domingo, 28 de fevereiro de 2021

União Europeia e Direitos Humanos

Os governos e parlamentos da UE gostam de clamar a sua fidelidade aos direitos humanos e fazem pressão sobre a China para que esta mude de política no que toca aos campos de «reeducação» do Xinquiang, onde, segundo os ocidentais, um milhão de uigures são mantidos. Mas também fazem exigências de que a China se conforme com as convenções da Organização Internacional de Trabalho e melhore as condições de trabalho nas suas fábricas.

Não serei eu a negar estas acusações contra a China. Admito que haja uma base real para elas. Não me surpreende que Pequim tenha mão pesada sobre o movimento independentista uigur, inspirado pelo fundamentalismo islâmico. Também não creio que os trabalhadores chineses tenham uma protecção adequada no trabalho, nem usufruam de reais direitos laborais, incluindo de representação sindical independente do partido comunista. Não…

Porém, há duas coisas que me incomodam…

1º Durante um período de mais de vinte anos, a China tem sido a «fábrica do mundo», exportando para todo o Ocidente, incluindo para a Europa, uma enorme gama de produtos industriais. 
Durante esse longo período, os governos da União Europeia, os Parlamentos e a Comissão Europeia, foram muito mais sensíveis às GARANTIAS dos investimentos de capitais na China, do que aos problemas dos direitos humanos no «Império do Meio». 
A deplorável condição de certas minorias (não apenas os Uigures) não era segredo para ninguém, tal como não era segredo a violenta repressão sobre dissidentes políticos. Sabia-se perfeitamente quais as condições de trabalho vigentes nas fábricas, incluindo nas concessionárias de marcas ocidentais, com longos turnos, sem condições de higiene, sem direitos sindicais, etc. 
Tudo isto era bem conhecido e - no entanto - os responsáveis políticos e empresariais do Ocidente, acabavam sempre por fazer vista grossa, por colocar entre parêntesis tais questões dos direitos humanos, quando se tratava de negociar acordos, seguindo o pragmático princípio de «os negócios acima de tudo»!

2º No mesmo período e também antes dele, os EUA tinham um registo de direitos humanos digno de nota. Tornaram-se o país com a maior percentagem de presos, no Mundo. Desenvolveram uma indústria de exploração da mão-de-obra encarcerada. Muitos presos estavam condenados com longas sentenças, mas por crimes leves, sem proporção com a severidade das sentenças. Era preciso alimentar com mão-de-obra (escrava) a indústria prisional. É de notar que estas prisões privatizadas são altamente rentáveis, visto que estabelecem contratos com grandes firmas industriais privadas e com departamentos do Estado Federal. 
Os Estados Unidos também são conhecidos por conservarem a pena de morte, abolida há muito tempo em todos os países europeus, com base em considerações humanitárias. Além disso, existe nos EUA a prática cruel de manter os prisioneiros no «corredor da morte», uma forma de tortura de longo prazo. 
No «país da liberdade», o governo e o sistema judicial procuram sentenciar «por traição», para a vida inteira, Julian Assange (por sinal, um cidadão australiano), por este ter revelado ao Mundo crimes de guerra do exército americano, não por outro motivo. 
Quanto a comprovadas violações de direitos humanos dos EUA no exterior, não têm conta. Mas, deveríamos começar pelos crimes contra a humanidade*, que são as agressões militares e invasões, que se repetem desde há decénios. Neste momento, estão bem presentes no Afeganistão, no Iraque, na Síria… 
Perante isto tudo, seria de esperar que os defensores dos direitos humanos na Europa, exercessem uma fortíssima pressão sobre os EUA. Deveriam colocar embargos e sanções contra os sistemáticos violadores dos direitos humanos

Eu não acredito na honestidade e seriedade dos «nossos» dirigentes dos países da União Europeia, pela simples razão de que a sua política de direitos humanos não tem qualquer coerência: nem no tempo, nem no espaço. 
No tempo, porque - ao longo de décadas - foram mantendo e aprofundando laços empresariais e comerciais com violadores sistemáticos dos direitos humanos, a China e os EUA, sabendo - perfeitamente - o que lá se passava. 
No espaço, porque embora costumem assinalar tudo o que de errado se passa na China, fazem vista grossa, ou mesmo colaboram activamente com os EUA, que tem sido - de longe - o maior infractor dos direitos humanos.

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*Note-se que o desencadear de uma guerra é considerado, pelo Direito Internacional, um crime contra a humanidade. Este entendimento resulta dos Julgamentos de Nuremberga, em que responsáveis nazis foram acusados e condenados por terem desencadeado a IIª Guerra Mundial. 
E os governos americanos, depois disso, quantas guerras e invasões desencadearam eles?

sábado, 27 de fevereiro de 2021

PARA ALÉM DO COLAPSO, A MUDANÇA TECTÓNICA

                              


         Desde o momento em que o sistema financeiro e económico entrou em roda livre, o colapso perfilava-se no horizonte.

Creio que, agora mesmo, estamos a vê-lo acontecer; ao dizer isto, eu não creio estar a ser um «profeta do Apocalipse».

Na minha vida, porém, já assisti A VÁRIAS MUDANÇAS DE PARADIGMAS e não das menores: 

- O abandono do sistema de Bretton Woods, com a retirada por Nixon, em 1971, da convertibilidade do dólar em ouro. 

- A introdução do petro-dólar, em 1973, negociada por Kissinger com o rei da Arábia Saudita e vigente até aos dias de hoje.

- A financeirização da economia nos países capitalistas afluentes, convertendo-os em economias de serviços, materialmente dependentes de países asiáticos (China, Indonésia, Paquistão, Vietname, Coreia do Sul, etc...) cujas economias se industrializaram e se tornaram grandes exportadoras.

- O colapso final e a desagregação da União Soviética e das suas repúblicas; seguida pela tentativa dos «conselheiros», provenientes de Wall Street, em colocar sob tutela o imenso território Euroasiático. 

- A ascensão e a consolidação de Putin e a restauração do poderio económico e militar da Rússia.

- O imenso sucesso da China com a adopção do capitalismo mais dinâmico de todo o planeta, embora conservando o férreo controlo do PCCh.

- O colapso do sistema financeiro baseado na dívida, em 2008, sendo as falências de Lehmann Brothers e de outros bancos, apenas epifenómenos. 

- O deitar pela borda fora das regras que balizavam a acção dos bancos centrais ocidentais, levando à criação monetária na origem da espiral inflacionista dos activos «em papel».

- A queda dos bancos centrais e governos ocidentais na sua própria armadilha, amarrados à política de insuflar as bolhas especulativas, para evitar um colapso imediato.

- Ao agirem assim, sacrificaram as moedas, ao ponto de estarem em risco de destruição, de perda total do seu valor. Porém, a sua substituição por uma moeda digital, emitida pelos bancos centrais, ou pelo FMI, não resolverá os problemas de fundo.

- Muito antes do «COVID», em Setembro de 2019, o sistema já dera sinais claros de disfunção terminal, com a FED a ter de intervir para sustentar o mercado «repo» (empréstimos inter-bancários, para superar limitações temporárias de liquidez).

- Enquanto a economia do Ocidente está de rastos, paralisada devido aos confinamentos/«lockdowns», a pretexto de e não causados verdadeiramente pela pandemia, assiste-se à predação do grande capital sobre o médio e pequeno capital. Os lucros dos grandes conglomerados aumentaram vertiginosamente: Ocupam os nichos de mercado deixados vazios por pequenas e médias empresas, que estão falidas.

-  O sistema mundial está a evoluir para um «duopólio»: o Bloco Atlântico e o Bloco Eurasiático. As consequências desta partição binária mundial são globais e de longo prazo. 

- Até o sistema mundial - com os aspectos geoestratégico, financeiro, produtivo, comercial - atingir novo equilíbrio, mesmo que somente meta-estável, o Mundo vai sofrer uma série de convulsões, crises e revoltas. Suas vítimas principais vão ser os povos: sobretudo, povos do Terceiro Mundo, os que menos têm; os que menos usufruíram da sociedade de consumo.

- Nos países afluentes - com o empobrecimento das classes médias - progridem as correntes fascizantes, capazes de tomar o poder eleitoralmente, ou - pelo menos - de exercer pressão sobre os partidos de direita e de centro «clássicos», que adoptam políticas xenófobas e muitos outros pontos do programa da extrema-direita, sem o reconhecerem abertamente.

- Apesar de tudo o que descrevi acima, o colapso em curso não deverá ser visto como um Apocalipse, o Dia do Juízo Final, a catástrofe global, o fim da civilização, ou da própria espécie humana. 

- Não! Todas estas mudanças são mais semelhantes a fenómenos geológicos: serão análogas aos movimentos tectónicos, com as configurações dos continentes a mudarem e em que novas oportunidades se abrem, ao mesmo tempo que se encerram episódios da História da Terra e das espécies.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

OS PROVÉRBIOS

                     

Este célebre quadro de Brueghel o Velho, representa os «provérbios flamengos». Os especialistas conseguem identificar perto de uma centena, sendo certo que alguns estão ainda em vigor, enquanto muitos caíram em desuso. No entanto, esta magnífica representação de «sabedoria popular» atravessou séculos e surge aos olhos contemporâneos como uma fantástica «feira das vaidades», um puzzle visual de adivinhas e de saborosos momentos de humor. 

Esta pintura fez-me reflectir na «proverbial» e muito longa história da utilização de provérbios. Não seria inapropriado dar uma (nova) leitura ao «Livro dos Provérbios», da Bíblia; quanto mais não seja, porque a civilização ocidental mergulha suas raízes na Bíblia. 

Mas, aquilo que recentemente me chamou a atenção para os provérbios (e o seu uso imoderado) foi a leitura do Dom Quixote de Cervantes, que demasiado poucas pessoas leram na versão original (e deliciosa). Neste romance picaresco, Sancho Pança é posto a proferir catadupas de frases feitas e provérbios, a propósito e a despropósito, em várias situações. Ele é admoestado por D. Quixote, defensor de uma oratória sóbria, concisa, provavelmente reflectindo o gosto de seu genial criador, Miguel de Cervantes.

A chamada «sabedoria» das nações não me parece dever ser encerrada em frases feitas. Lá porque uma frase rima com outra, será que é apropriado juntá-las numa mesma expressão? 
Verlaine, na sua Arte Poética, não deixa de verberar a rima:
Quel enfant sourd ou quel nègre fou
Nous a forgé ce bijou d'un sou
Qui sonne creux et faux sous la lime ?» [*]

Aqui, em Portugal, há muita gente que diz coisas absolutamente banais, com ar profundo, recorrendo a provérbios, como se fossem expressões de sabedoria. A estes digo-lhes a sentença, que me parece bem apropriada: «a rima é mentirosa». 

Convido os que têm gosto pela erudição, a lerem o pequeno opúsculo, composto por Benjamin Péret e Paul Éluard, um livro de provérbios «actualizados». Neste volume, 152 provérbios franceses são invertidos logicamente, mas o resultado dessa inversão é tão «sábia» como a versão habitual.
É o que se pode chamar «demonstração pelo absurdo». Se houvesse real profundidade nas frases rimadas, a inversão das afirmações não seria defensável. Porém, a inversão de sentido desses provérbios é perfeitamente lógica. 
De tal modo que, quem não conheça um determinado provérbio, pode pensar que a versão de Péret/Eluard seja a versão original.

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[*] Quem nos dirá os males da rima?
       Que criança surda, que negro louco
       Nos forjaram esta jóia fingida
       Que soa oca e falsa sob a lima?
  (em tradução de Manuel Banet)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

[GAEL GIRAUD] A ARMADILHA DEFLACCIONISTA

... E A EXPLICAÇÃO CLARA DO FUNCIONAMENTO DO NEO-LIBERALISMO



Salomé Saqué recebe, para o site «Blast», o economista Gaël Giraud.


O economista descreve, em termos simples, em que consiste a deflação. 
O sistema do Banco Central Europeu é explicado, assim como o seu funcionamento real. Mostra como a finança europeia é dominada pelos alemães. 
Gaël coloca em evidência - através da crise grega de 2015 - o estrangulamento da democracia pela oligarquia eurocrática. 
O seu discurso é original e claro. Qualquer pessoa compreende os seus argumentos. 

MITOLOGIA COVIDIANA

Um estudo estatístico bem documentado, prova que a prevalência de casos de COVID é independente do grau mais ou menos restritivo das medidas sanitárias ditas «preventivas». O estudo compara os vários Estados dos Estados Unidos, nos quais alguns têm tomado atitudes marcadamente diferentes quanto às restrições a aplicar. 

Nomeadamente, o estudo debruça-se em detalhe sobre os efeitos dos confinamentos muito estritos, que aconteceram na Califórnia, por comparação com a Flórida, onde houve uma paragem dos confinamentos desde Setembro passado e onde não mais se repetiu esta situação. 

A comparação mostra que não houve estatisticamente diferença significativa e, a haver, ela seria favorável à Flórida. Com efeito, a população da Flórida é composta por uma percentagem superior de idosos em relação à Califórnia, um dos Estados com a população mais jovem dos EUA. 

Igualmente, o argumento dos californianos serem pouco cumpridores das restrições impostas, não colhe. Com efeito o estudo mostra - com o apoio de gráficos comparativos - que o comportamento social dos habitantes da Flórida tem sido mais «descontraído» que o da Califórnia, em todo este período. 

                     

https://mises.org/wire/almost-year-later-theres-still-no-evidence-showing-governments-can-control-spread-covid-19

Finalmente, a questão climática também não é pertinente, visto que ambos os Estados possuem um clima bastante ameno, onde a amplitude de temperaturas entre estação fria e quente é moderada.

O autor também se debruça sobre os dados estatísticos dos restantes Estados dos EUA. Verifica-se que não existe correlação entre as medidas mais estritas de confinamento e o grau de seriedade da epidemia, tanto nas mortes, como em relação a casos confirmados de COVID. O autor defende que a única correlação verificável tem a ver com factores sazonais e climáticos, esses sim, causando variações nos 50 Estados, sendo legítimo falar-se da «estação do COVID», assim como se fala da «estação da gripe».

Os fervorosos adeptos das medidas de distanciamento «social», de confinamento (ou prisão domiciliária, mais propriamente), das máscaras nos espaços públicos, mesmo abertos.... esses é que têm a obrigação de provar que estas medidas têm efectivo benefício para a população em geral. 

As campanhas massivas, tanto dos governos como da media convencional, não «provam» nada, mas têm espalhado a convicção da necessidade dessas medidas, quando toda a evidência é contrária a isso. 

Mais; o argumento de que os confinamentos evitariam a sobrecarga dos serviços de cuidados intensivos do sistema hospitalar é também falso, pois se verifica, como de costume no inverno, no hemisfério norte, um forte acréscimo do trabalho nas urgências hospitalares e nos cuidados de saúde, em geral, quer o país em causa esteja em confinamento estrito, quer não. 

A sazonalidade existe em relação a uma série de doenças, na população. As notícias divulgadas em Portugal, por exemplo,  da sobrecarga destas estruturas hospitalares, não só não referiam esta questão, como omitiam que os serviços «vulgares» de atendimento aos doentes, os centros locais de saúde, os hospitais de dia, etc, tinham sido sujeitos às restrições mais draconianas, afastando (intencionalmente?) doentes «normais» (ou seja, não COVID) do acesso e da utilização dos serviços locais e dos respectivos cuidados médicos. Claro que estes doentes não tinham outro recurso senão as urgências, que foram inundadas por imensas pessoas, algumas a precisar efectivamente de cuidados urgentes, mas outras apenas porque não tinham o acesso normal ao apoio médico nas unidades de saúde locais. 

As medidas tomadas em relação às estruturas locais de saúde foram um erro crasso (e mascarado) do governo português. A media, em vez de denunciar a imbecilidade de tais medidas (cujo efeito era previsível, logo à partida), atribui errónea e desonestamente o excesso de público nas urgências ao «COVID». 

Simplesmente, a estes propagandistas disfarçados de jornalistas, não lhes ocorreu que - estando o país inteiro «em confinamento» durante boa parte do inverno, apenas com algumas excepções pontuais - deveria haver menos pressão nas urgências, do que o habitual nesta época. Isto é, se os confinamentos e as outras medidas fossem realmente eficazes em evitar a saturação dos serviços de urgência nos hospitais!

Enfim, as campanhas de medo, de condicionamento da opinião pública, sucedem-se e a cidadania é simplesmente tratada como «gado», tanto pelo governo como pela media.

Só sabem fazer uma coisa: «mentir, mentir, mentir» como dizia Voltaire, ironicamente: «mintam e difamem, sempre alguma coisa ficará»... ou seja, já no tempo dele, verificava-se que a desinformação tinha um efeito, mesmo quando era óbvia a mentira ou distorção, para pessoas com um mínimo de espírito crítico.   

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

FAZER DE CONTA...

UMA PEQUENA AMOSTRA (INCOMPLETA!) DE COMO SE FAZ DE CONTA, NOS CÍRCULOS DO PODER, SEJA AO NÍVEL POLÍTICO, SEJA ECONÓMICO. 

1) Fazer de conta que esta abordagem da crise do COVID tem coerência e foi absolutamente indispensável para salvaguardar as populações, sujeitas aos «lockdowns». Desta falsa estratégia sanitária, os verdadeiros epidemiologistas, os verdadeiros cientistas já demonstraram o absurdo, a imbecilidade. Mas o crime é mantido através de manipulação e censura, nas «redes sociais» e na media, que seleccionam o que as massas podem ou não podem ver, ouvir, ler.

2) Fazer de conta, nos países da NATO, muito em especial nos EUA, que têm a peito a defesa da «liberdade e democracia», quando mantêm uma série de guerras e de ocupações, sem a mínima legitimidade, sem o mínimo mandato considerado válido à luz da lei internacional. Usam e abusam do poderio militar contra os mais fracos, mantendo o controlo directo nos países mais pobres, como o Afeganistão, ou empobrecidos pelas intervenções criminosas da NATO, como é o caso da Líbia... Os resultados humanitários das guerras e ocupações são desastrosos.

3) Fazer de conta, nos mesmos países «ocidentais», que o perigo vem da China e da Rússia, quando são eles que cercam estes países com bases militares, fazem exercícios bélicos às suas fronteiras, decretam unilateralmente sanções, totalmente ilegais, face à legalidade internacional. Na realidade, estão fazendo jogos de guerra perigosos, provocações, deitando por terra os acordos para redução de armamentos nucleares, subindo o tom de retórica de guerra. Têm estado a atiçar as tensões com as outras potências nucleares, mas mantêm os seus súbditos enganados, acenando-lhes com o «perigo» chinês ou o «perigo» russo. 

4) Fazer de conta, que políticos e governantes trabalham pelo bem-estar e desenvolvimento dos seus países. Na realidade, são uma casta parasitária, como carraças, abocanhando o poder. Eles fazem escolhas, não no interesse das populações, mas dos lóbis que os controlam. Com efeito, são estes poderosos interesses, financeiros e industriais, que contribuem decisivamente sob forma de «donativos» (uma forma de «corrupção legal») para os partidos e candidatos, durante as campanhas eleitorais e que mantêm uma teia de conivências com o poder. Quem manda é o «Estado profundo». Não é a vontade do eleitorado que prevalece.

5) Fazer de conta que respeitam a democracia e que estão atentos às opiniões públicas, será seu principal (e único?) talento. Na verdade, à cidadania, apenas estão constantemente a servir-lhe propaganda e não informação verdadeira. Desta forma, as pessoas são induzidas a pensar o que lhes convém a eles, aos donos dos regimes ditos «democráticos». Logo que há vozes e movimentos dissidentes, são tratados com brutalidade, mas isso não é «notícia». Pelo contrário, é notícia o que seja, ou pareça ser, desrespeito pelos direitos humanos nos tais países (Rússia, China, etc...). 

6) Fazer de conta que estão a tentar resolver os problemas económicos e financeiros, quando têm simplesmente feito tudo para inflacionar bolhas especulativas, com a criação monetária desabrida, o que irá causar hiperinflação. Para já, está causando uma crise da dívida, que tornará - cedo ou tarde - inevitável o colapso. Têm feito o necessário para dar ainda mais poder aos poderosos; os que possuem «a parte de leão» das acções, obrigações e outros instrumentos, que têm sido inflacionados. As consequências serão para os pobres. As pessoas perderão as pensões, os direitos sociais, o emprego. Os políticos sabem isso, mas mascaram o discurso com expressões enganosas, tais como  «estimular a economia», que não querem dizer nada ou melhor, dizem o contrário daquilo que é, na realidade. 

7) Fazer de conta, que estão preocupados com a sustentabilidade e sobrevivência dos ecossistemas, etc. Supostamente, justificam com uma pseudo-ciência as políticas de «zero carbono». Na verdade, trata-se da agenda dos muito ricos. Os George Soros, Bill Gates, Rockefeller, Schwab, Bezos, a gente de Davos ... são quem lhes ditam a tal conversão («Green New Deal»), no interesse da oligarquia mundial. Não hesitam em falsificar os dados da ciência, enquanto polvilham os discursos de boas intenções ambientalistas. Entretanto, não deixam de alimentar a máquina de guerra, a mais poluidora e destruidora das actividades humanas. Aumentam - não limitam, nem reduzem - o fabrico e compra de armamentos sofisticados, que absorvem fatias enormes dos orçamentos dos Estados. Todas estas actividades são fortes poluidoras e causadoras de escassez de matérias-primas estratégicas. Mas, tais poluições e depredações da guerra e as despesas militares, «não existem» ao nível os discursos. Assim o ordena o «bom gosto» destes serial killers e sua boa-consciência ambientalista.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

J.S. BACH E A GLÓRIA DIVINA NA MÚSICA


 Depois de alguma hesitação, decidi-me a passar para aqui e comentar este pedaço da sonata em trio Nº4, na interpretação de Marie-Claire Alain, uma velha conhecida minha, graças à qual pude -literalmente- assimilar a obra completa de Bach para órgão, aos 15 anos. 
Existem vídeos com outras versões, inclusive para clavicórdio (um dos meus instrumentos preferidos!), ou para piano. Mas, inegavelmente, esta peça pertence  - por direito próprio - ao reportório do órgão! 
Tem aquele toque ligeiro, profano, mesmo, de uma dança. Mas isto não pode surpreender alguém familiarizado com o barroco (e com o renascimento). Nesta época, tudo o que pudesse alegrar e elevar a alma era considerado bom para ser executado na igreja, pelo menos, em terras protestantes. 
Conta-se que Lutero respondera, quando lhe fizeram a  objecção de que certas melodias dos corais eram adaptações de peças profanas: «Não vamos fazer a vontade ao Diabo, reservando para ele as mais belas melodias que existem!».

Pois, este segundo andamento da Sonata em Trio em Mi menor de J.S. Bach corresponde exactamente ao estado de espírito acima descrito: O que é agradável, dispõe bem, dá optimismo, deve ser usado para celebrar o culto para glória de Deus.  

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

COMO SE CONECTA A PANDEMIA COM O «GREAT RESET»?

 À medida que a crise económica mundial se vai agravando*, os poderes do capital estão cada vez mais determinados em reforçar (e perpetuar) os «lockdown», instaurando uma espécie de ditadura internacional permanente, sob capa de medidas «sanitárias». O apelo de profissionais de saúde e de investigadores, enviado a trinta governos, pode mostrar o hiato existente entre a verdadeira ciência, a verdadeira avaliação científica e a gestão política de uma situação sanitária. Um estado de colapso da economia real é escondido, contra todas as evidências do dia-a-dia, com dados forjados sobre inflação e desemprego, números  tão manipulados pelos governos ocidentais e suas agências, que deixaram de ter qualquer credibilidade.

O facto é que a inflação tem de ser escondida, pois ela funciona como sinal de que se está perante um colapso. Ora, os governos e os seus mandantes precisam de jogar com a percepção do público, para poderem levar a cabo o «Great Reset» de acordo com os seus interesses. Neste esquema, insere-se a permanente supressão do preço dos metais preciosos, mormente do ouro, através de manipulação de contratos de futuros («ouro-papel») nas bolsas de matérias-primas, nas quais 90% dos contratos de compra e venda de ouro, não têm qualquer metal subjacente. Os bancos comerciais ditos «bullion banks» - sob o mando dos governos ocidentais- têm sido capazes suprimir o preço do ouro e da prata, manipulando os contratos de futuros (que eles criam a preceito). 

Caminha-se para a digitalização completa do sistema monetário. Quando esta estiver realizada, com moedas 100% digitais emitidas pelos bancos centrais, isso vai permitir um muito maior controlo da economia, que é o seu objectivo verdadeiro. Mas esse objectivo não poderá realizar-se num instante. Há múltiplos problemas técnicos, políticos, legais, etc. que precisam de resolver para completar a «revolução» do desaparecimento do dinheiro físico (cash). Um dos problemas, é a reforma de contratos, incluindo contratos com derivados, onde as taxas LIBOR são mencionadas. Este sistema do LIBOR vai ser completamente reformado. Os termos contratuais arriscam-se a ficar nulos, se não forem reformulados. Isso implica a renegociação ou a feitura ex-novo de milhões de contratos. Não é tarefa fácil de ser realizada, sem grandes litígios e perdas dos intervenientes nos contratos.

Muitas pessoas são atraídas para a miragem do bitcoin e de outras criptomoedas, mas esquecem que estas têm cotação em moedas «fiat» (dólares, euros, etc...) nas plataformas de câmbio (as quais são, aliás, muito frágeis porque susceptíveis de serem pirateadas). Se o bitcoin sobe de forma impressionante, na verdade, não é o bitcoin que está subindo, é a moeda na qual é medido seu valor (em geral, o dólar) que está caindo. O termo «miragem» é pesado, mas apropriado, pois os referidos bitcoin (ou outras criptomoedas) deixarão de valer, assim que os governos, coordenados com os bancos centrais, emitirem uma proibição de uso destes como meios de pagamento... O que - estou certo - farão um pouco antes ou em simultâneo com o lançamento das suas próprias moedas digitais, emitidas pelos respectivos bancos centrais. As criptomoedas independentes dos Estados, dos governos e dos bancos centrais, irão descer «dos píncaros da Lua», para zero. As pessoas que transaccionam em criptomoedas estão conscientes desse perigo: sua estratégia mostra-o, pois ela se resume em acumular capital numa moeda tradicional («fiat»), usando o bitcoin como mero veículo de especulação. Compram quando está muito baixo e vendem próximo dum máximo, convertendo logo as criptomoedas em dólares. 

Chegará um momento em que a descolagem da economia real (em colapso) e a economia fictícia (bolsas, divisas e criptomoedas), será óbvia, mesmo para o investidor mais obtuso: Todo este artifício de manipulação, toda esta economia financeirizada, vai ruir. Nessa altura, será impossível salvar algo que esteja dentro do sistema financeiro. O colapso será geral; os investidores pequenos e médios irão perder 90% dos seus investimentos. Os grandes irão tornar-se donos e senhores, não apenas do capital das empresas, mas de propriedades imobiliárias (terrenos agrícolas ou urbanos...) e outros bens duradouros. 

O que a maior parte das pessoas não consegue enxergar é que a perda das liberdades decorrentes de um estado de excepção permanente, a pretexto de uma pandemia, é coerente com os planos das oligarquias mundiais (coligadas no essencial, embora rivais em relação à hegemonia). O jogo chama-se «controlo total», sendo as pessoas obrigadas a entrar no novo modelo, queiram ou não queiram. Os progressistas ficam ofuscados, iludidos com as promessas de «green new deal» ou outras patranhas de slogans bem sonantes, que lhes despertam ecos de simpatia porque vão (verbalmente apenas) ao encontro dos seus sonhos e ideologias. Mas aquilo que os globalistas - que se exprimem pela boca de um Klaus Schwab - desejam, é somente o retorno ao feudalismo. Mas agora à escala global, em que os servos «não possuem nada» e serão «felizes», na medida em que os Senhores feudais os deixem viver e trabalhar... para eles!.

(*) PS: Pierre Jovanovic explica a gravidade da catástrofe económica, em especial europeia...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Mensagem de alerta internacional sobre COVID-19 por United Health Professional

Por United Health Professionals

                       
Mensagem de alerta internacional sobre COVID-19. United Health Professionals
O confinamento, «uma fraude científica global de proporções sem precedentes»

Chamamos a atenção de nossos leitores, esta importante declaração internacional de profissionais da saúde, médicos e cientistas, que foi enviada a governos de trinta países

Segue abaixo o texto completo enviado aos governos.

O texto inclui citações de estudiosos e profissionais de saúde proeminentes

Link para o documento original: Muito Urgente: Mensagem de alerta internacional sobre COVID-19

Veja aqui a lista de governos para os quais a carta foi enviada.

Destaques seleccionados

«Fique em casa, salve vidas» era pura mentira.


Remover as seguintes medidas ilegais, não científicas e não sanitárias: confinamento, máscaras faciais obrigatórias para indivíduos saudáveis, distanciamento social de um ou dois metros.

O confinamento não apenas matou muitas pessoas, mas também destruiu a saúde física e mental, a economia, a educação e outros aspectos da vida.

A história natural do vírus [o coronavírus] não é influenciada por medidas sociais [bloqueio, máscaras faciais, fechamento de restaurantes, toque de recolher

Quando o estado sabe melhor e viola os direitos humanos, estamos em um caminho perigoso.

Exclua seus especialistas e consultores que tenham vínculos ou conflitos de interesse com empresas farmacêuticas:

Pare as campanhas de vacinação e recuse o golpe do passaporte pseudo-sanitário que é na realidade um projeto político-comercial

***

 Somos profissionais de saúde do coletivo internacional: United Health Professionals, composto por mais de 1.500 membros (incluindo professores de medicina, médicos intensivistas e especialistas em doenças infecciosas) de diferentes países da Europa, África, América, Ásia e Oceania e, em agosto 26, 2020, enviamos a governos e cidadãos de países ao redor do mundo uma mensagem de alerta sobre o surto de COVID.

Em primeiro lugar, comecemos pelas conclusões do relatório de 2010 da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa sobre a gestão da epidemia de H1N1: 

«A Assembleia Parlamentar está preocupada com a forma como a pandemia de gripe H1N1 tem sido tratada, não só pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mas também pelas autoridades sanitárias competentes a nível da União Europeia e a nível nacional. Está particularmente preocupada com algumas das consequências das decisões tomadas e conselhos dados que conduzem à distorção das prioridades dos serviços de saúde pública em toda a Europa, desperdício de grandes somas de dinheiro público e também sustos e medos injustificados sobre os riscos para a saúde ... foram identificadas graves deficiências em relação a transparência dos processos de tomada de decisão relativos à pandemia, que gerou preocupações sobre a possível influência da indústria farmacêutica em algumas das principais decisões….

Saiba que os mesmos erros cometidos na epidemia de H1N1 estão se repetindo hoje na epidemia de COVID. Vós sois as vítimas do maior golpe de saúde do século XXI quanto ao perigo real do vírus, as medidas a tomar, os números, os exames e os tratamentos, e isto foi feito com as mesmas técnicas de manipulação utilizadas durante a epidemia do H1N1 ou da guerra do Iraque. Especialistas, professores de medicina, bem como coletivos científicos e médicos começaram a alertar outros sobre isso já em março de 2020.

Os países do mundo (exceto casos raros como: Suécia, Bielo-Rússia ou Tanzânia), sem pensar, apenas imitaram e seguiram cegamente os outros.

Esta epidemia é amplificada, dramatizada e instrumentalizada por criminosos que dela se aproveitam para alcançar objetivos e agendas econômicas, políticas e ideológicas prejudiciais à humanidade e nós provaremos isso a vocês. Você deve parar esse golpe global rapidamente (porque é um perigo sério para seu povo e seu país em termos de: saúde, economia, educação, ecologia e direitos humanos) tomando imediatamente as seguintes ações:

1-Levantar todas as restrições 

Remover as seguintes medidas ilegais, não científicas e não sanitárias: bloqueio, máscaras faciais obrigatórias para indivíduos saudáveis, distanciamento social de um ou dois metros. Essas medidas malucas e estúpidas são heresias inventadas em 2020 que não existem na medicina ou na saúde pública e não são baseadas em nenhuma evidência científica.

Não é assim que gerimos um surto:

- «O mundo enlouqueceu» com bloqueios de coronavírus que « vão de encontro ao que se sabe sobre o tratamento de pandemias de vírus» ( Dr. Anders Tegnell , epidemiologista chefe da Suécia, 24 de junho de 2020).

- «A taxa de mortalidade por infecção parece ser quase a mesma que a da influenza, mas nunca havíamos introduzido essas medidas drásticas antes, quando tivemos pandemias de influenza. E não podemos viver com eles por muitos anos »( Prof. Peter Gøtzsche , 1 de dezembro de 2020).

- «A decisão de bloqueio como decisão de uso de máscaras… não se baseia em dados científicos…» ( Prof. Didier Raoult , 24 de junho de 2020).

- «A história natural do vírus [o coronavírus] não é influenciada por medidas sociais [confinamento, máscaras faciais, encerramento de restaurantes, toque de recolher, etc.]… O confinamento não desencadeou a diminuição dos casos… Quanto ao encerramento de restaurantes que tinham protocolos de saúde muito rígidos ... claro, não tenho como o defender ... não influenciou em nada a epidemia ... O confinamento não mudou nada ... »( Prof. Philippe Parola , 3 de dezembro de 2020).

- «Não há evidências científicas que sustentem a desastrosa regra dos dois metros. Pesquisas de baixa qualidade estão sendo usadas para justificar uma política com enormes consequências para todos nós »( Professores Carl Heneghan e Tom Jefferson , 19 de junho de 2020).

- «Medidas grotescas, absurdas e muito perigosas… um impacto horrível na economia mundial… autodestruição e suicídio coletivo…» ( Prof. Sucharit Bhakdi, março de 2020. Ele também enviou, na época, uma carta à chanceler alemã, Ângela Merkel).

Além disso, essas medidas tirânicas violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos em seus artigos: 3, 5, 9, 12, 13, 17, 18, 20, 26, 27, 28, 30 e a Convenção do UNICEF sobre os Direitos da Criança em seus artigos: 28, 29, 32, 37.

- «Quando o Estado sabe melhor e viola os direitos humanos, estamos num caminho perigoso. A pandemia levou à violação dos direitos humanos básicos ... Não houve a menor análise ética para saber se isso era justificado. Não é »( Prof. Peter Gøtzsche , 4 de dezembro de 2020).

Forçar pessoas não doentes a usarem máscaras não é apenas uma heresia, mas também prejudicial à saúde e à ecologia e é uma forma de maus-tratos:

- «Ditadura de máscaras totalmente infundada» ( Prof. Christian Perronne , 22 de setembro de 2020).

- «O toque de recolher… foi usado durante a ocupação alemã quando a milícia e a Gestapo se dirigiram às casas. E agora teremos a polícia visitando para ver se há mais de seis pessoas à mesa! O que é essa loucura ?! »( Prof. Christian Perronne , 15 de outubro de 2020).

- «Todos os invernos em Paris, as camas da UTI ficam totalmente saturadas. Transferimos pacientes ... todo inverno, em circunstâncias normais »( Prof. Bruno Mégarbane , anestesiologista e médico intensivista, 27 de setembro de 2020)

 «Em nenhuma das 2 ondas… todas as UCI não ficaram saturadas, é falso! »( Prof. Michaël Peyromaure , 18 de janeiro de 2021)

2-Abrir unidades econômicas, escolas, universidades, transporte aéreo e hospitais.

3-Exclua seus especialistas e consultores que tenham vínculos ou conflitos de interesse com empresas farmacêuticas

O relatório de 2010 da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa sobre a gestão da epidemia de H1N1 também dizia:

«A Assembleia apela às autoridades de saúde pública a nível internacional, europeu e nacional -e nomeadamente à OMS-… a assegurar que todas as pessoas sujeitas a conflitos de interesse sejam excluídas dos processos de tomada de decisão sensíveis».

Os especialistas dos países que pressionaram por essas medidas totalmente heréticas ou são seguidores, ignorantes ou corrompidos pela indústria farmacêutica.

4-Exigir uma investigação internacional e independente e que os responsáveis ​​por este golpe sejam julgados

Em 1º de outubro de 2020, o advogado alemão Reiner Fuellmich anunciou que uma rede internacional de advogados vai discutir o maior caso de delito civil de todos os tempos:

«As medidas anti-corona causaram e continuam a causar danos tão devastadores à saúde e economia da população mundial que os crimes cometidos por (...) a OMS devem ser legalmente qualificados como crimes reais contra a humanidade, conforme definido na seção 7 do crime internacional código ».

Disse também que isto deve ser considerado «um escândalo corona e os responsáveis ​​por isso devem ser processados ​​criminalmente e processados ​​por danos civis». A investigação deve se concentrar, entre outros, em Bruce Aylward (OMS) e Neil Ferguson (ICL).

- Em 10 de janeiro de 2021: uma carta retransmitida pelo The Sun e escrita por advogados, um membro do Parlamento, ativistas de direitos humanos e um ex-general da Força Aérea dos EUA foi endereçada ao FBI e ao MI-5, juntamente com os serviços de segurança no Canadá, Alemanha e Austrália, onde os autores dizem:

«Estamos escrevendo esta carta para solicitar que uma investigação federal seja iniciada e / ou acelerada em relação ao debate científico sobre as principais decisões políticas durante a crise do COVID-19. No decorrer do nosso trabalho, identificamos questões de natureza potencialmente criminosa e acreditamos que esta investigação é necessária para garantir que os interesses do público foram devidamente representados por aqueles que promovem certas políticas pandêmicas ».

A carta apela que foi «deliberadamente promulgada… para empobrecer as nações que a implementaram»

Países raros como Suécia, Tanzânia ou Bielo-Rússia -que podem ser felicitados- recusaram o bloqueio e não seguiram cegamente os outros e se aplicarmos o raciocínio dos defensores do bloqueio, o resultado deve ser um massacre ou a saturação de seu sistema hospitalar. É este o caso nestes três países?

A resposta é, obviamente, não. Além disso, em 15 de setembro de 2020, o BMJ publicou um artigo intitulado:

«COVID-19: Como é que a Bielorrússia tem uma das taxas de mortalidade mais baixas da Europa? ».

Esses três países são a prova viva do golpe do «lockdown» e como essa realidade pode despertar a opinião pública e as pessoas perceberem que mentiram para elas, uma imprensa corrupta tem espalhado, desde o início, artigos e até notícias falsas, contra a Suécia e a Bielo-Rússia .

O famoso slogan internacional:

«Ficar em casa, salvar vidas» era uma mentira pura . Pelo contrário, o bloqueio não apenas matou muitas pessoas, mas também destruiu a saúde física e mental, a economia, a educação e outros aspectos da vida. Por exemplo, o bloqueio nos EUA matou milhares de pacientes com Alzheimer que também morreram longe de suas famílias. No Reino Unido: o bloqueio matou 21.000 pessoas.

Os efeitos do bloqueio «foram absolutamente deletérios». Eles não salvaram as vidas que haviam anunciado que poderiam salvar ... É uma arma de destruição em massa e vemos sua saúde ... efeitos sociais ... econômicos ... que formam a verdadeira segunda onda »(Prof. Jean-François Toussaint, setembro 24, 2020). Prender seu povo é um crime contra a humanidade que nem mesmo os nazistas cometeram!

- «Este país está a cometer um erro dramático… O que vamos sugerir? Que todos fiquem trancados a vida toda porque existem vírus lá fora ?! Vocês estão todos malucos, ficaram doidos! ... estamos colocando fogo no planeta »( Prof. Didier Raoult, 27 de outubro de 2020).

- «É um grande delírio, mas que é instrumentalizado por grandes farmacêuticas e também por políticos ... É um medo organizado por razões políticas e econômicas» ( Prof. Christian Perronne , 31 de agosto de 2020).

- «É apenas um golpe global para obter grandes lucros, resgatar os bancos e, entretanto, arruinar as classes médias em nome de uma epidemia… tornada destrutiva por medidas liberticidas, alegadamente sanitárias» ( Dra. Nicole Delépine , 18 de dezembro de 2020).

- «Temos evidências médicas de que isso é uma farsa» ( Dr Heiko Schöning , julho de 2020).

- «Pense nestas duas questões:… O coronavírus é artificial?… Eles tentaram usar esta doença viral ou esta psicose para os seus próprios fins e interesses?» Alexander Lukashenk o, Presidente da Bielo-Rússia). -

«Há uma histeria pública totalmente infundada, impulsionada pela mídia e pelos políticos. É ultrajante. Esta é a maior farsa já perpetrada em um público desavisado ... ela deveria ser conhecida como nada mais do que uma temporada de gripe forte. Isso não é Ebola. Não é SARS »( Dr. Roger Hodkinson , 13 de novembro de 2020).

5-Deixar de seguir cegamente as recomendações da OMS e exigir que seja totalmente reformado

Uma investigação realizada em 2016 (a OMS nas garras dos lobistas) mostrou uma radiografia edificante da OMS; uma estrutura enfraquecida sujeita a múltiplos conflitos de interesse. Esta investigação mostrou como os interesses privados dominam a saúde pública na OMS. Outra investigação (Trust WHO) também revelou essas anomalias graves.

6-Utilizar as medidas reconhecidas para o manejo de epidemias 

Como recomendações de lavagem das mãos, espirro ou tosse no cotovelo, uso de máscara, mas apenas para pacientes e profissionais de saúde (em situações específicas), isolamento de doentes, etc. A gravidade de uma epidemia é avaliada pela taxa de letalidade ( CFR), entre outras coisas. No entanto, este último é muito baixo (0,03-0,05%) e, portanto, não há justificativa para a adopção de medidas não apenas desproporcionais, mas também anti-científicas.

7-Conscientizar a mídia sobre suas responsabilidades 

A mídia deve, por exemplo, parar de falar sobre o coronavírus.

8-Remova a exigência de testes

As pessoas que pressionam por testes obrigatórios estão a cometer fraude contra os governos e perseguindo apenas objetivos econômicos. Nada neste coronavírus (que é um vírus benigno e com baixo CFR) o justifica. A gripe infecta um milhar de milhões de pessoas a cada ano, muito mais do que o SARS-CoV-2, se espalha mais rápido e tem mais populações em risco do que esse coronavírus, mas nenhum teste é necessário para viajar. Por isso, o professor Didier Raoult chamou de «delírio» a afirmação de que é uma doença grave e disse, a 19 de agosto de 2020, que «não é pior do que uma gripe».

- «A taxa de mortalidade por infecção para este novo coronavírus é provável que esteja no mesmo patamar da influenza sazonal» (Prof. John Ioannidis, 17 de abril de 2020).

- «Tranquilizar a grande maioria da população que o risco de morrer ou contrair doença grave de COVID-19 é muito baixo» ( Prof. John Ioannidis , 22 de abril de 2020).

- «Percebe? Hoje, estamos destruindo a economia e, finalmente, os números são comparáveis ​​aos que experimentamos com a gripe! »( Prof. Christian Perronne , 25 de outubro de 2020).

9-Acabar com as campanhas de vacinação e recusar a fraude do passaporte pseudo-sanitário que na realidade é um projeto político-comercial 

- «Não precisamos dela [da vacina] de forma alguma ... Tudo isso é sobre objetivos puramente comerciais» (Prof. Christian Perronne, 16 de junho de 2020).

- «É um velho princípio de marketing das empresas farmacêuticas: se querem vender bem o seu produto, o consumidor deve ter medo e vê-lo como a sua salvação. Então, a gente cria uma psicose para que o consumidor desmaie e se precipite com a vacina em questão »( Prof. Peter Schönhöfer ).

- «Como médico, não hesito em antecipar as decisões do governo; não devemos apenas recusar essas vacinas [contra COVID-19], mas também denunciar e condenar a abordagem puramente mercantil e o cinismo abjecto que orientou sua produção ”( Dr. Pierre Cave, 7 de agosto de 2020).

- A vacina COVID é «tão, tão desnecessária» ( Prof. Sucharit Bhakdi , 2 de dezembro de 2020).

- «Nunca vi na história da medicina que desenvolvêssemos urgentemente vacinas para vacinar milhões, biliões de indivíduos para um vírus que já não mata senão pessoas em risco que podemos identificar, que podemos tratar ... Nunca vi uma vacina saindo depois de 2 meses! ... leva anos! »( Prof. Christian Perronne , 2 de dezembro de 2020).

- «Estamos indo rápido demais. Se fosse uma emergência,… se hoje o COVID-19 matasse 50% das pessoas, diria vamos arriscar… mas aqui temos um vírus que mata 0,05% e vamos assumir todos os riscos! Eu sei que há biliões por trás disso ... Cuidado, isso é muito perigoso! »(Prof. Christian Perronne, 2 de dezembro de 2020). À pergunta: «Não precisamos de uma vacina geral para toda a humanidade com 0,05% de mortes? », O professor Christian Perronne respondeu:« É óbvio! ».

-Em 30 de novembro de 2020: O professor Christian Perronne escreveu uma carta na qual alertava sobre o perigo das vacinas baseadas na engenharia genética: «As pessoas que promovem essas terapias genéticas, falsamente chamadas de “ vacinas ”, são aprendizes de feiticeiro e tomam… o cidadãos do mundo por cobaias ».

-Em 19 de outubro de 2020, em uma correspondência para o jornal The Lancet, os cientistas expressaram preocupação e advertiram: «estamos preocupados que o uso de um vetor Ad5 para imunização contra coronavírus 2 de síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) poderia de forma semelhante aumentar o risco de aquisição do HIV-1 entre os homens que recebem a vacina ».

-Se as pessoas aceitarem a vacina COVID-19, será: «um erro porque corremos o risco de ter efeitos absolutamente imprevisíveis: por exemplo, cancros ... Estamos a brincar ao aprendiz de feiticeiro total ... O homem não deve servir de cobaia, as crianças não devem servir como cobaias, é absolutamente antiético. Não deve haver mortes por vacinas »( Prof. Luc Montagnier, Virologista e Prêmio Nobel de Medicina, 17 de dezembro de 2020.

-Na Suíça, um grupo de 700 médicos e profissionais de saúde convocados em 15 de janeiro de 2021 para interromper a campanha de vacinação

- «Acho que é [a vacina COVID] absolutamente perigosa. E eu o aviso, se você seguir essas linhas, você irá para a sua perdição »( Prof. Sucharit Bhakdi , 2 de dezembro de 2020).

- Em 30 de dezembro de 2020: Réaction 19 (uma associação francesa fundada por advogados com cerca de 60.000 membros) informou, em um comunicado de imprensa, que apresentou uma reclamação sobre as “vacinas” Pfizer / BioNTech e Moderna para: colocar deliberadamente a vida em risco de outros, engano agravado, abuso de fraqueza e extorsão agravada.

-Recentemente, vários deputados do Parlamento Europeu têm alertado a população porque estão proibidos de consultar os contratos assinados com laboratórios farmacêuticos. Essa opacidade é uma prova de que há coisas comprometedoras que eles desejam ocultar. Michèle Rivasi, deputada ao Parlamento Europeu, chegou a apresentar queixa (5). Lembrete (6): em 2009, a Pfizer foi multada em US $ 2,3 biliões, a maior multa já imposta pelos tribunais dos Estados Unidos a um grupo farmacêutico. Foi considerado culpado de práticas comerciais fraudulentas.

Em 2010, a AstraZeneca foi multada em 520 milhões de euros por recomendar o uso não autorizado de um medicamento. Em 2011, a Merck pagou uma multa de US $ 628,36 milhões para resolver as alegações de marketing off-label e declarações falsas sobre a segurança cardiovascular de um medicamento.

Em 2013, uma multa de 1,62 biliões de euros foi imposta à Johnson & Johnson para resolver a responsabilidade criminal e civil decorrente de alegações relacionadas à prescrição de três medicamentos, incluindo a promoção de usos não aprovados como seguros e eficazes pela Food and Drug Administration (FDA) e pagamento de propinas aos médicos e ao maior provedor de farmácias para cuidados de longo prazo do país.

Você deve parar este golpe global onde as agendas político-econômicas (mesmo ideológicas) dos criminosos são para COVID o que a guerra do Iraque foi para os ataques de 11 de setembro de 2001 (aqui está um lembrete do golpe da guerra do Iraque:

Esses criminosos manipulam os países do mundo e querem que a epidemia dure o máximo possível para atingir seus objetivos quando a epidemia de COVID deveria ter sido declarada em um determinado período do ano passado; de fato, na medicina, o limiar epidêmico a partir do qual se declara o início e o fim de uma epidemia é de 150 a 200 casos por 100.000 habitantes. O presidente da Tanzânia é um dos poucos presidentes que entendeu isso porque declarou em 8 de junho de 2020 que a epidemia de COVID havia acabado em seu país. «Acabou a epidemia! »(Professor Yoram Lass, 2 de julho de 2020) 7.

Nesta epidemia, o perigo não é o coronavírus, mas sim as pessoas que o instrumentalizam e que são o verdadeiro vírus a combater.

O vírus é completamente inocente do que está acontecendo (empobrecimento, perda de empregos, suicídios, mortes, recessão econômica, desemprego, etc.) e os verdadeiros culpados são aqueles que pressionaram o mundo a usar essas medidas e os governos que continuam a implementá-las medidas apesar dos alertas e avisos.

«O Banco Mundial acaba de estimar que a pandemia corona causou um aumento de cerca de 100 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza. Não é por causa do COVID-19. É por causa das medidas draconianas que introduzimos »(Prof. Peter Gøtzsche, 1 de dezembro de 2020).

A discrepância e desproporção entre o nível de periculosidade do vírus e a magnitude das medidas tomadas (que, aliás, são totalmente heréticas) são tão evidentes que conduzem inevitavelmente à conclusão de que existem outros objetivos por trás. Você tem que ser realmente cego ou ingênuo para não ver.

Com essas medidas que nada têm a ver com medicina ou ciência, os governos não estão lutando contra os perigos do vírus, mas sim pelos direitos básicos de seu povo e destruindo sua saúde, economia, educação, ecologia, cultura e outros aspectos da vida.

«Vivemos desde o início uma espécie de delírio… Vivemos num mundo de loucura:… as condições que se têm exigido para combater esta doença são condições de outro século… não são nem ao nível da Idade Média! »( Prof. Didier Raoult, 7 de dezembro de 2020).

Em 28 de dezembro de 2020, Randy Hillier, um deputado canadense, escreveu esta mensagem no Twitter junto com as hashtags: #We Are Living A Lie e #No More Lockdowns: «As mentiras e enganos de Covid acabaram. Levará anos para descobrir como e por que tantos se deixaram enganar ».

Não é porque a maioria dos países está fazendo a mesma coisa que significa que é bom ou que é a coisa certa a fazer. O número não é um critério para saber se os países estão certos ou não em aplicar essas medidas. Ao contrário, muitos exemplos históricos mostram que a maioria frequentemente está errada; Guerra do Iraque (raros países como a França não seguiram e estavam certos), H1N1 (raros países como a Polônia não seguiram e estavam certos), Segunda Guerra Mundial, etc.

A acusação de teorias da conspiração é a resposta daqueles que não têm argumentos e uma técnica de manipulação em massa porque tudo o que foi relatado nesta carta não consiste em teorias, mas em verdades e declarações feitas por eminentes especialistas, incluindo ganhadores do Nobel de medicina.

This letter will be kept as proof that your government has been alerted. Everything must return immediately to normal and this global hostage-taking must stop because you have known that you have been the victims of the biggest health scam of the 21th century.

Please, don’t make the mistake of underestimating our letter or ignoring it. Here are 2 examples of what happens when a government makes this mistake :

Despite warnings from several experts about the danger of Dengvaxia (dengue vaccine), the Philippine government decided in 2016 to launch a vaccination campaign that ended later in a public scandal. According to the office of the prosecutor Persida Acosta, 500 children died as a result of this vaccine and several thousand are sick.

Segundo o procurador, as responsabilidades são repartidas entre o laboratório que vendeu “uma vacina perigosa” e o governo que montou uma campanha de vacinação “massiva e indiscriminada”, em condições deploráveis. Essa vacina, no entanto, prometia ser um triunfo planetário; em 2015, a Sanofi confirmou com grande alarde a comercialização de uma vacina revolucionária contra a dengue. Foi uma estreia mundial, fruto de vinte anos de investigação e 1,5 mil milhões de euros de investimento.

Ainda assim, desde o início, vozes se levantaram na comunidade científica: o Dr. Antonio Dans tentou alertar sobre os resultados inconclusivos dos primeiros ensaios clínicos. Nos EUA, o professor Scott Halstead, especialista mundialmente reputado na doença, chegou a enviar um vídeo veiculado no Senado do país para pedir a suspensão do programa de vacinação. O ex-ministro da Saúde do país foi acusado pelo escândalo. «É a isca do lucro que matou estas crianças», afirmou a procuradora Persida Acosta.

O segundo exemplo é o escândalo da vacina H1N1 que foi comprada por vários países apesar dos alertas do Dr. Wolfgang Wodarg, o presidente do Comitê de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que em uma moção de recomendação intitulada «Pandemias Falsas - uma ameaça para a saúde »disse:« A fim de promover seus medicamentos patenteados e vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas têm influenciado cientistas e agências oficiais, responsáveis ​​pelas normas de saúde pública, para alarmar os governos em todo o mundo.

Eles os fizeram desperdiçar recursos limitados de cuidados de saúde para estratégias de vacinas ineficientes e desnecessariamente expuseram milhões de pessoas saudáveis ​​ao risco de efeitos colaterais desconhecidos de vacinas testadas de forma insuficiente ». Ele estava certo porque, mais tarde, só na Europa a vacina fez 1.500 vítimas de narcolepsia incluindo 80% das crianças, tanto que em 24 de novembro de 2013, o ministro sueco de Assuntos Sociais, Göran Hägglund, disse que estava pronto para publicamente peça desculpas às vítimas da vacina contra a gripe suína.

Não podemos dizer-lhe tudo nesta carta, por isso deve consultar os seguintes documentos com muito cuidado, porque tudo o que lhe foi dito é detalhado e argumentado aí, e porque irá descobrir outras coisas que não conhece e pelas quais será até chocado:

Para notas de rodapé e referências clique aqui

Veja  aqui a lista de países

NB: no site de Global Research pode ler o original e traduções em várias línguas


















Nota (11/04/2021) Veja o vídeo esclarecedor sobre a maneira como os países membros da OMS são forçados a concordar com as suas directivas a influência de Bill Gates na OMS.