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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O DISCURSO DO ÓDIO E A MONTANHA MÁGICA

Hoje, abrimos um jornal qualquer, ouvimos um programa de rádio ou televisão, ou consultamos uma página de Internet e deparamo-nos com dois tipos de discurso: ou uma série de futilidades, mais ou menos «engraçadas», ou supostamente «úteis», ou então peças sobre política, geopolítica, sobre figuras de estadistas, ou ainda relatando atos terroristas ou ações bélicas.
Os leitores são puxados - de uma forma ou de outra - a consumir notícias, nas quais, afinal, são cada vez mais frequentes os apelos ao ódio, ao ódio cego e vesgo, contra certos povos, correntes políticas, ou individualidades.
Os autores dessas peças consideram que os leitores devem partilhar com eles, os sentimentos de aversão, de repúdio, etc. Evocam situações do passado, mas apenas com o objetivo de avivar o medo. Note-se que nem sequer procuram comparações pertinentes com as respetivas figuras históricas.
A propaganda é um instrumento de destruição do espírito crítico. É uma forma de fazer a guerra, mas sem risco verdadeiro, pois apenas se explode em insultos e insinuações gratuitas, contra aqueles cuja imagem se pretende destruir junto das massas.
O discurso do ódio tem sido o instrumento das ditaduras, em especial das totalitárias. Encontram-se tais discursos na boca de Hitler, de Estaline, etc, mas também e sobretudo, nos seus «lacaios», que faziam de comentadores ou jornalistas, nos órgãos de comunicação, completamente controlados pelo poder.
A situação atual é perfeitamente paralela com outras ocasiões, que antecederam as duas Guerras Mundiais. É mais acentuada a massificação da média; aumentaram (mas não em diversidade) os canais que chegam aos ouvidos e olhos dos cidadãos. Mas, a monotonia do discurso político é a mesma, característica típica da propaganda prevalecente: «Canta-se» o mesmo, em todos os tons, com todos os instrumentos e todas as vozes. O resultado é um discurso obsessivo, amplificado, seja sobre o que for.
Em geral, são falácias, que se destinam a esconder os podres do poder, do regime, sempre designando os Outros, como sendo os maus, os causadores das desgraças, os perversos, que só agem para nos destruir ou escravizar, etc.
Este discurso, que se tornou o mais comum, é dicotómico, simplista, sem a preocupação de fornecer dados não-enviesados, nem de tentar uma abordagem realista, objetiva: É também com palavras de que são feitas as guerras, as tragédias da nossa Era.


Para tanto, socorro-me de uma cena do famoso romance de Thomas Mann, «A Montanha Mágica» onde o autor faz evoluir seus personagens, numa micro sociedade. Eram os doentes de um sanatório e seus acompanhantes, nos Alpes suíços. O local de convívio era o refeitório, onde doentes e familiares tinham reservadas suas mesas respetivas. Nestas ocasiões, eram discutidas notícias internacionais; nesse tempo, a informação era apenas veiculada pelos jornais. 
Normalmente, havia cortesia entre pessoas das diversas nacionalidades que aí se encontravam. Mesmo quando discordavam frontalmente da opinião política de seu interlocutor, exprimiam a discordância de forma firme, mas bem educada. Não lhes passava pela cabeça, como gente de boa educação, de se porem a insultar os que tinham opiniões contrárias às suas próprias. 
Mas, à medida que Agosto de 1914 se aproximava, notava-se uma agitação cada vez maior, um alçar do tom das vozes, que subiam num burburinho diferente do habitual. E esta agitação ia aumentando, à medida que se aproximava aquilo que iria ser a 1ª Guerra Mundial. No momento em que rebentou efetivamente, com declarações de guerra das diversas potências, com marchas dos diversos exércitos e sua colocação em posições perto das fronteiras, os hóspedes do sanatório dos Alpes, enfurecidos uns contra os outros, esqueceram toda a 'civilidade' e 'educação', insultando-se grosseiramente para logo se envolverem em cenas de pugilato.
Este episódio do livro - que me ficou gravado na memória - traduz muito bem o clima histérico que antecede estes acontecimentos trágicos. Não acontece isto com toda a gente mas, se tivermos uma amostra suficientemente grande, veremos que existem sempre algumas pessoas mais exaltadas, mais acaloradas. Tenho verificado este fenómeno em várias circunstâncias da minha vida; agora também, o insulto, o discurso do ódio, tem vindo a substituir-se ao sereno sopesar dos vários argumentos.
Note-se que a média ao serviço dos grandes poderes tem tido um papel de «atiçador do ódio» entre as pessoas, fazendo eco ao comportamento das figuras de proa nos governos e partidos de poder.
Nós devemos resistir às «sereias do ódio», devemos conservar o nosso espírito crítico e sobretudo autocrítico. Primeiro, devemos compreender os fenómenos que ocorrem nestas ocasiões: Levam a uma radicalização das pessoas, envolvidas em catadupas de propaganda.
Segundo, devemos ter em conta que nunca nos dizem a verdade do que se passa, de como as decisões que mais nos afetam foram tomadas, a quem - de facto - estas decisões beneficiam, quem as encomendou.
A nossa ignorância pode ser devida - nalguns casos - à teimosia de só ouvir ou ler o discurso de um dos lados (o nosso, claro).
Mas, embora a censura e o «nevoeiro da guerra» sejam reais, existe o secretismo nas deliberações e decisões dos poderes. Eles podem argumentar que, senão, o inimigo saberia logo o que se estava a preparar e o lance perderia totalmente a eficácia. Mas, as deliberações mais vastas, as estratégicas, não cabem nesta tipificação.
Acontece com frequência que a lógica verdadeira que impulsiona um campo a entrar em choque com outro, tenha a ver com «razões» não apresentáveis:
- A vontade de poder dum chefe ou dum grupo de dirigentes políticos;
- o forte interesse em obter assim posições de chefia no Estado Civil, ou nas Forças Armadas
- estar-se ao serviço de grandes fortunas, tais como os multimilionários Georg Soros, a família Rothschild, os Rockefeller e os donos das empresas tecnológicas (Microsoft, Tesla, Amazon ...);
etc.
De qualquer maneira, a democracia, mesmo o «ersazt» que nos servem no mundo Ocidental, acaba por se evaporar, ficando apenas a «casca» da mesma, ou seja, aquilo que formalmente define uma democracia, mas que é sistematicamente desrespeitado ou mesmo, espezinhado: São as constituições (intactas no papel, mas violadas na prática), as eleições formais (de onde certas forças políticas são excluídas), etc. que permitem conservar as aparências de democracia liberal.
É aquilo que se pode claramente observar hoje, tanto nos EUA, como nos seus aliados da OTAN.
Os dados estão lançados; só não sabemos ainda em que momento as pessoas irão acordar para aquilo que venho dizendo há muito tempo: Estamos numa Nova Guerra Mundial, com uma nova cortina de ferro, um novo confronto entre potências, usando países frágeis ou movimentos de guerrilha, como «proxi».
A probabilidade do desencadear da guerra nuclear nunca foi tão grande como agora.
Temo que a cidadania dos diversos países só abra os olhos tarde demais.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

MARTIN ARMSTRONG: CRONOLOGIA DA 3ª GUERRA MUNDIAL E DA FALÊNCIA DOS EUA


 Martin Armstrong não é daqueles gurus que agradam aos globalistas, aos seguidores do pensamento económico convencional, ou da geopolítica na ótica do poder. 

Eu encontro muitos pontos de contacto com ele, embora eu esteja numa posição ideológica completamente diferente da dele. É que ele diz as coisas como elas são; não faz cálculos sobre se agrada a fulano, ou sicrano.

O que ele diz essencialmente, é que os grandes poderes políticos, económicos e financeiros estão a empurrar para a guerra, porque estimam que não têm outra saída. Precisam da guerra para se manterem no poder e para manterem o controlo  sobre os países e os povos. 

Não admira que seja uma voz completamente banida pelo mainstream, embora tenha cada vez mais seguidores que descobrem, com surpresa, a profunda lógica que subjaz à sua previsão dos acontecimentos. 

Oiçam a entrevista, ela tem muito conteúdo. É pena que não esteja ativa a legendagem em inglês. Garanto-vos, porém, que vale a pena!

quinta-feira, 28 de março de 2024

MYRET ZAKI: SOBRE GUERRA COGNITIVA E OUTROS ASSUNTOS

Entrevista falada em francês e com legendas automáticas nesta língua

 Conheci o pensamento e o trabalho desta jornalista suíça de origem egípcia, quando ela era membro da redação do magazine Bilan. Os seus pontos de vista sobre a economia e a globalização pareceram-me sempre muito progressistas, fazendo contraponto em relação à generalidade dos jornalistas dos jornais de negócios, em geral.

Nesta longa entrevista ela tem oportunidade de expor a sua visão sobre a evolução das sociedades ocidentais, dos media, dos problemas que a digitalização levanta, não hesitando em apontar aspetos decadentes do capitalismo financeiro. Ela previu a perda de influência do dólar, há pelo menos doze anos, não com vagas profecias: Ela analisou as disfunções do mundo financeiro, em particular dos bancos centrais, concluindo que estavam a levar a civilização ocidental para a catástrofe. 

Ela aconselha, a certa altura deste vídeo, a ter-se um domínio total de qualquer matéria sobre a qual se esteja em desacordo com as opiniões dominantes. Ela diz, com razão, que se deve vigiar todos os detalhes do próprio discurso, para não se dar azo a distorções e falsas acusações. 

Acho esta entrevista muito significativa, pois mostra como o «4º poder» se modificou de forma radical e  deixou de veicular um olhar crítico sobre os poderosos (do governo, dos negócios), para ser quase em exclusivo o instrumento destes mesmos poderosos.

Sem liberdade de opinião e da expressão livre dessa mesma opinião, a democracia de que usufruímos nos 30 anos depois da IIª Guerra Mundial esvai-se. Sem estas liberdades substanciais, as liberdades formais podem continuar inscritas nas leis e constituições, mas deixaram de existir, na prática.

 

domingo, 18 de fevereiro de 2024

AS VACINAS ARN-m ANTI- COVID NÃO SÃO UMA BRILHANTE IDEIA*

 Todo o processo esteve muito errado, logo à partida: desde a irrupção da nova variedade de coronavírus - até ao alarme e instalação dum clima de histeria, amplificado por instâncias governamentais e oficiais - como os guardiães das "boas práticas médicas", incluindo Associações de Médicos, Farmacêuticos e Enfermeiros. As perseguições aos médicos corajosos, que trataram doentes com hidroxicloroquina ou com ivermectina e os que ergueram a voz para condenar a obrigatoriedade de vacinas experimentais;  forçaram, sob chantagem, os membros de vários corpos profissionais, desde pessoal de saúde, aos militares,  a tomarem a vacina; a ocultação sistemática dos efeitos secundários graves das mesmas (desde os ataques fulgurantes de coração, às paralisias e aos "cancros turbo");   falsificações que chegaram ao ponto de contabilizar muitas mortes causadas pelas vacinas contra o COVID, como sendo mortes devidas ao vírus do COVID ... Tudo isto e muito mais, constitui um rol de indignidades, baixezas, de negações flagrantes dos direitos humanos, de crimes. Note-se que isto ocorreu - sobretudo - em sociedades tidas como «civilizadas» e com «elevados padrões éticos».  

Como eu temi e avisei, um crime que não é devidamente denunciado e cujos autores não sejam judicialmente processados, vai ser necessariamente branqueado, as provas incriminatórias eliminadas, os testemunhos valiosos varridos para debaixo do tapete...

Pior ainda, tem havido continuidade e reforço das condutas criminosas, com a garantia de impunidade dos autores iniciais e dos coniventes. [Veja-se a este propósito, entre outros, o projeto de lei liberticida francês, de prisão até 3 anos e 45 mil euros de multa, para quem falar contra a vacina do COVID.]

 Este conjunto de factos, associados à deriva autoritária dos Estados e à sua transformação em apêndices das grandes empresas [desde as empresas de biotecnologia e farmacêuticas, às empresas de  tecnologia, de Internet, de vigilância e controlo dos cidadãos] vai ser visto pelas gerações futuras como um momento em que o Mundo quase mergulhou em nova era de obscuridade, de arbítrio, de violência e de totalitarismo. Isto, no caso otimista de tal situação não se vir a prolongar, a perpetuar-se; Neste último caso, os meus testemunhos e os de quantidade de outras pessoas serão eliminados, seu registo apagado, os relatos dos acontecimentos serão reescritos, para ficarem integralmente compatíveis com a narrativa do poder. É sempre assim, numa idade obscura, de profunda regressão. Mas, o facto de haver - em média - apenas uma situação deste género em cada milénio da História humana, faz com que praticamente a totalidade das pessoas  não esteja preparada: A grande maioria está inconsciente do que se está  passar. 

Mas surge, por vezes, uma pequena luz ao fundo do túnel (dos ecrãs de computador). É isso que vos quero apresentar agora: 

Ela, Ros Nealon-Cook, psicóloga australiana a quem foi retirada a licença profissional; o entrevistador é o Dr. Campbell, que no início da pandemia, começou por apresentar os dados da maneira mais convencional mas, a partir de certo ponto, apercebeu-se duma acumulação de coisas que não coincidiam com o seu saber médico e com o simples bom-senso. Essa tomada de consciência  fez com que tomasse uma posição crítica em relação ao discurso oficial.

 Espero que este vídeo permaneça no YouTube, mas não posso ter a certeza, pois já tantos vídeos sobre o assunto têm sido censurados, não há garantia que este não o seja. Vejam, enquanto é possível, esta extraordinária entrevista entre duas pessoas científicas, profundamente humanas e altruístas, que se mostraram capazes de sacrificar muito para dar o alerta aos seus concidadãos!

O DESMASCAR DA MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA DO COVID:


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* Estas vacinas anti-COVID são um enorme fiasco e um crime, em termos de saúde pública, mas são um «belíssimo negócio» para os empórios gigantes farmacêuticos...

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ABAIXO, ALGUNS ARTIGOS DO BLOG RELACIONADOS COM ESTE ASSUNTO:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2024/02/perseguicao-de-denunciador-do-escandalo.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/11/artigo-cientifico-identifica-sindroma.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/10/sabe-o-que-sao-turbo-cancros.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/07/vacinas-covid-24-vezes-mais-reacoes.html

domingo, 24 de dezembro de 2023

A ORIGEM DO AFLUXO DE REFUGIADOS

 


As catástrofes que se abatem - ora num país, ora noutro - no Sul Global não são fatalidades. Claramente, são causadas pelas intervenções dos poderes imperiais, ou diretamente, ou através de vassalos. Este estado de caos nos países mais frágeis é exatamente o que a classe oligárquica globalista procura. 

- Não só através de guerras, golpes de Estado, guerrilhas (manipuladas pelos imperialistas) mas, também por arma de destruição massiva terrível e muito mortífera: A fomeEstas populações não têm outro meio de sobrevivência, senão a ajuda das agências internacionais: A Cruz Vermelha, os organismos da ONU para os refugiados, e outras organizações humanitárias. 

O povo tem de deixar de «dar o benefício da dúvida» aos genocidas e aos cúmplices destes, que se apoderaram das rédeas do poder - há algum tempo - em países do Ocidente. Eles estão no poder para fazer a política que lhes é ditada pelos seus verdadeiros donos: Os multimilionários têm o futuro dos políticos na mão; distribuem - ou não - benesses, consoante os políticos façam - ou não - o que lhes é ditado. 

Não admira que a dissociação entre o público desses países e seus dirigentes, seja enorme. O que a cidadania deseja, apesar das campanhas de lavagem ao cérebro pelo jornalismo prostituto, é a paz, a ajuda às vítimas, o alívio dos que sofrem. Está preocupada com o influxo de milhões de refugiados das guerras, das fomes, das destruições, mas percebe cada vez mais nitidamente, que ele é  provocado pelos próprios dirigentes dos países ocidentais. Uma nítida maioria de jovens, dos 18-24 anos e dos 25-30 anos, respondendo a inquéritos nos EUA e na Alemanha, deseja que seja atribuído o estatuto de Estado à Palestina e que Israel não tem legitimidade para o que está a fazer em Gaza.

  Espero que a cidadania dos países - em especial, os ocidentais - tome plena consciência e compreenda cada vez melhor a natureza criminosa dos que a governam. 


sábado, 29 de julho de 2023

O MAIOR MORTICÍNIO DA NOSSA ÉPOCA CONTINUA A NÃO SER RECONHECIDO COMO TAL

[PS (28-10-2023): Leia as apreciações de múltiplas personalidades sobre o último livro de Robert F. Kennedy Jr: «The Wuhan Cover-Up»]

As consequências são muito sérias. Trata-se de salvaguardar as futuras gerações da continuação de um morticínio, cego, absurdo e não menos criminoso pelo facto de não ser conhecida uma óbvia agenda política ou outra, por detrás dele. Já não se pode dar o benefício da dúvida. Qualquer profissional de saúde tem os meios para avaliar, quer através de observações no terreno, quer através de publicações seguindo os padrões das publicações científicas. 

A ignorância não pode ser pretexto para se continuar a prescrever a «vacina» assassina, até mesmo a crianças e bebés. Não pode haver um consentimento informado, quando as pessoas são mantidas na ignorância de factos fundamentais como, por exemplo, um número de reações adversas superior ao de todas as outras vacinas juntas que têm sido aplicadas. Haveria alguém voluntário para ser injetado (ou os filhos) sabendo os factos? Logo,  todo o sistema de saúde e os órgãos de governo, já não estão a cometer «um erro». Estão a cometer um crime, pois se servem de campanhas falsas, do blackout informativo, da supressão da informação e da discriminação de entidades corajosas, que afirmam a realidade.  As pessoas que conhecem e descartam todos os avisos sensatos, embora os tenham ouvido ou lido, estão afetadas pela propaganda insidiosa. Partem do princípio (errado) de que o governo nunca iria promover algo que possa prejudicar uma parte significativa da população! Os media e todos os que promoveram esta crença estão - na realidade - a perpetuar e a agravar a situação, tornando mais difícil que se corrija o erro. Quantas pessoas mais será preciso que morram, que tenham doenças causadoras de deficiência para o resto da vida, abortos involuntários, esterilidade, etc.?

O código QR será introduzido à escala universal, com o pretexto do «tratado pandémico», um texto negociado no seio da OMS, destinado a exercer um controlo total e direto sobre os diversos países e indivíduos. Este «tratado» é mais um produto da maior mentira e crime que são as «vacinas» de ARNm contra o COVID. Visto que, se recusar submeter-se a ele, um país fica virtualmente isolado do resto do mundo e os indivíduos desse país, também.

Abaixo, transcrevo o notável artigo de Paul Craig Roberts

Will the Largest Organized Mass Murder in World History Escape Accountability?

Paul Craig Roberts

The accumulated evidence is overwhelming that Covid was an orchestrated pandemic. Intentional use of the faulty PCR test, intentional false reporting of Covid deaths as a result of World Health Organization guidelines and financial incentives to hospitals to report all deaths as Covid deaths, and prohibited treatment by known cures tgether produced a high level of fear that drove the masses to accept the Covid “vaccination” that generated huge monetary gains for Big Pharma and associated shills such as Anthony Fauci and massive inroads on civil liberty by governments.

Hardly anyone died from Covid itself.  They died from lack of treatment.  The protocol was that if you became infected and if you worsened after a week, go to the hospital where you were put on ventilators, an incorrect treatment that usually was deadly.  Doctors who saved the lives of their patients with Ivermectin and HCQ were punished.  Corporate doctors were fired, and those in private practice suffered attacks on their medical licenses by authorities, resulting in loss of license to practice medicine.  Highly distinguished medical scientists who blew the whistle on this death-maximizing approach were demonized, and every effort was made to silence them and to destroy them professionally.

The greatest number of deaths, which continue day by day, is from the Vax. Everywhere every day sports stars and entertainers who served as advertisements for the safety of the Covid “vaccine” are suddenly dropping dead. The corrupt medical establishment turns a blind eye.

The lockdowns, the masks, the “vaccine” did extraordinary harm to people and benefitted no one except Big Pharma’s profits and government’s agenda to weaken civil liberty.

All of this is known, and there has been no accountability.  A program of mass murder and injury to the world population is being ignored.  Medical authorities are still recommending the Death Jab, even for babies.  This guarantees that a second and a third round of death and injury is coming from more orchestrated pandemics.  Bill Gates has promised as much. Such gullible populations can expect no less.

Why is this murderous plot against humanity being ignored?  Thousands of medical scientists and doctors are not ignoring it, but the media continues to accuse the leading experts in the world of spreading “misinformation.”  Efforts continue to be made to silence science and suppress information.  Universities and medical schools themselves are part of the effort to prevent the truth from being acknowledged.

Another part of the problem is that many of those who were deceived and who so adamantly defended the Vax, lockdowns, and masks to family and friends are too embarrassed to admit their mistake.  They are too fragile to say:  I made a mistake and have destroyed the health of my child and killed my mother.  The authorities know the weaknesses of people and use their weaknesses to protect and to further the authorities’ agendas.

The insouciance, gullibility, and weakness of the majority of the population is inconsistent with the continuation of civil liberty.  Totalitarianism is setting in, and it is being tolerated by the masses and joyfully welcomed by Democrats and the Left-wing. 

Below are more reports of evidence that the Covid “pandemic” was a mass, murderous deception.

The World Health Organization Caused Deaths to be Incorrectly Recorded as “Covid Deaths” in order to Create Fear in Behalf of the Official Narrative

NO PUBLIC HEALTH AGENCY CAN BE TRUSTED

They are bought and paid for by Big Pharma

https://rwmalonemd.substack.com/p/its-evil-to-fake-deaths-to-panic?utm_source=substack&utm_medium=email 

Many People Fully Vaccinated for COVID Are Now Going Blind

https://www.globalresearch.ca/many-people-fully-vaccinated-covid-now-going-blind/5778951 

Biggest Lie in World History: There Never Was A Pandemic. The Data Base is Flawed. The Covid Mandates including the Vaccine are Invalid

https://www.globalresearch.ca/biggest-lie-in-world-history-the-data-base-is-flawed-there-never-was-a-pandemic-the-covid-mandates-including-the-vaccine-are-invalid/5772008 

Dr. Naomi Wolf Uncovers Pfizer’s Depopulation Agenda, as Evidenced by Its Own Documents

https://www.globalresearch.ca/dr-naomi-wolf-uncovers-pfizer-depopulation-agenda-evidenced-its-own-documents/5821250?doing_wp_cron=1690108096.5011429786682128906250 


                                             Veja o vídeo do dr. Campbell, «Freedom of Speech»


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

PAZ AGORA, POSSÍVEL E DESEJÁVEL

 Desde sempre que sou a favor da paz. Numa guerra, de parte e de outra, há  sempre argumentos válidos ou considerados como tais, para continuar e mesmo intensificar as ações bélicas. Mas, sob nenhum prisma, conseguem convencer-me. Tudo o que invocam os generais de poltrona, resume-se a dois falsos argumentos ou falácias:

1) Falácia do "ou eles, ou nós": se não formos nós a infligir uma derrota sem apelo, serão eles a fazer isso mesmo. Esta aparente necessidade "lógica" deixou de fazer sentido, quando sabemos que um inimigo poderoso, em vias de ser derrotado militarmente, pode ter a tentação de recorrer às armas nucleares. Mas, o argumento também vai contra a realidade histórica, visto que muitas guerras se resolveram através de diplomacia, de negociações para a paz. 

2) Falácia d' "os bons versus os maus": Que eu saiba, as guerras são sempre produto de seres humanos. Nunca nenhum lado tem 100% de razão. Os dirigentes políticos, os governantes de um e doutro lado, tiveram oportunidade de resolver o conflito por meios pacíficos, antes de recorrer a meios militares. Se não conseguiram fazê-lo, isso não significa que fosse impossível, mas que não houve empenho suficiente para encontrar um acordo. Os dirigentes e os propagandistas dirão sempre que a culpa, a falta de boa-fé, veio do lado contrário. De facto, os povos de ambos os lados é que são as vítimas, quase todas inocentes, de tudo o que de perverso, cruel, soberbo ou louco, os seus dirigentes congeminaram. 

Não existe qualquer desculpa para as partes em conflito não negociarem um cessar-fogo, verificado por entidades neutrais, como primeiro passo para as negociações de paz.

A passividade das pessoas, ou sua tomada de partido irracional por um dos lados, em detrimento do outro, tem permitido que os elementos belicistas, de um e de outro lado, pressionem os respetivos governos. Porém, qualquer pessoa culta, com conhecimentos de política, história e diplomacia, sabe que qualquer guerra tem, como desfecho, negociações. Nos casos em que não existiu um acordo de paz, as sociedades continuaram a viver no medo do reacender da guerra.

Se qualquer guerra tem de se concluir por negociações de paz, sabendo nós os incontáveis sofrimentos humanos, sabendo também a imensa destruição e empobrecimento geral, além dos perigos reais de confrontação nuclear, só loucos ou criminosos sociopatas não colocam como primeira prioridade o fim desta guerra e negociações para uma paz duradoura.

Na verdade, quem viu com seus próprios olhos uma guerra, sabe que não existe nada mais próximo do  "inferno na Terra", que isso. Mas, não é indispensável ter-se estado numa situação de guerra para se perceber e sentir verdadeira compaixão pelas vítimas, civis ou militares.

A paz agora é possível e desejável, cabe a cada um de nós fazer o seu melhor para apressar essa solução. A cada momento que passa, nas operações militares em curso, morrem pessoas, quase todas inocentes, mesmo as que vestem uniforme. A melhor maneira de parar uma guerra, é recusar embarcar na lógica falsa que acima apontei e demonstrar - por todos meios - que os povos não querem a guerra, e que os governos têm de trabalhar para a paz.






segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A CHAVE PARA DESENCRIPTAR O PODER

 

Por mais absurdo ou chocante que nos pareça o comportamento de um «grande ator coletivo», este tem sempre uma lógica intrínseca, tem uma estratégia, persegue objetivos, justos ou injustos, realistas ou utópicos. O que, à primeira vista, pode parecer irracional, não o é, mas antes obedece a uma lógica que nunca nos é revelada.

Por exemplo, a lógica dos grandes bancos centrais, em particular da FED, parece estar intencionalmente a conduzir o mundo para uma severa recessão. Os bancos centrais não são - de modo nenhum - independentes dos grandes interesses  financeiros privados, visto que estes estão representados no capital e na administração das referidas instituições. Com a expansão da massa monetária, seguida de sua contração, com a descida e subida da taxa de juros de referência, eles desestabilizam o sistema monetário e financeiro mundial: As suas intervenções estão na base dos grandes ciclos de expansão e contração do crédito, que desencadeiam as bolhas especulativas, seguidas pelas recessões. Isto parece contrário ao bom funcionamento do sistema capitalista, mas a realidade é que sem estas instabilidades, não haveria tantas oportunidades para operações lucrativas (aquisições e fusões) que são - de facto - as que permitem a expansão da banca, das grandes empresas e das grandes fortunas...

Outro exemplo, os setores de serviço ao público, a educação, a saúde, o fornecimento de água, de eletricidade, as infraestruturas básicas: No pós 2ª Guerra mundial, estas funções eram assumidas com naturalidade pelos diversos Estados capitalistas, não apenas pela necessidade premente de reconstruir as sociedades e de somente o Estado estar em condições de o fazer, como também, deste modo ficarem garantidos os serviços básicos (não lucrativos) indispensáveis ao funcionamento da sociedade. O Estado investia-se em setores indispensáveis, mas não rentáveis, permitindo que os capitais privados se investissem na indústria e noutros setores rentáveis. Mas, a lógica do capitalismo fez com que os setores antes rentáveis, ficassem cada vez menos. Então, decidiram os grandes grupos capitalistas atacar os setores que antes eram considerados reservados ao domínio público. Por volta dos anos 1980/90, o panorama mudou radicalmente. Descobriram «o milagre das privatizações»: bastava o Estado ceder a exploração desses setores, para  eles se tornarem rentáveis. O Estado tinha efetuado - ao longo de décadas - investimentos em infraestruturas, em formação dos funcionários etc.: Isso era posto de lado, na avaliação do valor das empresas estatais destinadas a serem alienadas ao setor privado. As avaliações eram feitas por «agências»  vinculadas aos interesses dos grandes capitalistas, pelo que foram eles que ditaram os preços e mesmo as condições das operações de privatização. Os representantes do Estado não defenderam os interesses do Estado, foram corrompidos e fizeram o jogo dos beneficiários  da privatização. Muitos desses políticos e altos funcionários corruptos continuam no poder, quer em cargos do executivo, quer em agências e institutos públicos, quer em administrações de empresas privadas. Outros já estão aposentados, com reformas que são um insulto aos pobres que eles supostamente deveriam ter servido. O público ignora - devido a ocultação intencional pela media - a quantidade de corrupção, de privilégio, de reformas douradas, que aqueles políticos e burocratas obtiveram pela venda ao desbarato de bens e empresas do domínio público. 

O «sucesso» das grandes empresas consiste -afinal de contas - em capturar um setor dos serviços (saúde, educação, fornecimento de água, de telefones, etc...), obtendo garantias de «rentabilidade», ou seja, em condição de monopólio, ficando afastada a hipótese de concorrência. Chegam a cozinhar clausulas nos contratos de privatização, em que o Estado é condenado caso tome decisões que façam diminuir os lucros.  Por exemplo, se houver - da parte do Estado - uma decisão de aumento de impostos, novas regulamentações, para atender a preocupações sociais, ou ambientais, etc. 

Esta fase de privatização generalizada do que tinha sido do domínio público, está a encerrar-se atualmente no Ocidente. Aquilo que se verifica atualmente é  ascensão do poder duma casta de multimilionários que - não apenas controla conglomerados de empresas, que dominam completamente o mercado internacional - como têm captado instâncias nacionais e internacionais, que passam a ser veículos dos seus interesses. 

Por exemplo, veja-se o caso do Fórum de Davos, que não é o único, longe disso: As teses de Schwab, com o apoio de multimilionários com Bill Gates e de outros, vão no sentido de uma sociedade sob controlo total. Ele inspira-se na sociedade chinesa atual. Nesta, já estão em funcionamento muitos dos mecanismos que eles gostariam de ver aplicados, em grande escala, nas «democracias ocidentais»: A vigilância generalizada, o sistema de crédito social, a (quase) universalidade do dinheiro digital, a censura e a vigilância permanentes dos conteúdos on-line. Finalmente, as medidas drásticas supostamente para «parar» o vírus, como os lockdowns e os sistemáticos testes PCR, que na China se traduzem num inferno chamado «Zero-COVID». 

Note-se que tudo isto é feito com a aceitação passiva, mas não lúcida da cidadania. Os que são lúcidos, a cidadania que reage, protesta, denuncia, é um incómodo para os globalistas. Sua imagem tem de ser denegrida têm de ser declarados «neo-nazis», «fascistas», «terroristas internos» e outros «mimos de linguagem», tanto por «fontes governamentais» como por «ex-esquerdistas» que foram cooptados, a maior parte com plena consciência disso. Por outro lado, os manifestantes não possuem meios de se defender, de contrariar a lama e os insultos raivosos que lhes dirigem. A «liberdade de expressão» tornou-se uma piada de mau gosto, pois o que resta de «liberdade» é a de ficar calado perante todas a infâmias cometidas em nosso nome, ou em alternativa, denunciá-las e ser violentamente reprimido, excluído, difamado, perseguido, despedido, preso. Este é o grau a que se chegou, no orgulhoso Ocidente. 

Para mim, os totalitarismos equivalem-se, não existe um que seja melhor que o outro. Todos eles fazem a sua auto- apologia, todos eles mostram realizações muito impressionantes... publicitárias. Mas todos eles perpetuam o poder duma casta, 

- sejam os burocratas «vermelhos», cuja fortuna está nas mãos de parentes (filhos, sobrinhos, noras, etc.), na China «comunista»,

- ou os multimilionários, que fazem e desfazem os governos das «democracias ocidentais», cujos líderes são os seus fantoches, nos encontros de Davos, de Bilderberg ou outros.

Para se saber realmente deslindar a verdade, seja em política nacional, internacional, ou noutro domínio, o ponto fundamental a analisar, não são os discursos, declarações, slogans, ou gestos teatrais, cerimónias, etc. 

São os atos, que realmente são portadores de significado na pugna pelo poder, que é todo o jogo político (e empresarial), ao nível local ou global. 

O que eles/elas fazem - e não aquilo que declaram - é que pode dar-te a chave para compreenderes, por detrás das máscaras, seus motivos, intenções e estratégias.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

CDC (NOS EUA) RECONHECE QUE INFEÇÃO COM O VÍRUS COVID-19 DÁ A MESMA PROTEÇÃO QUE A VACINA

 


“O passado era modificável. O passado nunca tinha sido modificado. Oceânia estava em guerra com Ásia do Leste. Oceânia esteve sempre em guerra com Ásia do Leste.” ― George Orwell, 1984


A epidemiologista do CDC divulgou na semana passada as novas linhas-guia aos jornalistas, afirmando o que os peritos em vacinas tinham dito desde há longo tempo: não existe diferença entre a proteção dada pela vacina do COVID-19 e a prévia infeção com o próprio vírus.

“Tanto a infeção prévia como a vacinação conferem alguma proteção contra a doença severa" disse Massetti. “E, portanto faz todo o sentido não diferenciar nas nossas linhas guia ou nas nossas recomendações baseadas na situação vacinal dos indivíduos, neste momento"

Para o artigo completo
 de Paul D. Tacker (em inglês) consulte:

CDC Now Says COVID-19 Prior Infection Same as Vaccination, Let Us Now Commence the Great Misremembering With elections on the horizon is the CDC following “midterm science”? 

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Comentário de Manuel Banet

De facto, a verdadeira ciência foi completamente espezinhada e humilhada por políticos, jornalistas, pseudo- cientistas e médicos pouco escrupulosos. Não se pode perdoar o terem causado sofrimento e enormes prejuízos na vida de cidadãos, que foram discriminados de um modo tipicamente fascista ou nazi, e ainda o são, com base na única palavra mafiosa de «cientistas» dignos do Terceiro Reich. 

Tudo isso para inflar os lucros chorudos da Pfizer, Moderna e das indústrias de saúde, que incluem a feitura de «testes» com um número de falsos positivos tal, que deveriam ser considerados inválidos. Também as restrições decorrentes desta «ciência» implicaram muitas mortes evitáveis, quer pelo agravamento do estado de saúde de doentes de outras patologias que não do COVID-19, como cancros, por exemplo, mas igualmente pelo desencadear e/ou agravamento de doenças do foro psíquico. 

Além disso, houve um grave dano moral e patrimonial causado a pessoas que - dentro da sua ética e contra a onda de histeria - não se fizeram «vacinar». As pessoas que andaram a promover a  ciência de pacotilha e a pôr em prática medidas repressivas e discriminatórias contra os não-vacinados, deveriam ser responsabilizadas, a todos os níveis, do ponto de vista criminal e civil.

Se existisse uma separação de poderes; se os tribunais e magistrados judiciais fossem verdadeiramente capazes e desejosos de preservar o Estado de Direito, teriam já encetado inquéritos e emitido mandatos de captura, para julgar os meliantes que manipularam e usaram seus poderes para oprimir gravemente todo o povo, especialmente castigando as pessoas corajosas, que não se acobardaram e disseram a verdade. 

Tanto na Europa, como nos EUA e noutros países ditos «Ocidentais», entrou-se claramente numa situação de rutura constitucional desde há dois anos e meio, que se manteve. A situação é agravada pela impunidade e continuação do crime. Assim sendo, não vejo diferença substancial em relação às ditaduras fascistas e totalitárias. Onde está a democracia, os Direitos Humanos, o respeito pela Lei? 
A única diferença, em relação a totalitarismos passados, é o grau muito maior de ilusão, cobardia e ignorância das pessoas. 

Nos regimes totalitários do passado (eu conheci alguns) não havia dúvidas na cidadania: As pessoas sabiam que o discurso oficial era apenas uma capa para encobrir a repressão. Hoje, não só não compreendem o que se está a passar, como ao recusar ver as evidências, são fator para perpetuar estas ditaduras sanitárias. A corrupção dos regimes é enorme e é sistémica, os partidos de oposição foram cooptados e estão essencialmente a mostrar-se colaboradores das ilegalidades dos governos; pensam que, assim, não serão castigados eleitoralmente pelos eleitores.

terça-feira, 17 de maio de 2022

DINHEIRO DIGITAL, INFLAÇÃO E OS MITOS ECONÓMICOS DO PRESENTE





Segundo Alasdair Mcleod, não existe nada mais difícil de explicar em economia, do que a subida dos preços. Vale a pena ler o seu artigo. Não irei repeti-lo ou resumi-lo, neste apontamento.

Apenas quero manifestar o meu estranhamento pela forma despreocupada como muitos cidadãos estão olhando para a presente vaga de inflação. 
Todos deveriam saber (mas não sabem) que a inflação é - em última análise - um fenómeno monetário. Ou seja, está correlacionada com a quantidade «excessiva» de moeda (papel/digital) em circulação dentro de um país e no mercado internacional. Essa massa monetária «anda à procura» de se investir em bens de consumo ou em ativos financeiros. A parte entesourada pode aumentar também (o dinheiro líquido, ou «cash») mas, este efeito não acontece em grande escala, no contexto atual. 
As pessoas são fortemente empurradas para investirem suas poupanças, quer em ações ou obrigações, quer em índices ETFs, como se estes ativos financeiros tivessem a propriedade «mágica» de superar crises e de serem capazes de conservar o seu valor, quando tudo estiver a ruir à sua volta. Não conseguem. 
O que acontece, é retornarem ao seu valor intrínseco, ou próximo dele: o valor do papel-moeda, nesta situação é zero, ou próximo de zero. Assim é com todos os ativos avaliados em termos de moedas «fiat».

 A única possibilidade de escapar ao efeito triturador da inflação sobre os ativos, é convertê-los em bens cuja existência seja independente dos acasos da finança especulativa: os terrenos, o imobiliário, os metais preciosos, os objetos de arte e coleção. 
Todos os outros estão sujeitos a que seu valor se reduza a zero. De que serve ser-se «trilionário» em dólares do Zimbabwé, se isto significa ter a capacidade aquisitiva para comprar três ovos de galinha?

A mudança em curso é desejada pelos bancos centrais. Não pensem que eles estão a fazer as coisas pelo melhor, mas que são «desastrados» ou «estúpidos» e sai-lhes tudo ao contrário! 
- Não, quem pensa assim é que está a ser estúpido! 
- Se analisarmos informação pública vinda do BIS (Banco Central dos Bancos Centrais), dos Bancos centrais principais (FED, BCE, Bank of England, PBC, etc.) e de governos, vemos claramente que estão numa corrida para DESTRUIR O VALOR DAS SUAS RESPECTIVAS DIVISAS. Isto parece absurdo, à primeira vista. Mas o contexto é tudo; é que se acumulou dívida, toda a espécie de dívida - pública, privada, corporativa, soberana, etc.
Estão desesperados por encontrar uma saída para esta dívida monstruosa, que já começa seriamente a afetar os seus negócios e portanto a sua taxa de acumulação. Encontraram a digitalização do dinheiro a 100 %, como fórmula mágica, que irá fazer «desaparecer» o problema. Na teoria, essa dívida nunca desaparece; mas na prática sim, porque quem não tiver capacidade para pressionar o sistema judicial e político, para reaver o que lhe devem, ficará espoliado, na prática. 

Por isso, fazem tudo para tornarem inadiável, impossível de evitar, a tal introdução das DIVISAS DIGITAIS EMITIDAS PELOS BANCOS CENTRAIS. Esta é a razão pela qual a oligarquia está freneticamente comprando terrenos, casas, bens diversos e ouro, muito ouro; porque ela sabe perfeitamente o risco de manter o grosso da sua fortuna em papéis sujeitos a especulação. 
Sabe perfeitamente que apenas se deve atribuir pequena fração dos ativos a investimentos muito arriscados. Nestes, também se inclui o bitcoin e todas as criptomoedas emitidas fora do controlo dos Estados. 
Isto porque, no momento que os governos e bancos centrais decidirem (de repente), esse instrumento deixará de possuir qualquer valor: basta que seja interdito ser transacionado por «moeda digital estatal», entretanto instaurada pelos Estados e Bancos Centrais. 
Neste momento, o detentor de criptomoedas «livres» pode usar essas, apenas e somente, como quando usa «notas de banco do Monopoly» só possuindo valor dentro desse jogo.

Neste momento,  já alguns compreenderam o jogo, fazem tudo para empurrar as pessoas da classe média empobrecida para o precipício das bolsas, dos índices, os hedge funds, das criptomoedas
Eles sabem que estão a arrastar as pessoas honestas e crédulas para algo muito mau, mas eles não fazem isso por maldade pura e gratuita. 
Fazem-no porque é a maneira deles próprios se «desencravarem», de vender tais ativos, que estão na «estratosfera» agora e ainda irão mais alto, isto é, até desaparecerem como fumo. 
Perguntem sempre a vocês próprios se alguém tem, ou não, interesse próprio («skin in the game» Nassim Taleb) ao fazer uma determinada projeção, ao sugerir esta ou aquela estratégia.



O meu interesse é simplesmente avisar os meus concidadãos. Sei que a crise será profunda, duradoura e destruidora. Talvez algumas pessoas amigas, conhecidas ou desconhecidas, me leiam e compreendam que eu não tenho motivação de lucro pessoal, para dizer o que estou a dizer. Tão pouco tenho motivação ideológica deste tipo. 
Apenas sei que quanto mais miséria, violência, destruição houver no mundo e - também - à minha roda, mais miserável vai ser a minha vida e a vida dos que eu amo.

Voltando ao artigo de A. Mcleod, penso que o título é irónico, pois a dificuldade de compreender a questão da inflação, é nula. A questão é que os interesses colocam todo um jogo de espelhos e de nevoeiro, para tornar incompreensível a questão da inflação ao «não-iniciado». Com efeito, é com a ignorância alheia que os trapaceiros conseguem manter seus «esquemas de Ponzi» a funcionar, é assim que continuam a enriquecer à custa da falência alheia.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

ANÚNCIO HONESTO RELATIVO À CIMEIRA DO CLIMA, COP26


 

COMENTÁRIO:
Também se podia referir os mais de 400 jets privados que estão a aterrar em Glasgow, as comitivas com dezenas de automóveis de alta gama, o show do Príncipe de Gales, o cerimonial todo, mais a «segurança», e tudo é o contribuinte que paga. Mas, as coisas não se ficam por aqui! Esta gala destina-se a oficializar o primeiro imposto global ("taxa carbono"), cobrado a todos os povos. Não se lhes pede a sua opinião: Os povos têm de se submeter, mais nada. É mais um passo na concretização do «Great Reset», ou seja, o novo feudalismo planetário. 

PS1: vejam quão «ecológicas» são as taxas carbono!


PS2: Para que fique registado nos anais da estupidez humana, LEIA O SEGUINTE EXCERTO DE ARTIGO DE EGON VON GREYERZ:

«Afinal, a COP26 é apenas exibicionismo político?

200 nações e cerca de 30 000 pessoas estão envolvidas na conferência da COP26 de Glasgow. «COP» quer dizer «Conference of Parties». As Partes assinaram o documento preparatório para a Convenção Sobre Mudança Climática da ONU. Este nome,  COP26 é um nome de conveniência que poderia envolver qualquer número de «partes» de 2 até 200 nações. Para se estar em consonância com o PC (politicamente correto), deve-se seguir de perto e concordar com este grupo, dirigido por burocratas, que têm pouca consideração pelas consequências económicas das suas ações. 

O propósito principal da COP26 é de reduzir a metade as emissões globais em 2030 e atingir um «zero-líquido» (captura de CO2 igual a emissões) em 2050. O Presidente da China não esteve presente, embora o seu país seja responsável por quase 30% das emissões globais. Os EUA estão em segunda posição, com 15 % de emissões mundiais de carbono. 

Portanto, em Glasgow vimos uma mistura heterogénea de burocratas e de membros da elite voando em jets privados e jumbos, para dar sermão ao mundo sobre a eliminação da pegada de carbono em 2050.

Havia uns estimados 400 jets privados. Mesmo Di Caprio participou, para fazer baixar a temperatura.

O governo dos EUA precisou dum certo número de jumbos para transportar o exército de burocratas, do pessoal de segurança, além dum helicóptero e duma frota de potentes carros, para irem do aeroporto para a conferência. Tudo isto para bem do clima, claro.»

[EXCERTO DE ARTIGO DE EGON VON GREYERZ: 

https://www.silverdoctors.com/silver/silver-news/central-bankers-bureaucrats-to-cause-hyperinflation-dont-ignore-opportunity-of-lifetime-in-gold/ ]

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A NATO ESPECIALIZA-SE EM «GUERRA COGNITIVA»

Um documento causando calafrios, mostra como questões militares contemporâneas atingiram o estádio de pesadelo distópico, um cenário que outrora costumávamos atribuir à ficção científica.

                    


Uma importante notícia produzida pelo site GrayZone , por Ben Norton, explica o que significa esta guerra contra os nossos cérebros, pela posse totalitária das nossas mentes. Se algumas pessoas ainda julgam que, no «Ocidente», há direitos humanos, respeito pelo indivíduo, elas que se informem melhor, rapidamente.

Com efeito, estes esforços não são assim tão marginais, nem tão secretos. Há toda uma hierarquia e toda uma cadeia de comando envolvidas. Além disso, os decisores políticos, governos e os vários grupos de deputados (a componente «política» da NATO) estão ao corrente e, provavelmente, de acordo. Se não fazem ondas é porque concordam, ou porque são demasiado cobardes para levantar a voz. 

Mais uma vez, quanto aos «nossos representantes» estamos conversados. 

Como a reportagem é em inglês, assaz longa e possui várias fotos e vídeos fundamentais para se compreender o todo, deixo aqui o link:

«A NATO está por detrás da guerra cognitiva»

Traduzi esta passagem, que me pareceu muito esclarecedora :

“A natureza da ação militar mudou" sublinha o relatório. “A maioria dos conflitos em curso permanece abaixo do limiar tradicionalmente aceite como definindo operações de guerra, mas as novas formas de beligerância emergiram, tais como a Guerra Cognitiva (GC), sendo a mente humana agora considerada um novo domínio da guerra."

Para a NATO, a investigação sobre guerra cognitiva não é apenas defensiva, é igualmente ofensiva.

“O desenvolvimento de meios que afetem as capacidades cognitivas dos oponentes vai ser uma necessidade,” menciona claramente ao relatório de Du Cluzel. “Por outras palavras, a NATO vai precisar de ter meios para salvaguardar o seu processo de tomada de decisão e de sabotar o do adversário.”

Qualquer um pode ser o alvo destas operações de guerra cognitiva: “Qualquer utilizador das modernas tecnologias de informação é um alvo potencial. Isto tem como campo de aplicação a totalidade do capital humano de uma nação.”  acrescenta o relatório, de forma descarada.

“Tal como a potencial execução duma guerra cognitiva poderá complementar um conflito militar, pode também ser conduzida por si só, sem qualquer conexão com envolvimento de forças armadas,” avança o estudo. “Além disto, a guerra cognitiva, potencialmente, não tem fim, visto que não pode haver tratado de paz ou de rendição para este tipo de conflito.”

Assim como este novo modo de combate não tem limites geográficos, também não tem limites temporais: “Este campo de batalha é global e ocorre na Internet. Sem princípio nem fim, a sua ofensiva não conhece pausas, sendo pontuada pelas notificações dos nossos telemóveis, em qualquer lado, 24 horas por dia, 7 dias na semana»

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Comentário de MB:

Este documento é de importância capital, pois revela o estado de espírito, a mentalidade "globo-cap" (expressão de CJ Hopkins), a sua húbris também, enfim tudo o que há de mais contrário a uma civilização pacífica, respeitadora dos direitos humanos, desejosa de preservar os valores democráticos. 

Depois da leitura de tais documentos e de reveladas muitas das operações encobertas efetuadas pelas organizações de âmbito militar e/ou de inteligência (espionagem) dos países integrando a NATO,  é impossível dar qualquer crédito a partidos atlantistas, por mais «democráticos» que se (auto) apregoem. Também é impossível ignorar a conivência de partidos ditos «esquerdistas», «comunistas», ou «verdes», que se calam, para continuar a fazer o seu jogo; o de distrair as massas com questões perfeitamente inócuas, ocultado o essencial, que é o avanço do totalitarismo.

Oiça! Listen!