O prof. Hans-Georg Moeller é professor na universidade de Macau.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
COMPLEXO DE CULPA ALEMÃO E WOKISMO
O prof. Hans-Georg Moeller é professor na universidade de Macau.
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
Dr. Robert Malone: Guerra Psicológica, Instrumento Para Instaurar Nova Ordem Mundial
Este discurso tem imensas passagens notáveis. Só posso aconselhar que se oiça na íntegra, com toda a atenção. Existe legendagem em inglês que pode melhorar a compreensão deste excecional cientista.
sábado, 23 de março de 2024
LOUCURA CRIMINOSA DOS LÍDERES DA OTAN (CRÓNICA N.25 DA III. GUERRA MUNDIAL)
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
PROPAGANDA 21 (nº20) «A BANALIDADE DA PROPAGANDA*»
Patrick Lawrence, no seu recente artigo «A Banalidade da Propaganda» analisa os mecanismos pelos quais os poderosos transformam as palavras e as usam como instrumentos de ataque contra a inteligência dos seus súbditos, sem qualquer preocupação pela verdade, pela coerência, pela justiça. Os exageros e as inversões lógicas abundam nos discursos propagandísticos do poder.
O exemplo mais recente, é o do poder de Estado de Israel, que nos quer fazer crer que as vítimas (os pobres civis esmagados e desfeitos pelas bombas israelitas) seriam, afinal, os «maus». O Chefe de Estado de Israel, Isaac Herzog, vai ao ponto de fabricar uma história envolvendo uma tradução árabe de «Mein Kampf» de Hitler** como tendo sido encontrada em Gaza, num esconderijo do Hamas!
https://caitlinjohnstone.com.au/2023/11/15/theyre-just-insulting-our-intelligence-at-this-point/
Mas é preferível ler a história no artigo original, com o talento de Patrick Lawrence e os detalhes!
Pessoalmente, o que mais me impressionou, foi a justeza absoluta da reflexão de Hannah Arendt, judia e grande filósofa política, feita numa conversa em 1975, pouco tempo antes de morrer, com Roger Errera, um ativista da liberdade de expressão. As palavras deste diálogo são aplicáveis às situações que enfrentamos hoje, cinquenta anos depois:
“If everybody always lies to you,” she said to Roger Errera, “the consequence is not that you believe the lies, but rather that nobody believe anything any longer.” ***
As circunstâncias e acontecimentos presentes não podiam ser mais ilustrativos do que disse Hannah Arendt, há cinquenta anos!
-----------------------
*Nota 1: O título do artigo de Lawrence, na revista Consortium News, evoca o célebre livro de Hannah Arendt sobre o processo do nazi Eichmann, «A Banalidade do Mal».
**Nota 2: Livro escrito por Hitler na prisão «Mein Kampf» (A Minha Luta), tornou-se o principal instrumento de propaganda do nazismo.
***Nota 3: " Se toda a gente te mentir, a consequência não é que acredites nas mentiras, mas antes que ninguém acredite jamais em seja o que for."
quinta-feira, 8 de junho de 2023
O PROBLEMA DA CENSURA E PERSEGUIÇÃO DAS VOZES DISSIDENTES
Muitas pessoas estarão de acordo em considerar a liberdade de opinião como pilar essencial das nossas sociedades ocidentais. Neste momento, desenvolve-se uma cruel e seletiva caça à dissidência, que tem como vítimas jornalistas, escritores e outras figuras públicas conhecidas, respeitadas e apreciadas. Perante isto, nota-se uma indiferença da cidadania e um olhar para o lado de pessoas metidas na luta política (leia-se política = meios de alcançar o poder). Não só são passivos perante esses crimes, como perante os crimes que justamente foram denunciados pelos dadores de alerta (Assange, Snowden, etc, etc). Dessa forma, estão a dar cobertura aos senhores do poder, que irão «tratar-lhes da saúde», assim que tiverem a situação inteiramente sob controlo.
Parece que muitos dos intelectuais dos países ocidentais ignoram os escritos de Hannah Arendt, e de muitos outros autores importantes, sobre a ascensão dos totalitarismos. Para mim, não é surpresa que os neoliberais os ignorem, quer no sentido de nunca os terem lido, ou de terem esquecido por conveniência (oportunismo) esses escritos fundamentais de reflexão em filosofia política. Mas, choca-me ainda mais que pessoas com elevadas credenciais académicas e culturais se comportem «como se» ignorassem tudo sobre a natureza dos sistemas totalitários, as suas manhas para subverter por dentro as democracias, etc. Será possível que esqueçam os contributos de Hanna Arendt, de Bertolt Brecht ou de Soljenitsin e de muitos outros, que seria demasiado longo citar?
O problema não é ter-se mais ou menos conhecimento: é muito mais central e premente. Tem relação com a dignidade e a coragem do ser humano; dizer-se «não colaboro, a minha consciência não mo permite»; ou «já não posso continuar sem fazer nada, como se nada houvesse, ou como se isso nada tivesse que ver comigo e com a sociedade em que vivo».
Eu compreendo melhor, agora, o desespero de Stefan Zweig, que o levou ao suicídio quando pensou que os nazis iriam vencer a II Guerra Mundial. Ele não queria viver num mundo assim. Também o existencialismo de Albert Camus, que teve a coragem de contribuir ativamente para a Resistência francesa durante a IIª Guerra Mundial. Não cito aqui muitos outros, que merecem a nossa homenagem e são exemplos de dignidade humana e de elevado valor moral.
A minha postura pode ser considerada estranha, face ao tempo em que vivemos. Pois eu sou testemunha, mas não participo nesta cultura hedónica, materialista (no sentido de procura dos bens materiais), de adoração do poder, do dinheiro, do «estrelato»... que é hoje o substrato cultural da maioria das pessoas.
Mas, isto não acontece por acaso. Note-se que - por enquanto - o ensino nos países ocidentais não veicula estas ideologias - pelo menos, de um modo explícito. As religiões correntes nestas paragens (a cristã, mas também as outras), não encorajam, até condenam explicitamente, esta adoração do vitelo de ouro.
Penso que a influência da comunicação social de massas é avassaladora e impregna, ao nível subconsciente, quase todas as pessoas: isto inclui, obviamente, pessoas inteligentes e de elevado nível cultural. Por isso, os verdadeiros donos deste mundo querem ter o controlo da media, sobretudo das redes sociais, como temos visto nos casos de Elon Musk, Marc Zuckerberg, etc.
A cultura das pessoas em Portugal tornou-se quase uniformemente ocidentalizada, assimilando a cultura anglófona, em particular a dos EUA, sob todos os aspetos; desde a música pop-rock, às modas de linguagem - a utilização do inglês no comércio e publicidade - aos valores ideológicos e aos modelos comportamentais das «stars».
Por contraste, vai aumentando a ignorância do que seja português, ibérico, e de tudo o resto que não seja anglo-saxónico, mas europeu ou extraeuropeu. Isso faz com que tenham «uma vaga ideia», no melhor dos casos, das produções e personalidades que marcaram as outras culturas.
Não sou parcial, não tenho qualquer ódio e raiva aos americanos e ingleses, nem à maioria dos intelectuais, homens e mulheres com elevado padrão moral, além de talento. Eu aprecio a coragem de alguns jornalistas, ensaístas e políticos, dos EUA, como Chris Hedges ou como Paul Craig Roberts (e muitos outros).
Criticar o imperialismo e a repressão aos «de baixo», não me afasta (ideológica e eticamente) deles; pelo contrário, isso aproxima-nos. O que há de bom na cultura anglo-saxónica, é por mim reconhecido, tanto em relação ao passado, como ao presente. De facto, o combate pela liberdade atravessa fronteiras geográficas ou físicas, mas também de cultura e ideológicas.
A censura não é um «problema de intelectuais», porque o próprio âmago da liberdade está aqui em causa, a liberdade de todos; sejam de esquerda, ou direita; radicais ou conservadores; crentes ou ateus, etc...
O autor, dramaturgo esquerdista, é acusado por tribunal de Berlim de «propaganda nazi»!
Se alguns são amordaçados por causa das suas ideias, daquilo que pensam e escrevem, então, qualquer um de nós pode também ser, de um momento para o outro. Estamos todos ameaçados. Estou convicto disso: a realidade tem trazido, ultimamente, imensas provas em apoio desta convicção.
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA, PARTE XV
(*) O termo «democracia representativa» é tanto mais inadequado que, mesmo nos moldes estreitos do pensamento político convencional, há uma constante e plena fraude: com efeito, os partidos são eleitos em função dos muitos milhões que são «oferecidos» (com condições) por grandes magnates e donos de grandes corporações, para as suas campanhas eleitorais. O debate é falseado sem vergonha, pois não têm voz nos grandes media, aqueles que não se vergam ao poder corporativo. Estes regimes são - na verdade - o poder das corporações, são plutocracias (= poder dos muito ricos). Chamá-los «democracias» ou «poder do povo» é um insulto à inteligência do povo, é escarnecê-lo. Nunca teve tão pouco poder como agora, o pobre povo, por muito que os poderosos se autoelogiem de terem uma «democracia».
(**) Note-se que a «esquerda parlamentar», em peso, tem-se mantido numa ambígua posição, a de «parecer» oposição, sem o ser. Nos períodos iniciais da «crise do COVID», os dirigentes e deputados do PCP e do BE, partidos que se reclamam do socialismo e das classes trabalhadoras, insistiam em aplicar um regime mais estrito de confinamento/«lockdown». «Lockdown» é um termo que significa o castigo do fechamento dos presos, especialmente quando estes fazem reivindicações. Aplaudiram ou ficaram calados perante a repressão selvática aos que não aceitavam as regras arbitrárias e anti-constitucionais. A existência duma classe coordenadora ficou mais uma vez demonstrada. A sua utilidade para o capital é evidente, pois ela permite que os trabalhadores se mantenham «tranquilos», «ordeiros», dentro da «legalidade»...
sábado, 2 de julho de 2022
[MATTIAS MESMET] A PSICOLOGIA DO TOTALITARISMO
O Professor Mattias Desmet é um psicólogo belga, com um mestrado em estatísticas, que ganhou reconhecimento mundial nos finais de 2021, quando apresentou o conceito de «formação de massas» como explicação para o comportamento absurdo e irracional que tínhamos vindo a verificar, em relação à pandemia de COVID e às contramedidas que foram decretadas.
[Em baixo - em tradução minha - uma passagem da referida obra]
“Ao fim e ao cabo o desafio último não será tanto o de mostrar às pessoas que o coronavírus não era tão perigoso como esperávamos, ou como a narrativa do COVID estava equivocada, mas antes que esta ideologia é problemática; que este transumanismo e esta ideologia tecnocrática são um desastre para a humanidade. Este pensamento mecanicista, esta crença de que o Universo e o Homem são uma espécie de sistema mecanístico, que deveria ser conduzido e manipulado dum modo mecanístico, tecnocrático e transumanista. Este é o desafio último: Mostrar às pessoas que a visão transumanista do humano e do mundo implicam a desumanização radical da nossa sociedade. Portanto, penso que este é o desafio verdadeiro que temos de enfrentar.
Trata-se de mostrar às pessoas o seguinte:
Vejam, esqueçam por momentos a narrativa do Coronavírus. Aquilo para o que nos dirigimos - se continuarmos no mesmo caminho - é uma sociedade transumanista radical e tecnologicamente controlada, que não deixará qualquer espaço para a vida do ser humano.”
Foi com intenso prazer (pela qualidade da obra) e preocupação (pela seriedade das situações reveladas), em simultâneo, que li esta obra. Estou certo que nenhum dos meus leitores se irá arrepender em também ler esta obra, que eu considero um marco para a reflexão em psicologia social e em política. Acredito que a sua importância vai ser reconhecida cada vez mais, como uma das grandes obras deste século.
O ensaio de Mesmet está a revelar-se como o grande «best seller» deste início de Verão.
----------------------
Ler também:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/prof-mattias-mesmet-entrevistado-sobre.html
quarta-feira, 25 de maio de 2022
TRANSIÇÃO TOTALITÁRIA E JOGO DOS PODEROSOS
terça-feira, 29 de março de 2022
QUANDO A CENSURA SE TORNA PARTE DA «GOVERNANÇA GLOBAL»
Esse controlo exerce-se até em relação ao que foi produzido no passado. Nos regimes totalitários Estalinismo, Nazismo... ou na ficção de George Orwell «1984», o passado era reescrito ao sabor das conveniências da clique no poder.
Chris Hedges viu todas as suas produções em vídeo serem eliminadas. Tinha acumulado vídeos com entrevistas de toda a espécie, não apenas a políticos, como a figuras da cultura, etc. Todo esse trabalho e documentação foi apagado pela Google (proprietária do Youtube).
Isto parece uma punição por aquilo que Chris Hedges pensa, uma perseguição indiscriminada, mas é precisamente aquilo que os regimes totalitários costumam fazer.
“The moment we no longer have a free press, anything can happen,” Hannah Arendt warned.
“What makes it possible for a totalitarian or any other dictatorship to rule is that people are not informed; how can you have an opinion if you are not informed? If everybody always lies to you, the consequence is not that you believe the lies, but rather that nobody believes anything any longer. This is because lies, by their very nature, have to be changed, and a lying government has constantly to rewrite its own history. On the receiving end you get not only one lie — a lie which you could go on for the rest of your days — but you get a great number of lies, depending on how the political wind blows. And a people that no longer can believe anything cannot make up its mind. It is deprived not only of its capacity to act but also of its capacity to think and to judge. And with such a people you can then do what you please.”
domingo, 6 de março de 2022
«MUNDOS SEPARADOS». O AUTORITARISMO, A GUERRA E A GEOPOLÍTICA
Incessante tendência dos autoritários de todas as cores ideológicas em querer moldar o mundo exterior à IMAGEM DO SEU MUNDO INTERIOR, TEM CONSEQUÊNCIAS que estão de todos à vista.
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
FALSIFICAÇÃO DO REAL ENQUANTO ESTRATÉGIA
As palavras servem para educar, para informar, para esclarecer, mas também servem para confundir, para agredir, para iludir.
Apenas breves apontamentos sobre o papel, hoje mais do que nunca, da propaganda disfarçada de informação a todos os níveis, dos domínios económico e financeiro, ao ideológico.
A necessidade dos governos ditos democráticos se servirem da propaganda rebatizada «public relations» (relações públicas) foi teorizada e, de certo modo, posta em prática, por Edward Bernays. A propaganda tornou-se tal, que as realidades ficaram completamente ofuscadas para o público, em geral, crédulo e desinformado, mas com a ilusão (isto, também, efeito da propaganda) de estar mais bem informado, do que jamais no passado.
A dominação, o poder, será sempre uma questão de saber-se quem detém o controlo económico e militar, mas com uma componente de propaganda, que se disfarça de «informação», «educação» e «ciência». Neste contexto, a cidadania deve ser levada a seguir o caminho traçado pela oligarquia. Para o poder, será muito mais fácil ele realizar seus objetivos com a adesão passiva, o consentimento fabricado, da cidadania.
No mundo de hoje, ditaduras que realizam o esmagamento sangrento da dissidência, não são raras, contrariamente ao que possa parecer, mas esta modalidade violenta não é a preferida pelos poderosos, pois eles sabem que correm certos riscos: Nem todos os ditadores do passado, tiveram morte tranquila no seu leito. Só recorrem à ditadura aberta, quando não têm outro meio de manter ou de retomar o poder.
Nos dois anos que estamos a viver e sob a cobertura da pandemia de COVID, estão a ser transferidas imensas riquezas, dos mais fracos economicamente e dos Estados, para a posse de multimilionários, das grandes corporações, da grande banca e da finança privadas.
Esta transferência objetiva tem a cobertura dos Estados, de instâncias supranacionais (OMS, FMI, UE. etc.) e da media corporativa, ponta-de-lança da propaganda ao serviço dos poderosos. Ela é acompanhada pela violação das constituições, dos direitos individuais e coletivos, particularmente, em nações que antes se apresentavam como um «modelo» de democracia liberal*.
Verifica-se a verdade afirmada por Che Guevara e por muitos outros, de que: «Os Estados burgueses mais democráticos transformam-se em ditaduras, quando eles - burgueses - sentem o seu poder seriamente ameaçado. Nessa ocasião, deixam de ser democratas e passam a ser fascistas.»
É isto que se está a passar e as forças políticas que se autoproclamavam representantes dos oprimidos, da classe trabalhadora, ao nível dos seus chefes e grupos parlamentares, alinharam plenamente no golpe. Vimos casos de partidos «de esquerda» serem os mais exigentes no cumprimento das restrições impostas, para demonstrar (a quem, senão aos seus donos?) que eram cumpridores das diretrizes vindas do verdadeiro poder.
Creio que o efeito de obscurecer, camuflar, de fazer manobras de diversão, foi fundamental para o golpe ter sucesso. Sem isso, era impossível a monstruosa operação, que levou, no mundo inteiro, à ruína de muitos milhares de pequenos e médios empresários, ao desemprego de milhões de trabalhadores e à miséria de incontáveis pobres, que resvalaram para a indigência. Isto passou-se, com a total conivência e indiferença das classes possidentes e governantes das nações. Porém, se é verdade que o mundo está largamente globalizado, então, aquilo que se passa em «Wall Street», terá efeitos catastróficos nas ruas de Calcutá ou de Nairobi.
Em 2020, a falsa narrativa saiu imediatamente, ela estava bem preparada e ensaiada: A epidemia de COVID (real, mas banal, como tem havido muitas e bastante benigna, em comparação com os registos históricos das pandemias) foi cozinhada de modo a parecer um cenário de catástrofe, com um vírus «incontrolável», «sem tratamento eficaz» e, sobretudo, «muito mortífero». As pessoas caíram nessa rede de mentiras, com a consequência de aceitarem como «mal necessário» os confinamentos e outras restrições à sua liberdade. Esta primeira operação (iniciada em 11 de Março 2020) teve um tal êxito, para os globalistas, que eles rapidamente adotaram a estratégia de «terror covidiano», com a imposição de ditadura vacinal.
Relativamente ao passe vacinal, já expliquei noutros artigos que o objetivo não é sanitário. Trata-se de conseguir o rastreio permanente e ubíquo, a possibilidade de controlo de tudo o que se faça, e mesmo de «empurrar» as pessoas a consumir, na quantidade que eles acharem: isto está previsto, com o dinheiro 100% digital. Estes são objetivos reais. Estão anunciados claramente, pelo Fórum Económico de Davos e pelo BIS (Bank of International Settlements). É este o verdadeiro objetivo do pânico fabricado e da imposição de vacinação.
Mas, embora isto seja importante para a oligarquia, a sua ofensiva não irá parar aqui: Eles sabem que são criminosos. Sabem que seus crimes são tipificados - pelos Códigos de Nuremberga e pela jurisprudência do Tribunal Penal Internacional, sobre genocídios e crimes em massa, cometidos em vários países. Têm de obter a impunidade permanente, de ficar «acima das leis».
Como se verifica já ao nível dos Estados, ditos democráticos, a capacidade de fazer respeitar a Lei que emana diretamente das constituições, foi subvertida. Os governos tornaram-se ditatoriais, subvertendo as constituições respetivas, sem que houvesse séria oposição da magistratura. Esta, em grande parte e salvo honrosas exceções, curvou-se: Fingiu que aquilo que os governos faziam estava de acordo com a ordem constitucional, quando eles sabiam que não era assim.
Estamos portanto numa etapa pré-totalitária, como caracterizou Hannah Arendt, onde a legalidade anterior -embora se mantenha formalmente em vigor - é letra morta. Quem é o produtor de leis, o juiz exclusivo interpretando essas leis e o controlador de que estão a ser bem aplicadas? É o executivo, o governo, apoiado por uma fação política. A mesma situação ocorreu no século XX, em várias ditaduras. Só que estas ditaduras, para se instalarem, tiveram de enfrentar uma grande resistência, por isso houve uma repressão mais brutal.
As pessoas que julgam invalidar o argumento acima, apontando a existência de eleições, que se desenganem: Estudem a história contemporânea e verão que eleições não são incompatíveis com ditadura. Pelo contrário; esta ilusão permite que as pessoas acreditem que «existe democracia, pois há eleições».
Umas eleições, mesmo que formalmente respeitem os preceitos, são feitas no contexto duma media controlada pelos que detêm o poder económico e, portanto, também político. São eles que decidem qual a largura da «janela de Overton»: Decidem quais opiniões são aceitáveis e quais as pessoas e correntes de opinião, que devem ser censuradas, excluídas, pois estão «fora do consenso» (Nota: consenso fabricado por eles!).
Nestas condições, embora não se saiba exatamente qual a composição do governo seguinte, isso não importa, pois os que são realmente candidatos ao poder (e não a assentos em bancadas da oposição) sabem quais os limites do que podem, ou não, fazer. Têm de o saber, enquanto lacaios dos muito poderosos. Com efeito, estes, são os principais doadores, que lhes subsidiam as campanhas eleitorais e lhes alimentam as contas em off-shores. Isto é bem conhecido de todos, inclusive das autoridades judiciais: Mas, não são inquietados.
Isto, não é apenas típico de países periféricos, como Portugal. Existem provas de corrupção, ao mais alto nível, nos EUA, na França, na Alemanha, etc. A conclusão é que, aquilo que chamam «democracia», tornou-se numa farsa.
Quanto à questão da subida constante da extrema-direita, que rejeita qualquer modelo democrático, embora se sirva das eleições para o acesso ao poder, já não pode ser vista como «sendo culpa exclusiva da extrema-direita». O que se tem vindo a constatar, é que os regimes do «Ocidente», ditos democráticos, há decénios que estão numa deriva: cada vez mais autoritários e corruptos, cada vez mais parecidos com ditaduras, pelo que as suas posturas, face à real ameaça da extrema-direita, são também cada vez mais fracas.
E depois, chega um momento em que os patrões de uns e de outros - os grandes capitalistas - decidem que o regime de democracia «para-lamentar» já não serve. Nesse momento, este regime entra numa crise aguda e morre de colapso cardíaco. Os novos poderes, a «respeitável» direita nacional-socialista, irão servir muito melhor os objetivos de manter a multidão tranquila, com as necessárias doses de repressão e de demagogia.
Após um certo intervalo de tempo, que pode ser de decénios, as «elites», que governam por detrás dos cortinados, decidem que o desgaste do regime autoritário começa a ser prejudicial, ou potencialmente catastrófico (perigo de uma revolução vinda «dos de baixo»). Vai substitui-lo, através de uma «revolução», por novo regime, mas sempre sob o controlo dos mesmos.
As pessoas só podem recorrer a si próprias, aos seus iguais, à entreajuda e solidariedade verdadeiras. As formas de auto-organização em cooperativas, ou outras formas, tornam-se como as «boias de salvação», num naufrágio. Nas circunstâncias criadas, muitas pessoas vão sofrer. É mais provável que sofram mais, caso fiquem passivas ou equivocadas, caso não tenham consciência clara de que não há salvação no Estado, no Partido, na Igreja, ou qualquer outro poder exercido sobre o povo.
Para sobrevivermos nesta tormenta, teremos de fabricar, nós próprios, nossas «boias» e «barcas salva-vidas». É indispensável construirmos tais meios ANTES da catástrofe se abater e reforçarmos os já existentes. Também implica aprendermos (ou reaprendermos) a ter um comportamento humano, uns em relação aos outros: «Respeitar e fazer respeitar a igualdade de direitos», é um sempre atual - e frequentemente desprezado - princípio ético.
Note-se que, hoje, os oligarcas (Clinton, Soros, etc.) manipulam alguns esquerdistas, anarquistas, ecologistas, etc. que se tornam seus agentes. São eles, os oligarcas, que têm acendido os fogos da discórdia, da divisão. Deste modo, conseguem dominar tranquilamente na esfera económica e financeira, pondo o fogo - por vezes literalmente - nas sociedades, fragmentadas pelos fanatismos identitários.
Eu acredito que as pessoas têm um grande potencial, que são inteligentes. Todos percebem que é muito melhor que haja cooperação, do que antagonismos.
Ingénuo? - Talvez, mas o certo é que não estou interessado na perpetuação duma sociedade da desigualdade extrema, da arrogância, do hedonismo, da opressão e da alienação.
Acho que psicopatas e sociopatas, apenas, são favorecidos por tal contexto. Mas, o seu poder é ilusório. Irá ruir num instante, quando as pessoas acordarem e compreenderem como têm sido enganadas.
------------
*O problema principal dos sistemas políticos da UE, é o afunilamento da democracia à existência de eleições. Esta visão estreita já vem de longe, tem sido promovida durante décadas. Ela ajuda a manter a massa inibida, inerte, perante um ataque frontal às suas liberdades individuais (liberdade de palavra, de movimentos, de trabalho, etc.) e às liberdades coletivas (liberdade de associação, de reunião, de manifestação, etc.). Porque as pessoas deveriam perceber a incoerência fundamental em suspender ou restringir ou suprimir as liberdades, com o pretexto de combater uma epidemia viral. Devia ser claro para as pessoas, que isso era um mero pretexto, um expediente para reforçar (como num golpe de Estado, que realmente é) o controlo sobre os cidadãos, por parte do Estado, para além de tudo o que é tradicionalmente considerado aceitável. Proibir a alguém de trabalhar, de subsistir por não querer ser inoculado é de uma crueldade absoluta, idem, em relação a ter as crianças (não inoculadas) na creche ou escola. Concordo com Mesmet em como existe um efeito semelhante à hipnose, pois as pessoas não estão a «ver» aquilo que deveria ser evidente.
----------
PS1: No gráfico abaixo, relativo aos EUA, mas que será semelhante na Europa, vê-se como a disparidade entre ricos e pobres se alargou, nas últimas duas décadas. Os discursos de que «somos uma grande família», de que «temos todos os mesmos interesses», etc. falham redondamente e não podem convencer as pessoas que vivem cada vez com maiores dificuldades. Elas podem ver muito bem as riquezas que se acumulam, nos muitos ricos. A propaganda não pode suprimir o real.