Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

PEDRO BAÑOS E CRISTINA JIMÉNEZ: «A TIRANIA DA MENTIRA»

                                                             [INÍCIO aos 2' 10'' no vídeo]

Transcrevo o texto de apresentação da memorável conversa, do vídeo acima «A Tirania Da Mentira»:

"Cristina Martín Jiménez crê firmemente que vivemos na época da desinformação, da mentira e do caos. Mas, que são os que nos governam, diretamente ou na sombra, os maiores mentirosos, os mesmos que nos impõem a ditadura da neocensura.
Cristina é escritora, conferencista e divulgadora. Além de doutorada em Ciências da Comunicação/Jornalismo. Tem sido considerada como uma das maiores especialistas mundiais sobre o Club Bilderberg.
Ela tem passado muitos anos desfazendo os fios com que é tecido o poder, exibindo à luz do dia os que verdadeiramente manipulam as nossas vidas, segundo os seus caprichos.
Para Cristina, é claro: quem controla a informação, controla o poder e molda a sociedade em seu proveito.
Hoje, como se fosse de pouca importância, os poderosos tratam de aniquilar o pensamento crítico das sociedades. Para estas élites, a liberdade de expressão é vista como ameaça. Desta forma, controlam com descaramento os meios de comunicação, incluindo as redes sociais.
São perseguidos os que não pensam como os governantes, os quaistentam submeter o nosso intelecto e a nossa vontade por por todos os meios. Vale tudo, para nos roubar em nome da Agenda 2030, da OTAN e da UE, com a cumplicidade de «jornalistas», segundo afirma Cristina. Enquanto lutadora pela verdade e pela liberdade, é objeto de censura permanente nas redes.

Neste vídeo, ela fala-nos de todos estes temas e de muitos outros, como os planos do Club de Bilderberg para Espanha, ou quem são realmente os donos do mundo.
Está na hora de despertar e de recuperar a nossa liberdade."



Comentário de Manuel Banet:

A retórica dos governos ocidentais atuais afirma que eles seriam sempre os mais zelosos guardiães da nossa liberdade, da sociedade baseada em valores democráticos, etc. Porém, o que todos nós vemos é o inverso. Temos uma sociedade que despreza o indivíduo, despreza a sua necessidade mais elementar de privacidade, nos obriga todos a adoptar um padrão de comportamento arbitrário e mesmo prejudicial: São estes os casos das máscaras «anti-COVID» e da vacinação «anti-COVID», que já terá causado maior dano (mortes ou incapacidades graves) do que o causado pelo próprio vírus.
Outro exemplo chocante, é a retórica «de democracia» dos referidos governos, quando apoiam um regime autoritário, um governo recheado de elementos claramente fascistas, que consideram «heróis» os assassinos de populações indefesas, às dezendas de milhares, durante a IIªGuerra Mundial, em colaboração com as SS alemãs.
Mas as contradições não se ficam por aqui; todos sabemos a enorme quantidade de criminalidade de «colarinho branco» que existe, na qual elementos dos governos estão diretamente implicados.
O desprezo pela vontade popular ao longo destes últimos 30 anos, foi desencadear o crescimento da rejeição da UE e do globalismo, pelo eleitorado. Rejeição, já não marginal, mas claramente maioritária, se juntarmos as votações nesse sentido, do lado direito do espectro político, com as o lado esquerdo. Já em 2005, isto aconteceu à escala de duas nações da UE, na França e na Holanda, com a rejeição em referendo da «Constituição Europeia».
Agora, o 2º maior partido nas eleições alemãs é a nacionalista e conservadora AfD ameaçada, pelos poderes instalados, de ilegalização. Marine Le Pen, candidata à presidência em França (ficou em 2º lugar nas últimas presidenciais), foi condenada com uma sentença extremamente severa, que a proíbe de se apresentar às próximas presidenciais.
Os manifestantes que clamam pelo fim do genocídio em Gaza e na Palestina, são tratados brutalmente pelas polícias.
Há muitos militantes e jornalistas perseguidos judicialmente e até presos pelas suas opiniões, mesmo quando estas são postadas em redes sociais. Os tribunais não apenas anulam a liberdade de opinião e de palavra de alguns, mas de todos e em todas as circunstâncias. Com efeito, as sentenças arbitrárias e contradizendo as constituições e a jurisprudência, vêm «legitimar» tal repressão.
A máscara de «defensores dos direitos humanos» das oligarquias caíu completamente, ficando a descoberto a face horrível da tirania, do poder sem freio, do fascismo.
Só alguns jornalistas (muitos dos quais têm sido referidos aqui, neste blog), mantêm a postura de independência e de não compromisso.
Globalmente, a comunicação social, o chamado «IVº Poder», deixou de ser um contra-poder - como era visto nos anos 60 e 70 do século passado, nas sociedades ocidentais - para se transformar num «exército de escribas e censores» ao serviço do poder político e económico.

Posted by Manuel Baptista at 15.5.25 Sem comentários:
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Labels: Bilderberg, censura, conglomerados, Coronel Pedro Baños, Cristina Martin Jimenez, desinformação, direitos dos cidadãos, Espanha, Fundação Bill e Melinda Gates, governos, jornalismo, repressão, UE

sábado, 26 de abril de 2025

O MUNDO FRACCIONADO... E SUAS CONSEQUÊNCIAS


LEITURA POLÍTICA NÃO-PARTIDÁRIA DO PRESENTE

 Sem dúvida que os últimos 5 anos foram acelerar o fraccionamento, a divisão artificial entre os povos e entre pessoas, dentro de cada povo. 

Devemos nos perguntar até que ponto devemos atribuir a responsabilidade exclusiva aos decisores políticos e/ou económicos. Sem dúvida, o seu poder sobre a vida das gentes comuns é grande. Mas, este poder é-lhes dado (e reforçado) pela passividade, pelo indiferentismo de muitos.

 Curiosamente, são aqueles que mais podem intervir devido à sua cultura, à sua posição económica, ou à sua fama e popularidade, que menos intervêem. 

Os pobres podem multiplicar protestos, manifestações, ou outros atos simbólicos. Porém, os atos em causa são como «perante o muro das lamentações». 

Ou seja, os protestos só têm alguma eficácia nas raras ocasiões em que implicam consideráveis riscos para a plutocracia, para os detentores do poder real. Mas, no caso de ser assim, quem se manifesta está sujeito a uma repressão selvagem, desproporcionada, pelas «forças da ordem».

 Mesmo quando se trata de protestos simbólicos, perfeitamente legais e sem violência, a polícia reprime à bastonada, prende e levanta processos aos manifestantes, por eles gritarem slogans, por exprimirem seu desespero, sua raiva pela ausência de justiça para os despossuídos. 

A que distância as ditas «democracias ocidentais» estão de uma efetiva democracia, mesmo relativamente ao conceito de democracia mais consensual, o que está consignado nas constituições dos respectivos países? 

Eu diria que estão cada vez mais distantes. Não apenas no comportamento da polícia e doutros órgãos do Estado, como também ao nível das leis iníquas, publicadas ultimamente, que violam ou esvaziam de substância as liberdades e garantias dos cidadãos. Nos textos constitucionais ainda estas se mantêm; porém, a sua tradução no comportamento dos corpos do Estado, desde o governo à administração e aos tribunais, é nula! 

Estamos perante uma deriva autoritária total e transnacional, a mais brutal das nossas vidas, para a qual não houve - até ao momento - contra-ofensiva à altura, por parte dos de baixo. 

De facto, uma parte dos que têm protagonismo e protestam, fazem-no por dever de ofício, por serem «militantes a tempo inteiro», ou por ambições de carreira política. Não existe verdadeiro contrapoder, que dê expressão ao descontentamento e -sobretudo - desencadeie a contra-ofensiva, perante os desmandos do poder. 

O arbítrio dos poderes atuais não tem limites. Aliás, no seio das forças policiais e militares, há muitos que defendem uma ou outra versão de fascismo ou de militarismo. Somente não tiveram ainda oportunidade de agir a descoberto. Estão à espera - provavelmente - que surjam provocações, atentados de falsa bandeira, ou falsas ameaças de ruptura da ordem burguesa, para avançarem com a imposição da «Ordem Nova», ou seja, da ditadura fascista.  

No resto do aparelho de Estado e no próprio seio de partidos e associações que se declaram democratas, existem numerosos indivíduos que estão disponíveis para apoiar uma tal tomada de poder. 

Esta tomada de poder pode assumir muitas modalidades; desde o golpe de Estado violento, como no Chile, até ao «golpe de Estado deslizante», como está em curso no Reino Unido, na França, na Alemanha, na Polónia, na Roménia e em Portugal. Estes países têm uma tradição democrática, mas também uma tradição fascista. 

Todos eles têm governos incapazes de fabricar «consensos», como se verifica pelas sucessivas sondagens, mostrando a sua impopularidade. Eles, políticos dos «partidos de governo», têm uma impossibilidade prática de satisfazer, ao mesmo tempo, as aspirações do povo a uma vida decente e às proteções sociais conquistadas há cerca de meio-século, por um lado; e por outro, as exigências das oligarquias nacionais e globais. Estando os políticos dependentes das doações generosas dos oligarcas as campanhas eleitorais, já se sabe quem eles irão procurar satisfazer.

O divórcio entre a oligarquia governante e os cidadãos comuns nunca esteve tão patente. Os resultados eleitorais refletem esta desconfiança dos partidos tradicionais. Porém, a saída que os governos estão a implementar não é original, nem gloriosa: Consiste em tentar provocar uma guerra direta contra a Rússia. Não lhes importam as desgraças de toda a ordem que a população possa sofrer. Nem mesmo parecem temer uma deriva com uso de armas nucleares, que uma tal guerra fatalmente tornaria mais provável.   

A lógica deles é a de se manterem no poder, a todo o custo. Porque os gastos com rearmamento, as sucessivas declarações belicistas e tudo o mais, são afinal pretextos, «justificações» para a destruição definitiva do «Welfare State» (Estado de Bem-estar) que foi construído ao longo das três primeiras décadas do pós IIª Guerra Mundial. 

É com vista à entrada dos seus países numa aventura bélica, que têm vindo a promulgar leis que criminalizam e permitem «legalmente» prender pessoas por elas protestarem, por exercerem seus direitos de opinião, de manifestação e de organização. 

Mais uma vez, constato que o episódio do COVID foi o balão de ensaio, o teste à escala real, que permitiu à oligarquia afinar a estratégia de domínio da «plebe» e transformar a «democracia liberal» através dum golpe de Estado interior, num regime mais autoritário, que poderá transformar-se em totalitário. 

Não esqueçamos que os nazis e o seu Führer não precisaram de abolir a Constituição democrática da República de Weimar. Como agiram os nazis? Ignoraram esta constituição: Deliberadamente, não a aboliram, mas ignoraram-na. A «Ordem Nova» reinava e quem fazia as leis eram eles, os Nazis. Foi assim até à queda final do regime. A constituição de Weimar, teoricamente, manteve-se em vigor durante todo o período do regime Nazi. Na prática, era como se não existisse.

A traição dos «partidos de governo», nas democracias ditas liberais do Ocidente, em particular da Europa, começou há muito tempo, quando decidiram que certas partes das constituições nacionais «não eram para tomar à letra». 

Agora, o que fazem - quer em termos práticos, quer legislativos - é uma constante violação destas mesmas constituições: 

- A instrumentalização do funcionamento da justiça.

- A repressão violenta de manifestações não-violentas.

- A perseguição de pessoas e organizações pelas suas opiniões, seus escritos, violando claramente o direito à livre opinião. 

- Destruição das leis de protecção dos trabalhadores, dos seus direitos. 

- Cancelamentos de apoios do Estado a pessoas carenciadas. 

- Os abusos securitários das polícias secretas, espiando certos indivíduos e organizações, porque não capitularam perante o sistema.

... Etc, etc.

A paralisia de forças «anti-sistema» ou «alternativas», é confrangedora; mostra que as pessoas não foram educadas, nem sobre direitos e deveres (educação cívica), nem sobre como construir organizações, com base na solidariedade de classe. As pessoas mais «ativistas» podem subjetivamente estar contra a situação criada pelas elites no poder, mas não conseguem fazer nada de construtivo para as combater.


Neste país - Portugal - a solidariedade de classe foi confundida demasiadas vezes com sectarismo de partidos políticos, que tomaram o controlo e abafaram a combatividade dos sindicatos e das outras organizações de classe. Agora, seria o momento de sindicatos, organizações populares, cooperativas e movimentos populares amplos, se erguerem e resistirem à destruição de todos os avanços sociais, pela oligarquia no poder. Porém, observa-se uma paralisia geral; a sua combatividade está demasiado áquem dos desafios que se colocam!
O que prevejo, é penoso de pensar, mas é realista: Estamos a descer, coletivamente, para uma era de obscurantismo, onde as liberdades, os direitos sociais e a cultura vão ser substituídos pelo fascismo de novo tipo, uma receita velha com roupagens novas. Muita gente só irá despertar, quando já for demasiado tarde.
Posted by Manuel Baptista at 26.4.25 Sem comentários:
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Labels: associações, constituição, direitos e liberdades, fascismo, golpe de Estado deslizante, guerra com Rússia, militarismo, movimentos populares, Nazis, rearmamento, repressão, sindicatos

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A INDIFERENÇA NA ORIGEM DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

É muito difícil guardares um otimismo fundamental, perante uma realidade que, em tudo, contradiz os teus valores e perante a qual não vês saída. Quando a generalidade das pessoas encolhe os ombros, ou desvia o olhar, ou até se põe a defender posições abjetas, em resultado da lavagem cerebral dos media ao serviço do poder.  

É inútil esbanjar a tua energia, se em teu redor as pessoas têm as «cabeças enterradas na areia», como é - supostamente - o caso das avestruzes, perante o perigo. Creio que os humanos são piores que as «avestruzes míticas»; os humanos são «animais racionais», mas que «teimam em não ver uma realidade, se ela lhes pode trazer dissabores no emprego», parafraseando Upton Sinclair. 

Enfim, de nada serve apontar as injustiças, perante pessoas que nunca levantaram a cabeça para ver além dos limites de sua vida monótona. Mas, é particularmente difícil conceber que, em grande parte da juventude, não se manifeste um impulso generoso, um desejo de utopia ou de emancipação da sociedade escravizante. Esta juventude foi domesticada, tornada dócil, pela combinação «do bastão e da cenoura». Foi mantida num estado de infantilismo na idade adulta, que se traduz por individualismo exacerbado, situação muito favorável aos patrões e seus capatazes, que podem assim fazer dela o que quiserem. 

Os instintos gregários, junto com o medo indefinido, mas avassalador,  tornam possível que as pessoas se deixem hipnotizar, perante um discurso obsessivo, falso, obviamente falso. Mas isso é óbvio somente para pessoas que não ficaram hipnotizadas. 

O contexto social é tudo. O comum dos mortais não examina as narrativas antes de lhes dar crédito. Tais narrativas são aceites, ou não, consoante sejam propaladas pelos media de grande difusão, ou não. Elas podem ser muito desfavoráveis para a vida das pessoas, mas ninguém (ou quase) se ergue para dizer «isso não é bem assim!». Os poucos que o fazem, são calados pela polícia política dos «fact-checkers», que varre em permanência a Internet à procura de «crimes de pensamento». Cedo ou tarde, são acossados com processos levantados por uma «justiça» ao serviço do poder político.

Alguns países como o Reino Unido,  Alemanha, etc, dotaram-se recentemente dum aparato especial de leis e decretos que criminalizam a dissidência. Os EUA já tinham isso desde 2001, com o «Patriot Act», embora recentemente tenham reforçado a mordaça à expressão do pensamento. 

De pouco serve estudar o passado, se não podemos aprender alguma coisa com ele. Uma coisa eu aprendi:

- No decurso da História, foram as lutas tremendas e os sacrifícios de várias gerações, que permitiram alargar os espaços de liberdade, o reconhecimento dos direitos básicos, o respeito pela opinião das minorias, etc. Mas, passado algum tempo, foi rápida a perda parcial ou total das liberdades e direitos. Bastou a desatenção das pessoas comuns, para que as democracias se convertessem em regimes autoritários e anulassem as referidas liberdades.
Posted by Manuel Baptista at 21.8.24 1 comentário:
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Labels: democracia, legislação, liberdade, media, poder, reflexão política, repressão, Upton Sinclair

sábado, 23 de março de 2024

LOUCURA CRIMINOSA DOS LÍDERES DA OTAN (CRÓNICA N.25 DA III. GUERRA MUNDIAL)



A IIIª Guerra Mundial é total: É na frente de batalha propriamente dita, como também nas frentes económica, financeira, social, cultural, ideológica...
Passam-se sempre coisas importantes. Mesmo aquelas que não são noticiadas, pela media - de direita, centro e esquerda - dos países ocidentais. Porém, aqui e agora, em vez de descrever esses factos não noticiados, desejo apresentar-vos um quadro geral da situação, como eu a vejo:
A loucura apoderou-se dos líderes políticos e as altas patentes militares. Eles, manipulando os seus eleitores, querem fazer uma guerra total à Rússia. Querem convencer-nos de que é vital para nossa sociedade, nação, civilização. Nada mais falso!
Eles estão a jogar com a nossa sobrevivência, não metafórica, mas na realidade. E eles fazem isso, porque estão ébrios de poder e sentem que outro bloco (os BRICS e associados), os está a ultrapassar, em muitos planos, desde o económico, à tecnologia, à capacidade militar.
Porque a Rússia não é mais manipulável, essa é razão profunda do descontrolo dos pigmeus políticos nas chancelarias do Ocidente e a causa da fúria de quererem agravar a guerra na Ucrânia, para a transformar em guerra pan-europeia e depois mundial, sem qualquer desejo (da parte deles) duma solução diplomática.
Querem, em suma, precipitar a Terceira Guerra Mundial no plano mais global, e já não apenas como guerra híbrida. Esta, tem sido mundial, num certo sentido, mas não se assumia como tal.
Esta é a traição gravíssima que estes dirigentes atlantistas estão a fazer aos seus respetivos povos. Nos discursos, afirmam agir em defesa de ideais que escrupulosamente espezinham, na prática. Eles querem precipitar o mundo para a catástrofe global.
A loucura dos neocons nos EUA contaminou as elites dirigentes da União Europeia. Estas só podem agir, devido à fraqueza da oposição, ou á ausência de oposição com força e coerência suficientes, incapaz de defender os que estão por baixo, as classes pobres e médias.
A marcha a passos largos para a transformação das democracias liberais em Estados autoritários/totalitários está diante de nossos olhos.


Há quase um século, Hannah Arendt descreveu os totalitarismos ascendentes do século XX, quer o de Hitler, quer o de Estaline. A sua obra é ímpar para a filosofia política. É verdade que não se pode sobrepor a sequência de acontecimentos de entre guerras do Século XX, com a presente caminhada para a tomada de poder dos totalitários do WEF, da UE, da OTAN, e por detrás, de poderosos interesses que manipulam os governos ocidentais. Mas, muitos traços salientes do que Hannah Arendt descreve, encontram-se nas situações de hoje: «A História não se repete, mas rima» como dizia Mark Twain. Os acontecimentos são superficialmente diferentes; as circunstâncias concretas nunca se repetem exatamente. No entanto, há analogias profundas entre estas duas épocas de ascensão do autoritarismo, em suas diversas formas.
Era necessário alguém (ou uma equipa) fazer uma nova síntese sobre as «Origens do Totalitarismo» (título do famoso ensaio de Hannah Arendt), no final do século XX e no primeiro quarto do século XXI.
Mesmo que tal livro fosse escrito e editado, muitas pessoas já não leem. O número de analfabetos funcionais tem-se multiplicado, incluindo nos países afluentes do Ocidente. Juntamente com a ignorância, vem a arrogância e a hostilidade a qualquer pensamento «não conforme». Está quase feita a cama para os novos regimes totalitários.
Em regime totalitário, não apenas se torna perigoso os indivíduos exprimirem seu pensamento, se este não estiver de acordo com a doutrina oficial, como os cidadãos são coagidos a mostrar adesão a estes regimes, aos seus valores, às suas orientações, etc. Quem hesita, ou se mostra pouco entusiasta do regime, fica sujeito a ser denunciado «anonimamente», pelos colegas ou familiares. A partir desse ponto, tal pessoa fica automaticamente discriminada, no mínimo, quando não presa, julgada por traição e executada.
Provavelmente, as pessoas que leram Hannah Arendt, recordam o seu aviso: A difusão do pensamento crítico e de informações não-controladas, desempenha um papel essencial, na fase de transição para uma plena ditadura totalitária. Efetivamente, quando deixa de haver oposição visível (mesmo que fraca), a violência do regime totalitário, recém-instalado, aumenta. Torna-se menos seletiva, tanto atinge elementos de oposição, como pessoas sem atividade contra o regime. Assim, instalam um ambiente permanente de terror: Verificou-se isso, tanto no regime de Hitler como no de Estaline. Note-se que esta violência acrescida ocorreu na altura em que os respetivos regimes já se tinham consolidado.
Os poderes, dos países do Ocidente, ainda não atingiram o grau de totalitário, apesar de um certo número de políticos se prestar a ajudar a que isso venha a acontecer.

Eu sei que um certo número de pessoas pensam basicamente o mesmo que eu. Não devem ter receio de exprimir e difundir o seu ponto de vista. Se querem liberdade de palavra, de opinião, têm de exercê-la. Não há outra maneira. Não como difusores de propaganda, mas como seres pensantes e que, não só conhecem seus direitos, como nunca renunciam a exercê-los.

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PS1: Na noite passada (depois de ter publicado este artigo) recebemos a notícia dum horrível atentado terrorista nos arredores de Moscovo, executado por um comando tajik (ex-república soviética da Ásia Central). Não tenho dúvidas de que este comando foi enquadrado por serviços secretos do «Ocidente», uma operação destas é complexa e implica uma complexa organização in loco. Não me restam dúvidas de quem organizou este mesmo atentado.
Um ex-operacional da CIA disse-o poucas horas depois do sucedido:
Se a Embaixada dos EUA sabia que se preparava qualquer coisa e, a 7 de Março, deu conhecimento aos serviços de segurança russos, fê-lo de modo vago, como que para ter a desculpa de que não tinha nada a ver com isso. O propósito estratégico segundo Larry Johnson e outros, seria causar uma vaga de indignação no povo russo, para o governo de Putin se precipitar numa retaliação, também ela terrível e cega, dando pretexto a que a OTAN faça (finalmente) aquilo que quer: Entrar na guerra da Ucrânia abertamente e já não em pequena escala e de forma encoberta. Até agora, os únicos «boots on the ground» da OTAN, eram «voluntários» que, na véspera, antes de combater na Ucrânia, faziam parte das tropas especiais de vários países da OTAN .
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PS2: Atribuição do atentado terrorista ao Estado Islâmico - Khorasan (ou seja da região do Paquistão e Afeganistão).
Esta atribuição, de que a agência Reuters se fez eco poucos momentos após o atentado, resulta de um falso comunicado, ou de alguém que se fez passar pelo «Estado Islâmico».
Apesar dos terroristas serem do Tajiquistão, república ex-soviética de maioria muçulmana, não tinham perfil de jihadistas. O seu modo de proceder não se enquadrava com o comportamento repetidamente observado de atentados terroristas realizados por jihadistas. Isso transpareceu pouco tempo depois do atentado de Moscovo. 
Estes terroristas eram apenas mercenários, agentes pagos. Com efeito, os jihadistas podem cometer atos terroristas, mas possuem motivação religiosa,  enquanto fanáticos devotos do Islão. O Alcorão proíbe explicitamente maltratar ou matar civis não combatentes, em especial, mulheres, mesmo que estes civis sejam «infiéis». Esta proibição ainda tem maior peso na altura do Ramadão (os muçulmanos estão agora a celebrar o Ramadão). Por outro lado, autênticos jihadistas não hesitariam em sacrificar-se, enfrentando e combatendo as forças policiais, pois seriam bem-aventurados (segundo a crença das seitas do islamismo radical), ao morrerem combatendo pelo Islão.
De facto, como diz o coronel Baños, este comando  terrorista é formado por mercenários. Eles tentaram escapar em direção da fronteira ucraniana, em vez de enfrentar a polícia e combater até à morte. 
Os serviços de segurança russos conseguiram capturá-los com vida, durante a fuga. Ao todo, prenderam 11, incluindo os 4 agentes diretos do massacre e 7 cúmplices. 
As informações obtidas apontam para a Ucrânia. Os serviços secretos ucranianos têm um longo historial de incursões terroristas, em que assassinam civis russos. Budanov, do serviço secreto militar ucraniano, poderá ser um responsável direto desta operação terrorista. Os russos têm meios para esclarecer quem e como planeou, coordenou e supervisionou este ato terrorista. 
Lembremos que Victoria Nulan, em Janeiro passado, visitou Kiev. Antes de partir, prometeu «surpresas desagradáveis», a Putin. Portanto, estava ao corrente dos atentados planificados e deu o seu aval aos mesmos. Depois, para encobrir o seu papel, demitiu-se; «pediu a reforma», como ela disse.


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Para conhecimento de factos sobre as várias frentes da Guerra Mundial em curso (não apenas a guerra Rússia-OTAN, na Ucrânia), pode consultar a série CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL.
O penúltimo número (Nº23) da série:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2024/03/cronica-n23-da-iii-guerra-mundial.html
Posted by Manuel Baptista at 23.3.24 9 comentários:
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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A CHAVE PARA DESENCRIPTAR O PODER

 

Por mais absurdo ou chocante que nos pareça o comportamento de um «grande ator coletivo», este tem sempre uma lógica intrínseca, tem uma estratégia, persegue objetivos, justos ou injustos, realistas ou utópicos. O que, à primeira vista, pode parecer irracional, não o é, mas antes obedece a uma lógica que nunca nos é revelada.

Por exemplo, a lógica dos grandes bancos centrais, em particular da FED, parece estar intencionalmente a conduzir o mundo para uma severa recessão. Os bancos centrais não são - de modo nenhum - independentes dos grandes interesses  financeiros privados, visto que estes estão representados no capital e na administração das referidas instituições. Com a expansão da massa monetária, seguida de sua contração, com a descida e subida da taxa de juros de referência, eles desestabilizam o sistema monetário e financeiro mundial: As suas intervenções estão na base dos grandes ciclos de expansão e contração do crédito, que desencadeiam as bolhas especulativas, seguidas pelas recessões. Isto parece contrário ao bom funcionamento do sistema capitalista, mas a realidade é que sem estas instabilidades, não haveria tantas oportunidades para operações lucrativas (aquisições e fusões) que são - de facto - as que permitem a expansão da banca, das grandes empresas e das grandes fortunas...

Outro exemplo, os setores de serviço ao público, a educação, a saúde, o fornecimento de água, de eletricidade, as infraestruturas básicas: No pós 2ª Guerra mundial, estas funções eram assumidas com naturalidade pelos diversos Estados capitalistas, não apenas pela necessidade premente de reconstruir as sociedades e de somente o Estado estar em condições de o fazer, como também, deste modo ficarem garantidos os serviços básicos (não lucrativos) indispensáveis ao funcionamento da sociedade. O Estado investia-se em setores indispensáveis, mas não rentáveis, permitindo que os capitais privados se investissem na indústria e noutros setores rentáveis. Mas, a lógica do capitalismo fez com que os setores antes rentáveis, ficassem cada vez menos. Então, decidiram os grandes grupos capitalistas atacar os setores que antes eram considerados reservados ao domínio público. Por volta dos anos 1980/90, o panorama mudou radicalmente. Descobriram «o milagre das privatizações»: bastava o Estado ceder a exploração desses setores, para  eles se tornarem rentáveis. O Estado tinha efetuado - ao longo de décadas - investimentos em infraestruturas, em formação dos funcionários etc.: Isso era posto de lado, na avaliação do valor das empresas estatais destinadas a serem alienadas ao setor privado. As avaliações eram feitas por «agências»  vinculadas aos interesses dos grandes capitalistas, pelo que foram eles que ditaram os preços e mesmo as condições das operações de privatização. Os representantes do Estado não defenderam os interesses do Estado, foram corrompidos e fizeram o jogo dos beneficiários  da privatização. Muitos desses políticos e altos funcionários corruptos continuam no poder, quer em cargos do executivo, quer em agências e institutos públicos, quer em administrações de empresas privadas. Outros já estão aposentados, com reformas que são um insulto aos pobres que eles supostamente deveriam ter servido. O público ignora - devido a ocultação intencional pela media - a quantidade de corrupção, de privilégio, de reformas douradas, que aqueles políticos e burocratas obtiveram pela venda ao desbarato de bens e empresas do domínio público. 

O «sucesso» das grandes empresas consiste -afinal de contas - em capturar um setor dos serviços (saúde, educação, fornecimento de água, de telefones, etc...), obtendo garantias de «rentabilidade», ou seja, em condição de monopólio, ficando afastada a hipótese de concorrência. Chegam a cozinhar clausulas nos contratos de privatização, em que o Estado é condenado caso tome decisões que façam diminuir os lucros.  Por exemplo, se houver - da parte do Estado - uma decisão de aumento de impostos, novas regulamentações, para atender a preocupações sociais, ou ambientais, etc. 

Esta fase de privatização generalizada do que tinha sido do domínio público, está a encerrar-se atualmente no Ocidente. Aquilo que se verifica atualmente é  ascensão do poder duma casta de multimilionários que - não apenas controla conglomerados de empresas, que dominam completamente o mercado internacional - como têm captado instâncias nacionais e internacionais, que passam a ser veículos dos seus interesses. 

Por exemplo, veja-se o caso do Fórum de Davos, que não é o único, longe disso: As teses de Schwab, com o apoio de multimilionários com Bill Gates e de outros, vão no sentido de uma sociedade sob controlo total. Ele inspira-se na sociedade chinesa atual. Nesta, já estão em funcionamento muitos dos mecanismos que eles gostariam de ver aplicados, em grande escala, nas «democracias ocidentais»: A vigilância generalizada, o sistema de crédito social, a (quase) universalidade do dinheiro digital, a censura e a vigilância permanentes dos conteúdos on-line. Finalmente, as medidas drásticas supostamente para «parar» o vírus, como os lockdowns e os sistemáticos testes PCR, que na China se traduzem num inferno chamado «Zero-COVID». 

Note-se que tudo isto é feito com a aceitação passiva, mas não lúcida da cidadania. Os que são lúcidos, a cidadania que reage, protesta, denuncia, é um incómodo para os globalistas. Sua imagem tem de ser denegrida têm de ser declarados «neo-nazis», «fascistas», «terroristas internos» e outros «mimos de linguagem», tanto por «fontes governamentais» como por «ex-esquerdistas» que foram cooptados, a maior parte com plena consciência disso. Por outro lado, os manifestantes não possuem meios de se defender, de contrariar a lama e os insultos raivosos que lhes dirigem. A «liberdade de expressão» tornou-se uma piada de mau gosto, pois o que resta de «liberdade» é a de ficar calado perante todas a infâmias cometidas em nosso nome, ou em alternativa, denunciá-las e ser violentamente reprimido, excluído, difamado, perseguido, despedido, preso. Este é o grau a que se chegou, no orgulhoso Ocidente. 

Para mim, os totalitarismos equivalem-se, não existe um que seja melhor que o outro. Todos eles fazem a sua auto- apologia, todos eles mostram realizações muito impressionantes... publicitárias. Mas todos eles perpetuam o poder duma casta, 

- sejam os burocratas «vermelhos», cuja fortuna está nas mãos de parentes (filhos, sobrinhos, noras, etc.), na China «comunista»,

- ou os multimilionários, que fazem e desfazem os governos das «democracias ocidentais», cujos líderes são os seus fantoches, nos encontros de Davos, de Bilderberg ou outros.

Para se saber realmente deslindar a verdade, seja em política nacional, internacional, ou noutro domínio, o ponto fundamental a analisar, não são os discursos, declarações, slogans, ou gestos teatrais, cerimónias, etc. 

São os atos, que realmente são portadores de significado na pugna pelo poder, que é todo o jogo político (e empresarial), ao nível local ou global. 

O que eles/elas fazem - e não aquilo que declaram - é que pode dar-te a chave para compreenderes, por detrás das máscaras, seus motivos, intenções e estratégias.

Posted by Manuel Baptista at 24.10.22 4 comentários:
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Labels: Bill Gates, censura, China, Club de Bilderberg, corrupção, COVID, Estados, Fórum de Davos, globalismo, governos, liberdade de expressão, Oligarquia, poder, privatização, privatizações, repressão

terça-feira, 15 de março de 2022

PROPAGANDA 21 [Nº12] NARRATIVA DO PODER + CENSURA + REPRESSÃO


«PROPAGANDA DO COVID E DA UCRÂNIA, E A TODO O VAPOR»

Neste podcast, Tom Mullen entrevista o Prof. Mark Crispin Miller. Ele refere brevemente sua difícil experiência de ser acusado por estudantes e colegas, ao ponto de ter de colocar um processo em tribunal, que o inocentou de tudo o que o acusavam, mas isso deve ter sido uma experiência muito desagradável. 

Fala também de Julian Assange que, ao mostrar a BRUTALIDADE da invasão do Iraque pelas forças americanas e aliadas, desmontou a narrativa de uma missão humanitária e do heroísmo das tropas ...



Como eu tenho dito, quando a classe dirigente está em apuros - no caso presente, pela monstruosa dívida, que pode destruir tudo - já não se preocupa com disfarces, com «liberdade de opinião», com garantias dos jornalistas, etc. Nestas circunstâncias, a inteligência crítica, a força da verdade, são demasiado perigosas para eles: atuam então, como fascistas e o sistema torna-se muito autoritário, conservando só as aparências da «democracia liberal».(*)

Oiça, o Prof. Mark Crispin Miller, no episódio 49 das conversas de Tom Mullen «Propaganda on Overdrive for Covid and Ukraine with Mark Crispin Miller» (link abaixo)

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Tom Mullen Talks Freedom

Every revolution starts in the minds of the people

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Episode 49 Propaganda on Overdrive for Covid and Ukraine with Mark Crispin Miller

 https://player.fm/series/series-3006169/episode-49-propaganda-on-overdrive-for-covid-and-ukraine-with-mark-crispin-miller



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(*) 
CONSULTE OS NÚMEROS ANTERIORES DA SÉRIE «PROPAGANDA 21»:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/propaganda-21-n-11-farsa-da.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/10/propaganda-21-n10-como-desarmar.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/propaganda-21-violacao-das-consciencias.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n8-afeganistao-opio-e.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n6-como-se-fabrica-uma.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n5-prof-miller-fomos.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n4-black-outs.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n3-tudo-e-propaganda-mas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n2-realidade-conveniente.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21.html
Posted by Manuel Baptista at 15.3.22 1 comentário:
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Labels: condicionamento, COVID, educação, esquerda, Julian Assange, manipulação, media, narrativa, Prof. Crispin Miller, repressão

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA, PARTE XIII

[PARTES ANTERIORES DA SÉRIE: VI ; VII ; VIII ; IX ; X ; XI ; XII ]

SOBRE A ASCENÇÃO DO TOTALITARISMO E ALGUMAS VERDADES AMARGAS DE PERMEIO 

Um golpe de Estado instaurando uma ditadura, é um acontecimento súbito. Pode ter anos de preparativos, mas o acontecimento, em si mesmo, é rápido. Pelo contrário, a instauração dum totalitarismo é um processo dilatado no tempo, é algo cumulativo, insinuante.
A mudança totalitária é tornada possível, porque as pessoas não reconhecem logo uma série de decisões e de medidas, como sendo transformações qualitativas e não pontuais, tais como o sistemático recurso à governação por decreto, a censura e outros entorses graves aos direitos humanos fundamentais, mas sempre em nome de algo aparentemente sensato, como «preservar a saúde e a segurança» das populações.
Existe uma grande massa obnubilada  (iludida) pela propaganda. Nesta massa, muitas pessoas estão num estado de tipo hipnótico, não estão nada recetivas para ouvir argumentos que contradizem a sua narrativa (psicologicamente) tranquilizadora.
Porém, estas pessoas em denegação, podem ser acordadas por algo que esteja em contradição com a narrativa do poder, mas com uma condição: É que existam uma ou várias contracorrentes, com uma voz suficientemente audível, capazes de veicular outra leitura (*) dos acontecimentos, da realidade.
Isto é válido, tanto no domínio da pandemia de COVID, como em qualquer outro âmbito coletivo da sociedade. Somente no caso de haver uma alternativa racional e um discurso explicativo do que se está a passar, um certo número irá mudar progressivamente, «virando» o seu ponto de vista. Pode-se fazer a analogia com placas tectónicas, que se deslocam no longo tempo geológico. Nunca é algo que ocorra dum momento para o outro.
Por este motivo, os poderes totalitários instauram a censura, ou seja, a proibição de falar verdade sobre certos assuntos. Em todos os regimes totalitários da História, falar-se verdade sobre assuntos inócuos foi tolerado; apenas se exercia censura em relação a assuntos sensíveis para o domínio totalitário. As narrativas, nas quais assenta a falsa legitimação das decisões e atos dos poderes totalitários, não podem jamais ser postas em causa. Quem entrar em contradição com a narrativa dominante, está sujeito à difamação, à segregação, à discriminação e à repressão a quente.
Estamos - o Mundo está - nesta malfadada descida para o autoritarismo, com tendências claras para o totalitarismo. Os verdadeiros liberais, libertários, democratas e todas/os humanistas no sentido lato, não podem deixar-se enganar: Estamos num momento histórico decisivo.
O que fizermos, ou deixarmos de fazer, vai decidir o futuro. Pois, se revelamos medo, e se nos mantemos divididos perante o poder opressor, este não hesitará em impor as mais drásticas medidas liberticidas.

Os sociopatas e psicopatas, os déspotas e seus apoiantes, sabem bem donde vem o perigo para eles. O que eles defendem, acima de tudo, são seus interesses de grupo. Se observarmos bem o seu jogo, ele consiste em manterem-se no grupo dos que possuem privilégios associados ao poder. O que os divide é exatamente a mesma coisa: Ou seja, o aliado de hoje, pode amanhã ser o rival, na luta pelo poder (ou para manter o poder).
Eles só sabem raciocinar em termos de relações de força. Não sabem o que são valores: Quando lhes perguntam os valores em que acreditam, eles respondem: «Está a perguntar-me que ações cotadas na bolsa, eu acredito irão subir?» ou algo parecido.

                                         
                                               Alice combate o monstro

Do lado positivo, finalmente vejo o despertar duma resistência cada vez mais madura, apostando na desobediência civil, na não-violência ativa, na união de todas as pessoas, por cima das clivagens políticas, ideológicas, religiosas, etc.
Tento ajudar sem demagogia, para que se construa essa consciência: ao longo dos anos, tenho insistido em fazer deste blog um espaço aberto, onde recebo e reenvio opiniões, pontos de vista, criticas neste ou aquele domínio, reflexões próprias e alheias.

Devo muito a familiares e amigos, em vários aspetos da minha vida e atividade, a quem agradeço de todo o meu coração. Porém, também devo agradecer aos que me seguem anonimamente, que são a imensa maioria, consultando estas páginas de reflexão e crítica. Graças a todos eles, esforço-me por fazer o meu melhor. São 600 a 700 visualizações/dia, em média diária. Isto significa que muitos são seguidores regulares.

Para todos um Natal em Paz e um Ano Novo de Coragem e Esperança!

--------------------
(*)
Abaixo, uma amostra de alguns cientistas e outras personalidades que responsavelmente têm colocado objeções à narrativa oficial ou «oficiosa» e têm sido «banidos» do espaço público por censores anónimos que se erigem em vigilantes da «ortodoxia»:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/03/max-parry-sera-que-pandemia-global-e-um.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/10/dr-reiner-fuellmich-denuncia-e-abertura.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/11/publicado-na-nature-casos.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/12/robert-kennedy-jr-o-problema-com-as.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/02/fertilidade-masculina-em-risco-devido.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/02/mensagem-de-alerta-internacional-sobre.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/oficial-spike-protein-libertada-no.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/sars-cov-2-bio-arma-produzida-em-fort.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/uma-conversa-tres-como-acabar-com.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/prof-sucharit-bahkdi-temos-defesas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/captura-de-ecran-de-manipulacao.html

https://www.zerohedge.com/political/covid-19-pandemic-fear-manufactured-authorities-yale-epidemiologist


Posted by Manuel Baptista at 9.12.21 6 comentários:
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Labels: blog, COVID, ditadura, Golpe de Estado, Hipnose de Massas, pandemia, poder, psicose, repressão, SARS-CoV-2, segurança das vacinas anti-COVID, totalitarismo, verdade

quarta-feira, 28 de abril de 2021

LIGANDO OS PONTOS ENTRE SI

                 
Os poderes que nos governam nunca darão uma imagem verdadeira do que se está a passar realmente, nem dos seus planos. O que nos dão como «informação», mais não é do que propaganda, veiculada por órgãos da SUA oligárquica ditadura, a média corporativa. 

Se nós consideramos tudo o que se está a passar neste momento, teremos:

Primeiro, um clima de guerra, a aceleração das hostilidades do império americano, contra a Rússia, a China e o Irão, em simultâneo. Mesmo que façam declarações sobre boas intenções de renovo do diálogo, não podemos ser ingénuos, ao ponto de acreditar na sua retórica oca. Temos aí um primeiro ponto ao qual temos de ligar os outros.

Segundo, a catastrófica crise económica, precipitada intencionalmente pelas «elites», cooptando a OMS, a ONU e os governos, como instrumentos para imporem a sua ditadura, condição para poderem implantar a «Nova Ordem Mundial», que eles re-fraseiam como a «Nova Normalidade», ou «The Great Reset», resultante dos «lockdown», da gestão da crise por corpos supra nacionais não eleitos, ou seja, pelos globalistas neles entrincheirados.

Terceiro, a massiva onda de propaganda, com as mais nítidas características totalitárias, inéditas para as jovens gerações nos países ditos democráticos do Ocidente, mas que os mais velhos sabem ser típicas dos regimes totalitários. Foram buscar as receitas a Huxley e Orwell, embora estes autores de ficção política e sociológica sejam traídos, pois a intenção deles era denunciar as derivas que presenciaram e os novos desvios autoritários que previram.

Quarto, a instrumentalização de profissões que eram respeitadas, dispondo de grande credibilidade porque independentes (algum tempo atrás) dos poderes: as profissões de médico, de professor universitário, ou de investigador científico... Para imporem uma «vacinação» massiva, com «vacinas» que não o são, antes veículos de clonagem, no caso das baseadas em ARNs mensageiros, para uma doença cujas taxas de mortalidade verdadeira, não cozinhadas estatisticamente, não justificam as estratégias vacinais adoptadas, antes pelo contrário. 

A coroar isto tudo, uma parte significativa das pessoas nestas profissões têm sido coagidas, silenciadas, pelos que controlam a narrativa, o discurso dominante, mas também viram as suas carreiras ameaçadas ou quebradas: merecem a nossa estima e solidariedade, tais médicos, académicos, cientistas, que exprimem o seu frontal desacordo com o que está a ser feito a pretexto de combater a «pandemia» de COVID.

Este conjunto de factos, hoje indisputáveis, já tinha escrito sobre eles neste blog, nos primeiros meses de 2020. Acompanhei, desde então, a evolução dos acontecimentos com os meus meios limitados, recorrendo a fontes não enfeudadas aos poderes, servindo-me do meu senso crítico e da minha experiência. Apercebi-me de que muitos o fizeram também e chegaram às mesmas conclusões, de forma independente. Então, por que razão não houve uma  vaga de protestos, de indignação popular, etc. ? Será que, eu e outros, ficámos «fora da realidade»? Que «fomos vítimas de halucinação colectiva»? - Obviamente, os que tais atoardas lançam, são pessoas sem escrúpulos, que preferem insultar e difamar, para não terem que verdadeiramente criticar. Não se atrevem a vir em terreno aberto, para argumentar. Escudam-se na situação assimétrica do seu acesso ilimitado aos média, enquanto aqueles que eles impunemente insultam e difamam, são excluídos.

Mas a resistência está em marcha. Muitas pessoas estão a acordar para o perigo e estão a agir, desde grupos de médicos, de cientistas, aos «cidadãos comuns» que se manifestam publicamente. São as que defendem a liberdade. 


No horizonte, vemos uma encruzilhada, com dois cenários radicalmente opostos:

- Por um lado, o cenário onde - devido ao movimento popular, cada vez mais vigoroso - ocorre o desmascarar desta oligarquia, que pretende «nada mais» que tomar o controlo sobre o Mundo, os recursos, as instituições, os governos e a própria vida das pessoas. Eles contam com muito poder, que lhes dão as imensas riquezas, ilegítimas, decorrentes de uma longa exploração dos recursos, das gentes, e com a conivência ativa dos governos. Mas, as pessoas - cada vez mais conscientes - estão a lutar pela sua sobrevivência, delas e das gerações seguintes. Pelo que têm muita energia, criatividade, desejo de justiça e espírito solidário. 

Por outro, o cenário da catástrofe global, seja ela a extinção brusca pela guerra nuclear, seja a lenta agonia duma drástica redução populacional,  causada por um programa de malthusianismo e eugenismo, levado a cabo sobre as diversas populações do Mundo, eliminando as pessoas «inúteis» primeiro e, logo de seguida, fazendo o mesmo com «os excedentes», reservando para a «raça dos senhores» o usufruto dos recursos do Planeta. 

É impossível ficar-se neutral, pois o cenário malthusiano da redução populacional é a real motivação dos «filantropos» oligarcas, dos multimilionários. Eles acham que estão a beneficiar a humanidade, ao resolverem o problema nº 1 planetário (segundo eles, claro), o da sobrepopulação !

Em conclusão: devemos nos unir em torno de princípios e de métodos de ação muito simples e pacíficos. Isto fará ruir os sonhos megalómanos dos superpoderosos. É possível alcançar este objetivo, se as pessoas acordarem de sua letargia e sacudirem o medo incutido, mas injustificado: Têm de colocar nos 2 pratos da balança o que realmente está em causa e agir em plena consciência.

------------------------------

PS1: Mais um ponto, que é necessário ligar aos restantes: A Suíça vai eliminar as notas de banco. Terá uma economia 100% digital. As consequências disso, ao nível global, são claras e são denunciadas por Martin Armstrong, entre outros.


Posted by Manuel Baptista at 28.4.21 5 comentários:
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Labels: Aldous Huxley, eugenismo, George Orwell, globalistas, governos, liberdade, malthusianismo, movimento popular, Oligarquia, repressão, totalitarismo, vacinas contra COVID
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