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terça-feira, 7 de outubro de 2025

GAZA: AS MENTIRAS PROPALADAS PARA ENCOBRIR O CRIME DE GENOCÍDIO


 Escutei várias vezes com atenção este vídeo do «Le Quotidien Global». No seu conteúdo, este relato é dos mais objetivos que tenho até agora ouvido sobre Gaza, a Palestina, Israel, o regime de Netanyahu. Também é notório que os poderes ocidentais, foram apoiantes ativos, sobretudo EUA e Reino Unido, da campanha de terror contra civis, desde o primeiro momento. 

Quando se faz a apologia da ação militar de Israel em Gaza, está-se a criar clima favorável a todos os atos que depois cometeu. Seus apoiantes, chefes de Estado e governo, de vários países ocidentais deveriam também ter um lugar reservado no banco dos reús, no Tribunal Penal Internacional.

Quando a media corporativa perpetua as mentiras típicas da propaganda de guerra e não faz nenhum esforço para desfazer aquilo que propalou, sabemos que a sua missão deixou de ser (há muito tempo, na verdade) de divulgar as notícias o mais próximo possível da realidade e de modo objetivo, neutral, não enviesado.

Ás numerosas pessoas que há dois anos me diziam que o Hamas tinha cometido atrocidades, eu respondia que a saída de 7 de Outubro para fora da prisão de Gaza, FOI UM ATO MILITAR  e que numa circunstância assim, os militantes palestinianos tinham que se preocupar - em exclusivo - em neutralizar as forças inimigas da IDF (forças armadas de Israel) que mantinham o cerco da Faixa de Gaza. 

As barbaridades atribuídas aos gerrilheiros palestinianos eram construções da propaganda sionista, destinada a virar a opinião pública mundial contra os palestinianos. Compreendi logo isso e depois veio a ser confirmado plenamente, com provas irrefutáveis. 

De facto, os objetivos mais importantes da operação da resistência palestiniana foram alcançados. Mostraram que Israel (o seu governo, as suas forças armadas) era opressor, sem qualquer preocupação com os aspectos humanitários, com prazer sádico em matar e humilhar uma população indefesa. 

O objetivo declarado pelo governo de Netanyahu de «liquidar o Hamas», não apenas não foi conseguido, como a posição do Hamas se fortificou no seio do povo palestiniano, como também a nível internacional. Além disso, a questão do estatuto da Palestina enquanto Estado independente, nunca se colocou com tanta força como agora. 

Não sei, evidentemente, o que o futuro trará, mas creio que é importante que Gaza fique como símbolo da barbárie contra um povo indefeso e que resiste desde 1948. 

Com efeito, foi vítima da histórica injustiça que lhe foi feita, quando a ONU reconheceu o Estado de Israel e deixou «no vácuo» a questão do reconhecimento dos territórios palestinanos, conforme prometido, enquanto território nacional dos palestinianos.

O 7 de Outubro de 2023 será lembrado como um gesto de libertação, de coragem dos resistentes, não apenas do Hamas, como doutras organizações da Resistência palestiniana. 

A resistência de todo um povo - os palestinianos de Gaza e dos restantes territórios - ficou demonstrada. Os habitantes de Gaza recusaram abandonar a cidade que tinha sido transformada em ruínas, assim como todas as infraestruturas e recursos (hospitais, escolas, mesquitas, igrejas cristãs, etc), intencionalmente bombardeadas e demolidas pelos  israelitas.

É terrível o peso que devem sentir muitos judeus, pelo mundo fora, perante a perpetuação de crimes em massa, que só têm paralelo no horror e desumanização que os nazis fizeram ao povo judeu, logo em 1933, mas que se foi intensificando como morticínio em massa, nos finais da IIª Guerra Mundial. 

Mas, o sofrimento da população palestiniana durante estes anos todos, desde antes da implantação do Estado de Israel, deveria ensinar a todos que não se pode aceitar um Estado étnico (um Estado que apenas reconheça como cidadãos de pleno direito os de uma dada etnia) e/ou um Estado com religião oficial (em que é crime criticar a religião e onde as leis são moldadas para se conformar com um credo religioso), nem um Estado que discrimine como não-cidadãos quem aí vive desde há séculos e séculos. Chama-se neste último caso, «apartheid», nome dado ao regime de segregação racial promovido pelos brancos na África do Sul, que só acabou na década de 1980.

Não tenho nenhuma compaixão pelos sionistas e seus comparsas: andaram a atear campanhas de ódio, de propaganda do mais vil conteúdo, para «justificar» os horrores cometidos quotidianamente, nestes dois anos de matança. Não chamo a isto «guerra», pois os alvos principais dos sionistas eram civis e os palestinianos resistentes armados, não tinham meios para contrariar, de modo eficaz, os atos do exército inimigo.

O meu horror e tristeza não ficam confinados ao regime monstruoso de Netanyahu e seus apoiantes internos e externos: 

É que nós temos vivido numa bolha de ilusões, nos regimes ocidentais, de «democracia liberal»; de que estes tinham valores e que os assumiam. Não! Apenas usaram, durante mais de um século, uma «indignação» fabricada, para lançar campanhas contra seus opositores, encobrindo os crimes deles próprios contra forças anti-coloniais, anti-capitalistas, pró-socialismo, pró-autodeterminação, que surgiram neste século e meio, em todos os continentes e nos países-sedes coloniais e imperiais. 



sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Prof. Mearsheimer: EXISTE ALGO NOS FICHEIROS EPSTEIN QUE CONDICIONA TODA A POLÍTICA DOS EUA

A lucidez e cuidadosa documentação do Prof. Mearsheimer mostram que as supostas propostas de paz, vindas da administração Trump e dirigidas aos palestinianos, não têm qualquer hipótese, são uma «proposta» de criação duma Palestina neocolonial, sob controlo de Israel. Nada aponta, na proposta de acordo, para instaurar um Estado palestiniano independente... Mearsheimer explica que um tal alinhamento com o governo genocida de Netanyahu mostra que Trump (e pessoas da administração Biden), têm estado sob um processo de chantagem. Netanyahu é um político experiente e sem escrúpulos, que conhece bem os meandros de Washington.


 

HIPOCRISIA DO RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA


Como refere o artigo de Kit Knithly no «Off-Guardian», as potências ocidentais decidiram reconhecer o Estado da Palestina e advogarem a «solução» dos dois Estados. 

- Mas, a que preço? Com que intenções? Terão assim assegurado que muitas pessoas, seus cidadãos, irão esquecer a sua inação vergonhosa, durante quase dois anos de genocído pelas forças armadas de Israel contra o povo indefeso da Faixa de Gaza? 

Pensam, os governantes ocidentais, que a nova Palestina ficará erradicada dos «elementos terroristas» ... Leia-se, dos diversos grupos que têm efetuado ações de defesa armada contra os atos de agressão e barbárie de Estado de Israel. Nunca será demais insistir: Os responsáveis nos países do Ocidente, tinham conhecimento dos planos genocidas de Netanyahu, muito antes de Outubro de 2023. 

Cala-se a história sombria do conluio da grande finança com os governos imperialistas, incluindo o governo nazi, para a saída dos judeus da Europa e sua instalação na Palestina, terra árabe conquistada aos otomanos na 1ª Guerra Mundial, sob mandato britânico, desde o final da 1ª Guerra Mundial: 

Na declaração Balfour (1917), diretamente sugerida pelo banqueiro Rothchild ao primeiro-ministro britânico em 1917, prometia-se uma terra que não era britânica, mas árabe, para satisfazer a ambição sionista de «dar terra própria» ao povo judeu. Mas, esta generosa «oferta», à custa de território alheio, tinha como contrapartida, satisfazer a premente necessidade britânica de que os EUA entrassem na guerra. 

E assim foi: Bernays e muitos outros nos Estados Unidos, orquestrando uma enorme campanha, lograram mudar a opinião do povo americano, que se tinha manifestado, até então, como anti-guerra. Conseguiu o lóbi judaico obter essa reviravolta graças a uma parte substancial dos «opinion makers» nos jornais, maioritariamente nas mãos de magnates judeus da grande finança. 

Infelizmente, a conivência da classe plutocrática no Ocidente em expoliar a terra dos que sempre lá viveram, os palestinianos, ainda é considerada tabu. Desenvolve-se um complexo de culpa, que faz com que muitas pessoas tenham medo de «passar por anti-semitas». Ora, os semitas tanto são os judeus naturais do Médio Oriente, como as populações palestinianas e outras, nesta região. 

Os supostos «semitas» que vieram em massa povoar as terras do que depois se tornou o Estado de Israel são - na imensa maioria não semitas- de origem Khazar, ou seja, povos do sul do Cáucaso. O império Khazar existiu na Idade Média, e converteu-se oficialmente ao Judaísmo: Depois dele se ter desfeito, as populações foram para diversos países do Leste europeu. Eis a razão de ter existido importante população judaica (Ashkenazi) nos países eslavos (Rússia, Polónia, etc) e nos germânicos (A Alemanha, nessa altura, dividida em muitos reinos e principados). 

Estes Ashkenazi não têm os genes típicos das populações Sefarditas, os judeus de origem ibérica. Estes, que vieram do Mediterrâneo,  têm parte importante de ascendência dos judeus da Palestina, que se dispersaram em toda a bacia Mediterrânea, após a destruição de Jerusalém, pelo exército do império romano em 70 A.C. 

É verdade que os judeus foram mantidos em ghettos, nas cidades da Europa cristã medieval e que, devido aos interditos que pesavam sobre eles, estavam proíbidos de exercer certas profissões. Mas, graças à interdição para os cristãos, de receber juros em operações bancárias de empréstimos, a atividade bancária era tolerada para os judeus, que acabaram por desenvolver redes bancárias de grande dimensão, na altura. Eles tinham uma relação ambivalente com o poder civil e com a igreja católica: Forneciam dinheiro e crédito bancário, a príncipes e papas. Mas, estes - de vez em quando - desencadeavam ondas de fanatismo religioso contra eles. 

Foi assim que, nos finais do século XV, em Espanha e Portugal, os judeus foram forçados a converter-se (muitos, superficialmente aceitando o baptismo cristão, iam seguindo - em segredo- os ritos judaicos: os marranos) ou, em alternativa, a exilarem-se: Muitos foram para o Norte de África, para os Países Baixos, ou o Império Otomano, ou ainda para outros países. 

Evidentemente, os autóctones da Palestina não tinham qualquer responsabilidade nestas intolerâncias contra os judeus. Sob o Império Otomano, os judeus gozavam de relativa liberdade, eram estimados e respeitados, podiam exercer livremente a sua religião. Havia conselheiros judeus na corte Otomana e tinham posições de destaque nas instituições académicas. 

Só a crueldade e o cinismo podem fazer "pagar" ao povo palestiniano pelos males dos quais, nem eles, nem seus antepessados, são responsáveis. Eis um enorme crime contra todo um povo, que o Ocidente nunca assumiu e que não se pode perdoar (pelo menos, aos seus responsáveis). Querem agora arrasar mais de 20 séculos de História, com medidas cosméticas que não irão jamais cancelar os problemas, mas projetá-los nas vidas das gerações presentes e futuras. 

Na realidade, só a generosidade natural das pessoas, sem a interferência da idologia ou de poderes, sejam eles quais forem, poderá resolver os problemas, cancelando injustiças e ódios, de forma a que as comunidades possam viver enquanto vizinhas, em paz e sem se odiarem, sem pretender dominar as outras.

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PS1: A pirataria do Estado de Israel continua. Agora capturaram 500 pessoas da flotilha para Gaza, no alto mar, em águas internacionais. Não há muita media a dar conta do sucedido. Vejam:

https://consortiumnews.com/2025/10/01/watch-live-feed-from-sumud-flotilla/


PS2: Veja como os governos ocidentais traem os esforços dos membros da frota de paz e fazem como se não tivessem obrigações enquanto signatários de convenções de direitos humanos e de leis, que Israel está constantemente a violar: 

https://www.youtube.com/watch?v=KKK2ztmlE4Y

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

A «LÓGICA» DA GUERRA




A «lógica» da guerra não é muito complicada de se perceber. Mas, para tal, é necessário fazer tábua rasa dos argumentos sobre «quem fez isto, quem fez aquilo» e deixar de se atribuir responsabilidades, consoante as simpatias ou antipatias pessoais, ideológicas e outras.

Com efeito, a guerra é um encadeamento de atos preparados meticulosamente, determinados pelos poderes, que estão convencidos de que precisam dessa guerra para chegar aos seus fins. Só que estes fins nunca são claros, nem são enunciados de forma que permita ao comum dos mortais entender o que se passa. O processo atual da guerra está relacionado, como sempre, com uma disputa pela hegemonia. Antes, a hegemonia era relativa a um espaço limitado geograficamente. Mas, a partir da 1ª Guerra Mundial, de forma reeiterada com a 2ª Guerra Mundial e desde então, com a chamada «Guerra Fria», tratava-se de um jogo global, destinado a obter o controlo dos principais recursos do planeta, ou seja, alcançar  a hegemonia mundial. 

Nos dias de hoje, a hegemonia que esteve nas mãos dos EUA e seus aliados/vassalos da OTAN, durante algum tempo (desde 1991 até à primeira década do século XXI), tem sido posta em causa. Tal controlo tem escapado cada vez mais aos ocidentais. Antes, muitos deles possuíram colónias ou eram senhores de países neo-coloniais.

Tem-se registado a perda de influência no comércio mundial, dos países do «Ocidente» e o aumento de utilização de divisas próprias pelo Sul Global, neste comércio e destronando o dólar. No desenvolvimento industrial e na capacidade de inovar em domínios de ponta, os países formando o «coração» dos BRICS, têm mostrado o seu dinamismo. Este tem sido tal, que exercem uma atração sobre os múltiplos países do «Sul Global». Surge a esperança de um contexto internacional mais equilibrado. Um sem número de fatores mostram que o Sul Global e os BRICS são uma força económica e estratégica em ascenção e que o chamado Ocidente, está em decadência, em colapso mesmo, a julgar pelas revoltas que se multiplicam. 

Tipicamente, nos países cujos governos estão ameaçados, a oligarquia que os domina transforma as leis e dispositivos legais, reforça os instrumentos de repressão, de modo a que a cólera dos descontentes não se transforme em insurreição. Para guardarem as aparências, vão impor estas restrições com um pretexto, que é o mesmo, desde sempre: O inimigo externo, os agentes de subversão a soldo desse inimigo externo, a necessidade de mais despesas militares e de cortes nos orçamentos sociais, para fazer face à ameaça (que pode ser puro delírio) .

A UE, sob a batuta de Ursula Von der Leyen, está em estado de quase ruptura; certas oligarquias nacionais não estão dispostas a «ir para o fundo com o navio» e já começaram a criticar as medidas tomadas pela presidente (não eleita) da Comissão Europeia. 

As sondagens de opinião mostram que os povos não têm confiança nos seus líderes; sabem que têm sido utilizados como rebanho de ovelhas, sujeitos a lavagem ao cérebro, sobre «os maus dos russos, o terrível Putin, etc.» 

A guerra é a saída para a oligarquia eurocrática, porque assim poderá impor as restrições que quiser às liberdades e ao funcionamento das instituições nos seus países, poderá espremer ainda mais os trabalhadores e a classe média, para obter os fundos necessários para as forças armadas. Terá um meio muito prático para calar quem discorde destas medidas, acusando essas pessoas de serem agentes do inimigo, traidores que merecem a condenação à morte. Deste modo, será fácil intimidar os que, não estando de acordo com as políticas, não se sintam dispostos a desempenhar o papel de mártires. 

Nós todos podemos saber qual o momento em que uma dada guerra é desencadeada. Penso que todas as pessoas atentas concordam que as palavras de guerra estão em todas as bocas dos responsáveis políticos europeus.  Mas, ninguém pode prever quando uma guerra, seja ela qual for, irá terminar. 

As consequências mais terríveis duma guerra são para os pobres, para os trabalhadores, para as pessoas que não contribuíram para o estado de coisas presente. Por isso, é justo que a guerra - em si mesma- seja criminalizada: Os que a desencadeiam ficam nas suas poltronas, gabinetes, salas de imprensa, a fazer o papel de «chefes de guerra», como se fossem eles a lutar no campo de batalha. Entretanto, no verdadeiro campo de batalha (e fora dele, em «danos colaterais» envolvendo os não-combatentes), as pessoas são mortas, feridas, feitas em pedaços, mas pouco ou nada se fala delas; só para lhes dirigir palavras ocas de agradecimento, quando elas deram o que tinham de mais precioso, a própria vida. 

Não existe guerra justa, porque as guerras são fabricadas pelas oligarquias e destinam-se a ter os súbditos bem controlados. Os pretextos ideológicos, políticos, económicos, etc. são apenas pretextos. As somas gastas na guerra não servem para produzir mais riqueza, só servem para armas e munições e estas, ou ficam armazenadas, ou são utilizadas. Neste segundo caso, vão causar mais destruição de vidas e do que foi construído por gerações de trabalhadores pacíficos. Nenhum país pode melhorar sua economia com o chamado «Keynesianismo de guerra». É uma forma de levar as pessoas a acreditar que a guerra possa fazer sentido económico. Mas isto é uma enorme falácia!


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Relacionado:

Veja o vídeo de 09 de Outubro de 2025 e repare como os factos relatados confirmam o que eu disse no artigo acima.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

OS CHINESES SÃO MUITO MAIS RICOS QUE OS AMERICANOS!

 

[retirado de:

Godfree Roberts, Here Comes China! herecomeschina@substack.com





O POVO MAIS RICO DO MUNDO É O CHINÊS , NÃO O AMERICANO

"O rendimento líquido das famílias médias é basicamente nada.  Nós temos problemas graves na nossa economia»" – Carl Icahn.


Quatro anos depois de derrotar militarmente os EUA, em 1955, Mao disse aos seus  colegas: «Se não conseguirmos ultrapassar a América em 100 anos, não merecemos existir. Deveríamos ser varridos da face da terra». Menos de setenta anos depois, a China ultrapassou a América.

Hoje, os chineses são muito mais ricos que os cidadãos da América e da Europa, vivem mais tempo, com vidas mais saudáveis e seus filhos formam-se - em grande número -em cursos superiores nas áreas de Matemática, Informática e Engenharia.

 Mas, antes de examinar a subida da China, vejamos o declínio do Ocidente:
  • A maioria dos americanos poupou menos de $10 000. Apenas 0.1% possui $5 milhões (ou mais), sendo este o mínimo para uma reforma sem sobressaltos.

  • “Duas vezes por semana a YMCA organiza distribuição gratuita de comida para a comunidade de ex-militares, e cada semana, há mais famílias na fila do que refeições para servir.” NBC News, 8/2/25.

  • A taxa oficial de pobreza nos EUA é de 11.6%, com 38 milhões de pessoas a viverem na pobreza. US Census

  • “A maior parte dos americanos não ganha o suficiente para garantir os custos básicos de vida, segundo uma análise,”

    Megan Cerullo, CBS News.

  • Os 50%  cidadãos americanos mais pobres possuem 2.5% da riqueza nacional. St. Louis Federal Reserve.

  • Em 2007, um comprador mediano de casa nos EUA, tinha 39 anos. Hoje, tem 56.

  • Em 2025, o dinamarquês médio trabalha 6500 horas por cada ano de pensão de reforma. Os chineses trabalham 4600 horas.

  • No ano passado, a riqueza média na cidade alemã mais rica, Berlim, era de $89 000, diz o Bundesbank.


Como é que a China realizou isto

Em termos reais, o rendimento dos trabalhadores americanos não subiu desde 1975, as suas poupanças têm diminuído constantemente desde 1989 e os resultados são incontestáveis.

Os trabalhores chineses, por contraste, duplicaram os seus rendimentos cada 10-12 anos, desde 1955 e pouparam 35% dos seus rendimentos cada ano. Em  2020, as famílias medianas urbanas na China, tinham um património de $200 000. Em 2025, este será de $250 000.

Os nossos media e governos irão continuar a suprimir os dados sobre estas mudanças, enquanto for possível. Mas, uma vez que isto for um conhecimento comum, ele irá mudar permanentemente o mundo.


quarta-feira, 10 de setembro de 2025

FRANÇA EM INSURREIÇÃO & UE INCAPAZ DE AGIR // FALHANÇO DE OFENSIVA DE TRUMP






Chegou um ponto para Van der Leyen, a representante da elite globalista e para Trump, em que ambos acumulam erros sobre erros. Querem «endireitar» a situação e ainda se atolam mais, porque os povos do chamado Sul, já não os temem e muito menos os respeitam. 

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PS1: A recente farsa sangrenta da tentativa de decapitação da direção do Hamas em Doha, acaba por se virar conra Netanyahu e Trump. Segundo a discussão abaixo, está fora de questão que o comando regional dos EUA (com uma importante base militar no Qatar) não soubesse de antemão do golpe assassino: 

sábado, 6 de setembro de 2025

John Helmer desmascara os políticos que odeiam a Rússia


Sobretudo, esta longa entrevista de Glenn Diesen ao famoso John Helmer* (*jornalista australiano residindo há  mais de 30 anos em Moscovo),vem nos aclarar quais os objetivos estratégicos que Rússia  por um lado, e EUA e europeus da OTAN por outro, procuram alcançar para o  início duma negociação de paz 
 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

ÍNDIA E CHINA RECONCILIADAS. CONFIRMADO NA CIMEIRA DA OCX

 Andrew Korybko explica como o "elefante e o dragão" voltam a dançar juntos:

The SCO Finally Condemned The Pahalgam Terrorist Attack


COMENTÁRIO DE MANUEL BANET:

Quando, em Janeiro deste ano, Trump e a sua equipa tomaram conta das rédeas da Casa Branca, parecia ser um momento favorável às relações bilaterais Indo-Americanas. Havia, pelo menos do lado de Nova Delhi, a esperança de que a atitude «equidistante» dos indianos em relação a disputas asiáticas, mormente com a China, valeriam à Índia  uma atitude mais condescendente da potência hegemónica. 

Mas, qual quê? 

Os indianos estão muito dependentes do petróleo russo para a sua economia, eles não podiam sancionar o principal fornecedor de energia para as suas atividades industriais e agrícolas, sem provocar imediatamente um colapso. 

Pensaram que os americanos teriam o bom senso de fechar os olhos em relação à aplicação das sanções contra a Rússia, pela Índia. Tanto mais que estes dois últimos países têm sido, ao longo de décadas, excelentes parceiros estratégicos, não apenas no petróleo, como em relação a centrais nucleares (de tecnologia russa), a armas e dispositivos (grande parte de origem russa) e ao grande volume de trocas comerciais. 

Mas os EUA, viam a situação de maneira totalmente diferente: Viam-na ao «modo imperial», ou seja, eles decretaram as tais sanções às exportações de petróleo russo e todos tinham de as aplicar, sob pena de ficarem eles próprios sujeitos a sanções «secundárias», apenas pelo facto de terem desrespeitado o «decreto» do Império (note-se que este é que é ilegal, face à lei internacional, pois sanções só podem ser válidas se sancionadas pelo Conselho de Segurança da ONU, o que - obviamente - não é o caso).

Assim, de uma penada, os americanos ficaram sem um país neutro, mas com possibilidade de se tornar aliado, integrando a «OTAN do Indo-Pacífico», a aliança militar (QUAD), destinada a bloquear a «progressão» chinesa no continente asiático. 

Pelo contrário, os indianos perceberam que - para eles - era vital sanarem as divergências com a China, cujo inimigo comum estava realmente disposto a intensificar a guerra económica (taxas de 50% nas tarifas alfandegárias para exportações indianas destinadas aos EUA) e, de provocação em provocação, ir até ao ponto de guerra «física», para manter a sua suzerania naquela parte do mundo.

Os chineses perceberam perfeitamente a situação da Índia. Devem ter aplanado o terreno o mais possível, para que os acordos em múltiplas áreas económicas e de defesa fossem firmados, enquanto as disputas territoriais - causas de fricção do passado - eram discretamente remetidas para resolução por via diplomática, excluíndo a repetição de episódios bélicos nos Himalaias.

Razão têm os chineses, nas redes sociais, em chamar o presidente dos EUA, «camarada Trump»! Quem mais tem feito pelos interesses geoestratégicos da República Popular da China, senão o «camarada» e sua Administração?

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O Calcanhar de Aquiles do Império USA

 


Parece incrível, mas o grau de dependência das FAs dos EUA, torna o fabrico e renovação de armas sofisticadas (misseis, aviões  de combate, sistemas de detecção,satélites espiões, etc...) uma impossibilidade sem as "terras raras" e metais estratégicos de que a China é a principal fornecedora. 

Mais de 80% destes minerais são produzidos pela China. A mineração e refinação de terras raras é  um investimento pesado, só susceptível de dar produtos para as indústrias, num prazo não menor que  10 anos. 

Também em tecnologias de mineração, concentração e purificação, a China possui um avanço tecnológico  considerável. 

A força dos EUA e da OTAN (equipada com material bélico americano) é um bluff. Mas a loucura criminosa dalguns dirigentes políticos  e militares desta aliança é susceptível de nos precipitar - a curto prazo - num Apocalipse nuclear. 


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

TARIFAS VÊM AÍ...

... E prometem destruir o comércio internacional. As regras acordadas entre países de todo o mundo e inscritas na OMC e em inúmeros tratados, são deitadas para o "caixote de lixo" pela administração Trump. 
 Paradoxalmente, foram os EUA  dos maiores promotores, historicamente, do "livre comércio "!!!
 


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A MORTE DE JEFFREY EPSTEIN NÃO IMPEDIU A REVELAÇÃO DOS CRIMES SEXUAIS DOS PODEROSOS

 



Neste país - os Estados Unidos da América- corroído por inúmeros atropelos à legalidade e um grau de brutalidade criminosa único, e que faz (ou incita seus aliados a fazerem) as guerras mais crueís desde o fim da IIª Guerra Mundial, denota-se um puritanismo hipócrita. As pessoas fiquam muito escandalizadas pela conduta sexual da classe política, mas são indiferentes, quando não aprovadoras, numa parte do público, perante os crimes de agressão militar e de conivência com o genocídio em relação aos palestinianos, em Gaza, no presente e no passado.

Não quero com isto afirmar que os referidos crimes sexuais não sejam graves. São-no de facto, além de brutais e repelentes. Quero antes sublinhar que o comportamento destes predadores sexuais e o encobrimento destes pelo sistema, estão em coerência com a total indiferença ao sofrimento humano, causado globalmente pelas suas políticas.

Oxalá, que a revelação completa do caso Jeffry Epstein/ Ghislaine Maxwell e dos escândalos e crimes continuados associados, sirva para acordar as pessoas: Que lhes permita descolar da ideia de que os líderes são essencialmente bons e que desejam o bem do seu povo.  

domingo, 20 de julho de 2025

CRÓNICA (nº46) DA IIIª GUERRA MUNDIAL James Corbett sobre a guerra mundial dos drones.



Introdução de Manuel Banet

Reproduzo na íntegra o artigo de «the Corbett Report». Ele é tão importante como claro, na sua exposição. Cheio de dados atualizados (é datado de 20 de Julho deste ano), dá-nos uma perspectiva da Guerra Mundial, cujos combates na frente ucraniana-russa se têm vindo a intensificar, embora a media mainstream não nos dê a noção dessa intensificação.

by James Corbett
corbettreport.com
July 20, 2025

In case you hadn't heard yet, the Trump administration has gone full mask-off with its Make Empire Great Again agenda. In addition to bombing Iran at the behest of Bibi and denouncing his own voter base for caring about the Epstein case, Trump has also just announced his plan to provide Ukraine with billions of dollars worth of weaponry to continue their war against Russia! For those keeping track at home, that's the very war he promised to end on day one of his new administration!

Yes, it may seem like a lifetime ago that the fluoride-addled erstwhile "liberals" were draping themselves in the Ukrainian flag and pretending to care about the democratic government [sic] in Kiev. . . . Uh, I mean, "Kyiv."

And it may be increasingly difficult to remember those bygone days of yore when the MAGA cheerleaders who are celebrating Trump's decision to send weapons and aid to Ukraine were denouncing Biden and the neolib warmongers for sending weapons and aid to Ukraine.

But just because the NPCs of the left/right charade have updated their programming and turned their attention elsewhere, it doesn't mean that the Russia/Ukraine conflict has gone away. In fact, that conflict is escalating by the day.

While the war in Ukraine may not seem like a big thing to the average bricklayer in Cincinnati or the average steelworker in Hamilton (or the average podcaster in Japan), it is. In fact, what is happening right now between Russia and Ukraine doesn't just have consequences for the region. And it doesn't just have consequences for the world. It has consequences for the future of warfare itself.

Don't believe me? Let's take a look.


THE STRIKE THAT CHANGED EVERYTHING

On June 1, 2025, Ukrainian forces launched a coordinated strike on five separate Russian air bases. Dubbed "Operation Spiderweb," it was the broadest assault by Ukraine on Russia since the conflict between the two countries began in February 2022. Even apart from the scope of the attack, however, it was unlike any operation we've seen before.

No, the Ukrainians did not launch a conventional bombing raid on these air bases. Their air force certainly wouldn't be capable of such a strike.

And no, they didn't launch their ATACMS—the US-supplied "Army Tactical Missile Systems" capable of striking targets 300 kilometres away—on those Russian bases. Ukraine's supply of those cherished ballistic missiles ran out in March.

Instead, they used ordinary commercial drones to carry out the attack.

Specifically, on June 1st, 117 Ukrainian-made Osa quadcopters—each carrying 3.2 kilograms of explosives—descended on five geographically disparate Russian air bases: Belaya, Dyagilevo, Ivanovo Severny, Olenya and Ukrainka. The drones targeted Russian aircraft parked at those bases, including some of Russia's strategic nuclear-capable bombers, and detonated their payload upon impact, causing significant damage.

And the results of this barrage? Did the Ukrainians manage to hit 41 strategic bombers201334% of the bombers stationed at the bases? Precisely how many Tu-95MSs and Tu-160s and Su-34s were damaged? Precisely how many were destroyed?

Who knows! As is so often the case with these types of wartime operations, reports differ wildly as to how much damage the attack inflicted. But in this case, tallying up the exact figures misses the point.

The point is that the mere fact that Ukraine was able to successfully pull off an attack like this and inflict any damage whatsoever in itself changes the nature of warfare moving forward.

Why?

Because, although the attack was an intricate affair 18 months in the planning, the actual operation itself is within the capability of any nation-state actor on earth.

That operation involved hiding 117 drones in secret compartments built into pre-fabricated mobile homes . . .

. . . and then loading those mobile homes onto trucks and using unwitting Russian truck drivers to drive those drones from Chelyabinsk, 150 kilometres north of the Russia–Kazakhstan border, to the vicinity of the targeted air bases.

The Ukrainians then unleashed the drones—which were piloted remotely by Ukrainian operators "dialing in" to the drones using local mobile networks—to wreak havoc on their targets.

The raid reportedly caused USD$7 billion worth of damage and wiped out a third of Russia's strategic bombers. And how much did this significant battlefield success cost the Ukrainians? About $250,000.

Yes, for the price of 117 slightly modified but essentially off-the-shelf $2,000 drones, Ukraine scored not only a blow against Russia's air force but, perhaps more significantly, showed that they are capable of striking deep in Russian territory in a way that is almost impossible to detect or defend against.

In other words, as the Center for Strategic & International Studies puts it, this incredibly cheap and devilishly effective attack has "redefined asymmetric warfare."

Operation Spider’s Web [sic] marks a turning point in how low-cost, improvised unmanned systems can be employed with strategic impact deep behind enemy lines. By combining accessible technology, creative logistics, and targeted precision, Ukraine demonstrated a new paradigm in drone warfare—one that challenges conventional assumptions about scale, cost, and vulnerability.

Make no mistake: we are witnessing a revolution in warfare.

THE DRONE WAR INTENSIFIES

Operation Spiderweb may have been the definitive proof-of-concept for the next stage of drone-driven asymmetric warfare, but the use of drones on the battlefield—and, increasingly, in towns and cities far from the "front lines"—is not a new development. Both Ukraine and Russia have been increasingly relying on drones to strike deep into each other's territory, and spectacular attacks with these unmanned fighting vehicles are now taking place on a daily basis.

Just last week, reports began to emerge that Russia has unveiled a "new tactic" in their war against Ukraine: swarms of drones "flying at different altitudes, and attacking from all directions" in order to confuse Ukrainian forces and bypass their air defences. A recent air assault on Kyiv was cited as an example. Russia set 400 drones on the Ukrainian capital from every direction to confuse and preoccupy Ukraine's air defence, thus enabling 20 of its ballistic and cruise missiles to slip through.

This new strategy follows on reports that Russia has started unleashing its drone forces on Ukraine's draft offices in an attempt to undermine Ukraine's military recruitment efforts.

And, just a few days ago, Russia's daily drone onslaught on Ukraine culminated in its largest drone attack to date. The targets were the key infrastructure of four Ukrainian cities, including Zelensky's hometown of Kryvyi Rih.

Ukraine, in turn, is making the most of its own drone fleet.

Back in May, Ukraine launched a psychologically impactful drone attack on the Kremlin, with dramatic footage of the attack being broadcast around the world. (Although it totally wasn't Ukraine that did it, guys!)

Earlier this month, Ukraine reportedly conducted successful drone strikes on Russian fighter jet and missile factories.

Two days ago, Ukraine launched one of the largest drone attacks of the war, with the Russian Defence Ministry claiming to have shot down 143 Ukrainian drones in the Moscow region in a single night.

Zelensky is now openly salivating at the prospect of a "mega deal" with Trump that would allow him to swap out Ukraine's humble drone arsenal for more advanced American military drones.

And, in yet another sign that the drone war is an increasingly important part of the broader war between the two countries, earlier this week Ukrainian hackers were crowing about one of their biggest successes to date: the destruction of "the entire network and server infrastructure of Gaskar Group," a key suppliers of drones for the Russian military.

Yes, whether the wider world knows it or not, the Drone Wars are not coming . . . they're already here.

And, as terrifying as that is, it gets even worse! You see, it's not just Ukraine and Russia who are loading up on these flying killing machines.

The Drone Wars Are Everywhere

Perhaps the clearest indication of the fact that the "future" of drone warfare has already arrived is the latest ridiculous propaganda video from the US Department of Defense. The video features Trump's Secretary of Defense, Pete Hegseth, signing a memo to expand military use of cheap drones amidst . . . well, you just have to see it for yourself.

The video is as stupid and intelligence-insulting as everything that Uncle Sam's propaganda machine spews out, but it does reflect a new reality: namely, that no modern military can compete today without a steady supply of drones.

Just ask the Palestinians. A report published in +972 Magazine earlier this month details how Israel is equipping cheap Chinese photography drones with hand grenades to enforce evacuations against Palestinians—including unarmed and defenceless civilians—from the parts of Gaza that the Israelis have designated as "kill zones."

Or ask the Iraqis. For weeks they have been under an increasing barrage of drone attacks targeting their nation's radar and air defences. The source of the attacks is still unclear, although the Iraqi army is now claiming they were all launched from inside the country and were all of the same type, "indicating that a single actor was behind the entire campaign."

Or ask the troops of the Indian separatist group in Myanmar that was just drone-bombed by the Indian army.

Or the Lebanese, who are dying in drone strikes by Israel designed (we are told) to kill Hezbollah members.

Or the residents in other countries around the world where drones have been used in offensive operations or where armed groups are currently stockpiling drones for use in future operations.

It's obvious by now that drones are a critical part of the future of warfare. It's also obvious that that "future" is now.

But, even more ominously, the opportunities for low-cost, high-reward military operations that drone warfare offers might make war a more enticing option for countries who would otherwise deem the cost of military action too high.

PREVIEW OF WWIII

The fact that drones enable spectacular military actions like Operation Spiderweb—operations that can do massive damage with minimal expenditure—naturally make them attractive to military planners and ensure that unmanned aerial vehicles are now an essential part of any modern military's arsenal.

But what makes them even more useful is that—as the Russians are demonstrating with their new drone swarm tactic—they are extremely difficult to defend against and they are capable of causing enemies to deplete their expensive and difficult-to-produce anti-aircraft arsenal.

For those who need it spelled out, these traits mean that drones are drawing the world closer to an all-out, global hot war scenario.

Why?

It's not rocket science. At some point, the "CRINKs" will conclude that the cost of launching "Operation Spiderweb"-like attacks on their Western foes will be low enough to be worthwhile. And, if they all attack at once, they will be able to overwhelm the US. Imagine China invading Taiwan, North Korea bombing South Korea, Russia rolling tanks on Kiev and Iran laying siege to Tel Aviv—all simultaneously. That's not only an increasing possibility in this age of low-cost, low-effort drone warfare, it's also the definition of WWIII: a number of interconnected conflicts, each of which effects the conflicts elsewhere on the global battlefield.

This isn't some vague notion of a speculative potential threat far off in the nebulous future. We are told, for example, that both China and Taiwan are already "watching and learning" from the Ukraine/Russia conflict and, with modern drone technology in mind, are adjusting their respective plans for China's potential invasion of Taiwan.

Of course, my knowledgeable readers will know by now that the comic book version of global geopolitics, in which the big bad Russkies and the evil Chicoms are plotting and scheming against the virtuous NATO forces and the noble Israelis, is a lie. In reality, the WWIII conflict that is coming into view will be as ultimately stage-managed and manipulated from behind the scenes as the World Wars that came before it.

Yes, as I've discussed before, the WWIII scenario that is coming into view will be a largely phoney struggle between opposition forces controlled by the same globalist oligarchs. But the slaughter and bloodshed that comes with it will be very real. And what better tool for sowing confusion and spreading panic could the globalists puppeteering this conflict ask for than unmanned (and potentially autonomous) aerial vehicles?

Imagine swarms of drones appearing out of nowhere, inflicting mass casualties then flying away. Who was controlling them? Where did they come from? Where will they appear next? Who knows! But be afraid!

This is the nightmare vision that I was writing about in "The Drone Wars: You Are Not Prepared." And it's the vision that has only become more likely in the six months since I penned that editorial.

But hey, on the lighter side, you've got the "funny" internet-spawned Lego set parody of the whole Operation Spiderweb drone war nightmare.

At least that's something, I guess.


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Reflexão de MANUEL BANET:



Por mais totalitário que se torne o Ocidente, ele nunca poderá evitar as realidades da economia. Os produtores de bens situam-se hoje (em grande parte) no Sul Global. Não apenas manufaturam objetos simples, como também as máquinas mais sofisticadas (satélites, supercomputadores, telemóveis 5 e 6G, aviões e armas inovadoras, etc) e que - muitas vezes - superam as fabricadas no Ocidente.
Os imperialistas, com a raiva de perderem a hegemonia sobre os países produtores de matérias-primas, que foram no passado suas colónias ou neo-colónias, lançam deliberadamente o mundo numa «guerra a quente» depois de nos terem servido uma guerra híbrida ou guerra-fria nº2, durante mais de uma década.
Por outro lado, os povos de países outrora explorados em África, e também na América Latina e na Ásia, têm agora plena consciência da importância estratégica das matérias-primas que exportam para o Norte. Não vai ser possível submetê-los a todos, para extrair tais mercadorias por baixo preço e amarrando-os a contratos intitucionalizando a extorção (políticas de neocolonialismo, neoliberalismo e imperialismo).
Creio que os políticos mais militaristas do Ocidente estão enganados quanto à capacidade dos seus países sustentarem em simultâneo uma guerra total contra os gigantes (também militares) que são a Rússia, a China e seus aliados.
Mas, o sistema de governança ocidental tem-se tornado tão anti-democrático que silencia mesmo as vozes de dentro deste sistema, que criticam os rumos tomados aos níveis militares e outros. Verifica-se que tais críticas, mesmo as muito sensatas e moderadas, são ignoradas ou até perseguidas.
É um pouco como no COVID: toda a propaganda e manipulação psicológica do público não poderá impedir os factos. Estes factos são muito pesados: Trata-se das capacidades militares e industriais dos países que eles designam como «inimigos».
A Terceira Guerra Mundial em curso poderá intensificar-se e generalizar-se. Isso poderá precipitar o fim da civilização, como a conhecemos. Mas, também poderá haver um recuo das elites dos países do Norte, perante o absurdo duma guerra mundial sem possibilidade de ser vencida.
Em vez disso, muitos deles irão querer agarrar as oportunidades proporcionadas pelas trocas mutuamente vantajosas, que poderão manter com outros países e outros blocos. Como capitalistas, estarão atentos às possibilidades de maximizarem os seus investimentos e obterem maior retorno dos capitais investidos. Além disso, para eles, será mais fácil conservar deste modo o «status quo» interno em países da OTAN, ou tradicionalmente alinhados com esta aliança político-militar.