domingo, 1 de outubro de 2023
«BE HAPPY»
domingo, 3 de setembro de 2023
TUDO O QUE O GOVERNO DIZ É PARA DISTRAÍ-LO DA AMEAÇA ÀS NOSSAS LIBERDADES
domingo, 15 de janeiro de 2023
FEM e OMS acima dos governos do mundo [por Paul Craig Roberts]
O FÓRUM ECONÓMICO MUNDIAL e a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE estão a elevar-se acima dos governos do mundo.
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
POLITIZAÇÃO DA CIÊNCIA DO CLIMA & COP27
Ao lermos sobre o resultado da COP27, nomeadamente a criação de um fundo de reparação/compensação do clima podemos ficar embevecidos com tanta «generosidade» dos países ricos e dominantes mundialmente. Estes fundos vão - na verdade - servir o mesmo fim que as famosas taxas carbono, criadas e desenvolvidas para refazer a liquidez dos grandes bancos «sistémicos», numa etapa da mercantilização dos assuntos do clima. Temos agora mais este mecanismo, inventado sobretudo para satisfazer o sentimento de «do gooder» (bonzinho) dos «ativistas climáticos» e dos seus sponsors da oligarquia ocidental.
A ciência do clima foi completamente afundada na onda de demagogia que se acelerou, sobretudo após o ano 2000. Este transformar da climatologia numa questão política, é impulsionado pela ONU, com o seu «painel intergovernamental para o clima», logo uma estrutura política. Assim, se proporcionava o nascimento dum capitalismo «verde», destinado a fazer «reconversão industrial» ou, a pomposamente chamada «4ª Revolução Industrial», por Klaus Schwab e seus epígonos.
Aquilo a que assistimos é ainda mais triste que a história do «COVID-19». Aliás, tanto a narrativa do covid, como das alterações climáticas, fazem parte integrante do cenário de controlo globalista, com organizações que deveriam estar fora e acima da política, como a OMS, transformadas em veículos de fundações de multimilionários (ex. Bill Gates), ou de grandes farmacêuticas (Glaxo, Pfizer, ICI, etc). Sabemos que «quem paga, manda», ora estes interesses privados multimilionários são doadores da maioria dos fundos para o funcionamento da OMS, apesar de esta ser teoricamente uma estrutura intergovernamental (os estados membros contribuem com sua quota).
O lado negro das chamadas conferências climáticas é que o mundo está sendo encerrado dentro de uma redoma de «leis» que são totalmente alheias às vontades e às necessidades dos povos. Tem estado a ser criada, paulatinamente, uma estrutura financeira que não está subordinada a qualquer Estado em particular. Esta estrutura financeira global é - afinal de contas - controlada pelos grandes empórios financeiros e bancários. São eles que controlam o fluxo de dinheiro internacional. São eles que subtilmente vão canalizar fundos para este ou aquele projeto.
Não pensem que existe um input significativo dos povos, ou mesmo dos seus governos, nesses projetos onde são utilizados fundos obtidos através das «taxas carbono» ou, agora do «fundo climático de compensação». Os que estão nas instâncias «técnicas», são um exército de burocratas (não são eleitos), em cargos do FMI, OMS, Banco Mundial, ou OCDE, são eles que controlam a atribuição de créditos a projetos nos vários países. A banca «sistémica», além da sua intervenção direta neste processo, tem um outro grande incentivo, visto que estas somas colossais vão parar aos seus cofres, vão circular nos mercados financeiros e contribuem muito para o seu funcionamento. Com efeito, segundo o sistema bancário de reserva fracionária, os bancos não têm obrigação de cobertura a 100 % dos empréstimos que fizerem. Os graus de cobertura são variáveis, mas chegam a ser apenas de 10%. Isto significa que um banco está sempre a emprestar dinheiro, que não é dele próprio. Quanto maiores forem os ativos presentes nas contas de balanço dum banco (não importa que uma grande parte seja dos clientes e não deles), mais poderá emprestar a juros e maior será o seu lucro.
A coberto da «virtuosa» compensação «climática», estão a desviar-se colossais somas dos Estados, pondo-as nas mãos da finança internacional, ou seja, da oligarquia global dos banqueiros. Assim, as prioridades de investimento já não serão determinadas pelos Estados nacionais, onde os cidadãos poderiam - teoricamente - ter a sua palavra a dizer. Agora, os mais importantes investimentos, sobretudo em países pobres, serão feitos e dirigidos diretamente por uma burocracia internacional, sob forma de «joint ventures» e de «parcerias público-privadas», segundo o querer dos multimilionários que controlam as organizações supracitadas.
Foto: «Cemitério» de palas de eólicas
Assim vai o Mundo! Dai-vos ao trabalho de ir procurar boas fontes de informação e não confiai nas «notícias» nas diversas media.
Apenas assim, teremos um recuo para ver as questões num tempo longo: O da vida humana, o das civilizações e o dos ciclos naturais.
sábado, 15 de outubro de 2022
LISTAGEM DOS «JOVENS LÍDERES GLOBAIS» DO WEF + artigo de F. W. Engdahl
Angela Merkel, Chanceler da Alemanha
Tony Blair, Primeiro Ministro do Reino Unido
Nicolas Sarkozy, Presidente da França
Bill Gates, Microsoft
Jack Ma, Fundador de Alibaba
Larry Page, Fundador de Google
Ricken Patel, Fundador de Avaaz
David de Rothschild (da família dos banqueiros Rothschild)
Jimmy Wale, Fundador de Wikipedia
Jacob Wallenberg, Presidente de «Investor»
Niklas Zennström, Fundador de Skype
Mark Zuckerberg, Fundador de Facebook
Bono, cantor-compositor
Richard Branson (Virgin)
Jorma Ollila (Shell Oil)
José Manuel Barroso (Presidente da Comissão Europeia 2004–2014)
Victoria - Princesa Herdeira da Coroa da Suécia
Haakon da Noruega - Príncipe Herdeiro
Fredrik Príncipe da Dinamarca
Jaime de Bourbon de Parme, Príncipe da Holanda
Reema Bint Bandar Al-Saud, Princesa, Embaixadora da Arábia Saudita nos EUA
Jacinda Arden, Primeira Ministra da Nova Zelândia
Alexander De Croo, Primeiro Ministro da Bélgica
Emmanuel Macron, Presidente de França
Sanna Marin, Primeiro Ministro Finlândia
Carlos Alvarado Quesada, Presidente, Costa Rica
Faisal Alibrahim, Ministro da economia e do Plano, da Arábia Saudita
Shauna Aminath, Ministro Ambiente, Alterações Climáticas, Tecnologia, Ilhas Maldivas
Ida Auken, Deputada, ex-ministra do ambiente da Dinamarca (autora do artigo “Welcome To 2030: I Own Nothing, Have No Privacy And Life Has Never Been Better”)
Annalena Baerbock,Ministra dos Negócios Estrangeiros, Líder da Alliance 90/Die Grünen, Alemanha
Kamissa Camara, Ministro da Economia Digital e Planificação do Mali
Ugyen Dorji, Ministro dos Assuntos Domésticos do Bhutan
Chrystia Freeland, Vice-primeira ministro e ministra das finanças do Canada
Martín Guzmán, Ministro das finanças, Argentina
Muhammad Hammad Azhar, Ministro da Energia do Paquistão
Paula Ingabire, Ministra da Informação e das tecnologias de comunicação e inovação, do Ruanda
Ronald Lamola, Ministro da Justiça e serviços correcionais da África do Sul
Birgitta Ohlson, Ministra dos Assuntos da União Europeia de 2010-2014, Suécia
Mona Sahlin, Líder do Partido Social Democrata de 2007–2011, Suécia
Stav Shaffir, Líder do Partido os Verdes, Israel
Vera Daves de Sousa, Ministra das Finanças de Angola
Leonardo Di Caprio, ator e ativista do clima
Mattias Klum, fotógrafo e ambientalista
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* https://www.globalresearch.ca/world-economic-forum-young-global-leaders-revealed/5769766
Como complemento, apresento uma análise aprofundada do WEF por F. William Engdahl:
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sexta-feira, 26 de agosto de 2022
O «GREAT RESET» desmascarado
A nossa media corporativa tem feito um excelente trabalho de nos distrair do que é importante, de forma a que nós nunca possamos eventualmente abrir os olhos e perceber aquilo que os oligarcas de Davos nos reservam.
No entanto, Klaus Schawb no livro que escreveu em parceria com Thierry Malleret, não esconde nada do essencial. Embora não sejamos ingénuos, ao ponto de acreditar nas suas palavras propagandísticas, com um mínimo de treino podemos compreender verdadeiramente o que eles, os de Davos, pretendem.
Com efeito, estes super-ricos, agrupando as mil e tal empresas mais lucrativas do planeta, que pagam «uma pipa de massa» para estarem presentes todos os anos em Davos, são detentores coletivamente de cerca de 15 % do PIB mundial! Eles estão interessados num governo mundial, usando porém mais frequentemente o termo «governança» global, o que não é senão um eufemismo, apenas velado, da velha teoria da «Nova Ordem Mundial» com um governo único mundial, que já vem do início do século XX e da Round Table. Um dos mais eminentes propagandistas do globalismo, em 1940, numa altura em que não era preciso esconder-se com eufemismos, H. G. Wells escreveu um ensaio intitulado «A Nova Ordem Mundial».
Não é porém tão apelativo, hoje em dia, falar-se de «governo mundial». Estes globalistas são certamente aconselhados por especialistas de sociologia, de psicologia e de outros ramos das ciências humanas, que percebem e manipulam com destreza, na senda de Bernays, os desejos profundos, as aspirações dos públicos aos quais se dirigem, para os melhor levar a aceitar como coisa natural, aquilo que à partida não o era.
A técnica é velha; trata-se de ir fazendo pequenos passos que aproximam do objetivo, de modo a que o público não veja, nessa deriva, nada que seja disruptivo. Mas, no final, estará em condição de aceitar como «natural» algo que antes poderia causar o seu repúdio. Temos exemplos desta técnica de «progressos» incrementais, na progressiva rutura do contrato social, com a privatização, por etapas, dos serviços públicos, um de cada vez, ao longo de décadas, e sempre deixando um núcleo «nacional» como forma de encobrir a privatização à outrance da grande maioria das infraestruturas de serviços. É visível com a transferência de partes do Serviço Nacional de Saúde, para o privado; de grande parte do ensino, deixando escolas públicas para cobrir somente as necessidades da população mais desfavorecida, que não pode pagar mensalidades enormes para manter seus filhos em colégios privados; o mesmo, nos transportes públicos. Em geral, o setor privado tem abocanhado os segmentos de mercado que são rentáveis e que podem ser ainda mais rentáveis, pois o seu objetivo é somente o lucro e não servir o público.
Em relação ao governo mundial, temos as sucessivas transferências de soberania dos Estados, para construções supranacionais, como a União Europeia e outras. Temos também as normas de tratados, tais como aquele que Obama queria impor (o TTIP), que limitam muito a margem de manobra dos Estados, obrigando-os a reconhecer, na prática, as multinacionais como iguais aos Estados em Direito, logo com capacidade para processar um Estado, logo que este se ataque aos lucros destas empresas.
Dentro da construção paulatina da governança mundial, pode-se incluir o conjunto de regras, emitidas por agências internacionais, quer sejam da ONU ou de outras instâncias. Os tratados multilaterais, cujo conteúdo passa a fazer parte da legislação dum país, assim que este o ratificar, podem ser vantajosos para alguns e desastrosos para outros, como é o caso das regras instituídas pela OMC.
Por fim, temos a «defesa», na realidade, a força militar. O caso típico é o da NATO/OTAN, em que, para os pequenos Estados, a parcela de autonomia é nula e a soberania se resume à sua bandeira nacional estar presente nas sedes e nos congressos da aliança militar. Mas, em circunstâncias de guerra ou de treinos, os Estados mais fracos têm de contribuir com contingentes e de fazer despesas avultadas, para equipar seus efetivos com armamentos, navios, aviões, sistemas de mísseis, etc.
No sistema mundial, tal como o desejam «os de Davos», a propriedade das coisas, dos bens produtivos, não apenas continua a estar distribuída de forma assimétrica: Querem que esta assimetria ainda seja maior. É este o significado do «slogan»: «Não possuirás nada e serás feliz». Com efeito, a possibilidade de possuir propriedade privada, permite a autonomia dos indivíduos, dos grupos, das comunidades. Sem isso, não é possível dizer «não!» ao senhorio, ao patrão, ao superior hierárquico. Sem a posse plena de bens, os menos poderosos não poderão aguentar, porque perdem logo o acesso aos bens vitais. É, portanto a 1ª parte da frase que nos diz algo de concreto. Quanto ao «ser-se feliz», é doutra ordem: Trata-se de algo não quantificável, pois é bem sabido que a riqueza material não traz, por si só, um acréscimo de felicidade; porém, a privação dos bens materiais, ao ponto de fazer com que não haja o essencial, é um obstáculo maior à felicidade dos indivíduos.
Poderíamos definir o pensamento dos globalistas como o duma oligarquia que deseja para si própria a «governança global», que apenas está interessada em representar a democracia, que se esforça por conservar as riquezas para si, através de oligopólios. Pense-se no poderio económico e político que detém um pequeno número de grandes empresas (banca e finança internacionais, empresas petrolíferas e mineiras, empresas químicas e farmacêuticas, empresas de armamento, de tecnologia informática...). Estas empresas conseguem fazer com que os grandes Estados se dobrem aos seus caprichos; conseguem que eles lhes concedam privilégios, como isenções de impostos e outros, que não dão às empresas mais pequenas; sobretudo, conseguem impedir que seja feita e aplicada legislação anti- monopólios. Estas leis anti -monopólios, ou anti- cartéis, foram introduzidas desde há cerca de um século, em países ocidentais e foram reforçadas após a 2ª Guerra Mundial. Mas, os grandes grupos e os seus representantes políticos, não descansaram enquanto estas leis não foram abolidas ou desvirtuadas. Nas economias contemporâneas dos países capitalistas há, não apenas uma onda de privatizações, como uma cartelização generalizada da economia, pelo que o capitalismo, sem concorrência, foi transformado num corporativismo.
Este corporativismo, desejado pelos globalistas de Davos, pode traduzir-se pelo lema seguinte:
- «O 'socialismo' para os muito ricos; a escravatura para a plebe»
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NB1: Yuval Harari diz em voz alta, aquilo que muitos dos «de Davos» pensam:
sábado, 26 de março de 2022
vídeo sobre INTERNET DOS OBJETOS, TRANSUMANISMO, GLOBALISMO
‘The Jerusalem Report’, com Ilana Rachel Daniel a partir de Jerusalém, dá-nos um impressionante resumo sobre como seria um mundo dominado pelo «transumanismo».
Sabemos que esta ideologia está associada à chamada «IVª Revolução Industrial» por Klaus Schwab do Fórum Económico Mundial de Davos e pelos que em torno dele gravitam.
Um dos mais célebres divulgadores desta «revolução», é o ensaísta e professor israelita Yuval Noah Harari.
Para ter acesso ao vídeo com a reportagem de Ilana Rachel Daniel, clicar AQUI.
sexta-feira, 11 de março de 2022
IDENTIDADE DIGITAL: Banqueiros querem controlar nossas vidas através de IDs digitais
THE JIMMY DORE SHOW
quarta-feira, 9 de março de 2022
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
[F. William Engdahl] BLACKROCK? MUITO MAIS DO QUE VOCÊ IMAGINA
https://www.globalresearch.ca/more-blackrock-than-you-might-imagine/5748159
Publicado pela primeira vez pela Global Research em 20 de junho de 2021
Uma empresa de investimento praticamente não regulamentada hoje exerce mais influência política e financeira do que a Federal Reserve (a Reserva Federal, o Banco Central dos EUA) e a maioria dos governos deste planeta.
A empresa, BlackRock Inc., a maior gestora de ativos do mundo, investe impressionantes 9 triliões US$ em fundos de clientes em todo o mundo, uma soma mais que o dobro do PIB anual da República Federal da Alemanha.
Esse colosso fica no topo da pirâmide da propriedade corporativa mundial, inclusive na China, mais recentemente. Desde 1988, a empresa se posicionou para controlar de fato a Reserva Federal, a maioria dos megabancos de Wall Street, incluindo o Goldman Sachs, o Fórum Económico de Davos e o seu «Great Reset», a Administração Biden e, se não for travado, o futuro económico de nosso mundo. A BlackRock é o epítome do que Mussolini chamou de Corporativismo, onde uma elite corporativa não eleita governa, de cima para baixo, a população.
Como o maior “banco sombra” do mundo exerce esse enorme poder sobre o mundo deve nos preocupar. A BlackRock, desde que Larry Fink a fundou em 1988, conseguiu montar softwares financeiros e ativos exclusivos, que nenhuma outra entidade possui. O sistema de gestão de risco Aladdin da BlackRock, uma ferramenta de software que pode rastrear e analisar negociações, monitora mais de 18 triliões US$, em ativos de 200 empresas financeiras, incluindo a Reserva Federal e bancos centrais europeus. Aquele que “monitora”, também sabe, podemos imaginar. A BlackRock foi chamada o “canivete suíço do exército – investidor institucional, gestor de dinheiro, empresa gestora de participações privadas e parceiro do governo global, em um só ”. No entanto, a grande média trata a empresa como mais uma empresa financeira de Wall Street, apenas.
Existe uma interface perfeita que une a Agenda 2030 da ONU, com o «Great Reset» do Fórum Económico Mundial de Davos e com as políticas económicas do governo Biden. Essa interface é BlackRock.
Equipe Biden e BlackRock
Nesta altura deve estar claro para qualquer um que se dê ao trabalho de olhar, que a pessoa que afirma ser presidente dos EUA, Joe Biden, de 78 anos, não toma pessoalmente nenhuma decisão. Ele manifesta dificuldades em ler de um teleponto, ou em responder às perguntas preparadas pela média amigável sem confundir Síria e Líbia, ou mesmo, se ele é o presidente. Ele está sendo micromanipulado por um grupo para manter a “imagem padronizada" de um presidente, enquanto a política é feita nos bastidores por outros. Ele lembra assustadoramente o personagem do filme de Peter Sellers de 1979, Chauncey Gardiner, em Being There .
O que é menos público são as pessoas-chave que administram a política económica da Biden Inc. Eles são, simplesmente, os da BlackRock. Assim como o banco de investimento Goldman Sachs dirigiu a política económica sob Obama e também sob Trump, hoje a BlackRock está desempenhando esse papel fundamental. O acordo aparentemente foi selado em Janeiro de 2019, quando Joe Biden, então candidato e com probabilidades de derrotar Trump, foi se encontrar com Larry Fink em Nova York, que teria dito ao “Joe classe trabalhadora” que: “ Eu estou aqui para ajudar .”
Agora, como presidente, numa de suas primeiras decisões, Biden nomeou Brian Deese para diretor do Conselho Económico Nacional, o principal conselheiro do presidente para a política económica. Uma das primeiras Ordens Executivas Presidenciais abordava a economia e a política climática. Isso não é surpreendente, já que Deese veio da BlackRock de Fink, onde era Diretor Global de Investimentos Sustentáveis. Antes de ingressar na BlackRock, Deese ocupou altos cargos económicos sob Obama, incluindo a substituição de John Podesta como conselheiro sénior do presidente, onde trabalhou ao lado de Valerie Jarrett. Sob Obama, Deese desempenhou um papel fundamental na negociação dos Acordos de Paris sobre o Aquecimento Global.
No cargo-chave de política como vice-secretário do Tesouro da secretária Janet Yellen, encontramos Adewale “Wally” Adeyemo, nascido na Nigéria. Adeyemo também vem da BlackRock, onde de 2017 a 2019 foi consultor sénior e chefe de gabinete do CEO da BlackRock, Larry Fink, depois de deixar o governo Obama. Seus laços pessoais com Obama são fortes, pois Obama o nomeou o primeiro presidente da Fundação Obama em 2019.
E uma terceira pessoa sénior da BlackRock administrando a política económica no governo agora também é incomum em vários aspetos. Michael Pyle é o consultor económico sénior da vice-presidente Kamala Harris. Ele veio para Washington do cargo de estratega-chefe de investimentos globais da BlackRock, onde supervisionou a estratégia de investimento de cerca de US$ 9 triliões em fundos. Antes de atingir na BlackRock o mais alto nível, ele também esteve no governo Obama como consultor sénior do Subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais e, em 2015, tornou-se consultor da candidatura presidencial de Hillary Clinton.
É digno de nota o fato de três dos mais influentes representantes económicos do governo Biden serem da BlackRock e, antes disso, todos do governo Obama. Há um padrão definido e sugere que o papel da BlackRock em Washington é muito maior do que nos dizem.
O que é BlackRock?
Nunca antes uma empresa financeira com tanta influência nos mercados mundiais esteve tão escondida do escrutínio público. Isso não é acidente. Como tecnicamente não é um banco que faz empréstimos bancários ou recebe depósitos, ele foge à supervisão regulatória da Reserva Federal, embora faça o que a maioria dos mega bancos como HSBC ou JP MorganChase fazem – comprar e vender títulos para obter lucro. Quando houve uma tentativa do Congresso para incluir gestores de ativos como BlackRock e Vanguard Funds debaixo da alçada da lei Dodd-Frank pós-2008, como “instituições financeiras sistemicamente importantes” ou SIFIs, um grande esforço de lobby da BlackRock acabou com a ameaça. A BlackRock é essencialmente quem faz a lei a si mesma. E, de fato, é “sistemicamente importante” como nenhuma outra, com possível exceção da Vanguard, que também é a maior acionista da BlackRock.
O fundador e CEO da BlackRock, Larry Fink, está claramente interessado em comprar influência globalmente. Ele nomeou o ex-deputado alemão da CDU Friederich Merz como chefe da BlackRock Alemanha, quando parecia que poderia suceder à chanceler Merkel e o ex-chanceler britânico do Tesouro George Osborne, como “consultor político”. Fink nomeou a ex-chefe de gabinete de Hillary Clinton Cheryl Mills, para o conselho da BlackRock quando parecia certo que Hillary logo ganharia a Casa Branca.
BlackRock e a Fed
Foi esta equipa de ex- membros de bancos centrais da BlackRock que desenvolveu o plano de resgate de “emergência” para o presidente da Fed, J. Powell, em março de 2019, quando os mercados financeiros pareciam à beira doutro colapso, semelhante ao da “crise do Lehman” de 2008. Como "obrigado", o presidente da Fed, Jerome Powell nomeou - sem concurso - a BlackRock para gerir todos os programas de compra de títulos corporativos da Fed, incluindo títulos em que a própria BlackRock investe. Conflito de interesses? Um grupo de cerca de 30 ONGs escreveu ao presidente da Fed, Powell: “Dando à BlackRock o controle total desse programa de compra de dívidas, a Fed... torna a BlackRock ainda mais importante sistemicamente para o sistema financeiro. No entanto, a BlackRock não está sujeita ao escrutínio regulatório das outras instituições financeiras sistemicamente importantes, ainda que menores .”
Em um relatório detalhado de 2019, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos de Washington, Campaign for Accountability, observou que “a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, implementou uma estratégia de lobby, contribuições de campanha e contratações de porta giratória para combater a regulamentação governamental e estabelecer-se como uma das empresas financeiras mais poderosas do mundo.”
A FED de Nova York contratou a BlackRock em março de 2019 para gerir seu programa de títulos baseados em hipotecas comerciais e suas compras primárias e secundárias de 750 biliões US$ em títulos corporativos e ETFs em contratos sem licitação. Os jornalistas financeiros dos EUA Pam e Russ Martens, ao criticarem o sombrio resgate de Wall Street, pela FED em 2019, observaram: “pela primeira vez na história, a FED contratou a BlackRock para “comprar diretamente” 750 biliões US$ em títulos corporativos primários e secundários e ETFs (Exchange Traded Funds), um produto do qual a BlackRock é um dos maiores fornecedores do mundo.” Eles continuaram: “Acrescentando ainda mais indignação, o programa administrado pela BlackRock receberá 75 biliões US$ dos 454 US$ biliões do dinheiro dos contribuintes para compensar as perdas em suas compras de títulos corporativos, que incluirão seus próprios ETFs, que a Fed está permitindo comprar…"
O chefe da FED, Jerome Powell e Larry Fink conhecem-se bem, aparentemente. Mesmo depois de Powell ter dado à BlackRock o negócio, extremamente lucrativo e sem concurso, de compra direta, Powell continuou a ter a mesma BlackRock como gestora de cerca de 25 milhões US$ de investimentos, em títulos privados de Powell. Registros públicos mostram que, nessa época, Powell mantinha ligações telefónicas confidenciais diretas com o CEO da BlackRock, Fink. De acordo com a divulgação financeira exigida, a BlackRock conseguiu duplicar o valor dos investimentos de Powell em relação ao ano anterior! Nenhum conflito de interesse, não é?
Um México muito BlackRock
A história obscura da BlackRock no México mostra que os conflitos de interesse e a construção de influência com as principais agências governamentais não se restringem apenas aos EUA. O candidato presidencial do PRI Peña Nieto foi a Wall Street durante sua campanha em novembro de 2011. Lá, ele conheceu Larry Fink. O que se seguiu à vitória de Nieto em 2012 foi uma relação estreita entre Fink e Nieto que estava repleta de conflito de interesses , clientelismo e corrupção.
Provavelmente para ter certeza de que a BlackRock estava do lado vencedor no novo regime corrupto de Nieto, Fink nomeou Marcos Antonio Slim Domit, de 52 anos, filho bilionário do homem mais rico e provavelmente mais corrupto do México, Carlos Slim, para o conselho da BlackRock. Marcos Antonio, juntamente com seu irmão Carlos Slim Domit, comandam hoje o enorme império empresarial do pai. Carlos Slim Domit, o filho mais velho, foi co-presidente do Fórum Económico Mundial da América Latina em 2015 e atualmente atua como presidente do conselho da América Móvil, onde a BlackRock é um dos principais investidores. Pequeno mundo acolhedor.
O pai, Carlos Slim, na época nomeado pela Forbes como a pessoa mais rica do mundo, construiu um império baseado em sua aquisição da Telemex (mais tarde America Movil). O então presidente, Carlos Salinas de Gortari, na verdade deu o império das telecomunicações a Slim em 1989. Salinas mais tarde fugiu do México sob a acusação de roubar mais de 10 biliões US$ dos cofres do Estado.
Como é comum no México desde a década de 1980, o dinheiro das drogas aparentemente desempenhou um grande papel com o ancião Carlos Slim, pai do diretor da BlackRock, Marcos Slim. Em 2015, o WikiLeaks divulgou e-mails internos da empresa de inteligência privada, Stratfor. A Stratfor escreve num e-mail de abril de 2011, quando a BlackRock está estabelecendo seus planos para o México, que um agente especial da DEA dos EUA, William F. Dionne, confirmou os laços de Carlos Slim com os cartéis de droga mexicanos. Stratfor pergunta a Dionne: “Billy, o bilionário MX (mexicano) Carlos Slim está ligado aos narcotraficantes?” Dionne responde: “Em relação à sua pergunta, o bilionário das telecomunicações MX é.” Num país onde 44% da população vive na pobreza, você não se torna o homem mais rico do mundo -em apenas duas décadas - vendendo biscoitos caseiros.
Fink e PPP mexicano
Com Marcos Slim como diretor da BlackRock e o novo presidente Enrique Peña Nieto, o sócio mexicano de Larry Fink na aliança PublicPrivatePartnership (PPP) de Nieto Peña, de 590 biliões US$, BlackRock estava pronto para colher os frutos. Para ajustar suas novas operações mexicanas, Fink nomeou o ex-subsecretário de Finanças mexicano Gerardo Rodriguez Regordosa para dirigir a Estratégia de Mercados Emergentes da BlackRock em 2013. Então, em 2016, Peña Nieto nomeou Isaac Volin, então chefe da BlackRock México, para ser o número 2 na PEMEX, onde ele presidiu à corrupção, a escândalos e à maior perda na história da PEMEX, 38 biliões US$.
Peña Nieto abriu o enorme monopólio estatal do petróleo, PEMEX, aos investidores privados, pela primeira vez desde a nacionalização na década de 1930. O primeiro a beneficiar foi a BlackRock de Fink. Em sete meses, a BlackRock garantiu 1 bilião US$ em projetos de energia da PEMEX, muitos deles, como o único licitante. Durante o mandato de Peña Nieto, um dos presidentes mais polémicos e menos populares, a BlackRock prosperou graças aos laços íntimos. Logo se envolveu em projetos de infraestrutura altamente lucrativos (e corruptos) sob Peña Nieto, incluindo não apenas oleodutos, gasodutos e poços, mas também estradas com portagem, hospitais, gasodutos e até prisões.
Notavelmente, o “amigo” mexicano da BlackRock, Peña Nieto, também era “amigo” não apenas de Carlos Slim, mas também do chefe do notório Cartel de Sinaloa, “El Chapo” Guzman. Em depoimento no tribunal em 2019 em Nova York, Alex Cifuentes, um traficante colombiano que se descreveu como o “braço direito” de El Chapo, testemunhou que, logo após sua eleição em 2012, Peña Nieto havia solicitado 250 milhões US$ ao Cartel de Sinaloa, antes de se satisfazer com 100 milhões US$. Só podemos adivinhar para quê.
Larry Fink e o «Great Reset» do WEF
Em 2019, Larry Fink ingressou no Conselho do Fórum Económico Mundial de Davos, a organização com sede na Suíça que há cerca de 40 anos promove a globalização económica. Fink, que está perto do chefe tecnocrata do WEF, Klaus Schwab, defensor do «Great Reset», agora está posicionado para usar o enorme peso da BlackRock para criar o que é potencialmente, se não entrar em colapso antes, a maior Pirâmide de Ponzi do mundo, usando critérios «ESG» (Environmental and Social Governance) para o investimento corporativo. Fink - com 9 triliões US$ para alavancar - está levando a cabo a maior transferência de capital da história para um golpe conhecido como ESG Investing. A agenda da “economia sustentável” da ONU está sendo realizada silenciosamente pelos mesmos bancos globais que criaram a crise financeira em 2008. Desta vez, eles estão preparando, com ajuda de Klaus Schwab do WEF, o Great Reset direcionando centenas de biliões e logo triliões, em investimentos para suas mãos - empresas “acordadas” (woke) escolhidas, e para longe dos “não acordados” (non-woke), como empresas de petróleo e gás, ou carvão. A BlackRock, desde 2018, está na vanguarda para criar uma nova infraestrutura de investimento que escolhe os “vencedores” e os “perdedores” para investimento, de acordo com a seriedade da empresa em relação a «ESG – Meio Ambiente, Valores Sociais e Governança».
Por exemplo, uma empresa obtém avaliações positivas pela seriedade de sua contratação de funcionários e gerentes com diversidade de género, ou toma medidas para eliminar sua “pegada” de carbono, tornando suas fontes de energia verdes ou sustentáveis, para usar o termo da ONU. Como é que corporações contribuem para uma governança global sustentável, é o mais vago da estratégia de ESG e pode incluir qualquer coisa, desde doações corporativas ao "Black Lives Matter" até ao apoio a agências da ONU, como a OMS. Empresas do petróleo, como a ExxonMobil ou empresas de carvão, não importa a situação em que estejam, estão condenadas, já que Fink e seus amigos, agora, promovem o «Great Reset» financeiro ou «Green New Deal». É por isso que ele fez um acordo com a presidência de Biden em 2019.
Siga o dinheiro. E podemos esperar que o New York Times torça pela BlackRock, enquanto ela destrói as estruturas financeiras mundiais. Desde 2017, a BlackRock é a maior acionista do jornal. Carlos Slim foi o segundo maior. Até Carl Icahn terá dito uma vez sobre a BlackRock: “uma empresa extremamente perigosa… Eu costumava dizer, você sabe, a máfia tem um código de ética melhor do que eles”.
F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e palestrante, é formado em política pela Princeton University e autor best-seller sobre petróleo e geopolítica, exclusivamente para a revista online “New Eastern Outlook” onde este artigo foi originalmente publicado. Ele é um pesquisador associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização.
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BLACKROCK E VANGUARD : Veja