Apesar do muro de silêncio e desinformação dos «nossos» media, pode-se compreender muito pela audição dos três vídeos abaixo:
O colapso da sociedade israelita e a perda da sua autonomia económica são os factos mais salientes.
A guerra, num Estado com fraco efetivo populacional, não pode ser sustentada numa escala temporal demasiado dilatada: A fragilidade das forças armadas de Israel, a resistência palestiniana e os movimentos de emigração de população israelita (para Chipre, Grécia, Alemanha, etc.), mostram isso. O objetivo decidido em 07 de Outubro 2023, pelo governo Netanyahu, era irrealista (além de criminoso), à partida.
Depois, a guerra de extermínio mostra que não existe real superioridade dos israelenses face ao Hamas e à resistência palestiniana. Este horror deixa um peso moral, uma mancha indelével, que os países, amigos ou hostis, não deixam de registar: As forças armadas agem sem princípios, sem qualquer preocupação em prevenir ou condenar crimes de guerra. Este ato genocida é uma vingança sem qualquer objetivo militar, nem real estratégia, que põe Israel ao nível do pior «Estado-pária».
Por fim, é impossível Israel pretender ser, num futuro próximo ou longínquo, o Estado placa-giratória entre os mundos Europeu Ocidental e Árabe (Os «acordos de Abraão»). Esta ambição ficou completamente arredada, mesmo em relação a monarquias árabes ditas «moderadas», como a saudita, a jordana ou a marroquina.
PS1: Numa louca corrida para a autodestruição, as forças armadas do Estado de Israel preparam-se para invadir o Líbano, de novo: A experiência passada não lhes ensinou nada. Esperam que os EUA entrem também nesta aventura para contrariar o avanço do seu inimigo Irão. Porém, se tal acontecer, irá desencadear o jogo das alianças, com a entrada direta de potências maiores, de um lado e de outro: Será o deflagrar da guerra mundial generalizada.