001, foi talvez o ponto de partida: Um golpe monstruoso dos neocons que precisavam do seu «Pearl Harbour» para dar o golpe final às liberdades nos EUA e transformar o seu regime em tudo o que caracteriza um fascismo, embora guardando aparências de democracia. 

Digo que foi o ponto de partida pois, a partir deste ponto, causaram guerras de agressão, em si mesmas crimes contra a humanidade, sem que houvesse um sobressalto da generalidade do público das «democracias ocidentais», aliadas do Império. 

Mas a agressividade e o atrevimento dos neocons não se ficaram por aqui pois, apesar do seu óbvio fracasso em trazer a «democracia» para o Iraque ou a Líbia, foram os arquitectos e os mentores do golpe de Estado na Ucrânia, com o apoio da U.E. em Fevereiro de 2014, colocando no poder uma extrema-direita, que se reclama herdeira dos ucranianos que escolheram Hitler, que se alistaram nas suas unidades de exterminação das SS, sendo autores de crimes comprovados contra população civil, judaica e não-judaica, polaca, russa, ou ucraniana, que não estivesse do lado deles.
A partir deste ponto, a caixa de pandora destapa-se completamente, pois precisam de uma guerra-fria bis para demonizar a Rússia, como o fizeram com a antiga URSS, mas agora, sem qualquer laivo de verosimilhança ou pudor. 
Acusam constantemente os russos e os chineses de actos de espionagem quando eles, poderes da NATO, são os que espiam tudo e todos, os maiores e mais constantes agentes de subversão dos regimes que não lhes agradam. São estes governos que clamam que estão sujeitos a «ingerências» da Rússia e da China!

O público ocidental é o verdadeiro alvo desta propaganda, que visa justificar perante ele a política agressiva, belicista da NATO, em particular, dos anglo-americanos (EUA, Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália). 

Creio que a estupidez ocidental não é endógena, mas que é infundida e reforçada constantemente pela media. Graças à media, tudo tem uma «explicação» compatível com as narrativas delirantes dos governos da NATO. 
Se apenas tivermos a media mainstream como fonte de informação sobre tudo o que se passa, realmente não saberemos nada, pois as notícias importantes são afundadas num mar de lixo, de mexericos envolvendo a vida sexual de pessoas famosas ou outras futilidades. 
O próprio conteúdo das notícias propriamente ditas, deixa muito a desejar: repare-se que, cada vez que noticiam o ponto de vista governamental, ele é apresentado como «a verdade oficial», inquestionável, incontestável. Não existe -na imensa maioria dos casos - qualquer contraponto audível nos media de massa, apenas um pequeno número de pessoas consegue conhecer a posição de políticos contrários aos governos, ou de sindicalistas, ou de outras personalidades que sejam críticas. 
Como a imensa maioria das pessoas está exposta apenas à narrativa dos media de massas, o ponto de vista que esta veicula é adoptado a-criticamente como sendo «a verdade». 
Por exemplo, há 4 anos atrás, as vozes que diziam que o ISIS era uma fabricação dos serviços secretos americanos e de Israel e financiados pela Arábia Saudita, com o apoio do Catar e da Turquia, foram postas de lado como sendo «teóricos da conspiração» mas, agora, toda a gente sabe que isso foi assim. 
No entanto, quase ninguém vem agora questionar o «Ocidente» por ele ter estado a financiar, a pretexto da luta contra o governo legítimo da Síria, os irmãos ideológicos da Al Quaida, os declarados autores de bárbaros ataques contra os civis, nos EUA, na Inglaterra,  em Espanha, em França, etc?

Vemos que existe uma monstruosa conspiração, não uma «teoria da dita», a qual envolve os «nossos» governos, com a preciosa colaboração dos aparelhos ideológicos disfarçados de «órgãos de informação», para nos fazer aceitar a transição paulatina para um regime  totalitário mundial (o triunfo do globalismo), mas um totalitarismo que não se vê.

Um totalitarismo «soft» não significa que ele seja menos duro com a dissidência do que os totalitarismos nazi-fascista ou bolchevique que prosperaram tristemente durante boa parte do século passado: 
- pelo contrário, eles aprenderam a lição com estes totalitarismos passados e não se esquecem de apregoar - como um ritual - o discurso sobre a liberdade, a democracia, etc. Isto, para melhor apunhalar os mesmos valores e - sobretudo - colocar a generalidade dos cidadãos na posição de menoridade mental ou de escravização psicológica (o mecanismo da síndrome de Estocolmo, que usam com abundância). 
Tudo é «psi-op», ou seja, operação psicológica com o objectivo de desarmar, confundir, iludir o «adversário», mas o adversário aqui é a própria população civil dos países que eles governam, sujeita à propaganda maciça.

A maior fragilidade deste novo totalitarismo reside nas pessoas: as que não têm vendas, que já perceberam o jogo. Estas são susceptíveis de  comunicar com outras e mostrar como estão todas sujeitas a manipulação. 
A partir deste momento, uma pessoa deixa de ser manipulável. Uma pessoa não manipulável tem tendência a propagar essa postura de espírito à outras. Se o processo se repete "n" vezes, já ninguém liga à propaganda. Toda a gente está consciente de que «as notícias» são falsidades fabricadas para levar as pessoas a adoptar uma determinada posição.

Isto aconteceu com os regimes de Salazar e Franco, nos últimos anos, em que quase toda a gente era de oposição ou crítica dos poderes, quase ninguém dava crédito aos órgãos de informação controlados pelos governos respectivos. O mesmo se passou com os regimes do Leste europeu.
Tive ocasião de «tomar o pulso» da verdadeira opinião pública em Portugal e Espanha (nos anos de 1970 até 1974). 
Também na Polónia, República da Checoslováquia, República Democrática Alemã e mesmo na União Soviética, países que visitei várias vezes e contactei com pessoas comuns, intelectuais ou operários, jovens ou anciãos, nos anos 1976-1985. 
Foi muito importante para mim, para compreender que as pessoas, uma vez despertas, ficam como que «vacinadas» contra a propaganda. 
Não só a propaganda governamental deve ser encarada criticamente, por aquilo que realmente é, mas toda a propaganda, seja qual for a sua origem; também a de sinal contrário, anti-governamental. 


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

COMO AS CRIANÇAS ESTÃO A SER CONDICIONADAS

[Vídeo censurado no Youtube, ver em https://www.bitchute.com/video/zf2PDkW_wEo/]


Este video The War On Children de David Icke foi produzido pelo autor depois dele ter recebido a informação de que no Reino Unido, as hospitalizações por tentativa de suicídio de moças adolescentes, com menos de 18 anos, duplicou num ano. As causas seriam, segundo o próprio Sistema Nacional de Saúde britânico, o facto de terem demasiado estresse devido a exames e o abuso de utilização de «smart phones» e «redes sociais».
David Icke coloca a questão das causas que levam a este índice claro de mal estar de jovens que deveriam normalmente ser felizes, gostar da vida, ter uma mentalidade positiva.
A existência de um sistema dito de «ensino», que mais não é do que condicionamento maciço para a entrada na norma, nunca é colocada em causa. A suposta necessidade de «aferição» através de testes e exames, a pressão de pais e professores para desempenho escolar baseado nessa «corrida de obstáculos», em que a capacidade medida é apenas a de saber responder «correcto», como o sistema lhes impõe. 
Já tinha analisado (ver aqui) o fenómeno, num artigo deste blog. 



Vale a pena ouvir este audio de Alan Watts sobre educação ...

que deve ter sido gravado aquando de uma de suas múltiplas conferências, na Califórnia nos anos 60  e 70.

O fenómeno da adição aos telemóveis e redes sociais agravou ainda mais o condicionamento brutal a que são sujeitos todos os indivíduos, mas com especial violência crianças e jovens. 
A necessidade de se estar «conectado», a ausência de interacção significativa presencial com os seus pares, a monotonia e ausência de perspectivas de vida... tudo isso contribui para um enorme empobrecimento da experiência com o mundo, com a sociedade, de que todas as crianças e jovens precisam. 
O mundo dos smartphones é um mundo fictício, um mundo falso, que se torna doença obsessiva, muito facilmente. As redes sociais são um «ersazt» para os verdadeiros contactos sociais, para a verdadeira sociabilização de que crianças e jovens necessitam  para se desenvolverem, para formarem a sua personalidade, para construírem a sua identidade e relação com os outros.
A questão da irradiação a que estamos todos sujeitos, e mais ainda os utilizadores compulsivos de smartphones, tem sido ocultada como real problema de saúde pública, conforme o interesse das companhias gigantes de produção destes gadgets e as redes de distribuição de sinal para os mesmos. Mais uma vez, se verifica o princípio de que o «poluidor nunca é pagador» e não é verdade que seja aplicado o de «poluidor - pagador»: pois se assim fosse, ou não haveria mais a tal poluição, ou aquela implicava uma soma exorbitante em indemnizações, que inviabilizaria a rentabilidade do negócio. 
Mas, pior ainda que a poluição electromagnética, será a «poluição mental», decorrente do fenómeno de adição às redes sociais, a necessidade compulsiva de conversar («chat») em todo o lugar e a toda a hora, com amigos, namorados, colegas, etc. 
As pessoas parecem cada vez mais zombies, incapazes de um comportamento normal e civilizado, ou seja usando com moderação e discrição os telefones celulares, onde quer que estejam. 
Parecem incapazes de viver sem esses pequenos objectos, que levam para todo o lado. 
Assim, de forma  bastante estranha, cumpre-se a profecia de Aldous Huxley, num célebre romance, em que as pessoas estavam completamente amestradas, tomando uma «soma» ou seja, uma droga, que lhes dava uma fictícia sensação de felicidade. Os senhores do mundo apenas tinham de fornecer à «turba» esta droga, para terem a sociedade inteira, voluntariamente sujeitando-se à condição de escravos.