terça-feira, 25 de junho de 2024
RISCOS DE GUERRA GENERALIZADA E DE CATÁSTROFE ECONÓMICA VÃO DE PAR COM...
quinta-feira, 28 de março de 2024
MYRET ZAKI: SOBRE GUERRA COGNITIVA E OUTROS ASSUNTOS
Nesta longa entrevista ela tem oportunidade de expor a sua visão sobre a evolução das sociedades ocidentais, dos media, dos problemas que a digitalização levanta, não hesitando em apontar aspetos decadentes do capitalismo financeiro. Ela previu a perda de influência do dólar, há pelo menos doze anos, não com vagas profecias: Ela analisou as disfunções do mundo financeiro, em particular dos bancos centrais, concluindo que estavam a levar a civilização ocidental para a catástrofe.
Ela aconselha, a certa altura deste vídeo, a ter-se um domínio total de qualquer matéria sobre a qual se esteja em desacordo com as opiniões dominantes. Ela diz, com razão, que se deve vigiar todos os detalhes do próprio discurso, para não se dar azo a distorções e falsas acusações.
Acho esta entrevista muito significativa, pois mostra como o «4º poder» se modificou de forma radical e deixou de veicular um olhar crítico sobre os poderosos (do governo, dos negócios), para ser quase em exclusivo o instrumento destes mesmos poderosos.
Sem liberdade de opinião e da expressão livre dessa mesma opinião, a democracia de que usufruímos nos 30 anos depois da IIª Guerra Mundial esvai-se. Sem estas liberdades substanciais, as liberdades formais podem continuar inscritas nas leis e constituições, mas deixaram de existir, na prática.
domingo, 24 de março de 2024
THIERRY MEYSSAN - UMA ENTREVISTA EXCEPCIONAL
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
PROPAGANDA 21 (nº20) «A BANALIDADE DA PROPAGANDA*»
Patrick Lawrence, no seu recente artigo «A Banalidade da Propaganda» analisa os mecanismos pelos quais os poderosos transformam as palavras e as usam como instrumentos de ataque contra a inteligência dos seus súbditos, sem qualquer preocupação pela verdade, pela coerência, pela justiça. Os exageros e as inversões lógicas abundam nos discursos propagandísticos do poder.
O exemplo mais recente, é o do poder de Estado de Israel, que nos quer fazer crer que as vítimas (os pobres civis esmagados e desfeitos pelas bombas israelitas) seriam, afinal, os «maus». O Chefe de Estado de Israel, Isaac Herzog, vai ao ponto de fabricar uma história envolvendo uma tradução árabe de «Mein Kampf» de Hitler** como tendo sido encontrada em Gaza, num esconderijo do Hamas!
https://caitlinjohnstone.com.au/2023/11/15/theyre-just-insulting-our-intelligence-at-this-point/
Mas é preferível ler a história no artigo original, com o talento de Patrick Lawrence e os detalhes!
Pessoalmente, o que mais me impressionou, foi a justeza absoluta da reflexão de Hannah Arendt, judia e grande filósofa política, feita numa conversa em 1975, pouco tempo antes de morrer, com Roger Errera, um ativista da liberdade de expressão. As palavras deste diálogo são aplicáveis às situações que enfrentamos hoje, cinquenta anos depois:
“If everybody always lies to you,” she said to Roger Errera, “the consequence is not that you believe the lies, but rather that nobody believe anything any longer.” ***
As circunstâncias e acontecimentos presentes não podiam ser mais ilustrativos do que disse Hannah Arendt, há cinquenta anos!
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*Nota 1: O título do artigo de Lawrence, na revista Consortium News, evoca o célebre livro de Hannah Arendt sobre o processo do nazi Eichmann, «A Banalidade do Mal».
**Nota 2: Livro escrito por Hitler na prisão «Mein Kampf» (A Minha Luta), tornou-se o principal instrumento de propaganda do nazismo.
***Nota 3: " Se toda a gente te mentir, a consequência não é que acredites nas mentiras, mas antes que ninguém acredite jamais em seja o que for."
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
TRADIÇÃO ESPIRITUAL E CIENTÍFICA
Complicam tudo.
De facto, a Palavra de Cristo é muito clara; não tem nada de misterioso ou de «escandaloso» como alguns pretendem.
Toda a dificuldade na questão da interpretação das palavras e atos atribuídos a Jesus nos Evangelhos, tem a ver com os preconceitos da nossa época.
Uma época materialista e racionalista não pode compreender - porque não pode aceitar - um discurso que se situa num universo mental diferente: Um Mundo profundamente imbuído do Espírito, onde o Espírito é a realidade última, enquanto a matéria é uma manifestação limitada, momentânea, da energia espiritual.
Os milagres são inversão da ordem natural das coisas, por intervenção do Espírito. Sem dúvida, no tempo de Jesus, havia falsos profetas, que tentavam iludir os incautos com truques de magia. As pessoas comuns que viram e sentiram a energia que se desprendia da presença física de Jesus, sabiam da existência desses falsos profetas, algumas até os teriam visto em ação. Portanto, de certa maneira, temos aqui uma prova de que Jesus era diferente de (falsos ou verdadeiros) profetas que o antecederam.
A arrogância das pessoas atuais consiste em pensarem que toda a sofisticação da sua maquinaria, seus gadgets eletrónicos, seus instrumentos científicos, permitiriam descobrir os truques usados (supostamente) por Jesus, nessas intervenções. Na verdade, sendo a Energia cósmica uma realidade espiritual ou não-material, não sendo formada por partículas ou ondas no Universo, a modificação instantânea de certos parâmetros físicos é tudo o que há de mais fácil para Deus. Cristo pediu o auxílio ao Deus Cósmico, que ele chamava «Pai», e Este, repetidas vezes, satisfez o pedido.
Daqui, não decorre que a filiação de Cristo ao Pai, seja de ordem material. Obviamente, é espiritual e a intervenção do Espírito Santo na gravidez de Maria é uma imagem simples, compreendida pela humanidade da época.
O contexto era espiritualista, não materialista. A gravidez era tida como fenómeno material, sabia-se perfeitamente que havia intervenção do sémen masculino para fecundação da mulher. Porém, a vida era considerada «dom de Deus», ou seja, toda a criança nascia por vontade de Deus.
Se acreditas realmente em Deus, qualquer que seja a forma como se reveste a tua visão do Divino, aceitas que os fenómenos - além das suas causas «mecanísticas» - estão sujeitos à vontade Divina. Ou, por outras palavras: Há uma espiritualidade que emana de todo e qualquer fenómeno, que ocorra, cuja «parte material» é indissociável da correspondente «parte espiritual».
Algures nos Evangelhos, é explicado que somos todos «filhos de Deus». Então, muitos fazem o erro de atribuir a Cristo a designação exclusiva de «filho de Deus» quando, na realidade, ele refere-se a si próprio como «O Filho do Homem».
Para mim, a dualidade não existe, há simplesmente um Universo, em toda a sua maravilhosa complexidade, a sua extensão no tempo e no espaço, de que somos todos «filhos». A mensagem de que somos todos «irmãos», não tem justificação no sentido literal, obviamente. Nem teria, a partir de especiosos argumentos sobre ADN antigo e recorrendo à Paleoantropologia, a Ciência do Aparecimento e da Evolução do Humano.
Mas, tem completo sentido para mim e para todos os «espirituais», que aceitam a comunhão fundamental dos seres vivos com o Universo. Não compreendo que pessoas que se consideram científicas, digam que somos feitos a partir da matéria formada nas estrelas (o que é verdadeiro, aliás) e não se considerem em comunhão com os outros seres vivos, nomeadamente com os outros humanos (de quaisquer «raças», nações, credos, etc.).
Para mim, as coisas são simples, no seu âmago, mas hoje, demasiado difíceis ou laboriosas de explicar. Porque, qualquer civilização humana, até bem perto dos nossos dias, dava a presença do Espírito sob suas várias formas, como uma evidência, como dado adquirido.
Porém, um nefasto extremismo materialista veio acentuar, a partir do século XVII, o «exclusivismo » da matéria, desenvolvendo um paradigma mecânico na física, que depois se estendeu a outras ciências, incluindo a fisiologia e a psicologia.
Triunfou a falácia de que «tudo é matéria»: Isto implicava que só seriam validadas explicações que recorressem exclusivamente aos aspetos materiais. Vê-se claramente que se trata dum raciocínio circular: Dá como provado aquilo que pretende provar. Pior, tudo o que seja espiritual é decretado como uma «emanação», como um «fenómeno secundário» do cérebro humano, de relações eletroquímicas e moleculares neste.
As consequências éticas desta postura são evidentes. Embora existam pessoas materialistas com elevada ética individual, uma civilização baseada nos princípios acima, é suscetível de cometer os piores crimes contra a Humanidade ou a Natureza. Claro que não será por isso que uma posição filosófica será mais ou menos verdadeira. Mas, a sacralidade da Vida, a religião verdadeira do Respeito pelo Cosmos, está a ser arredada, de várias maneiras, da esfera pública pelo «transumanismo», pelo «materialismo consumista», pelo «egoísmo hedónico», que tão obviamente penetram na psicologia das massas, quer através de «intelectuais», quer da media corporativa, quer da publicidade destinada a criar a dependência pelo novo e pela acumulação de objetos.
terça-feira, 7 de novembro de 2023
SCOTT RITTER: ISRAEL ESTÁ A PERDER ESTA GUERRA
Veja a entrevista com o militar dos EUA que participou em várias missões de fiscalização do desarmamento e que tem sido muito crítico da posição dos EUA. O seu ponto de vista é que o Hamas consegue uma vitória pelo facto de fazer mudar a paisagem geoestratégica mundial, em desfavor de Israel. Ele tem uma visão global, que poderá surpreender as pessoas que «engolem» a propaganda - disfarçada de notícias - na media corporativa.
domingo, 3 de setembro de 2023
TUDO O QUE O GOVERNO DIZ É PARA DISTRAÍ-LO DA AMEAÇA ÀS NOSSAS LIBERDADES
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
INTELIGÊNCIA SEM SABEDORIA É CAUSA DE MUITA DESGRAÇA
- O mercado de «criptomoedas» é frequentado por pessoas inteligentes e, geralmente, jovens: Duas razões para esperar delas que não se deixem enganar pelas «sereias» do mercado, que não sejam «engolidas pelas baleias» e que saibam precaver-se quando ocorre um sinal de perigo, como a retirada de grandes atores institucionais (grandes bancos, etc). Mas, nada disso aconteceu; nem num primeiro abanão, em Junho de 2022 quando Celsius foi implodido, nem agora, a vez de FTX (1, 2). Leiam o patético artigo de «SCHIFFGOLD», AQUI.
- A maneira como são tratados os veteranos, que regressam das guerras do Império, Afeganistão, Iraque, e outras, é revoltante. São considerados inimigos internos, têm direito a um programa especial do Department of Homeland Security (DHS) chamado «Águia Vigilante», que se dedica a detetar as tendências «radicais» na população de veteranos. Igualmente, o departamento de saúde das Forças Armadas dos EUA (HARPA) tem caraterizado os veteranos que se insurgem contra a política de supressão sistemática das liberdades nos EUA, como sendo doentes mentais. Assim, estes são tratados exatamente como na URSS de Brejnev eram tratados os dissidentes: Como doentes mentais, carecendo de internamento psiquiátrico. Veja AQUI, é alucinante.
- Pode-se multiplicar os exemplos, como a continuação da falsa pandemia, sob pretextos diversos e consequente continuação da vacinação de crianças e de jovens. Mesmo que já não seja decretada como obrigatória, não é interdita, apesar da comprovada letalidade causada por «vacinas» que, na realidade, afinal são a injeção dum agente de clonagem nas células humanas...
- Ou, também referir o efeito de atração de Davos, nas elites do dinheiro e do poder: Afinal, a substância deste Fórum, dito Económico, é apenas de fazer avançar uma agenda malthusiana, eugenista, que será repudiada pelos povos, mesmo os das nações dominantes na cena mundial, assim que compreenderem a extensão e gravidade das conspirações (verdadeiras, não «teorias») que são congeminadas contra eles.
- Quase não se fala do Haiti, um dos mais pobres países do globo, pela enésima vez invadido pelos «valentes» USA,
- Nem das consequências do boicote e interdição da circulação pelos ocidentais, dos navios mercantes russos, com alimentos (cereais, principalmente), destinados ao Terceiro-Mundo, apesar dos russos terem feito a sua parte do acordo estabelecido com Kiev, sob auspícios da ONU, deixando que os carregamentos de cereais ucranianos passassem num corredor, ao largo de Odessa. Só que estes carregamentos foram parar à Turquia, a países da U.E. (Espanha, França, etc) e praticamente nada aos que mais estão a necessitar, como o Iémen e os países do Sahel.
- Em consequência, todas estas práticas, que vão desde «investir» em especulações, destinadas somente a enriquecer uns poucos, até à deliberada política de impedir o abastecimento de alimentos essenciais aos países mais pobres do Terceiro Mundo, passando pela continuação das políticas de incitamento à guerra, de fomentar a guerra e a compra massiva de armamento e a sua distribuição, para avivar uma guerra sem fim, mostram que os países ocidentais estão coletivamente a cavar a sua própria sepultura.
O seu poder é efémero, pois não é baseado em necessidades dos próprios povos, mas destina-se somente a manter o privilégio de uma ínfima minoria, dos oligarcas. Isso é feito por governos que trabalham contra os interesses dos seus próprios povos e onde a media corporativa tem papel de relevo, tendo deixado de informar, para se dedicar a fazer lavagem ao cérebro dos seus auditores, espectadores e leitores.
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(1) Parece que o escândalo de FTX está relacionado com os biliões dados, à Ucrânia, ao país mais corrupto da Europa.
Veja: https://www.youtube.com/watch?v=od1Q68AJRM8
(2) Hoje, dia 16 de Novembro, pude ler o excelente artigo de Craig Murray. Entre muitas coisas interessantes, refere que «Bankman-Fried [o dono de FTX] doou $37 milhões ao Partido Democrata para as eleições de 2022. Cada cêntimo deste dinheiro foi originado por fraude aos investidores de FTX. A esta soma, deve-se acrescentar os $5 milhões dados à campanha de Biden em 2020. FTX, claro, entrou em bancarrota instantaneamente depois destas "mid-term elections", um timing interessante.»
Qualquer indivíduo com alguns neurónios funcionais compreende que este escândalo é indício seguro da criminalidade e total corrupção da classe política (neste caso, americana), nos mais elevados escalões.
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
PROPAGANDA 21 Nº15: A GRANDE BOLHA MEDIÁTICA QUE TUDO RECOBRE
Nós estamos inseridos numa espécie de «Matrix», ou seja, numa redoma em que o Universo nos aparece através dos filtros cuidadosamente calibrados para que, aquilo que se convenciona ser «a realidade» ou a perceção da mesma, não seja disruptiva, não afete o moral das tropas, não lhes permita ver através duma brecha, algo que não seja conveniente aos nossos Senhores Feudais.
Em suma, a nossa capacidade crítica tem de ser completamente anulada ou muito diminuída, incluindo táticas de propaganda de guerra, que antes da era da Internet, eram dirigidas e aplicadas contra os países «inimigos» do nosso. Lembro a enorme máquina de propaganda Ocidental e Americana, que foi montada e desenvolvida para os países de Leste e da URSS, em particular, com «notícias» destinadas a mostrar a sociedade capitalista como infinitamente melhor que as suas, apontando e amplificando os contrastes desfavoráveis para os sistemas ditos de socialismo real. Não está aqui em jogo saber se o socialismo real era de facto socialismo, ou se era outra coisa. Todas as sociedades têm aspetos negativos e todas têm aspetos positivos também. A propaganda é verdadeiramente uma arma de guerra, como foi reconhecido por Edward Bernays há um século. Tem sido o principal instrumento de domínio das classes «superiores» sobre as populações, desde então.
Não admira, portanto, que a «guerra informativa» seja levada a cabo pelo império anglo-americano, contra a Rússia e a China e vários países que se têm oposto à globalização capitalista. Mas, devo sublinhar que num mundo de informação globalizada, necessariamente, a guerra de informação tem de abranger tanto populações «inimigas», como «amigas», tanto um público doméstico, como um estrangeiro. Não pode ser de outro modo, pela natureza global do sistema mediático e pela impossibilidade de se cortar o acesso à Internet de forma demasiado óbvia, devido ao efeito desastroso, que os iria desmascarar.
Ainda assim, têm feito muito no complexo «militar-industrial-policial-tecnológico-mediático» para o domínio das nossas mentes. As catadupas de propaganda constante que se apresentam como «notícias», são - na verdade - o modo mais eficaz para distorcer a imagem da realidade no público, sem que este suspeite disso. O público está convencido que pode confiar nos media da sua escolha, da sua confiança política, sejam estes «mainstream», ou «alternativos». A distorção é eficaz, porque deriva da própria parcialidade das pessoas: Todos nós temos preconceitos, sobretudo no que toca a assuntos de política, de sociedade, de valores, de ideologias.
A «ciência dos media» é uma psicologia aplicada, usa os avanços do saber fundamental em psicologia. Edward Bernays, no princípio do século XX, serviu-se do modelo psicanalítico e adaptou-o à sua teoria das Public Relations. Aliás, ele escreveu o famoso livro «Propaganda»; porém, depois viu que o termo propaganda tinha adquirido conotação negativa, após o III Reich e a IIª Guerra Mundial, e inventou a expressão Public Relations.
Desde Bernays e desde Freud, muito se descobriu em relação à psicologia, ao estudo do comportamento humano, ao estudo da sociedade, das interações individuais e coletivas, da forma como a mente se apercebe do real, como as memórias se formam, como são modificadas e atualizadas, etc.
Na guerra da informação em curso, não existe um lado «bom» e um lado «mau». Todos os lados fazem a sua propaganda, todos os lados usam e abusam do seu controlo sobre meios de comunicação de massa para manter ou reforçar os preconceitos no público.
Se existe arte «maquiavélica», é esta da comunicação mediática, acoplada - como gémea siamesa - à política. Se o que parece ser, é... então para que algo se insira nos nossos neurónios cerebrais, é preciso que haja um «efeito de realidade», que as pessoas «aprendam» a ver e interpretar as coisas, tal como os «senhores feudais» querem. Para esse fim, os poderosos dispõem do acesso ilimitado aos media, à máquina administrativa dos Estados, para exporem e defenderem as suas posições, além de poderem anular a informação dissidente através de blackout ou censura (hoje em dia, no Twitter, Facebook, Youtube...) e com a distorção e difamação dos pontos de vista contrários, sem que os atingidos possam defender-se eficazmente.
Porém, há um aspeto não evidente do controlo mediático: A torrente constante de «notícias» triviais, misturadas com assuntos importantes, tem o efeito ao nível subconsciente, de fazer equiparar tudo o que chega ao conhecimento do indivíduo. Não se trata de relativizar a informação, o que seria positivo, mas de menosprezar tudo por igual, o que impede de ver o que é importante. Este efeito de «overflow» anula a possibilidade da construção de uma visão pessoal do mundo e do real. As pessoas das sociedades híper-conectadas mostram uma surpreendente ausência de «Weltansschauung». Para muitas, as coisas acontecem «por acaso», ou sem existir relação de umas com as outras. Para esta incapacidade de compreender o mundo, contribui o caos propositado dos fluxos contínuos de notícias. Em consequência, a lógica da narrativa dos media sobre um dado assunto é (inconscientemente) apreendida como correta, também porque é reproduzida pelas inúmeras bocas da hidra mediática.
NOTA: Gostaria que o modesto contributo desta série «PROPAGANDA 21», fosse o de chamar a atenção dos leitores para a importância da comunicação de massas. O exame crítico da informação que nos envolve é o meu objetivo, não é inculcar-vos qualquer ponto de vista sobre estes assuntos.
PS1: Veja este vídeo com excertos de conversas de Andrew Tate (a partir dos 29 min.) e veja a razão real porque foi banido da Internet. Eles usam a falsa acusação de misoginia, como cobertura para a descarada censura política que fazem.
quarta-feira, 25 de maio de 2022
TRANSIÇÃO TOTALITÁRIA E JOGO DOS PODEROSOS
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
KLAUS SCHWAB E GLOBALISTAS ASSOCIADOS
- Os povos, biliões de pessoas; já alguns milhões começam a ver o que se passa, graças às ações pacíficas de desobediência civil, desde os primeiros «lockdown» em 2020, passando pela resistência de cientistas e médicos íntegros, até às ações recentes de camionistas no Canadá (2). Estes protestos, potencialmente, podem vir a alastrar-se, sob esta ou sob outra forma, nos EUA e na Europa.
No pequeno vídeo acima, K. Schwab gaba-se de ter proporcionado o palco do WEF aos «Jovens Líderes»(ver PS1), e cita nomes de vários, incluindo o de Putin ... que depois lhe terá escapado. Ele (o fundador de Davos) conseguiu assim influenciar governos, colocando neles pessoas que lhe estão «devedoras» pela promoção que tiveram.
Não há dúvida que a luta total pela manutenção das nossas liberdades coletivas está a atingir um novo patamar. Note-se que a ofensiva dos globalistas, embora não derrotada, não está a correr-lhes como previsto. Eles têm pela frente dificuldades em impor a sua «mudança civilizacional» no «Ocidente» (o que inclui o Japão e Austrália, por exemplo).
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(2) https://www.armstrongeconomics.com/world-news/civil-unrest/the-sheep-awaken-thank-you-truckers/
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PS1: Veja aqui a lista de algumas celebridades dos Jovens Líderes Globais de Davos, treinados por Schwab:
Already in the first year, 1992, a number of highly influential candidates were elected. Among 200 selected were global profiles such as Angela Merkel, Tony Blair, Nicolas Sarkozy, Bill Gates, Bono, Richard Branson (Virgin), Jorma Ollila (Shell Oil), and José Manuel Barroso (President of the European Commission 2004–2014).[1]
More examples of influential Young Global Leaders [2]:
Crown Princess Victoria of Sweden
Crown Prince Haakon of Norway
Crown Prince Fredrik of Denmark
Prince Jaime de Bourbon de Parme, Netherlands
Princess Reema Bint Bandar Al-Saud, Ambassador for Saudi-Arabia in USA
Jacinda Arden, Prime Minister, New Zeeland
Alexander De Croo, Prime Minister, Belgium
Emmanuel Macron, President, France
Sanna Marin, Prime Minister, Finland
Carlos Alvarado Quesada, President, Costa Rica
Faisal Alibrahim, Minister of Economy and Planning, Saudi Arabia
Shauna Aminath, Minister of Environment, Climate Change and Technology, Maldives
Ida Auken, MP, former Minister of Environment, Denmark (author to the infamous article “Welcome To 2030: I Own Nothing, Have No Privacy And Life Has Never Been Better”)
Annalena Baerbock, Minister of Foreign Affairs, Leader of Alliance 90/Die Grünen, Germany
Kamissa Camara, Minister of the Digital Economy and Planning, Mali
Ugyen Dorji, Minister of Domestic Affairs, Bhutan
Chrystia Freeland, Deputy Prime Minister and Minister of Finance, Canada
Martín Guzmán, Minister of Finance, Argentina
Muhammad Hammad Azhar, Minister of Energy, Pakistan
Paula Ingabire, Minister of Information and communications technology and Innovation, Rwanda
Ronald Lamola, Minister of Justice and Correctional Services, South Africa
Birgitta Ohlson, Minister for European Union Affairs 2010–2014, Sweden
Mona Sahlin, Party Leader of the Social Democrats 2007–2011, Sweden
Stav Shaffir, Leader of the Green Party, Israel
Vera Daves de Sousa, Minister of Finance, Angola
Leonardo Di Caprio, actor and Climate Activist
Mattias Klum, photographer and Environmentalist
Jack Ma, Founder of Alibaba
Larry Page, Founder of Google
Ricken Patel, Founder of Avaaz
David de Rothschild, adventurer and Environmentalist
Jimmy Wale, Founder of Wikipedia
Jacob Wallenberg, Chairman of Investor
Niklas Zennström, Founder of Skype
Mark Zuckerberg, Founder of Facebook
(retirado de https://www.globalresearch.ca/latest-news-and-top-stories )
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
ANO DE 2021: O QUE EU APRENDI
O ANO DE 2021 ESTÁ QUASE A ACABAR. ELE É VISTO DE MANEIRA MUITO DIFERENTE, CONSOANTE SE ACEITE OU NÃO A NARRATIVA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL CORPORATIVA.
A media de massas tem a capacidade de influenciar de forma decisiva a visão das coisas, os valores, os comportamentos e mesmo os sentimentos mais profundos das pessoas.
Esta visão da realidade é infundida não sem intenção ou enviesamento. É que a media corporativa, para todos os efeitos, é um instrumento dos muito poderosos que nela investiram, justamente para que ela trabalhe a favor deles, a favor de sua visão do mundo, dos seus candidatos políticos preferidos e das narrativas, nos moldes mais favoráveis, em relação a múltiplos temas.
Devo dizer, com grande mágoa, que nunca imaginei que os meus concidadãos fossem tão passivos, tão incapazes de defender a sua liberdade, a liberdade concreta, em todos os planos da sua vida pessoal e social. Este adormecimento, parecido com hipnose, é um «feito» das ciências comportamentais, que outrora se integravam nas «ciências humanas», mas que terão de ser designadas de «ciências desumanas». Pois elas forneceram os saberes e técnicas na base do condicionamento, da criação de uma psicose coletiva, do exercício sádico do poder e o desencadear dos reflexos gregários ("ficar dentro da manada").
Não tenho dúvidas sobre o significado geral da regressão. É efetivamente uma regressão civilizacional. Chamá-la «tecno-fascismo», «tecno-feudalismo», ou outro nome qualquer, não é o mais importante. O mais importante é desencadear a luta - pacífica - pela reapropriação da nossa liberdade, do respeito pela pessoa, pela autodeterminação do ser humano, que não pode - de forma nenhuma - ser forçado ou coagido (ver o código de Nuremberga) a participar em experimentações no seu corpo e pessoa.
As pessoas que guardam consciência e senso moral, ao ponto de se sacrificarem pelo bem comum, são poucas. Existem algumas na profissão médica e noutras profissões da Saúde, que souberam manter a cabeça erguida, e respeitar o seu compromisso de tudo fazer pelos pacientes, nada contra eles. Estes profissionais de saúde são, para todos nós, um exemplo a seguir. A partir de certo ponto, «obedecer às ordens ou diretivas» é ser-se conivente com atitudes criminosas.
Agora, com a variante Omicron, falsamente apresentada como muito perigosa, as pessoas deveriam ter percebido, finalmente, que se trata afinal duma manobra de intimidação e manipulação. O objetivo é assustar as pessoas, para elas se deixarem encurralar novamente em confinamentos, para mais restrições à liberdade, para a imposição do «passe sanitário» e mais divisões no seio da sociedade.
Outras, apercebem-se do que se está a passar, mas calam-se: têm demasiado medo, preferindo fingir que aceitam a narrativa oficial. Preferem aparentar conformidade à norma social dominante, para não estarem sujeitas à repressão, para não serem votadas ao ostracismo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
PROPAGANDA 21, [Nº10] «COMO DESARMAR A PROPAGANDA»
Pode ter acesso ao conteúdo desta entrevista, a partir do link seguinte: PROF. MARK MILLER SOBRE PROPAGANDA
NOTA: JÁ PUBLICÁMOS OUTRO VÍDEO COM O PROF. MILLER, EM JULHO DESTE ANO. VEJA AQUI.