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terça-feira, 18 de outubro de 2022

TULSI GABBARD : A GUERRA NA UCRÂNIA E O COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL


Tulsi Gabbard dá uma perspetiva realista sobre as razões dos atores governamentais e do complexo-militar industrial, para adotarem a atitude que põe os EUA e o Mundo em posição de arriscar uma guerra nuclear.

 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A BOA CONSCIÊNCIA DO OCIDENTE E O REGIME DE APARTHEID SIONISTA

                        



Numa sociedade elitista e hipócrita, as chamadas esquerdas, elas próprias produtos político-culturais das metrópoles capitalistas - colonialistas - imperialistas, têm como modo de pensamento, as «certezas» (preconceitos) sobre o que seja «progressista», sobre como se devem regular as sociedades, como se deve avaliar o respeito pelos direitos humanos... Enfim, elas pensam que estão absolutamente certas, que têm «God on our side» (Deus do nosso lado). 
As forças anti-coloniais são negadas, são tidas como «terroristas», imbuídas de nacionalismo - algo «errado» para os internacionalistas de pacotilha - ou de «fundamentalismo» religioso, termo que não se aplica (sic!) às igrejas cristãs dos EUA e doutros lugares, que assumem a causa de Israel como sendo a delas!

Se o chamado Ocidente bem-pensante tem «tolerado» o crime continuado do colonialismo e do apartheid no Estado de Israel, isto não se deve a qualquer falha de lógica das suas «elites», especialmente as ditas de esquerda. Estas luminárias do pensamento «progressista» encontram pseudo-razões, pseudo-justificações, para os crimes continuados dos sionistas em Israel e nos territórios Palestinianos, nos crimes efectuados pelo regime nazi sobre as populações judias, do seu próprio país e dos países conquistados durante a IIª Guerra Mundial. Isto é realmente absurdo, mas funciona como um processo psicológico de inibir a análise objectiva. Trata-se, afinal, duma forma extrema de autoritarismo, o processo de «envergonhar» novos e inocentes indivíduos, por crimes praticados, talvez, por alguns dos seus avós ou bisavós, ou mais longínquos antepassados. Não existe nada mais contrário ao Direito e aos Direitos Humanos, do que «responsabilizar» alguém por crimes que não praticou.

Mas, na realidade, eles fazem-no, porque estão sob a influência do lobby sionista. Em vários países este lobby controla poderosos meios de comunicação social e detém uma influência muito grande junto de quase totalidade da classe política. 

Para prova disto, basta pensar-se na oferta incondicional, ano após ano, que os EUA fazem - votada no Congresso, junto com o orçamento - de ajuda bilionária ao Estado de Israel. Mais nenhum outro Estado do mundo recebe tal benesse anual. E quando algum Estado recebe ajuda, são quantias muito menores; nunca tais ajudas são renovadas automaticamente. O congresso dos EUA é  a câmara de eco dos interesses sionistas. 

Israel domina a política interior dos EUA: Nenhum candidato à presidência pode atingir sequer as «primárias», seja do Partido Democrático, seja do Partido Republicano, caso se suspeite que possa levantar objecções... a este apoio tão especial. A congressista Tulsi Gabbard foi afastada da corrida para nomeação à presidência pelo partido Democrático, apesar de ser ex-combatente no Iraque, somente porque teve a ousadia de visitar a Síria e falar com pessoas comuns, para saber directamente a sua opinião. 

No Reino Unido, o dirigente do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn foi traído e destituído, num golpe interno de membros sionistas (os «amigos» de Israel), porque ele não abdicava de defender a causa Palestiniana, de acordo com sua consciência, a dos seus apoiantes e seguindo as melhores tradições do movimento socialista e laboral. 

Muitos outros exemplos se poderiam referir.

O certo, é que as pessoas se deixam enredar na retórica dos direitos humanos, muito correcta em si mesma. Mas, o que falta, à grande maioria, é espírito crítico.

Se houvesse esse espírito, questionariam: Se se aplica aos Uigures, então porque não se tem o mesmo discurso, em relação aos Palestinianos? Se se aplica aos Venezuelanos, porque não se aplica aos Sauditas? etc, etc...

Tais «indignações» vesgas, são tão obviamente hipócritas que deveriam provocar o desprezo, a risota, desqualificando os políticos, jornalistas e intelectuais, que se revestem do manto de «defensores dos direitos humanos»...quando lhes convém. 

O que me deixa triste e céptico sobre a racionalidade de parte dos meus concidadãos, é que os piores oportunistas têm sucesso, conseguem vogar nas águas da política-espectáculo, são aplaudidos, apesar de terem esses tais comportamentos!  


sábado, 22 de setembro de 2018

TULSI GABBARD: UMA VOZ DE PAZ E BOM SENSO NO CONGRESSO DOS EUA

Tulsi Gabbard é uma mulher corajosa. Antes de ser representante pelo Estado do Hawai, foi militar nas forças americanas de ocupação do Iraque. Provavelmente, isso permitiu-lhe ver a realidade em frente. 
Agora, diz aquilo que é preciso dizer sem nenhum «filtro», de forma que os americanos percebam. Também aponta o dedo ao poder, à conivência e incoerência de transformar a Al Quaida de maior inimigo, em aliado dos EUA.  
Tulsi tem apoio numa minoria de pessoas nos EUA, que não é assim tão pequena, simplesmente a completa vassalagem da poderosa media corporativa, impede que suas vozes sejam ouvidas e seus pontos de vista expressos. 
É uma forma encoberta de censura: 
Dum lado (o da guerra) há uma total cobertura nos media, para apoiarem e mesmo reforçarem com argumentos dos mais falaciosos, incluindo campanhas de propaganda enganosa. 
Do lado da paz, apenas alguns meios com circulação restrita dão voz aos que defendem a paz. Os media mainstream, ou omitem completamente declarações e tomadas de posição pacifistas ou noticiam, mas de forma esporádica e sem  darem especial relevo. 
Perante este regime aristocrático, em que muitos cobardes e corruptos estão conscientemente a fazer o jogo sujo dos detentores do poder, é de saudar a coragem e senso de justiça desta congressista. 
Ela consegue congregar vozes dentro e fora do Congresso Americano, no sentido de impedir o lançamento de mais guerras de agressão (sob falsos pretextos humanitários) por parte dos EUA.

Leiam a entrevista no link abaixo, dada a James Carden e publicada em «The Nation»

                           Tulsi Gabbard TPP

https://www.thenation.com/article/tulsi-gabbard-on-the-administrations-push-for-war-in-syria/