Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

A FÍSICA DAS BOLHAS ESPECULATIVAS

 Desde já quero afirmar que há zero hipóteses da bolha do crédito não rebentar. A hipótese de ser desinflada suavemente, sem haver grandes cataclismos nos mercados e na economia mundial, é apenas um sonho que poderá servir para tranquilizar pessoas especuladoras e gananciosas, daquelas que costumam embarcar na narrativa mais fantasista, mas que satisfaz o seu insaciável  apetite por mais e mais lucro.

Então, qual é a física (e não a metafísica!) das bolhas especulativas?

- As bolhas não têm um substrato real, ou seja, são expansões de preços, de capitalizações bolsistas ou valorações nos mercados, que não têm por base um verdadeiro acréscimo de valor da coisa especulada. Quer sejam ações, títulos do tesouro, túlipas, quadros de artistas «na moda», objetos de coleção, ou outro veículo qualquer, quais são os fatores psicológicos* subjacentes? 


1º - A perceção de que um ativo está continua e persistentemente subindo de preço. Temos os exemplos das ações cotadas no NASDAQ, das cotações do Bitcoin e outras criptomoedas, etc.

2º - A perceção de que, devido à enorme procura de um certo item, este se torna mais e mais raro no mercado, quer isto seja verdade, quer não. Temos os exemplos do ouro e dos metais preciosos. No longo prazo, realmente, vai havendo menor quantidade de metal precioso, extraído das minas, ou por descobrir. Mas nos semi-condutores ou «chips» é diferente. Neste caso, há estrangulamentos causados por sanções e guerra comercial, mas ao nível da produção dos mesmos não há diminuição, apenas roturas nas cadeias de abastecimento.

3º - A perceção de que um pequeno investimento pode fazer a fortuna de qualquer um. Esta ilusão é muito difundida no público que se deixa seduzir pelas criptomoedas. Em geral, a procura  de ações já claramente sobrecotadas, o «panic buying», é motivada pelo receio de que «todos vão beneficiar e ficar mais ricos. Se eu perder a oportunidade, irei ficar para trás». 

4º - A perceção de que «desta vez será diferente». Claro que os episódios especulativos são únicos num certo aspecto, as circunstâncias particulares nunca se repetem. 

Porém, as diferentes fases do ciclo estão sempre presentes: 

1- A "descoberta". 2- a "subida exponencial". 3 - as "oscilações no topo". 4 - a "descida brusca e inesperada" atribuída ao acontecimento X,Y ou Z. 5 - o "ressaltar do ativo" dando oportunidade a novos investidores entrarem. 6- A descida fatal, acentuada e prolongada . Todos querem vender, mas só poderão fazê-lo com grandes perdas. 7- O «ressalto do gato morto», uma transitória inversão da trajetória descendente que faz com que alguns acreditem que ainda poderá haver uma "subida espectacular". 8 - O cancelar do sonho; quando o "mirífico veículo para enriquecer toda a gente" se torna  odiado e desprezado por todos.


No caso da expansão mundial do crédito (= da dívida) estamos na fase em que muitos investidores já estão com receio, já muitos desconfiam das manobras dos bancos centrais, mas em que poucos têm a lucidez de analizar o fenómeno no seu conjunto e compreender a natureza desta enorme bolha. Com efeito, a bolha do crédito impulsiona todas as outras (a bolha do imobiliário, a bolha das bolsas de valores, etc.) e perpetua-se devido a um erro de avaliação dos indivíduos e mesmo das nações. 

Um indivíduo fica iludido (num contexto de inflação) quando pensa: «tenho hoje mais notas de banco, do que na semana passada, portanto sou mais rico». 

Uma nação também é vítima da expansão sem limites do crédito, através de falsificação do cálculo do PIB. Este, em todos os países,  é manipulado: Minorizam sempre o grau de inflação para que o PIB, mecanicamente, apareça como positivo, quando na realidade, está em contração.

Porém, há quem jogue o seu jogo de enganar as massas, para daí tirar maior proveito próprio. Os bancos centrais e os governos estão mais avançados e mantêm o público na maior ignorância possível. Estão a forjar novos e implacáveis meios de nos escravizar,  mais ainda do que já estamos: Os famosos CBDC estão aí, tecnicamente prontos para funcionar, apenas esperando que a oligarquia mundial escolha o momento mais favorável para os Bancos Centrais, coordenadamente, lançarem as ditas divisas digitais. Ficam no vago, quanto aos detalhes técnicos, pois estes poderiam assustar (e com razão, aliás) o povo. Teremos a «surpresa» de ficarmos completamente dependentes, transparentes, e sujeitos aos governantes... A definição mesma da escravidão. Mas, sempre com a «garantia» dos governos, de que é para o bem dos cidadãos e, sobretudo que «será fácil» e que não terá grandes diferenças (dizem eles!) em relação ao dinheiro digital que já existe hoje.

A guerra também preenche o seu papel. 

Para submeter a cidadania a um novo regime de controlo absoluto das nossas finanças pessoais, através dos CBDCs, não há nada melhor que uma «situação excecional» para servir de alibi.

Qual o pretexto de que os governos se servem para suprimir as liberdades mais elementares e os direitos «inalienáveis» dos cidadãos? Quando há um estado de guerra, todas as liberdades e garantias são suspensas, por simples decreto governamental. O cidadão desaparece, o que conta é o sacrifício coletivo pela pátria... Os intervalos entre guerras são geralmente superiores a 50 anos, pelo que as pessoas da geração que viveu isso,  ou já morreram, ou têm a memória demasiado debilitada pela velhice; as jovens gerações não sabem nada dos sofrimentos dos seus avós e o que lhes «ensinam» na escola, são narrativas moralistas e que passam sob silêncio o papel dos grandes industriais e financeiros.

Como dizia Napoleão, «o dinheiro é o nervo da guerra». Os mais belicosos dirigentes, nos países da UE, pretendem reforçar os arsenais com empréstimos forçados, sem mandato dos respectivos povos, uma autêntica extorção dos cidadãos pelos Estados. Centenas de triliões de dólares serão gastos em armamentos. Estes triliões acabam sempre por ser cobrados, pelos impostos, às presentes e futuras gerações. Mas, nunca vão buscar esse dinheiro à fortunas das oligarquias, causadoras destas catástrofes. Porém, sabemos que elas as provocaram,  as amplificaram e delas beneficiaram. É normal:  São elas que traçaram o cenário; não se pode esperar que o façam de modo a que seja a sua própria classe a perder!

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*Nota: trata-se de aspectos psicológicos nos indivíduos e nas massas e suas repercussões no preço de mercado de um ativo.

Posted by Manuel Baptista at 28.5.25 1 comentário:
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Labels: Bancos Centrais, CBDCs, dinheiro fiat, especulação, Guerra, impostos, inflação, oligarquias, orçamentos, rearmamento, UE

terça-feira, 1 de abril de 2025

AS SOCIEDADES ESTÃO EM COLAPSO... PARA LÁ DELE, O QUE VIRÁ?

 Estamos a viver o colapso. 

A chamada civilização ocidental está a desfazer-se diante dos nossos olhos e não se trata dum fenómeno natural. É resultante da vontade da oligarquia, dos multimilionários, que constituem a «super-classe» capitalista. Esta tem ditado a agenda, não apenas em relação à concentração do capital, com a consequente potenciação dos lucros, como em relação ao poder político, em particular, nos grandes potentados imperialistas. 

Não se pense que este processo de demolição seja inteiramente caótico; porém, para nós, que estamos por baixo, ele parece efetivamente um caos, uma catástrofe, um pesadelo: tudo aquilo que tivemos, como mais ou menos certo e seguro nas nossas vidas particulares e sociais, se está a desmoronar. Mas o processo é - afinal - de uma demolição controlada, programada com o rigor necessário, para que não sejam postos em causa os fundamentos da sociedade capitalista. O processo tem sido designado por vários nomes, entre eles «The Great Reset» e outros chavões e frases ideológicas que se destinam a fazer crer numa explicação do que está a acontecer, mas sem dar realmente as chaves para a compreensão global dos fenómenos. 

Não serve de nada dizer que «o capitalismo está em crise»: De facto, a crise é um dos principais processos que ele tem, enquanto modo de produção, para se adaptar aos novos contextos, desde invenções e suas aplicações na economia, até às transformações na política das grandes potências.

O que o processo atual mostra, não é que o «capitalismo esteja a morrer», longe disso; podemos ver como ele se está a desenvolver de modo pujante, na Ásia, em particular, na China. Mais uma vez se constata que está na própria natureza do sistema capitalista, a sua adaptação  ás grandes transformações. 

Hoje, a exploração já não se limita ao trabalhador individual, embora esta persista e até se tenha intensificado, nos últimos decénios. São relativamente novas, as modalidades de exploração  da classe operária através do Estado todo poderoso, o capitalismo de Estado. A primeira versão - a soviética - acabou por se afundar nas suas próprias contradições. Mas o modelo «misto», o «socialismo com características chinesas», tem mostrado o seu vigor. 

A classe capitalista ocidental não se engana ao colocar na China uma parte importante do aparelho produtivo das suas empresas, em estabelecer parcerias «win-win» com o Estado chinês, a fazer depender a extração de lucro do funcionamento bem oleado da exploração da classe operária chinesa, sob o controlo político da «elite comunista». 

As pessoas, no Ocidente estão ainda a pensar em termos de ontém, ou mesmo, de antes-de-ontém. Não veem que, para se perpetuar o sistema capitalista no Ocidente, informatizado, digitalizado, robotizado, elas terão de se submeter à intensificação da exploração, que implica precariedade, dependência aos mecanismos assistenciais e a completa destituição social para os 90%, enquanto uma reduzida classe média irá servir os interesses da classe neofeudal, os 0.01%.

Esta classe neofeudal não terá muitas das características da classe feudal histórica: Não haverá ligação à terra, às grandes propriedades agrícolas; não haverá títulos de nobreza hereditária, embora as fortunas passem de geração em geração. Mas será uma nova classe feudal e a sociedade estará em breve debaixo deste novo feudalismo, pois as pessoas comuns terão perdido qualquer réstea de liberdade de movimentos, qualquer hipótese de determinar a sua carreira ou profissão, apenas terão escolha (se isso se pode chamar assim) entre serem assistidos crónicos, recebendo o mísero rendimento universal, o mínimo de subsistência na nova sociedade, ou submeterem-se a condições de exploração máxima, competindo com robots e algorítmos de IA, escravos-assalariados num dos gigantescos conglomerados mundiais que acumulam produção, serviços e comércio, como já se verifica na Coreia do Sul, com os "Chaebol" (Samsung, Hyundai, LG...).

Isto não é sequer a descrição de um futuro sombrio. Porque é o presente; está o mundo encaminhado nesta direção, quer queiramos quer não. Algumas regiões do mundo mostram-nos o seu presente, que será também o nosso, no futuro próximo. As muitas variações superficiais escondem a uniformidade do modo de agir e de explorar  os recursos, humanos e naturais. 

A capacidade das pessoas comprenderem o que se está a passar é sempre muito limitada. Na melhor das hipóteses, conseguem delinear as tendências principais. Mas, não podem socorrer-se duma teoria, seja ela qual for. A razão disto, é muito simples: os dados de que uma pessoa, ou um grande número de pessoas, dispõe sobre o presente, são limitados; há dados que pura e simplesmente não estão disponíveis, seja intencionalmente ou não. Há até elementos de informação não disponíveis, porque os investigadores das áreas de economia, sociologia, etc, não os consideram relevantes. Mas, alguns deles serão relevantes, apesar da opinião dos «especialistas». 

Por outro lado, é sempre necessário um certo recuo histórico para se ter uma ideia geral da evolução social e económica. Não podemos fazer «história do presente», isso é somente a projeção da nossa ideologia sobre as ocorrências que se podem observar. Então como encarar a atual transformação? Como encontrar o fio condutor para se avaliar as evoluções possíveis?

As grandes transformações saem sempre fora dos modelos estabelecidos. Nada do que é realmente novo se pode plasmar numa realidade do passado. Quando se usa o termo «neo-feudalismo», é porque há aspectos superficiais que evocam o período feudal, mas sobretudo porque não se conseguiu compreender a lógica do supermonopolismo que se vem afirmando em diversas partes do globo.

Os arautos do capitalismo, por mais que possuam títulos académicos, apenas reproduzem a lenga-lenga «da sociedade de livre concorrência», do «livre mercado». Porém, esta visão está longe de corresponder à realidade. 

O que um grande grupo capitalista atual faz, é tentar minimizar a concorrência, a todo o custo e por todos os processos. Desde a influência no aparelho de Estado, para colocar em inferioridade os seus concorrentes, às fusões e aquisições, para neutralizar o potencial de crescimento doutras empresas operando no mesmo sector, ou ainda outras e diversas táticas, envolvendo patentes, ou redes exclusivas de distribuição, etc. Se estudarmos - no concreto - a estratégia dos grandes grupos, vemos que sua máxima preocupação é conseguir uma situação de monopólio no mercado e, uma vez conseguida, mantê-la,   usando toda a panóplia de meios legais e ilegais, para liquidar toda a concorrência, logo à nascença, se possível.

A sociedade capitalista atual será portanto caracterizada pelo domínio estratégico de grandes conglomerados, monopolizando setores inteiros ou, nalguns casos, partilhando o mercado apenas com um, ou com poucos concorrentes, em duopólio ou oligopólio. 

Nesta sociedade, algumas atividades são deixadas a empresas familiares ou outras, porque não desempenham papel relevante para o controlo estratégico dos mercados. Mesmo nestes casos, difundiu-se o sistema de  «franchising» ou seja, a exploração por concessionários, com a empresa-mãe a controlar tudo o que é produzido e recebendo uma renda, pelo facto do concessionário ter autorização para usar a marca prestigiosa.

Nesta sociedade, a produção em massa será abundante e barata: o trabalho humano será quase nulo e servirá somente para controlar os robots em ação. Uma cadeia de montagem de automóveis - atualmente - corresponde ao novo paradigma, onde quase tudo está robotizado, sendo a parte humana confinada a duas áreas: a concepção dos modelos, assistida por algorítmos de IA; e o controlo do produto saído da cadeia de montagem, também este assistido por computadores utilizando IA.

Numa sociedade com caraterísticas socialistas ou igualitárias, o mesmo processo de produção iria permitir que os seus membros tivessem ócios maiores; as pessoas trabalhariam apenas 4 horas por dia, 5 dias por semana, por exemplo. Numa sociedade onde o bem-estar das pessoas é uma preocupação central, a robotização seria algo muito positivo: Iria livrar os humanos da execução de trabalhos perigosos, insalubres, fatigantes, ou repetitivos. Mas numa sociedade onde as assimetrias sociais se extremaram, isso não irá passar-se assim. Dum lado, os  multimilionários, do outro, pessoas destituídas, relegadas aos trabalhos pouco ou nada prestigiosos... Nesta sociedade, a robotização, a generalização da IA, irá servir para acentuar as condições de exploração e de submissão dos assalariados. Estes, não terão boas condições de vida, serão menos considerados que os robots, tanto mais que haverá um abundante «exército de reserva» de desempregados, ou de ultra-precários.

As condições objetivas da transição para uma sociedade de tipo socialista estão reunidas e isto não é de agora. No final do século XIX, já se podia claramente afirmar a mesma coisa. Certamente, as condições concretas de produção eram totalmente diferentes, das de hoje. Mas o fundamental estava realizado, tanto no passado, como hoje: A existência dum excedente, do qual os produtores podiam beneficiar ( se conservassem o fruto do seu trabalho), permitindo-lhes ter uma vida digna, ao abrigo das carências vitais. 

Hoje, as condições objetivas existem, embora não pareça ser o caso, porque enormes quantidades da riqueza social produzida são constantemente desviadas para o usufruto exclusivo dos oligarcas parasitas, ou para construções faraónicas dos Estados, os quais estão controlados pela oligarquia e não pelo povo.

A transformação para um tipo real e realizável de socialismo é sobretudo obstacularizada pela campanha permanente, contra tudo o que - no passado e no presente - se aproxime do modelo socialista. Os  próprios (nominais) defensores do socialismo, por vezes, têm contribuído para desprestigiar este modo de produção, junto dos trabalhadores. 

A batalha pelo socialismo faz parte de uma luta multissecular, que implica - antes de mais - uma ética própria, que tem de se desenvolver nas fileiras dos que efetivamente desejam o socialismo. Para um modelo destes ser realizável, é preciso que existam estruturas sociais, como cooperativas, comunas (rurais ou urbanas) e associações de tipo igualitário, que irradiem uma cultura diferente e apelativa. A atração por outro modo de vida e por relações sociais mais satisfatórias a todos os níveis, tem de ser essencialmente através do exemplo. Só assim se poderão vencer os preconceitos e campanhas difamatórias dos propagandistas pró-capitalistas. 

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Labels: alternativas, capitalismo, colapso da sociedade, desemprego, Inteligência artificial, monopólios, neofeudalismo, oligarquias, robots, socialismo, trabalho

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O GLOBALISMO É SEMPRE OPRESSOR.


Para se combater um inimigo, é preciso saber-se como é que ele raciocina. Conhecer o inimigo por dentro, é condição para poder derrotá-lo. Ora, muitas vezes, os globalistas revelam os seus pensamentos, as suas conceções do mundo e as suas estratégias.
É o caso do site do Fórum Económico Mundial, onde se afirma claramente o seguinte: «A paisagem geopolítica está a sofrer uma profunda transformação, dando origem a uma ordem mundial que é, não só multipolar, como multiconcetual.»
Esta ideia de uma transformação profunda é central na tese do «Grande Reset», defendida por Klaus Schwab e os multimilionários globalistas.
Há uma narrativa, que reza assim: 
- O Ocidente decadente procura impedir o agrupamento dos países, colonizados no passado, em torno de potências em ascensão, a China e a Rússia, capazes de colocar em xeque o domínio das potências (essencialmente da Europa e América do Norte), que foram responsáveis por longos séculos de colonialismo e a partir das quais se desenvolveu o capitalismo ocidental.
Esta narrativa, por muito sedutora que seja, omite alguns aspetos essenciais, nomeadamente: As nações outrora colonizadas,  são governadas por frações da burguesia autóctone, que se guindaram ao poder, para logo venderem todas as riquezas e privilégios que os tais capitalistas dos ex-impérios coloniais ou neocoloniais, poderiam desejar.
Além disso, os grandes motores da multipolaridade, a Rússia e a China, não hesitam em adotar políticas tipicamente capitalistas, como seja (entre outras), a agressiva penetração e domínio dos mercados de países inteiros, se isso for no sentido de reforçar o seu poderio.
Não existe na História qualquer exemplo de imperialismo «benévolo», nem aliás de capitalismo «defensor dos direitos humanos», pois estas máscaras caem, assim que os interesses das superpotências e das oligarquias que beneficiam delas, estejam em risco.
Estamos realmente numa situação semelhante à das últimas décadas do séc. XIX até ao eclodir da Iª Guerra Mundial, num aspeto: Novas potências sobem em competência industrial e militar, para disputar os mercados e também as alavancas políticas globais,  às potências até então dominantes, possuidoras de impérios coloniais.
Nos finais do século XIX, as potências ascendentes eram a Alemanha imperial, os Estados Unidos e o Japão imperial; as potências imperiais/coloniais ameaçadas eram a Espanha, a França, o Reino Unido, o império Otomano e a Rússia czarista.
Não se repete nunca a História, não veremos, de novo, a ascensão de potências imperiais típicas. O domínio unipolar dos EUA foi transitório e apenas possível por um conjunto de circunstâncias, que não voltarão a realizar-se com as mesmas formas e moldes, para originar uma situação idêntica.
Mas a História por vezes «rima», ou seja, podemos ver um conjunto de grandes e médias potências que, de forma bélica ou diplomática, acabam por engendrar uma nova configuração de esferas de poder, abrangendo zonas do Globo que elas consideram interessantes.


A nova ordem mundial, ou como a queiram chamar, não é um «comunismo», nem é uma ordem de nações respeitosas umas das outras, capazes de interagir, comercialmente e noutros domínios, através da estratégia «win-win» tão cara à direção do PC Chinês.
Tudo o que uns e outros desenvolvem como retórica, é apenas retórica, destinada a encobrir (dos ingénuos) a verdadeira natureza das suas jogadas de poder.
Dizer que a humanidade ficará mais resguardada numa «ordem multipolar», em relação à «unipolar», é uma grande ilusão, uma miragem que nos querem fazer engolir.
É fácil de engolir, tanto mais que detestamos e tememos o imperialismo decadente dos EUA. Este, ainda possui o maior arsenal de armas nucleares, a maior rede de bases espalhadas pelo globo, a maior economia (embora financeirizada) e o controlo de instituições multilaterais e regionais, o que lhes permite impor a sua «rules based order».
Mas, não desejo ver, no futuro, uma interminável sequência de guerras localizadas, seguidas de conferências para estabelecer novos equilíbrios instáveis. Nestas guerras, pequenas ou grandes, os sacrificados são sempre as classes despossuídas. Estas financiam diretamente essas matanças com o dinheiro dos seus impostos e com o sangue dos soldados (seus filhos e parentes).
Não creio porém que a humanidade em geral - e em particular, as pessoas aparentemente mais instruídas em cada nação - tenha a lucidez para compreender o que se está a passar. Esta compreensão é necessária para se conectarem e agirem, com vista a bloquearem os poderosos, porque estes têm como objetivo conservar ou alargar o seu próprio poder. Aos que herdaram o poder, ou que o tomaram pela força, como dizia Maquiavel, é mais vantajoso dominar os povos pela astúcia, pelo engano (demagogia) e sempre que necessário, através de violência e de crueldade.
Os «príncipes» do presente, não são diferentes - no essencial- dos príncipes do Renascimento, que Maquiavel serviu e observou. Todas as lutas pelo poder político, pela conservação hegemónica do poder, acabam por «obrigar», mesmo os mais idealistas, a cometer crimes para conquista ou manutenção do poder. O conhecimento da História dos séculos passados confirma-o.
Não está na natureza intrínseca do ser humano, ser «bom» ou «mau»; são as circunstâncias que o fazem «bom» ou «mau». Um mundo onde a força predomina sobre o mútuo acordo, onde a ganância é erigida em lei, onde a justiça é um apêndice da máquina de oprimir, um mundo assim não pode originar sociedades pacíficas, onde o melhor de cada um possa vir ao de cima, onde as pessoas estejam realmente livres e seguras, pois os seus direitos são respeitados. As pessoas deveriam  autoeducar-se para compreender o mundo real onde vivem e sairem da «Matrix». Só assim conseguirão encetar a construir, no seu entorno,  relações recíprocas e sem imposições, ou seja, um mundo verdadeiramente humano.
Estou convencido de que a natureza humana não é imutável; que as pessoas são determinadas pelas relações reais em que se encontram mergulhadas. As sociedades e os indivíduos, têm a faculdade de aprendizagem, não apenas das técnicas, como dos comportamentos e respetivos valores implícitos.
Se a natureza humana fosse imutável, não teria sido possível a evolução histórica, com todas as suas contradições e até com catástrofes (naturais ou causadas pelos humanos) e a saída das mesmas, graças à criatividade humana.
Posted by Manuel Baptista at 25.10.24 Sem comentários:
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Labels: comportamentos, elites, globalismo, guerras, Humanidade, imperialismo, Maquiavel, oligarquias, sociedade

sábado, 3 de junho de 2023

ETAPAS DO GOVERNO MUNDIAL: PRIMEIRO, DESTRUIR A HUMANIDADE (por Todd Hayen)

Steps to World Rule: First, Destroy Humanity

Todd Hayen* 



Publicado inicialmente em: 

https://off-guardian.org/2023/06/03/steps-to-world-rule-first-destroy-humanity/ 


Foi sempre, para mim, um motivo de perplexidade ver que as pessoas - mesmo durante um segundo - pensassem que o seu governo toma decisões para as ajudar, o que nunca foi o caso.

Se a decisão de um governo ajuda alguém, é sempre por um efeito posterior ...  ou por uma decisão corretora da decisão inicial ou por um benefício colateral. A intenção primeira é o poder, o controlo e o dinheiro... para satisfazer objetivos individuais e atingir os fins da elite narcísica/com o «complexo de deus».

Qualquer pessoa (o que é o caso de quase todas as pessoas) que apoie tal visão e pense que o seu governo, ou sua nação está operando no interesse do povo, está a assinar a sua própria sentença de morte.

“Não seja tão negativo, Dr. Todd, também existem coisas boas na vida!”

(continuação em inglês)

Oh my yes, there are: newborn babies, sunsets, oceans, art, music, forests, waterfalls, sex with your lover, dogs…millions of things. But that is not what I am writing about right now. I am writing about the thing, and group of things, that will wipe all of that good stuff off the face of the earth. Sure, sure, sure, it won’t be forever. Good will prevail, but it could be a million years before it all comes back if we let it go now. And I think it is worth the fight to preserve what we’ve got.


Needless to say, people have always followed leaders. I am not an anthropologist, but I would take a guess that even in primitive times there were leaders of tribes, chiefs, kings, queens, or whatever. I would also guess that this arrangement probably worked well more often than not. Societies were close knit; if a leader went bonkers it was probably easier to just push him or her off a cliff somewhere. And considering how different things were back then, there probably was not as much incentive to be selfish, power hungry, wampum hungry, or weird in other ways. I also would guess this complacent sort of culture, if there ever was such a thing, did not last very long.


I’m sure adjacent tribes had some things the neighbors wanted, and sure the all too human trait of wanting power over others did not take too long to appear. Being the Grand Poobah of many people had to have the same allure it has today. Wars broke out, discrimination certainly reared its ugly head (“that tribe over there has longer necks than we do, let’s kill them!”), and of course truly important issues caused conflicts, like need for food, water, etc.


Things were a lot worse back in history than today in a lot of ways. But things along these lines did actually get better, in my humble opinion, during a brief period in the West. The establishment of a new country with fresh ideals was a sight for sore eyes back in the late 1700’s. I don’t think anything like it, on that particular scale, had been attempted in the human experience post antiquity (which we, regardless of what we have been told, know very little about). It indeed was a grand experiment—the new colonies in North America shedding the shackles of the tyranny of King George III of England.


The new fledgling country created a Constitution that was truly inspiring at the time. The checks and balances incorporated in that government was also inspiring, and did hold itself together fairly well for quite some time. Of course there are always problems, as there would be with anything brave and novel. But it all hung together fairly well for a bit of time.


I’ll stop there with the history lesson, which may not be all that accurate anyway, but I think you get the picture. Even if you disagree that the new United States of America was an exciting bit of work, you probably can agree that putting one man, or woman, in charge of a lot of people, has never gone all that well. Before the presidency of the United States, there were of course Kings and Queens. Even the US was concerned about having a single person at the head of the executive branch of government, lest it be too much like a monarchy. Some continue (many actually) to believe that the US form of government is still the best, and if certain things are readjusted, the US will continue to be the greatest country in the world.


I digress.


Wherever you are on that fence, you must agree that things are rather different now than what the founding fathers envisioned. Why? That would take a book, or several, to address. Point here is that we can no longer trust this system to be objective, compassionate, fair, benevolent, and not self-serving and destructive. In fact, it seems that the system itself is selling out to foreign interests, and the actual sovereignty of the nation is threatened, and this threat is largely coming from within.


We see this with other nations as well, basically handing over their sovereign rights as a nation to the likes of the WHO, or the UN, or even the WEF. What we see is much like watching a Sci-Fi motion picture where the bad guys are stripping a nation of everything that makes it the “representation of the people” into a personal self-serving slave to unelected powers.


What does this mean? Well, when you really think about it, there is no way this sort of global take over could ever be in the best interests of other human beings living on the planet. Even if you could have a benevolent world power (which is an oxymoron, in my opinion) you would, just by its nature, have to rule in very broad strokes, i.e., everything you implemented would have to be implemented for the good of the majority. That leaves quite a few people out. The hundreds of diverse cultures and the billions of humans that make them up would have to be reduced down to manageable attributes—becoming more and more like each other.


What does this sound like? If you thought “prison” you win the prize. Look at cultures like North Korea, and you will get some idea of what would be happening. And it is worse than that, because North Korea did not start out as a diverse culture—unlike the diversity of the entire globe.


And all that assuming this world system is benevolent, which it most certainly is not. Of course they present themselves as benevolent, and much like all fictional evil leaders (as well as the real ones throughout history), they may even believe they are benevolent. But any world leader(s) will have to focus on the destruction of humanity before they can accomplish any sort of world control over its inhabitants. That is simply the nature of the beast. I’ll say it again: any world leader(s) will have to focus on the destruction of humanity before they can accomplish any sort of world control over its inhabitants. No two ways about it.


And of course, in our modern age, this destruction of humanity is quite a bit more complex than literally whipping people into compliance like they did in the old days. Right now (and this will probably change) most of the psyop is accomplished either through the carrot enticement and then ruling with the stick, or through fear (stick first, carrot as a reward for compliance.)

It is the same game.

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*Todd Hayen é psicoterapeuta, exercendo em  Toronto, Ontário, Canada. Tem um doutoramento PhD em psicoterapia e um MA em Estudos da Consciência. Está especializado em psicologia arquetípica, junguiana. 

Posted by Manuel Baptista at 3.6.23 1 comentário:
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quinta-feira, 23 de março de 2023

OS MUITO RICOS SABIAM -DE ANTEMÃO - DESTA CRISE



No rescaldo dos últimos acontecimentos desastrosos, podemos ver a FED continuando teimosamente a subir a taxa de juro diretora (de 0.25%).
Eles fazem-no, sabendo bem que na raiz do colapso de uma série de bancos de média dimensão (pelo menos, 4 bancos, só nos EUA) estava realmente a subida faseada a intervalos muito curtos, das taxas de juros, com a consequente descida do valor das obrigações do Tesouro, portanto fazendo com que o principal ativo de reserva destes bancos (e de quase todos os outros, inclusive noutros países) ficaria reduzido. Nalguns casos, foi o suficiente para eles ficarem em défice de cobertura e sem hipótese de obterem um reforço de reservas.
Não houve bailout para estes bancos. Muitos depositantes devem ter ficado a perder o dinheiro dos seus depósitos, nomeadamente, pequenas e médias empresas que possuíssem mais de 250.000 dólares depositados, o que não é muito, visto que uma empresa tem de pagar salários e fornecedores. Quanto ao despoletar da crise, note-se que esses bancos não fizeram nada de ilegal, nem sequer de incorreto face às regras bancárias.
Pelo contrário, na crise de 2008, muitos dos bancos e entidades (Bear Sterns, Lehman Brothers, AIG) que se afundaram e outras, que foram salvas pelo Governo dos EUA, tinham-se envolvido em empréstimos fraudulentos para a habitação e na venda de pacotes desses empréstimos, até para além dos EUA.

Agora foi a vez do Crédit Suisse, um banco há anos considerado dos mais fortes mundialmente. Houve uma clara intervenção estatal, que levou a um bail-in (ou seja, um resgate interno, à custa dos depositantes do banco) disfarçado. Os detentores de obrigações viram, de um momento para o outro, as suas obrigações do Crédit Suisse, que valiam (no total) 17 mil milhões de Francos Suíços na última cotação, serem levadas a zero: Não por ação dos mercados, mas porque era uma das condições impostas pela UBS para aceitar realizar a compra da sua ex-rival. Há base para uma ação contra o Estado, pois na ordem de prioridades de uma falência, os detentores de ações só devem ser indemnizados depois dos detentores de obrigações. Ora, a UBS «comprou» o Crédit Suisse, por uns meros 3 mil milhões de Francos Suíços, que terão servido para indemnizar os possuidores de ações. Os possuidores de obrigações ficaram sem nada.

Não existe paralelo histórico para esta crise bancária, que se alastra como mancha de óleo, em países do «coração» do capitalismo. Estamos ainda muito longe do seu final. Uma coisa é certa; os banqueiros centrais e os governos são impotentes para travar a crise em curso, são quadriliões de dólares de ativos em «papéis dos mais diversos tipos». Destes, os mais problemáticos são os derivados, cuja avaliação é difícil de se fazer: As operações de compra e venda fazem-se fora do balanço das instituições bancárias («over the counter», por cima do balcão, é a expressão consagrada).

O sistema não pode estar seguro, porque o capitalismo financeirizado se baseia em esquemas de Ponzi, quer sejam promovidos por empresas, bancos, «hedge funds», ou pelo próprio Estado, como na gestão das pensões.

Podemos ter a certeza de que os grandes capitalistas souberam transformar muitos dos seus ativos financeiros (ações, obrigações, contas a prazo, derivados...) em propriedade não-financeira:
- terras agrícolas: uma aquisição maciça de terras agrícolas por Bill Gates, fez dele o maior detentor individual de terras nos EUA.
- imobiliário: apesar de muito sujeito a especulação, é algo «sólido», seu valor nunca pode reverter  para zero.
- metais preciosos: o ouro, comprado nas praças do Ocidente excede em muito, as quantidades adquiridas pelos bancos centrais ocidentais, pelo que uma porção desse ouro deve estar em mãos privadas.
- obras de arte: verifica-se uma nítida inflação do mercado da arte, em especial, nos segmentos de topo do mercado, obras arrematadas em leilão por milhões. Elas são guardadas em cofres-fortes, durante anos, para depois serem vendidas com imenso lucro.

Quem vai sofrer são as pessoas comuns, cujo rendimento (salário, pensão ...) nunca é atualizado de acordo com a taxa de inflação. Ou seja, a imensa maioria fica realmente mais pobre. Os muito ricos não se importam, até gostam, pois um pobre sujeita-se a trabalhar em condições de grande precariedade, de forma desregulamentada, não se atrevendo nunca a reivindicar.

Há quem diga que muito do que se passa, ao nível dos mercados financeiros e dos principais bancos centrais ocidentais, é orquestrado, no sentido de que a população, castigada por tanta miséria, vai ter que «engolir» a mentira do dinheiro digital de bancos centrais (CBDC), como «panaceia» para a crise. A vantagem do dinheiro digitalizado a 100%, é que os poderosos poderão dirigir as nossas compras de bens e serviços, de acordo com aquilo que eles consideram ser «bom para a economia». Também torna impossível a verdadeira dissidência, pois os poderes podem, com toda a facilidade, «cancelar» a conta dos que eles consideram estar a incorrer no «crime de dissidência» e estes ficam sem meios de subsistência. Os poderes ocidentais, nisso, copiam o regime chinês, embora façam sempre propaganda contra a China.
Posted by Manuel Baptista at 23.3.23 6 comentários:
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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

POLITIZAÇÃO DA CIÊNCIA DO CLIMA & COP27

 Ao lermos sobre o resultado da COP27, nomeadamente a criação de um fundo de reparação/compensação do clima podemos ficar embevecidos com tanta «generosidade» dos países ricos e dominantes mundialmente. Estes fundos vão - na verdade - servir o mesmo fim que as famosas taxas carbono, criadas e desenvolvidas para refazer a liquidez dos grandes bancos «sistémicos», numa etapa da mercantilização dos assuntos do clima. Temos agora mais este mecanismo, inventado sobretudo para satisfazer o sentimento de «do gooder» (bonzinho) dos «ativistas climáticos» e dos seus sponsors da oligarquia ocidental. 

A ciência do clima foi completamente afundada na onda de demagogia que se acelerou, sobretudo após o ano 2000. Este transformar da climatologia numa questão política, é impulsionado pela ONU, com o seu «painel intergovernamental para o clima», logo uma estrutura política. Assim, se proporcionava o nascimento dum capitalismo «verde», destinado a fazer  «reconversão industrial» ou, a pomposamente chamada «4ª Revolução Industrial», por Klaus Schwab e seus epígonos. 

Aquilo a que assistimos é ainda mais triste que a história do «COVID-19». Aliás, tanto a narrativa do covid, como das alterações climáticas, fazem parte integrante do cenário de controlo globalista, com organizações que deveriam estar fora e acima da política, como a OMS, transformadas em veículos de fundações de multimilionários (ex. Bill Gates), ou de grandes farmacêuticas (Glaxo, Pfizer, ICI, etc). Sabemos que «quem paga, manda», ora estes interesses privados multimilionários são doadores da maioria dos fundos para o funcionamento da OMS, apesar de esta ser teoricamente uma estrutura intergovernamental (os estados membros contribuem com sua quota).

O lado negro das chamadas conferências climáticas é que o mundo está sendo encerrado dentro de uma redoma de «leis» que são totalmente alheias às vontades e às necessidades dos povos. Tem estado a ser criada, paulatinamente, uma estrutura financeira que não está subordinada a qualquer Estado em particular. Esta estrutura financeira global é - afinal de contas - controlada pelos grandes empórios financeiros e bancários. São eles que controlam o fluxo de dinheiro internacional. São eles que subtilmente vão canalizar fundos para este ou aquele projeto. 

Não pensem que existe um input significativo dos povos, ou mesmo dos seus governos, nesses projetos onde são utilizados fundos obtidos através das «taxas carbono» ou, agora do «fundo climático de compensação». Os que estão nas instâncias «técnicas», são um exército de burocratas (não são eleitos), em cargos do FMI, OMS, Banco Mundial, ou OCDE, são eles que controlam a atribuição de créditos a projetos nos vários países. A banca «sistémica», além da sua intervenção direta neste processo, tem um outro grande incentivo, visto que estas somas colossais vão parar aos seus cofres, vão circular nos mercados financeiros e  contribuem muito para o seu funcionamento. Com efeito, segundo o sistema bancário de reserva fracionária, os bancos não têm obrigação de cobertura a 100 % dos empréstimos que fizerem. Os graus de cobertura são variáveis, mas chegam a ser apenas de 10%. Isto significa que um banco está sempre a emprestar dinheiro, que não é dele próprio.  Quanto maiores forem os ativos presentes nas contas de balanço dum banco (não importa que uma grande parte seja dos clientes e não deles), mais poderá emprestar a juros e maior será o seu lucro. 

A coberto da «virtuosa» compensação «climática», estão a desviar-se colossais somas dos Estados, pondo-as nas mãos da finança internacional, ou seja, da oligarquia global dos banqueiros. Assim, as prioridades de investimento já não serão determinadas pelos Estados nacionais, onde os cidadãos poderiam - teoricamente - ter a sua palavra a dizer. Agora, os mais importantes investimentos, sobretudo em países pobres, serão feitos e dirigidos diretamente por uma burocracia internacional, sob forma de «joint ventures» e de «parcerias público-privadas», segundo o querer dos multimilionários que controlam as organizações supracitadas.  


            https://www.meer.com/en/66417-child-labour-and-child-slavery[José Ramos Horta]

Quanto à montra mediática das «COP», sua não eficácia não é resultante de ignorância: É devido ao facto de estarem muito mais polarizadas em torno do «business», tais como os painéis solares e as eólicas. No estádio em que se encontram estas tecnologias, elas são, sobretudo, mais duas fontes de poluição, pois as matérias-primas de que são feitas, são extraídas à custa de trabalho escravo infantil e com graves prejuízos ecológicos, nos países do Terceiro Mundo. Mas, isto passa-se longe da vista dos sensíveis ecologistas de pacotilha. Além disso, as eólicas e painéis fotovoltaicos que deixaram de estar funcionais, são depositados em «cemitérios», ou seja, não há reciclagem dos materiais porque, dados os custos associados à extração das matérias-primas neles encerradas, não seriam operações rentáveis!

                              Foto: «Cemitério» de palas de eólicas

Assim vai o Mundo! Dai-vos ao trabalho de ir procurar boas fontes de informação e não confiai nas «notícias» nas diversas media. 

Apenas assim, teremos um recuo para ver as questões num tempo longo: O da vida humana, o das civilizações e o dos ciclos naturais.


Posted by Manuel Baptista at 24.11.22 4 comentários:
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Labels: ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, bancos sistémicos, Bill Gates, capitalismo «verde», COP27, empresas multinacionais, fundo de ompensação do clima, GIEC, Klaus Schwab, oligarquias, OMS, ONU, taxas carbono

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O «GREAT RESET» desmascarado

 




A nossa media corporativa tem feito um excelente trabalho de nos distrair do que é importante, de forma a que nós nunca possamos eventualmente abrir os olhos e perceber aquilo que os oligarcas de Davos nos reservam.

No entanto, Klaus Schawb no livro que escreveu em parceria com Thierry Malleret, não esconde nada do essencial. Embora não sejamos ingénuos, ao ponto de acreditar nas suas palavras propagandísticas, com um mínimo de treino podemos compreender verdadeiramente o que eles, os de Davos, pretendem. 

Com efeito, estes super-ricos, agrupando as mil e tal empresas mais lucrativas do planeta, que pagam «uma pipa de massa» para estarem presentes todos os anos em Davos, são detentores coletivamente de cerca de 15 % do PIB mundial! Eles estão interessados num governo mundial, usando porém mais frequentemente o termo «governança» global, o que não é senão um eufemismo, apenas velado, da velha teoria da «Nova Ordem Mundial» com um governo único mundial, que já vem do início do século XX e da Round Table. Um dos mais eminentes propagandistas do globalismo, em 1940, numa altura em que não era preciso esconder-se com eufemismos, H. G. Wells escreveu um ensaio intitulado «A Nova Ordem Mundial». 

Não é porém tão apelativo, hoje em dia, falar-se de «governo mundial». Estes globalistas são certamente aconselhados por especialistas de sociologia, de psicologia e de outros ramos das ciências humanas, que percebem e manipulam com destreza, na senda de Bernays, os desejos profundos, as aspirações dos públicos aos quais se dirigem, para os melhor levar a aceitar como coisa natural, aquilo que à partida não o era. 

A técnica é velha; trata-se de ir fazendo pequenos passos que aproximam do objetivo, de modo a que o público não veja, nessa deriva, nada que seja disruptivo. Mas, no final, estará em condição de aceitar como «natural» algo que antes poderia causar o seu repúdio. Temos exemplos desta técnica de «progressos» incrementais, na progressiva rutura do contrato social, com a privatização, por etapas, dos serviços públicos, um de cada vez, ao longo de décadas, e sempre deixando um núcleo «nacional» como forma de encobrir a privatização à outrance da grande maioria das infraestruturas de serviços. É visível com a transferência de partes do Serviço Nacional de Saúde, para o privado; de grande parte do ensino, deixando escolas públicas para cobrir somente as necessidades da população mais desfavorecida, que não pode pagar mensalidades enormes para manter seus filhos em colégios privados; o mesmo, nos transportes públicos. Em geral, o setor privado tem abocanhado os segmentos de mercado que são rentáveis e que podem ser ainda mais rentáveis, pois o seu objetivo é somente o lucro e não servir o público.  

Em relação ao governo mundial, temos as sucessivas transferências de soberania dos Estados, para construções supranacionais, como a União Europeia e outras. Temos também as normas de tratados, tais como aquele que Obama queria impor (o TTIP), que limitam muito a margem de manobra dos Estados, obrigando-os a reconhecer, na prática, as multinacionais como iguais aos Estados em Direito, logo com capacidade para processar um Estado, logo que este se ataque aos lucros destas empresas.

Dentro da construção paulatina da governança mundial, pode-se incluir o conjunto de regras, emitidas por agências internacionais, quer sejam da ONU ou de outras instâncias. Os tratados multilaterais, cujo conteúdo passa a fazer parte da legislação dum país, assim que este o ratificar, podem ser vantajosos para alguns e desastrosos para outros, como é o caso das regras instituídas pela OMC. 

Por fim, temos a «defesa», na realidade, a força militar. O caso típico é o da NATO/OTAN, em que, para os pequenos Estados, a parcela de autonomia é nula e a soberania se resume à sua bandeira nacional estar presente nas sedes e nos congressos da aliança militar.  Mas, em circunstâncias de guerra ou de treinos, os Estados mais fracos têm de contribuir com contingentes e de fazer despesas avultadas, para equipar seus efetivos com armamentos, navios, aviões, sistemas de mísseis, etc. 

No sistema mundial, tal como o desejam «os de Davos», a propriedade das coisas, dos bens produtivos, não apenas continua a estar distribuída de forma assimétrica: Querem que esta assimetria ainda seja maior. É este o significado do «slogan»: «Não possuirás nada e serás feliz». Com efeito, a possibilidade de possuir propriedade privada, permite a autonomia dos indivíduos, dos grupos, das comunidades. Sem isso, não é possível dizer «não!» ao senhorio, ao patrão, ao superior hierárquico. Sem a posse plena de bens, os menos poderosos não poderão aguentar, porque perdem logo o acesso aos bens vitais. É, portanto a 1ª parte da frase que nos diz algo de concreto. Quanto ao «ser-se feliz», é doutra ordem: Trata-se de algo não quantificável, pois é bem sabido que a riqueza material não traz, por si só, um acréscimo de felicidade; porém, a privação dos bens materiais, ao ponto de fazer com que não haja o essencial, é um obstáculo maior à felicidade dos indivíduos.  

Poderíamos definir o pensamento dos globalistas como o duma oligarquia que deseja para si própria a «governança global», que apenas está interessada em representar a democracia, que se esforça por conservar as riquezas para si, através de oligopólios. Pense-se no poderio económico e político que detém um pequeno número de grandes empresas  (banca e finança internacionais,  empresas petrolíferas e mineiras, empresas químicas e farmacêuticas, empresas de armamento, de tecnologia informática...). Estas empresas conseguem fazer com que os grandes Estados se dobrem aos seus caprichos; conseguem que eles lhes concedam privilégios, como isenções de impostos e outros, que não dão às empresas mais pequenas; sobretudo, conseguem impedir que seja feita e aplicada legislação anti- monopólios. Estas leis anti -monopólios, ou anti- cartéis, foram introduzidas desde há cerca de um século, em países ocidentais e foram reforçadas após a 2ª Guerra Mundial. Mas, os grandes grupos e os seus representantes políticos, não descansaram enquanto estas leis não foram abolidas ou desvirtuadas. Nas economias contemporâneas dos países capitalistas há, não apenas uma onda de privatizações, como uma cartelização generalizada da economia, pelo que o capitalismo, sem concorrência, foi transformado num corporativismo. 

Este corporativismo, desejado pelos globalistas de Davos, pode traduzir-se pelo lema seguinte:

- «O 'socialismo' para os muito ricos; a escravatura para a plebe» 

............................... 

NB1: Yuval Harari diz em voz alta, aquilo que muitos dos «de Davos» pensam: 

https://www.zerohedge.com/news/2022-09-06/world-economic-forum-futurist-we-just-dont-need-vast-majority-population


Posted by Manuel Baptista at 26.8.22 6 comentários:
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

PERITOS MÉDICOS SÃO SISTEMATICAMENTE CENSURADOS - DR. ROBERT MALONE


Pense-se o que se pensar sobre as tecnologias usando ácidos nucleicos (ARN ou ADN) para terapias e vacinas nos humanos, tem de se reconhecer que Robert Malone é alguém com imenso peso, pois ele esteve associado ao desenvolvimento destas tecnologias, incluindo as famosas «vacinas» usando ARNm como veículo de fabrico dos antigénios que depois serviriam para formação de anticorpos pelo nosso sistema imunitário.  Muito antes de se ter aplicado esta tecnologia ao gene da «spike protein» do coronavírus, a ideia central dos investigadores desta área era a de se fabricar vetores eficazes e seletivos para derrotar os diversos cancros. Sabendo-se que os cancros são originados em certos tecidos, que expõem determinadas proteínas à sua superfície, não seria de todo impossível fazer-se medicamentos muito específicos, que iriam penetrar seletivamente nas células atingidas por cancro e poupar todas as outras. Mais uma vez se constata que as elevadas e legítimas expectativas das pessoas mais eminentes na comunidade científica e académica são desviadas por grandes companhias farmacêuticas, incentivadas elas próprias por multimilionários e acionistas destas. Neste caso, juntou-se a gula de lucros da Pfizer, Astra-Zeneca, Johnson & Johnson e doutras, ao projeto propriamente satânico de obter o controlo total da população através dum passe vacinal e de se decretar a obrigatoriedade de tais «injeções», erroneamente designadas por «vacinas». 
Robert Malone, tal como muitos outros cientistas,  não nasceu ontem e teve uma carreira cheia de sucessos e honrarias. Ele viu o perigo dum totalitarismo global se estender a partir deste malthusianismo planetário, com a correlativa psicose de massas («formação de massas») e a completa subjugação da informação «mainstream», que continua a ser aquela que tem acesso em exclusivo ao cérebro de muitos milhões de pessoas. A censura descarada, usando «fact checkers», iguais - afinal - aos dos tempos da Inquisição ou nas ditaduras, é aceite de forma absolutamente viciosa e corrupta pelos próprios governos, sob pretexto de que «são empresas privadas» e -portanto- têm o «direito de decidir qual o conteúdo que mostram». 
Mas esta falácia cai por terra... 
1) se virmos como essas mesmas empresas têm contratos bilionários (e exclusivos) com estruturas estatais nos EUA, tais como a CIA, a NSA e outras: Estes contratos permitem que tais agências de espionagem obtenham dados sobre qualquer pessoa, sem precisarem de pedir a um tribunal uma autorização de vigilância ou de investigação em relação ao cidadão X. Oficialmente, tal autorização só poderia ser concedida perante evidências ou suspeitas fundadas, que o justifiquem. 
2) se reconhecermos que um órgão de informação ou veículo para essa informação está sujeito às regras gerais escritas nas constituições, sendo que o direito à livre expressão, nestas, não está condicionado a nada. Isto significa que, quem se exprime é livre de o fazer, mas tem as suas responsabilidades: se mentir, se difamar ou se insultar, essa pessoa terá um processo. Isto será um dissuasor suficiente para não voltar a abusar dessa liberdade.
3) afinal, o que se passa com as pessoas que insultam, difamam, fazem desinformação consciente, lançam campanhas de imagem destruidoras, é que não são inquietadas, nada lhes acontece, têm total impunidade, se o que fizeram foi feito com o aval, o consentimento ou em defesa dos pontos de vista do «status quo» e do governo, contra seus opositores e mesmo que estes sejam pessoas de elevada reputação, como (entre muitos outros) o Dr. Robert Malone.

Vemos, portanto, que estamos a passar um momento de involução nas nossas liberdades individuais e coletivas. Esta situação só é possível de reverter se as pessoas acordarem, perderem o medo e compreenderem que, quanto mais se submetem, mais os governos globalistas irão redobrar o seu controlo. Eles só se interessam - realmente - em nos manter sob controlo: Porque a monopolização do poder (e das vantagens associadas), por uma ínfima minoria, só se pode sustentar deste modo.

PS1: Estes atentados à liberdade de opinião e de informação são uma tentativa de encobrimento dos crimes cometidos em nome do combate ao COVID. Veja:

Exclusive: Autopsy Confirms 26-Year-Old’s Death From Myocarditis Directly Caused by Pfizer COVID Vaccine


PS2: Os ataques contra o Dr. Robert Malone e Joe Rogan (que o entrevistou) mostram que eles estão a desmascarar entidades muito poderosas e criminosas. 

 

Posted by Manuel Baptista at 10.1.22 5 comentários:
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Labels: ARNm, censura, COVID, media, médicos, oligarquias, Robert Malone, vacinas

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE XII

O aniversário dos atentados de falsa bandeira do 11 de Setembro de 2001, foram ocasião para que numerosos jornalistas, políticos, sociólogos e filósofos traçassem um quadro das duas décadas passadas. É normal que isso assim seja, pois a compreensão correta do que se passou neste intervalo de tempo, é indispensável para a avaliação do momento presente. Pois, por isso mesmo, abundam as «análises», sem outro critério, senão o de confirmar e reforçar a visão do mundo dos seus autores, querendo que os leitores fiquem convictos dessa mesma visão. Por outras palavras, fomos amplamente servidos de discursos e narrativas ideológicos, de manipulações da história.
É muito fácil escrever-se algo, na aparência correto, porém completamente errado, na essência, porque só são abordados os factos que venham confortar determinada tese. Este tipo de «análises» pseudo objetivas não deveriam ser consideradas como sérias, por pessoas com espírito crítico, com bom-senso.
A arrogância de muitos dos que estão em lugares que permitem influenciar o grande público, seja na media, nos cargos políticos, ou na academia, leva-os a pensar que os que os leem ou ouvem, são suficientemente estúpidos ou ingénuos para «engolir» mentiras, meias-verdades, os cozinhados que eles fabricam, constantemente. Nisso, eles enganam-se completamente, pois apenas aumentam o repúdio dos que não comungam dos mesmos ideais, da mesma visão das coisas, por um lado; por outro, estimulam o fanatismo de um pequeno número, que já estava convencido, de pessoas já doutrinadas. São estas últimas, as que constituem a massa de manobra, as tropas de choque, de que se servem os ditadores.
Felizmente, hoje em dia, apesar do «blackout» informativo, da barragem de obscurecimento da verdade, erguem-se vozes, ouvidas por alguns (não tão poucos como isso). Existe este fenómeno em muitos quadrantes do espectro político, à exceção dos que são os grandes beneficiários da mentira, ou são pagos por estes para manter a ilusão. Os anglo-saxónicos usam a expressão, apropriada, de «gaslighting»: ou seja, uma desfocagem, uma visão turva das coisas, como a vibração das imagens no entorno das lâmpadas de iluminação a gás, nos tempos idos. Na guerra psicológica que foi desencadeada contra os povos, incluindo os povos americano e seus «aliados», a violência simbólica, somada à violência física sobre milhões de inocentes, no Afeganistão e no Iraque, causaram o efeito desejado de medo pânico, de desorientação. Eles chamam a isso «choque e pavor».
A guerra global contra os povos, que foi desencadeada durante a última década do século XX, foi realmente transformada, potenciada, com o 11 de Setembro de 2001, «a mãe dos atentados de falsa-bandeira», a conjura que, apesar de todos os esforços de ocultação, surgiu, logo no momento, como algo transparente.

- Eu lembro-me como se fosse ontem: Estava no "chat" com amigos, quando as primeiras notícias surgiram. Nós ficámos primeiro estarrecidos, mas logo começamos a estabelecer hipóteses, conjeturas sobre quem seriam os responsáveis e quais seriam as consequências. Tivemos consciência instantânea da importância do sucedido, pois nos apercebemos logo que não se tratava de algo, à escala de um ataque terrorista «vulgar». Lembro-me de ter dito aos meus amigos que «isto não podia ter vindo senão de dentro». Algo que teria como perpetradores o grupo dos chamados Neocons, ou seja, os autores do famoso documento PNAC. «Plan for a New American Century» (surgido em 1999 e profusamente comentado durante a campanha eleitoral para a presidência, que opôs Al Gore e George W. Bush). Era um documento público: Um plano detalhado, que expunha como os neocons pretendiam «guiar» a política americana, com vista a manter e consolidar a hegemonia, resultante do desmoronar da URSS e do bloco socialista.
Eu estava certo, de facto. Os meus amigos são testemunhos disso. A minha primeira intuição, no dia 11 de Setembro de 2001, acertou em cheio. Hoje, passados 20 anos, não resta a mais pequena dúvida, de que se tratou de um monstruoso ataque de falsa bandeira.

Não irei aqui elaborar mais sobre o assunto, apenas vos recomendo a leitura do excelente artigo de Whitney Webb sobre o tema do 11 de Setembro. Este seu escrito vai mais além, pois estabelece as pontes necessárias com o presente.
Estou também interessado na compreensão aprofundada da guerra de manipulação e condicionamento maciço da opinião pública. O termo «propaganda» já não chega, pois as coisas foram muito mais longe que quaisquer técnicas e modos de atuar, que normalmente se classificam dentro da rubrica «propaganda». Estou a falar da agressiva investida do «transumanismo», ou seja, da já iniciada transformação dos humanos em «cyborgs», acoplada à transformação social radical, onde as estratificações de classe são reforçadas por estratificações biológicas. Um mundo distópico está a despontar: Se os amanhãs cantassem, a música seria feita por máquinas, robots, computadores, terminais cibernéticos.

                                     

Estou a fazer o meu «upgrading», com o livro de Pedro Baños «El Dominio Mental; La Geopolítica de la Mente». Não digo que este livro seja a única fonte de informação neste domínio, deve haver um certo número de obras com qualidade, sobre esta temática. Porém, para mim é fundamental, pois nele encontro um condensado do que se tem feito, desde o condicionamento dito soft, até às experiências com humanos, autênticos pesadelos.

Decidi não abordar aqui o tema COVID: Ele está presente nas duas obras acima citadas e, ao fim e ao cabo, temos de ver o essencial*. O essencial, parece-me ser a questão do controlo. Quem controla quem. Quem é que deseja controlar os mecanismos do poder. Quem é que tem de facto, alavancas para acionar esses mecanismos. Como procedem os poderosos para aplacar as massas. Como procedem para «legitimar» o seu domínio sobre as coisas e as pessoas. Não se trata de obsessão pelo tema, mas antes, ter em alta estima a minha/vossa liberdade e autonomia, tanto física, como de pensamento, que me/ nos estão sendo roubadas, sistematicamente.
Vendo as coisas pelo lado otimista, creio que podemos imaginar - sem tomar nossos desejos pela realidade - que os outros seres humanos, compreensivelmente, terão os desejos que eu próprio possuo; que essas vontades dispersas irão coagular em novas formas de estar, de sentir, de pensar e de agir; que as pessoas vão procurar novas formas de fazer política, novas formas de relacionarem-se umas com as outras.
O mundo nunca permanece estático, para grande desespero dos oligarcas, que gostariam de ter o mundo inteiro «congelado», transformado numa imensa «quinta ecológica», onde eles seriam os donos e senhores, como um paraíso terreal para os muito ricos.
Há muita gente que, simplesmente, não compreende o meu ponto de vista. São pessoas a quem é servida, constantemente, uma imagem da realidade condicionada pelas narrativas serventuárias do poder. Mas, como elas estão tão condicionadas, não se podem aperceber da extensão do seu engano. Não as desprezo, pelo contrário. Tenho refletido nos últimos tempos na questão de saber como proporcionar-lhes meios para que - por elas próprias - se apercebam como têm sido manipuladas e suas consciências violadas. Talvez seja sensato ficar à espera que a realidade se encarregue de lhes abrir os olhos.
Dizem-me várias pessoas amigas que esta deriva autoritária poderá durar muito tempo. Estou de acordo com elas. Porém, quanto mais as coisas evoluírem em direção ao autoritarismo e totalitarismo, mais as hipóteses de termos uma vida mais ou menos «normal», ou «feliz» vão diminuindo, para não dizer que se vão esfumando.

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* Consultar outros números da série «OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA»: 
parte IV , parte VI e seguintes.











Posted by Manuel Baptista at 23.9.21 2 comentários:
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Labels: 11 de Setembro, autoritarismo, biocontrolo, ciborgs, George W. Bush, gestão da narrativa, jornalismo, mensagem, oligarquias, Pedro Baños, PNAC, totalitarismo, transumanismo, URSS, Whitney Webb

segunda-feira, 7 de junho de 2021

[EUROPEAN MEDICINES AGENCY] MORTES E REAÇÕES ADVERSAS DAS VACINAS ANTI-COVID

 


PERANTE UM QUADRO QUE SE VAI AGRAVANDO MÊS APÓS MÊS, parece-me absurdo e criminoso que se continue a insistir em campanha para vacinar toda a população.

Esta insistência não tem nada que ver com saúde pública, porque as pessoas que tomam as decisões não podem ignorar estes números. 

Se elas vêm argumentar que «o efeito de não fazer vacinar em massa a população e deixar o COVID espalhar-se seria bem pior», é completamente falacioso. Basta ver o exemplo do Texas, da Flórida, e de muitos outros lugares onde ANTES de haver uma percentagem significativa de pessoas vacinadas, a epidemia estava naturalmente debelada, pelo efeito da imunidade natural (cerca de 50% das pessoas), ou da imunidade nas pessoas infetadas e curadas.

O argumento de que «há muito mais mortes por COVID, do que por acidentes de vacinas contra o COVID», também não passa duma falácia: Com efeito, a grande maioria das pessoas que morreram DEPOIS DE VACINADAS*, estavam bem antes de serem vacinadas. 

Nunca deveria ser dada a vacina a pessoas jovens e saudáveis, muitas das quais teriam uma forma benigna da  doença «Covid-19», caso fossem infetadas. Nestes casos, está-se perante uma taxa de recuperação de cerca de 99,98 %, para pessoas abaixo dos 50 anos. 

Há aqui uma cegueira induzida no público, que foi sujeito a psicose coletiva, com a campanha terrorista mediática mais violenta de sempre, de que somos testemunhas. 

Esta situação vai continuar a criar a divisão entre as pessoas: as que estão conscientes dos riscos e resistem a ser inoculadas com as «vacinas» experimentais e as outras. 

Um regime de apartheid vacinal está a instalar-se com a iniciativa ativa de governos, parlamentares europeus e entidades públicas, com a passividade do público (enganado e aterrorizado).

A instalação da inquisição dos «fact-checkers», que censuram tudo o que seja contra a ortodoxia decretada pelos patrões (da Facebook, Twitter, Youtube/Google, etc.) mostra, a quem ainda tivesse dúvidas, que os globalistas estão a instalar um regime totalitário.

O mais espantoso é que os «think-thanks» mais conservadores, mesmo quando disfarçados de proponentes da «revolução verde» (como o Fórum Económico de Davos, e outros) estão claramente a anunciar que pretendem impor ao Mundo a Sua Grande Reiniciação e isto, sem sofrerem oposição significativa a essa «Nova Ordem Mundial».

A não denúncia deste estado de coisas, incrimina todas as forças políticas, mas em particular, à esquerda. Uma certa esquerda, que gosta de posar em defensora da paz, dos trabalhadores e dos povos oprimidos. 

Já noutro momento histórico crítico ela consentiu nos piores ataques aos trabalhadores, aos povos: Nas vésperas e no início da Iª Guerra Mundial. Infelizmente, não foi caso único, remeto as pessoas para a História do Século XX. A esquerda, hoje, está a fazer uma nova capitulação, pelo menos tão grave como a de 1914.

O significado disto tudo ainda está obscuro para muitos. Daqui a uns anos, talvez seja claro como água. Mas, isto não é um jogo intelectual, pois estão a ser desenvolvidos novos instrumentos de domínio sobre os povos pelas oligarquias mundiais. 

Quanto mais o tempo passa, mais fico preocupado com a inércia, a cobardia de certas pessoas líderes de opinião, intelectuais cuja voz seria de certeza ouvida,  perante os crimes e a «húbris» dos poderosos. Muitos, estão mesmo ocupados a «matar» os mensageiros das más notícias, em vez de «matar» os responsáveis destes horrores. 

Se as pessoas não acordam e não reagem, o mal que deixam que se agrave, por inação, irá repercutir-se sobre toda a sociedade, com particular acuidade, nos jovens e nas crianças. 

Haverá uma grande diminuição da fertilidade das pessoas mais jovens (tanto masculina, como feminina), além de que todas as gerações são afetadas pelo neo-feudalismo, pela ausência  - na prática - das liberdades e o total desrespeito pelos direitos humanos mais elementares.

 As conquistas sociais e cívicas perdidas são muito difíceis de ser recuperadas. 

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* Os níveis de efeitos adversos (incluindo morte) admissíveis em vacinas, são muito mais estreitos, segundo a Agência Europeia do Medicamento, do que os que vigoram para medicamentos, pois estes últimos têm como função tratar pessoas doentes,  enquanto as vacinas são dadas a pessoas em boa saúde. A falácia consiste em comparar o que não é comparável.

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PS: Veja o vídeo seguinte para detalhadas explicações

COVID-19 Criminality - Prof. Michel Chossudovsky

https://vimeo.com/560027705

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PS2: Prof. Bakhdi : As autoridades que aprovaram estas «vacinas» deveriam todas ser processadas em tribunal e deveria ser na Haia (sede do Tribunal Internacional dos Direitos Humanos)


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PS3: Artigo que dá a CONTABILIDADE nos EUA dos casos de doença pós-vacina, incluindo pessoas infetadas  com SARS-Cov-2, DEPOIS de plenamente vacinadas; cita-se também a ocultação feita pelo CDC:

https://www.globalresearch.ca/covid-hospitalizations-deaths-vaccinated-more-than-triple-one-month-cdc-reports/5747233


PS4: O dr Zelenko designa a vacinação obrigatória de crianças «experimentação coerciva em humanos» e «crimes contra a humanidade»

Zelenko Protocol discoverer Dr. Vladimir Zev Zelenko MD today called child vaccine mandates “coercive human experimentation,” calling for those responsible for such policies to be tried for “crimes against humanity.”

“According to the CDC, healthy kids 18 or younger have a 99.998% rate of recovery from COVID-19 WITHOUT any treatment,” Zelenko told America’s Frontline Doctors (AFLDS). “There is NO medical necessity for any vaccines. Especially, an experimental and unapproved mRNA injection that has shown to have many dangerous side effects.”

He continued: “Any government or individual that forces or mandates children to get this experimental injection is in direct violation of the Geneva convention’s prohibition against coercive human experimentation.

“These are criminals of the highest order and must be brought to justice for crimes against humanity.”

Dr. Zelenko has accused the government of the State of Israel of using “coercion against its own citizens to force them into human experimentation,” urging a halt to the campaign.

“The Israeli government uses coercion against its own citizens to force them into human experimentation,” he said. “Green passports are a tool of discrimination and exert an unconscionable amount of psychological pressure on innocent people.

“Informed consent has been disregarded and medical necessity is not considered. Therefore, young and healthy people and those who already have antibodies are still being forced into an experimental medical intervention that they do not need.”

He continued: “Israeli government – stop shooting microscopic missiles into the bodies of your innocent and non-consenting citizens.

“Proceed with caution, stop human experimentation, and gather more safety and efficacy data BEFORE using new and unapproved technology.”

Dr. Zelenko has been included in a group of doctors nominated for the Nobel Peace Prize for their role in addressing the coronavirus pandemic.

He achieved worldwide prominence for treating COVID-19 patients with hydroxychloroquine and zinc, finding that mortality dropped 8-fold with use of those two substances. He says treatment with hydroxychloroquine and zinc within the first 5 days reduces death rates by 85%.
Posted by Manuel Baptista at 7.6.21 4 comentários:
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Labels: acidentes com vacinas, Covid-19, European Medicines Agency, globalistas, Great Reset, neofeudalismo, oligarquias, UE, vacinas
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