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domingo, 1 de junho de 2025

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº44): «Morrer duas vezes»

Creio que a Guerra Mundial em curso já é uma evidência para todos. Por isso, hoje não vou dedicar-me a descrever qualquer episódio nesta multifacetada pugna, entre um Mundo agonizante e  outro, que tarda a nascer. Vou antes escrever sobre algo que se encontra presente em cada nação, como também nas próprias cabeças das pessoas. Refiro-me à inteligência. 

A inteligência, no sentido próprio, significa a disposição para aceitar os dados que nos chegam das mais diversas maneiras e construir hipóteses credíveis sobre a sua evolução. Mas, também, significa que, caso tais hipóteses se revelem falsas ou percam sustentação, por não terem as evidências que julgávamos, se deve descartá-las, pô-las no armário, aceitando a evidência dos factos, a sentença das verdades no terreno. 

É aqui, justamente, que se encontra o primeiro paradoxo: Enquanto as potências dos BRICS e da OSX se têm comportado de forma razoavelmente realista nestes últimos anos, do lado «ocidental» noto que, num número de países (que compreende as potências mais fortes do Ocidente, os EUA, a Alemanha, o Reino Unido e a França), seus governos se têm comportado com enorme irresponsabilidade. 

São notórias as mudanças bruscas de políticas, não apenas em relação à guerra na Ucrânia, como em relação à China, ao Médio-Oriente (em particular, a questão Israel/Palestina) e a uma série de outros assuntos.

Pois, a realidade, é como o ar: Se lhe fechas a porta, ela entra pela janela, ou pela chaminé. Não há maneira de impedir a realidade. O delírio dos dirigentes ocidentais começa justamente aqui: Pensam, pelos vistos, que  a realidade no terreno se poderá transformar através da propaganda. Isto é absurdo; porém, é exatamente o que têm feito, sucessivamente, em relação a assuntos mundiais prementes e exigindo uma resposta. 

Como é que a cidadania e os dirigentes do Sul Global vêm os comportamentos duma série de dirigentes das grandes potências ocidentais, tanto em termos económicos como militares? É compreensível que, passado o momento inicial de espanto, eles tivessem feito a sua análise e concluído que tinham de encontrar uma alternativa.  

Julgo que é completamente claro - agora - que os piores inimigos da globalização, da legalidade internacional, do papel da ONU, do respeito pelos Direitos Humanos, são justamente os que mais enchiam a boca com bombásticas declarações em defesa destes mesmos valores. 

Enquanto serviram para fazer avançar as causas dos tais países ocidentais, estes valores foram invocados insistentemente pelos dirigentes. Mas, logo que as situações concretas os colocaram do outro lado, do lado dos acusados, então as coisas já não eram assim: É o caso do genocídio da população indefesa de Gaza, contemplada friamente pela classe política ocidental quase toda. Mas, esta indiferença, esta conivência com os carniceiros sionistas, torna o seu silêncio a maior evidência acusatória contra eles: Não há nenhum povo ao qual não se apliquem os princípios dos Direitos Humanos, mas é precisamente isto que se infere da atitude dos governos ocidentais, de nada fazerem para defender os direitos vitais do povo palestiniano: para eles, há povos e povos, há direitos humanos que se aplicam mais ou menos, consoante os casos. Seu comportamento chocante tem um inegável relento a racismo, a colonialismo. 

Sinceramente, acho que a civilização Ocidental já está «fora de prazo». Está condenada a desaparecer de um modo, ou de outro. Sob nenhuma forma poderá, nem merece sobreviver enquanto projeto político. O que houve de positivo no passado desta civilização não está em causa. Quanto aos  indivíduos nascidos nestas paragens, não devem ter receio, se se mantiverem numa postura digna. Mas, a classe política, essa, não tem outro destino senão o de regressar ao esgoto de onde saíu e onde deveria ter ficado. Apenas a indiferença e o engano fizeram com que as populações se deixassem iludir e votassem neles. 

A inteligência dos cidadãos tem sido atacada por vários métodos. Um deles, é a utilização da ciência do comportamento com objetivos perversos, contrários ao humanismo. Nesta guerra sem fronteiras e sem limites, existe um departamento especializado na OTAN. Destina-se a desenvolver e pôr em prática a guerra psicológica: Os avanços no estudo da psique humana têm sido desviados dos objetivos de cura, ou tratamento das doenças mentais. Estes centros de investigação militar servem para redesenhar  os comportamentos, através de técnicas de condicionamento. Estes factos tornam as distopias de Aldous Huxley, ou doutros autores de ficção sociológica, tristemente atuais. Aliás, os próprios militares e políticos da OTAN consideram a guerra psicológica como algo que se aplica, não apenas ao «inimigo», como também à população dos países da Aliança, ou de países amigos.

Nestes últimos tempos, entrámos numa fase de involução, no ciclo histórico longo: Muito provavelmente, iremos ver a situação internacional degradar-se mais, antes que venha uma nova fase construtiva, talvez uma nova civilização mundializada, mas totalmente distinta do falido modelo globalista, da ditadura neoliberal imposta pelas oligarquias e executada pelos nossos governos. 

A civilização ocidental atual está a morrer, duas vezes: 

- Uma primeira vez, porque os atos de muitos dos seus governantes a traem, a si própria; os valores afixados são cinicamente negados no quotidiano; o seu próprio legado humanista está a ser insultado pelos dirigentes atuais. 

- E uma segunda vez, porque este mesmo comportamento está sendo repudiado em todo o Globo, pela maioria de países, reunindo a maioria da população mundial. É nesta última parte do Mundo, que se constroem os alicerces duma nova Civilização, composta por todas as etnias e culturas, em pé de igualdade.



quinta-feira, 22 de maio de 2025

O MAIOR CRIME CONTRA A HUMANIDADE

 



É bastante preocupante o processo psicológico que leva grande número (não sei as percentagens) de cidadãos de Israel a desprezar a vida humana, quando se trata de palestinianos, fazendo afirmações públicas (na televisão, em sites do YouTube, em jornais, etc) de uma enorme brutalidade e indiferença, face ao sofrimento de um povo, especialmente exibindo total indiferença ao sofrimento e morte de milhares de crianças, em Gaza e noutros  pontos da Palestina. Quando vimos estas manifestações de racismo descarado, ficámos incrédulos no primeiro instante, para depois nos convencermos, dadas as abundantes provas - fornecidas pelos próprios - de ódio visceral em relação aos palestinianos e, em especial, à resistência palestiniana e ao Hamas. 

Creio que estamos perante uma forma de racismo supremacista, do mesmo tipo da que ocorria na Alemanha Nazi, mas com a agravante de - no caso de Israel - haver conivência internacional com o genocídio em curso. 
É como se a comunidade internacional, através dos governos e representantes por eles nomeados (embaixadores, altos funcionários,  altas patentes militares...) tivesse assim decretado que o Estado de Israel beneficiava duma (inexistente) "cláusula de exceção", no que toca à «solução final» para o «problema palestiniano», podendo impunemente cometer os crimes contra a humanidade que são o genocídio, a deportação em massa, a limpeza étnica e um sem número de atrocidades cometidas contra civis indefesos. 
Sabemos que existem cidadãos judeus que não podem ser identificados com o sionismo, que repudiam a utilização da sua religião e etnia para fins contrários à dignidade humana e aos valores espirituais e morais das religiões (incluindo a Judaica). Mas, estes cidadãos do Estado de Israel estão duplamente isolados: a sua pertença a Israel, faz com que sejam considerados «traidores», por israelitas sionistas e «do campo dos opressores» por certos palestinianos.
Os Estados membros da ONU têm uma responsabilidade grande, sobretudo os que têm assento no Conselho de Segurança, por se negarem a exercer a máxima pressão legal possível, para obrigar o governo de Netanyahu a acabar com o cerco cruel e desumano, em que o número de camiões de ajuda humanitária autorizados é demasiado escasso intencionalmente e sujeito a nova interrupção pelo governo criminoso de Netanyahu.
É uma inércia internacional que não tem nada de natural, pois, apesar do «blackout» informativo da média corporativa, não é possível ignorar o que se tem estado a passar na Faixa de Gaza. Mais de dois milhões de civis são sujeitos a bombardeamentos, ocupação militar, cerco e corte de víveres, destruição de todas as infraestruturas como reservatórios de água, estradas, edifícios públicos, bairros inteiros, hospitais, escolas, etc. Note-se que esta destruição é dirigida especificamente contra a população civil. Este facto é perfeitamente conhecido de todas as chancelarias do mundo. 
Se um governo doutro país cometesse um décimo ou vigésimo dos crimes que as tropas de Israel cometem (sob o comando dos seus generais), este país já estaria sujeito às sanções mais severas, não apenas a «apelos» para poupar os civis. Em condições desta gravidade, noutro ponto do mundo, medidas concretas seriam tomadas por todos os governos, tais como a proibição de fornecimento de armas, o isolamento diplomático, e outras medidas. Deviam ser ativados os procedimentos do Tribunal de Justiça Internacional, para que rapidamente houvesse uma sentença em relação ao governo genocida. 
Tudo aquilo que não foi feito e que deveria ser feito, recai - em última instância - sobre os responsáveis políticos dos países representados na ONU e suas agências. 
O sistema da ONU, onde alguns países têm o privilégio de veto no Conselho de Segurança (membros permanentes), permite que, neste caso concreto, graças ao veto sistemático dos EUA, não sejam aplicadas sanções justas e necessárias para poupar dezenas ou centenas de milhares de vidas humanas. 
Não é a primeira vez que isto ocorre, tanto em relação a Israel e EUA, como noutras situações. A ONU não pode fazer valer a sua legalidade, nem aplicar a sua jurisprudência nas situações de gravidade extrema, se houver um bloqueio sistemático e ilegítimo das suas resoluções. 
Se o fim do sofrimento do povo palestiniano não é colocado em primeira prioridade, não só pela ONU, como pelos governos e as agências humanitárias internacionais, estão a mostrar conivência, portanto, uma parte de culpabilidade, pois tinham os meios e obrigação moral e jurídica de impedir a continuação do genocídio em Gaza, que se arrasta há cerca de 1 ano e 9 meses.
Não admira que o poder atual de Washington não se preocupe com o respeito pelas decisões da ONU, visto que é formado a partir da facção MAGA do partido republicano, anti-globalista e nacionalista. Além disso, Trump tem boas relações pessoais com Netanyahu e com dirigentes sionistas. Mas, perante a monstruosidade do comportamento das autoridades israelitas e perante o sofrimento do povo palestiniano, os governos das outras nações deveriam (apesar dos vetos dos EUA) tudo fazer para inverter a situação.
Como este crime vai provavelmente ficar impune, dada a correlação de forças mundial, isso dará alento às forças mais retrógradas em todos os países, para agirem apenas de acordo com os seus interesses. Quando estiverem no poder não se sentirão obrigadas a respeitar minorias, sejam elas políticas, étnicas ou religiosas. A frágil construção de uma legalidade internacional, está a sofrer um enorme abalo. 
Se não houver uma tomada de consciência e uma mudança de rumo, também as legalidades constitucionais dos Estados poderão ser liquidadas, pelas punhaladas de alguns e pela ausência de reação de muitos outros.

Quando escrevia - há vários anos atrás - que estávamos a entrar numa nova «Era das Trevas», não imaginava que os acontecimentos internacionais viessem tão cedo  confirmar a minha previsão. Mas, infelizmente, é o que temos diante dos olhos.

PS1: De todos os governos da U.E., que «acordaram» agora, em relação ao genocídio e aos planos de «limpeza étnica» de Netanyahu a respeito de Gaza, apenas o governo de Sanchez, em Espanha, tomou a iniciativa de proibir qualquer exportação de armas para Israel e de apelar para que os outros membros de U.E. tudo façam para pôr termo ao genocídio em Gaza.

sábado, 10 de maio de 2025

ILAN PAPPÉ: COMO ISRAEL SE TORNOU UM ESTADO FASCISTA


 

RELACIONADO:
Há certos momentos que são reveladores da mentalidade fascista. Também se revelam as simpatias dos poderes governamentais na UE. Leia a notícia sobre o comportamento fascista e provocatório dos bandos de hooligans sionistas, contra os árabes e os palestinianos, num jogo de futebol em Amesterdão:

O próprio sistema das Nações Unidas foi oportunisticamente aproveitado e abusado pelos sionistas, desde a criação do Estado de Israel, até hoje. A protecção dos EUA e da Europa ocidental, tornou possível a aberração dum Estado que se mantém como membro da ONU, mas que se coloca permanentemente à margem dos seus princípios e resoluções: 


domingo, 20 de outubro de 2024

ISRAEL ATACA AS NAÇÕES UNIDAS [Thierry Meyssan, Rede Voltaire]

Israel ataca as Nações Unidas
Thierry Meyssan

Contrariamente a uma ideia feita, a Assembleia Geral das Nações Unidas aceitou a adesão de Israel apenas de forma condicional (Resolução 273). No entanto, mesmo assim Telavive jamais respeitou os seus compromissos. Recusa-se a aplicar 229 Resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral. Acaba de declarar uma agência da ONU de « organização terrorista », apelou à demolição da sua sede em Nova Iorque, designou como persona non grata o seu Secretário-Geral, António Guterres, e acaba de atacar quatro vezes as forças da ONU no Líbano (FINUL- UNIFIL), ferindo dois capacetes azuis .


Benyamin Netanyahou, declarou numa alocução televisionada, em 13 de Outubro : « Eu queria lançar um apelo directo ao Secretário Geral da ONU. Chegou o momento para retirar a FINUL dos bastiões do Hezbolla e das zonas de combate. O Exército israelita solicitou isto em várias ocasiões e recebeu recusas repetidas, o que tem por efeito providenciar escudos humanos aos terroristas do Hezbolla. A sua recusa em evacuar os soldados da FINUL transformou-os em reféns do Hezbolla, coloca-os em perigo, assim como aos nossos soldados ».

Durante a retirada britânica da Palestina do Mandato (ou seja, da Palestina colocada pela SDN sob administração provisória do Reino Unido), em 14 de Maio de 1948, o Conselho Geral sionista, emanação da Haganah (ou seja, a principal milícia da comunidade judaica imigrante), proclamou unilateralmente a independência do Estado de Israel. Ela foi proclamada pelo presidente da Agência Judaica (ou seja, o executivo da Organização Sionista Mundial).
Importa salientar aqui que o ocupante britânico se retirou apenas de cerca de um quarto da Palestina do Mandato. Ele já havia oficialmente saído dos outros três quartos, o que formava a Transjordânia do Mandato, a futura Jordânia.

Em nome do Conselho Geral sionista, David Ben Gurion lê a declaração de independência do Estado de Israel.

Após alguns dias de reflexão, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu reconhecer o novo Estado, mas não sem ter sublinhado que, em princípio, não cabia a uma milícia, a Haganah, proclamar um Estado, ainda que esta proclamação viesse preencher o vazio da partida da autoridade do Mandato, ou seja, os Britânicos. A Assembleia Geral salientou que a proclamação da independência nada afirmava sobre o regime deste Estado (teocracia ou república), nem sobre as suas fronteiras. Ela pretendia prosseguir o seu plano, o qual tinha em vista a criação de um Estado binacional, árabe e judeu, sem continuidade territorial entre as duas entidades (Jerusalém e Belém com estatuto internacional). Ela ficara tranquilizada pela referência do novo Estado a « uma completa igualdade de direitos sociais e políticos para todos os cidadãos, sem distinção de credo, de raça e de sexo ».
No dia seguinte à independência, o Egipto, o Iraque, a Transjordânia, o Líbano, a Síria e o Iémene enviaram os seus exércitos para a Palestina. A história oficial garante hoje que estes seis países (os «árabes», entenda-se os «muçulmanos») não aceitavam um Estado judeu, e que enquanto cinco deles se opunham à colonização judaica após a colonização britânica, o sexto apoiava Israel. A religião era um problema apenas para Izz al-Din al-Qassam, os Irmãos Muçulmanos e o Mufti nazi Mohammed Amin al-Husseini. Identicamente, a propaganda garante que estes Exércitos foram derrotados pelo valoroso Exército israelita, subentendendo-se que « desde o primeiro dia, os judeus são moralmente superiores aos árabes ». Mas, a realidade foi bem diferente. A Guerra mundial tinha acabado de terminar e nenhum destes países, com excepção da Transjordânia, tinha um exército digno desse nome. As suas tropas eram exclusivamente compostas por voluntários. Além disso, o Exército da Transjordânia, que pôs fim ao conflito, bateu-se ao lado de Israel contra os outros árabes. Na verdade, a Transjordânia, sempre sob influência britânica, esperava impedir a criação de um Estado palestiniano e anexar o seu território. O seu Exército não era outro senão o anterior exército dos Britânicos (a «Legião Árabe») e esteve sempre sob o comando do General John Bagot Glubb (de alcunha «Glubb Pacha»). Foram os Transjordanos (na realidade, os Britânicos) e não os Israelitas que venceram os outros Exércitos árabes. No decurso do conflito, o seu soberano, o Rei Abdallah I foi, aliás, proclamado « Rei da Palestina».

Durante este conflito, as Forças israelitas deixaram os Britânicos da Transjordânia lutar contra os árabes e aplicaram a estes o Plano D (em hebraico : Plano « Dalet »). Com efeito, a Haganah pretendia partilhar o mínimo de território possível com a Transjordânia. As Forças israelitas importaram ilegalmente armas da Checoslováquia (já dirigida pelos comunistas), provavelmente com o acordo da URSS, supostamente para lutar contra a colonização britânica, mas na realidade para expulsar os Palestinianos. Foi a Nakhba (catástrofe). Assim, são expulsos à força 750 mil Palestinianos (entre 50 e 80 % da população) .

No ano seguinte, Israel solicita e obtêm a sua adesão às Nações Unidas. À época, nenhum estado descolonizado fazia parte dela. Os países de influência anglo-saxónica formam a maioria. No entanto, eles só aceitam Israel de forma condicional. Na sua Resolução 273, a Assembleia Geral da ONU faz referência a um compromisso escrito do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório de Israel, Moshe Shertok, no qual ele « aceita sem qualquer reserva as obrigações decorrentes da Carta das Nações Unidas e se compromete a cumpri-las a partir do dia em que se tornar membro das Nações Unidas [1].

Em 15 de Novembro de 1970, Chaïm Herzog, representante permanente de Israel nas Nações Unidas (e futuro Presidente do Estado de Israel), rasga na tribuna da Assembleia Geral a Declaração 3379 que qualifica o sionismo de « forma de racismo e de discriminação racial. »

Até à data, Israel não respeitou este compromisso e não cumpriu 229 Resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral. A sua adesão poderia, portanto, ser suspensa a qualquer momento.


No decurso dos últimos meses,
• O Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israël Katz, declarou, em 23 de Março, que a ONU se tinha tornado « uma organização anti-semita e anti-israelita que abriga e encoraja o terrorismo ».
• Israel lançou uma campanha contra uma agência das Nações Unidas, o Gabinete de Socorro e de Operações das Nações Unidas para os refugiados da Palestina no Próximo-Oriente (UNRWA), acusando-a de estar ao serviço do Hamas. Em Julho passado, o Knesset (parlamento-ndT) adoptou três leis (1) interditando a UNRWA de operar em território israelita (2) privando o seu pessoal de imunidade diplomática (3) declarando-a uma organização terrorista.
• O Representante permanente de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, declarou aquando do final do seu mandato, em Agosto último, ao falar na sede da ONU em Nova Iorque, que « este edifício deve varrido da face da Terra. »
• O Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israël Katz, declarou o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, persona non grata.
• As Forças de Defesa de Israel (FDI) visaram deliberadamente os soldados, franceses, italianos e irlandeses da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL).



O que é preciso ter em conta :
• Israel não foi criado pelo seu povo, mas pelo seu exército.
• A primeira guerra israelo-árabe não foi ganha pelos Israelitas, mas pelos árabes da Transjordânia sob comando Britânico.
• Ao aderir às Nações Unidas, Israel comprometeu-se a respeitar todas as suas resoluções, o que nunca fez por 229 vezes.
• Após a Palestina, o Líbano, a Síria, o Iraque, o Iémene e o Irão, o governo de Netanyahou abriu uma oitava frente contra as Nações Unidas.


Tradução

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O MUNDO NA IIIª GUERRA MUNDIAL / CRÓNICA (Nº33) DA IIIª GUERRA MUNDIAL




Comentário de Manuel Banet:

A situação de impunidade e o à vontade com que Israel se move nos «palcos» internacionais, apesar das comprovadas violações repetidas do direito internacional e dos direitos humanos,  provocam a rutura da Turquia com a OTAN, e a sua aproximação aos BRICSEste é apenas um dos aspetos da total reorganização das alianças geopolíticas, em curso.
Além das duas guerras acesas no presente, nomeadamente na Ucrânia e no Líbano, há muitas zonas sujeitas a confrontos de «baixa intensidade» e das quais quase não se ouve falar. 

No campo económico, as sanções (ilegais) dos países ocidentais, contra certos membros dos BRICS, estão a levar a uma estrutura do comércio internacional separada em duas metades. A necessidade de proteger os bens financeiros dos seus países da rapina exercida pela administração dos EUA, que utiliza o dólar como arma de chantagem e de guerra, levou à construção de outras redes de pagamento internacionais, evitando o SWIFT (controlado pelos EUA), assim como à duplicação - pelos BRICS - de estruturas financeiras e bancárias internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.

Entretanto, já existe um número elevado de candidatos à adesão aos BRICS, mesmo antes da conferência anual, em Kazan (Rússia): Nesta, é quase certo que sejam dados passos concretos para instaurar uma divisa nova (de nome provisório «The Unit»), destinada às trocas financeiras e comerciais de grande volume entre os aderentes aos BRICS e, também, envolvendo outros Estados que tenham  acordos com esta aliança. 

A própria ONU está posta em causa, dada a sua inoperância chocante em relação ao genocídio dos palestinianos civis em Gaza e nos Territórios. Ela própria demonstra a sua inutilidade, ao exibir a sua impotência em manter a paz e fazer respeitar as normas básicas da sua Carta. Esta incapacidade deve-se, em larga parte, à incondicional cobertura que recebe Israel dos países ocidentais, nomeadamente dos EUA, que possui poder de veto nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

A constatação de que os EUA não conseguem impor a sua vontade, apesar do poderio militar que (ainda) possuem, não é tranquilizadora, pois há muitos elementos, na Administração e no Pentágono, que pensam ser possível utilizar bombas nucleares como meio de «esmagar» os adversários, sem que estes tenham a capacidade de responder. Mas isto é falso, trata-se de um delírio perigoso de megalomaníacos. Por outras palavras, em caso de confronto nuclear global, a destruição mútua e recíproca está garantida. 

A necessidade de convergência de todas as vontades pela afirmação de políticas de paz e pelo fim da guerra como meio de resolução dos conflitos, vai-se tornando cada vez mais evidente, à medida que a situação internacional se agrava. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

CISJORDÂNIA / PALESTINA: NAKBA 2.0 + INDIFERENÇA DO OCIDENTE

  Na Nakba de 1948 750000 palestinos forçados a abandonar suas casas por ação de milícias sionistas


Não sei o que me causa mais revolta, se os atos bárbaros executados friamente pelo governo e forças armadas de Israel ou a indiferença (ou aprovação dissimulada?) dos órgãos de poder ocidentais, que têm também responsabilidade, por conivência ativa - fornecendo armas - e passiva, nada fazendo para impedir estes grosseiros crimes de guerra, as violações deliberadas e ostensivas, do direito humanitário

Ambos - governo e autoridades de Israel e os coniventes governos ocidentais - são exemplo do que há de pior no ser humano.

Veja também a notícia relacionada: 

https://thecradle.co/articles/west-bank-in-flames-as-resistance-confronts-vast-israeli-offensive

Transcrevo integralmente, abaixo, o artigo de «Consortium News» traduzido  para português:

https://consortiumnews.com/pt/2024/08/28/Israel-realiza-o-maior-ataque-%C3%A0-Cisjord%C3%A2nia-em-d%C3%A9cadas/


Israel realiza o maior ataque à Cisjordânia em décadas

Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, indicou que se tratava de uma escalada planeada, dizendo que os militares estavam a operar com “força total”.

Sede das FDI em Tel Aviv. (Justin LaBerge, Flickr, CC BY 2.0)

By Eduardo Carver
Sonhos comuns

IAs forças israelenses conduziram na quarta-feira uma série de ataques mortais na Cisjordânia, matando pelo menos 10 palestinos no maior ataque ao território ocupado em mais de duas décadas. 

Em ataques coordenados a quatro cidades no norte da Cisjordânia, Israel empregou centenas de tropas terrestres, bem como aviões de combate, drones e escavadeiras.

Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, indicou que se tratava de uma escalada planeada, dizendo que os militares estavam a operar com “força total”.

He chamado para evacuações na Cisjordânia, como em Gaza, e “quaisquer medidas necessárias”, explicando que “esta é uma guerra para tudo e devemos vencê-la”.

A incursão surge na sequência de um recente aumento da violência israelita na Cisjordânia – cinco palestinianos, incluindo duas crianças, foram mortos num ataque aéreo na segunda-feira – e ocorreu no mesmo dia em que o Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas divulgou um comunicado. afirmação condenando-o. 

Vozes humanitárias e pró-Palestina denunciaram a ofensiva de quarta-feira. Aida Touma-Suleiman, membro árabe-israelense do Knesset, chamado trata-se da “gazaficação de todas as terras palestinas” e parte de um plano para “limpar etnicamente a Cisjordânia”.

Dr. Mustafa Barghouti, médico e político palestino, disse Democracy Now! que os líderes israelitas, alguns dos quais ele chamou de “fascistas”, estão “a tentar repetir a Nakba”.

“Eles estão tentando repetir a mesma limpeza étnica, o mesmo genocídio que está sendo cometido em Gaza”, acrescentou.

Os progressistas nos EUA, principal aliado diplomático e fornecedor de armas de Israel, argumentaram que a incursão de quarta-feira foi o resultado direto das escolhas da política externa americana. 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Katz, segundo a partir da direita, reunido com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à esquerda, em Tel Aviv, em janeiro. (Departamento de Estado, Chuck Kennedy)

“Este é o culminar previsível das ações de um regime israelita que foi totalmente capacitado, armado, apoiado e encorajado pela administração Biden-Harris na sua guerra genocida”, disse Jeremy Scahill, cofundador da A Interceptação que recentemente formou um novo veículo investigativo chamado Soltar notícias do siteescreveu nas redes sociais. 

“Israel recebeu a mensagem de Biden e Harris em alto e bom som durante quase 11 meses: não há escala de crimes de guerra demasiado grande para que a administração tome quaisquer medidas significativas para impedir as operações de massacre em massa de Israel”, Scahill adicionado, referindo-se ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao vice-presidente Kamala Harris, que é o candidato presidencial democrata.

Os ataques israelenses às cidades de Jenin, Nablus, Tubas e Tulkarem começaram na manhã de quarta-feira. Al Jazeera relatado que foi a maior incursão israelita na Cisjordânia desde 2002. 

Os militares israelitas afirmaram que os palestinianos mortos na Cisjordânia eram “terroristas armados que representavam uma ameaça para as forças de segurança”. Relatos da mídia israelense indicaram que os ataques deverão continuar por vários dias.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse em um comunicado transmitido a Al Jazeera na quarta-feira que as forças israelenses interromperam os serviços médicos e de emergência em vários locais da Cisjordânia. As forças israelitas invadiram o campo de refugiados de Al-Far'a, detiveram a equipa do PRCS e cortaram as suas comunicações, de acordo com PRCS. 

Israel ocupa a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental e Gaza desde 1967. O Tribunal Internacional de Justiça emitido um parecer consultivo no mês passado declarando ilegal a ocupação destes territórios palestinianos, afirmando que esta deve terminar “o mais rapidamente possível”. 

A maioria das nações do mundo há muito declara que os assentamentos israelenses na Cisjordânia são ilegal sob o direito internacional, uma posição que Israel contesta. A violência dos colonos aumentou acentuadamente desde 7 de Outubro, sob a cobertura da carnificina ainda maior em Gaza, onde as forças israelitas mataram mais de 40,000 mil palestinianos.

O Hamas e grupos militantes aliados mataram mais de 1,100 israelenses num massacre brutal em 7 de outubro. 

Na Cisjordânia, onde os ataques noturnos se tornaram comuns, as forças israelenses e os colonos mataram 646 pessoas nos últimos 11 meses, incluindo 148 crianças, segundo autoridades de saúde palestinas. 

Além do ataque militar que matou cinco pessoas na segunda-feira, um ataque de um colono israelense ou de um reservista na aldeia de Wadi Rahal teria levado um homem palestino a ser baleado nas costas, de acordo com serviço de notícias das Nações Unidas. 

Omar Baddar, analista político do Médio Oriente, argumentou que a incursão de quarta-feira fazia parte de um plano israelita de longa data.

“Acho que vale a pena notar o contexto disso, que é o fato de que Israel tem a intenção de anexar e limpar etnicamente grandes partes da Cisjordânia há muito, muito tempo”, disse Baddar. Al Jazeera.

Na sua condenação da agressão israelita na Cisjordânia, o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU escreveu que a situação “poderia piorar dramaticamente se [as forças de segurança israelitas] continuassem a utilizar sistematicamente a força letal ilegal e a ignorar a violência perpetrada pelos colonos”.

A agência alertou para “execuções extrajudiciais e outros assassinatos ilegais e destruição de casas e infra-estruturas palestinas” e disse que a violência dos colonos foi possível graças ao apoio político da liderança de Israel. 

“O Gabinete de Direitos Humanos da ONU tem relatado durante anos sobre colonos que atacam comunidades palestinas nas suas terras na Cisjordânia com impunidade”, diz o comunicado.

“Esta tendência de longa data intensificou-se dramaticamente desde 7 de Outubro, à medida que o movimento dos colonos, com apoio político aos mais altos níveis do governo israelita, aproveitou a oportunidade para intensificar os ataques contra os palestinianos, forçando-os a abandonar as suas terras e a expandir os colonatos e o controlo de Israel. sobre a Cisjordânia.”

O ataque à Cisjordânia não impediu Israel de continuar o seu ataque a Gaza. As forças israelenses mataram oito moradores de Gaza em um ataque a uma escola transformada em abrigo no leste de Deir el-Balah, Al Jazeera relatado.

Edward Carver é redator da Common Dreams.

Este artigo é de Sonhos comuns.

As opiniões expressas neste artigo podem ou não refletir as de Notícias do Consórcio.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

[ Global Research ] "O Futuro. Como eles irão controlar todos nós!" por Peter Koenig

 Este artigo de Peter Koenig foi publicado pela primeira vez pela Global Research

Tudo o que diz respeito ao futuro é especulação.

Mas, neste ponto, vale a pena mencionar os rumores para que o público em geral tenha uma ideia do que os analistas podem pensar que poderia acontecer. 

Não há dúvida de que o “Estado Profundo” [serviços secretos em nome dos grandes estabelecimentos financeiros, de TI e de grande energia] está a agir através do Fórum Económico Mundial (FEM), da ONU e da OMS, bem como do Conselho Europeu (CE) não eleito. .

Nenhuma dessas entidades jamais foi eleita. O FEM e o órgão político da ONU sob o comando do Sr. (fantoche) Guterres concluíram um acordo de cooperação ilegal em Junho de 2019 para a execução da Agenda 2030.

A ONU há muito que deixou de ser o pacificador e mediador da paz mundial para o qual foi concebida .

Em vez disso, o Estado Profundo colocou à sua frente os seus fantoches que cumprem plenamente a sua “agenda” – e essa agenda não é para o bem do povo, muito pelo contrário.

Há poucos dias, o Sr. Tedros, Diretor Geral da OMS, – nunca eleito livremente, mas nomeado com o poder financeiro da Fundação Bill Gates – declarou uma emergência de saúde mundial.

No jargão do protocolo da OMS, é chamada de “ Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional” (PHEIC) , devido ao alegado surto de varíola dos macacos, agora chamada por uma estranha razão “não discriminatória” de “Mpox”.

O surto, dizem, aconteceu no Congo – um país rico em terras raras, ouro e muitos outros minerais valiosos. De acordo com  o Diretor Geral da OMS, Tedros (9 de agosto de 2024)

“Desde o início deste ano, a República Democrática do Congo tem registado um grave surto de Mpox, com mais de 14 000 casos notificados e 511 mortes. No mês passado, foram notificados cerca de 50 casos confirmados e mais casos suspeitos em quatro países vizinhos da RDC”.

Alguns especialistas médicos ainda não adquiridos dizem que é uma forma mais branda do que a varíola dos macacos original. Isto é menos que nada, comparado com a infecção anual de gripe; entre 40 e 60 milhões por ano apenas nos EUA.

Refira-se que estes chamados “casos confirmados” no Congo são o resultado do teste de reacção em cadeia da polimerase aplicado ao mpox (teste PCR) que não detecta o vírus. 

Então, por que o PHEIC ?

Em primeiro lugar, para assustar as pessoas em todo o mundo; 

em segundo lugar , ver até onde a OMS pode ir impondo a sua tirania porque o chamado Tratado da Pandemia, que lhe daria poderes ditatoriais universais, não foi aprovado na Assembleia Mundial da Saúde (AMS) de Maio de 2024.

Não se preocupe, porém, eles não desistirão. Muitas actividades no sentido da tirania da OMS estão planeadas para a próxima Assembleia Geral (AG) da ONU;

terceiro , com o PHEIC em vigor, podem exigir confinamentos, uso de máscaras e mandatos de vacinação — os mandatos assassinos.

Para não esquecer, TODAS as vacinas, chamadas pelas indústrias farmacêuticas de “vacinações”, baseiam-se agora e no futuro na tecnologia mRNA, que sabemos que depois da covid, é desastrosa e uma injeção assassina.

Serve, como durante o ensaio do COVID, para dizimar ainda mais a população mundial. Os avanços nas tentativas criminosas de reduzir a população mundial não estão a progredir suficientemente rápido, por isso devem inventar cada vez mais plandemias, portanto, mandatos vaxx - diz-se que serão impostos pela NATO. A NATO fará com que ninguém escape.

Para onde eles iriam, afinal? Todos os 194 países foram cooptados, pressionados, chantageados e até ameaçados. O que este último significa, vimos durante o COVID, quando vários chefes de estado que recusaram o mandato.do covid, principalmente em África, morreram em circunstâncias invulgares,

Kary Mullis foi o inventor da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) — o teste que permitiu o florescimento da plandemia — e partilhou o Prêmio Nobel de Química de 1993 com Michael Smith.

Kary Mullis morreu misteriosamente em 7 de agosto de 2019, poucos meses antes da plandemia da Covid-19 atingir o mundo à meia-noite de 31 de dezembro de 2019 – a abertura da Agenda 2030?

Dr. Mullis disse desde o início que o PCR não detecta nenhuma doença.

Apesar das evidências mundialmente conhecidas de que o teste PCR não detecta nenhuma doença, atualmente está sendo usado novamente para determinar a presença de Mpox em pessoas.

A franqueza do Dr. Mullis sobre o PCR, o que ele faz e o que não faz – pode ter custado-lhe a vida.

O falecido Dr. Seu legado prevalecerá. 

Vídeo  “É assim que eles VÃO CONTROLAR todos nós!”. Surgem planos para a pandemia 2.0 

("Redacted" – vídeo de 19 minutos,  17 de agosto de 2024)

Apesar das evidências mundialmente conhecidas de que o teste PCR não detecta nenhuma doença, atualmente está sendo usado novamente para determinar a presença de Mpox em pessoas.

Mpox no Congo. Por que? Sob confinamento e com a NATO no comando, a exploração de terras raras e outros minerais no Congo poderá começar imediatamente.

É claro que, tal como especulamos, eles – o Deep State & Co. – também estão especulando. A aposta deles é que grande parte da população concordará novamente. Enquanto nós, o povo, estamos apostando e esperando que um número suficiente de pessoas, médicos e instituições de saúde, já tenham visto a luz e não participem mais neste crime contra a humanidade pela segunda vez.

Então, eles têm uma alternativa de reserva. Caos, Guerra Civil – destruição, começando talvez em África, mas mais provavelmente, num dos países ocidentais, nos EUA, na Europa – estamos a especular. Ou talvez nem tanto. O filme “Guerra Civil” foi rodado fora de Hollywood, começando em 2022 em Atlanta e posteriormente finalizado em Londres. Em abril de 2024, “Guerra Civil” foi lançado mundialmente. Exceto na China, chegou aos cinemas apenas em junho de 2024.

Poderíamos chamar de planejamento preditivo da “Guerra Civil”?

Há também este obscuro “módulo de formação” da CIA – que é dirigido a médicos, advogados, empresários, professores, executivos de empresas. Estes profissionais serão recrutados como cruzados sociais para o grupo político que a CIA está a promover com o objectivo de derrubar o governo [dos EUA].

Clique para ampliar 

É claro que o mesmo ou semelhante poderia acontecer na Europa. Por outros meios, está bem encaminhado com a introdução de certificados digitais Vaxx. A partir de setembro de 2024, o certificado digital será testado em cinco países selecionados da UE: Letónia, Grécia, Bélgica, Alemanha e Portugal.

Veja isto .

Verdadeiro ou falso?

Podemos especular que isso é pura incitação ao medo e que não acontecerá porque a resistência é demasiado elevada.

Mas olhando mais de perto para os países “piloto”, verá que todos eles têm registos de extrema obediência, de Portugal à Alemanha, e todos os demais. Se os resultados do ensaio forem positivos, pode-se esperar que o exercício seja alargado a todo o resto da Europa e, em breve, aos EUA e ao que ainda chamamos de “ocidente global”.

A falsa plandemia Mpox seria ideal para “testar” o caso, mandatos forçados de vaxx – e isso com a ajuda da NATO, como já foi dito em muitas ocasiões.

A OTAN passou de uma força de defesa ocidental em 1949 para um dos mais ardentes agressores em todo o mundo - e agora como um aplicador de mandatos vaxx - que coroa o seu papel assassino na ajuda ao genocídio de grandes segmentos da população mundial, se não pela guerra, então por vaxxes.

Seria uma forma de alcançar o controlo total, sem utilizar como primeiro passo um sistema monetário digital. O digital está a avançar rapidamente, mas a resistência também está a crescer.

A vacinação forçada para um “vírus” – provavelmente nenhum vírus – que nem sequer causa uma doença mortal, mas é menos prejudicial do que a gripe comum, significa claramente que a vacinação é uma sentença de morte para todos aqueles que a recebem, ou são forçados a recebê-la .

Está a contribuir para o Objectivo Número Um da Grande Reinicialização / Agenda 2030 da ONU – DESPOPULAÇÃO. Os lucros para a indústria farmacêutica que surgirão paralelamente são, obviamente, bem-vindos. Mas eles NÃO são a prioridade número um.

O controle do certificado Vaxx da UE é mais eficaz do que o dinheiro totalmente digital. Vai ao cerne da questão, nomeadamente a vida e a morte.

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Um mês antes do aniversário da Global Research 

Peter Koenig  é analista geopolítico e ex-economista sênior do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS), onde trabalhou por mais de 30 anos em todo o mundo. Ele é o autor de  Implosão – Um Suspense Econômico sobre Guerra, Destruição Ambiental e Ganância Corporativa; e  coautora do livro de Cynthia McKinney “Quando a China espirra:  do bloqueio do coronavírus à crise político-econômica global” ( Clarity Press – 1º de novembro de 2020).

Peter é pesquisador associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG). Ele também é membro sênior não residente do Instituto Chongyang da Universidade Renmin, Pequim.