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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

EXCECIONALISMO E ESTADO PROFUNDO NOS EUA [Aaron Good & Jeffrey Sachs]


 




A entrevista mostra, a meu ver, porque o Estado Profundo nos EUA considera que o Prof. Jeffrey Sachs e o seu convidado e autor do livro cometem o pecado de dizer verdades "inconvenientes" porque deitam por terra as narrativas construídas pelos serviços de policiamento das mentes!

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

PROPAGANDA 21 (nº20) «A BANALIDADE DA PROPAGANDA*»

 Patrick Lawrence, no seu recente artigo «A Banalidade da Propaganda» analisa os mecanismos pelos quais os poderosos transformam as palavras e as usam como instrumentos de ataque contra a inteligência dos seus súbditos, sem qualquer preocupação pela verdade, pela coerência, pela justiça. Os exageros e as inversões lógicas abundam nos discursos propagandísticos do poder. 

O exemplo mais recente, é o do poder de Estado de Israel, que nos quer fazer crer que as vítimas (os pobres civis esmagados e desfeitos pelas bombas israelitas) seriam, afinal, os «maus». O Chefe de Estado de Israel, Isaac Herzog, vai ao ponto de fabricar uma história envolvendo uma tradução árabe de «Mein Kampf» de Hitler** como tendo sido encontrada em Gaza, num esconderijo do Hamas! 

https://caitlinjohnstone.com.au/2023/11/15/theyre-just-insulting-our-intelligence-at-this-point/

Mas é preferível ler a história no artigo original, com o talento de Patrick Lawrence e os detalhes!

Pessoalmente, o que mais me impressionou, foi a justeza absoluta da reflexão de Hannah Arendt, judia e grande filósofa política, feita numa conversa em 1975, pouco tempo antes de morrer, com Roger Errera, um ativista da liberdade de expressão. As palavras deste diálogo são aplicáveis às situações que  enfrentamos hoje, cinquenta anos depois:

 “If everybody always lies to you,” she said to Roger Errera, “the consequence is not that you believe the lies, but rather that nobody believe anything any longer.” ***

As circunstâncias e acontecimentos presentes não podiam ser mais ilustrativos do que disse Hannah Arendt, há cinquenta anos!  

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*Nota 1: O título do artigo de Lawrence, na revista Consortium News, evoca o célebre livro de Hannah Arendt sobre o processo do nazi Eichmann, «A Banalidade do Mal».

**Nota 2: Livro escrito por Hitler na prisão «Mein Kampf» (A Minha Luta), tornou-se o principal instrumento de propaganda do nazismo.

***Nota 3: " Se toda a gente te mentir, a consequência não é que acredites nas mentiras, mas antes que ninguém acredite jamais em seja o que for."

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

PLANO AMERICANO-ISRAELITA DESVENDADO



 Graças a alguns sites e blogs, que mantêm independência em relação ao monopólio informativo no ocidente globalista, consegue-se saber algumas verdades sobre esta guerra israelo-palestiniana. 

Primeiro, uma intervenção duma ex-membro dos serviços secretos israelitas expõe a sua estranheza, ao ver que todas as defesas do exército israelita (IDF) estavam desguarnecidas na periferia de Gaza, na altura da irrupção do ataque do Hamas. Depois, verifica-se que o MOSSAD, serviços de espionagem de Israel, tidos como muito eficazes, descartaram vários avisos e sinais, de que algo estaria em preparação. Finalmente, a resposta do Estado de Israel ao «ataque-surpresa» é de pôr em ação um monstruoso plano: Causar o colapso da população civil de Gaza. A população civil de Gaza, são mais de dois milhões de almas, apertadas numa estreita faixa de território. Dependem de combustível, eletricidade, água, alimentos, que lhes são fornecidos por Israel. São o maior campo de concentração ou prisão a céu aberto, no Mundo. A própria ONU, timidamente, declara que se trata de um crime de guerra. Pois é... mais do que isso; trata-se do início da «solução final» que israelitas, em coordenação com os americanos, querem efetuar. O Egipto vai ser utilizado para receber os refugiados. Mas o Egipto está em profunda crise económica e sem meios, atualmente, para sustentar sua própria população. 

Do ponto de vista da clique imperialista, que governa Washington (Biden é somente o fantoche) trata-se de o império dos EUA mostrar-se o garante de Israel, o aliado indispensável e colocar «em respeito» palestinianos, ou outros que se atrevam a pensar efetuar ações armadas. Com efeito, os americanos cobrem os crimes de guerra do seu aliado no Médio-Oriente e querem ajudá-lo a implementar a «solução final» da crise, através da limpeza étnica. Nós já sabíamos que eles não têm vergonha na cara. Mas agora estamos perante criminosos de guerra  (os governos de Israel e dos EUA) sem disfarce: Não só não se importam com uma «international rules based order» (isto é só para os seus opositores), estão dispostos a  tudo, literalmente, para conseguir manter a sua hegemonia. Sobre  este assunto, leiam um artigo esclarecedor no blog "MOON OF ALABAMA" sobre esta estratégia dos EUA e seus agentes do governo de Israel.

O silêncio da media «mainstream» ocidental sobre os crimes de guerra israelitas e o empolamento de alegadas atrocidades da parte dos combatentes do Hamas, mostra a baixeza moral de todos os que «venderam a alma ao diabo», para terem um confortável emprego e salário. Porque não há igualdade nos crimes organizados desde o governo, pelo ministério da defesa do Estado de Israel e (alegados) crimes que poderão ter sido (ou não) cometidos por certos militantes do Hamas. O bombardeamento de Gaza é - em si mesmo - um crime de guerra. Os alvos preferenciais dos aviões e drones são os hospitais, as escolas, os bairros residenciais, etc. Não existe qualquer justificação de um ponto de vista militar. Eles querem simplesmente matar o maior número possível de população civil, antes de entrarem as tropas dentro de Gaza. Estão a cortar os meios de subsistência imediatos da população. Isto chama-se também crime de guerra, pois a própria sobrevivência da população civil está ameaçada. Mas, é isto mesmo que eles pretendem. Um massacre e uma campanha de terror contra os civis, para os empurrarem através da fronteira, para o Egipto. Este comportamento é a reprodução do que fizeram sionistas da geração da independência de Israel. A Irgun (milícia armada judaica) e forças do exército fizeram uma campanha de limpeza étnica, que precedeu e sucedeu à declaração de independência de Israel, o trágico episódio da «Naqba». 

Os nazis, durante a II Guerra Mundial, também fizeram chacinas, castigos coletivos das aldeias ou bairros onde houvesse atividade de resistência, também tomaram e executaram reféns, também efetuaram bombardeamentos como punição de cidades rebeldes, etc. etc. Se houvesse atualmente, no Mundo, uma justiça como houve no Tribunal de Nuremberga (após a II Guerra Mundial), os responsáveis pelos crimes de guerra atuais contra a população de Gaza, seriam julgados e condenados.

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PS1:

Uma ilustração factual do apartheid (segregação) israelita em Territórios nominalmente da Autoridade Palestiniana:


  
ps2: A mentira dos 40 bebés que teriam sido decapitados pelo Hamas, é uma invenção de um colono israelita que queria assim provocar a expulsão de uma aldeia palestiniana. Leia: https://www.unz.com/mwhitney/no-hamas-did-not-behead-40-babies-at-an-israeli-kibbutz-last-saturday/

sábado, 9 de abril de 2022

CRÓNICA (nº6) DA IIIª GUERRA MUNDIAL - Os laboratorios de bioarmas dos EUA



 Aquilo que devia ser o foco das notícias relativas à guerra Russo-Ucraniana é passado sob silêncio. Refiro-me aos múltiplos laboratórios secretos (26?), operando dentro  da Ucrânia, muitos deles em território próximo da fronteira com a Rússia. Estão disponíveis evidências suficientes, mostradas pelos russos na ONU, há cerca de um mês, na indiferença geral da media prostituta. Estas evidências são coligidas por alguns sites corajosos, que ainda podem operar no Ocidente, apesar do avanço de uma censura insidiosa e fascista, que tem cancelado muitas vozes não conformes. O facto é que para muitos analistas de armamento biológico, não oferece qualquer dúvida que os EUA estavam a externalizar a investigação e desenvolvimento de seus sistemas de bio-armas (1). Estas, podem ser «camufladas» como sendo produzidas em exclusivo para serem testadas, contra elas, vacinas e outras proteções, preventivas para o caso de guerra biológica. Mas, esta conveniente capa, também está vedada pela Convenção internacional contra as Armas Químicas e Biológicas, rubricada por quase todos os países com assento nas Nações Unidas. 

Então, para desviar a atenção do público, criaram os nazis ucranianos, sob orientação direta do Pentágono duas falsas bandeiras: Bucha e Krematorsk. Para mim e para quaisquer pessoas que se deem ao trabalho de analisar os dados e evidências mostradas por um e outro lado, não pode haver uma convicção de que esses dois atos atrozes tivessem sido perpetrados pelos russos. A abundante informação que pode aceder AQUI, ou AQUI, ou ainda noutras fontes, pode dar uma ideia das questões. Por contraste com as fontes acima mencionadas, sobressai a histeria mediática fabricada para condicionar e intimidar as pessoas, no Ocidente. Esta guerra, como tenho mencionado, está a desenrolar-se a vários níveis: militar, económico, biossegurança, ciberguerra e guerra de informação. Esta última, é dirigida aos nossos próprios povos do Ocidente, visto que a violência e o primarismo russófobo (não anti- regime russo, mas claramente anti povo russo) que se desprende desta campanha, é de molde a causar revulsão em qualquer pessoa russa, seja qual for o seu posicionamento em relação a Putin e seu governo. A quota de popularidade de Putin e do governo russo tem subido, em especial desde as campanhas mediáticas russófobas no Ocidente.

Esta guerra tem dois lados: um, é o russo e o outro é a NATO. A NATO serve-se do regime fantoche de Zelensky e das milícias nazis (que a NATO treinou, armou, equipou e enquadrou) inseridas ou autónomas das forças armadas ucranianas. É uma guerra por procuração, por enquanto. Existem numerosos fanáticos anti-russos, sobretudo neocons, que querem que a guerra se alastre, que haja um envolvimento direto da NATO. A oligarquia que controla o poder político de Washington, está ferozmente disposta a sacrificar até ao último ucraniano, e também, até ao último europeu ocidental, no seu afã de destruir - nada menos que isso - a Rússia. 

Continua a ser um mistério, saber qual ou quais as razões que levaram Putin e o governo Russo a mudar a sua perspetiva sobre a situação na Ucrânia e decidirem-se pela ofensiva. Mas, tenho impressão que dois factos foram decisivos: 

- A declaração de Zelensky (um fantoche da NATO) na «conferência de Munique sobre segurança», de que o seu país estaria pronto a sair do Acordo de Budapeste, o qual garantia o não estacionamento de armamento nuclear em solo da Ucrânia. Em compensação, a Rússia não colocava obstáculos à saída da Ucrânia da CEI, sucessora imediata da URSS. 

- A provável informação dos serviços russos de que estaria para breve uma ofensiva, não apenas convencional, mas duplicada com armas biológicas contra a Rússia, coberta pelo reacender da guerra entre o exército ucraniano e as milícias das repúblicas do Don. 

O primeiro facto é insofismável e conferível por qualquer pessoa.

O segundo é uma inferência, pois eles (serviços secretos russos) sabiam de antemão quais os locais dos laboratórios com as tais atividades de guerra biológica. Pode-se considerar um indício disso, o facto de que, na invasão russa, houve um cuidado especial em capturar os referidos laboratórios, com operações-relâmpago de comandos.... 

 O facto de considerar que há muitos motivos para a Rússia ter invadido a Ucrânia, não invalida o facto de eu considerar que foi um erro:

Foi um erro prático, porque as possibilidades de resolução duma situação, por mais complicada que seja, ficam diminuídas quando se entra numa guerra aberta. 

- Foi um erro também do ponto de vista humano, pois nestas guerras, são os inocentes que mais sofrem (de ambos os lados) tanto soldados, como civis. 

- Do ponto de vista moral, também foi um erro, porque a Rússia não estava a ser atacada objetivamente. No caso presente, embora na iminência de o ser, será sempre difícil provar que foi uma operação preventiva absolutamente necessária para a preservação da própria Rússia.

Dito isto, penso que as culpas principais são do «Ocidente», da NATO, que se tornou o instrumento passivo da política imperial dos EUA. Estes, desde o golpe de Maidan, têm transformado a Ucrânia em ponta-avançada numa guerra de baixa intensidade, ou híbrida, contra a Rússia. 

Só com a destruição do sistema imperialista, seja ele multipolar, bipolar ou unipolar, os povos de todos os países do Mundo poderão ter a tranquilidade e segurança necessárias. No curto prazo, vamos assistir a fome, miséria, golpes, instabilidade política, em todo o Mundo, com maior gravidade no Terceiro Mundo. Isto poderá durar decénios e a sua resolução (infelizmente) não me parece favorável ao socialismo, pelo menos, ao socialismo como eu o entendo, não as formas estatais, meros capitalismos de Estado. 



(1) https://childrenshealthdefense.org/defender/u-s-firm-with-ties-to-wef-dod-implicated-in-bioweapons-cover-up/?utm_source=salsa&eType=EmailBlastContent&eId=7de34bfc-a866-4423-9f18-4c5497ebe72e


PS1: Sobre o longo historial dos EUA, relativo às armas biológicas:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/sars-cov-2-bio-arma-produzida-em-fort.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/09/os-programas-de-guerra-quimica-e.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/varios-laboratorios-na-ucrania.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/03/max-parry-sera-que-pandemia-global-e-um.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/02/coronavirus-de-wuhan-bio-arma.html


PS2: Importante resumo dos motivos russos para invadir a Ucrânia, assim como de vozes dos EUA preocupadas com o papel que os EUA têm desempenhado na Ucrânia e região. A não perder:

https://www.moonofalabama.org/2022/04/sane-voices-explaining-the-reasons-for-and-dangers-behind-the-war-in-ukraine.html#more

PS3: O silêncio é «estrondoso», o blackout informativo é total, o que só mostra uma coisa: a elite global, dona dos media de massas ocidentais, não se importa com a nossa saúde; importa-se em eliminar, por quaisquer meios, a Rússia (eles querem o seu extermínio!)

Só uma pressão das pessoas pode furar o muro de silêncio em torno deste caso. Por isso, reenvia para todos os que têm ainda olhos para ver e miolos para pensar. Obrigado!
 
https://childrenshealthdefense.org/defender/documents-reveal-disturbing-details-gain-of-function-experiments/?utm_source=salsa&eType=EmailBlastContent&eId=cf731338-6173-4b1d-8f27-a35c82ebd270
A acumulação de dados e indícios mostra que os EUA estavam a desenvolver armas de destruição massiva na Ucrânia, em laboratórios secretos espalhados pelo país. Estes eram financiados, mantidos e dirigidos por americanos. Era proibido um trabalhador dar informação sobre o que se passava lá dentro. Logo após a invasão, foi 
dada ordem, por Victoria Nulan, para destruir as estirpes. Podiam ser consideradas peças incriminatórias e também toda a documentação. Porém, alguns trabalhadores destes laboratórios deram entrevistas aos russos e mostraram documentos de trabalho, fornecendo a descrição precisa dos agentes biológicos e do tipo de manipulações que eram efetuadas.

PS4: Martin Armstrong explica porque o «Ocidente» deseja uma IIIª Guerra Mundial: https://usawatchdog.com/the-west-needs-wwiii-martin-armstrong/

PS5: Uma jornalista holandesa independente está no Donbass e denuncia a enorme operação de propaganda da media ocidental, que só reproduz as falsidades da propaganda de Kiev e ignora tudo o que seja dissonante disso. Leia AQUI.

PS6: Veja a declaração importante dos russos, nas Nações Unidas, hoje 19/04/2022

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Artigos anteriores da Série 3ª Guerra Mundial:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_13.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_0396436697.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_24.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/04/cronica-da-terceira-guerra-mundial-um.html


domingo, 13 de março de 2022

CRÓNICA (nº2) DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL - Hipocrisias... que nos podem matar



                                               
ÓDIO CONTRA A RÚSSIA NOS EUA

Hipocrisia 1
Direitos humanos, só para alguns. Aliás, os russos não são humanos...

- Valery Gergiev, é vítima de xenofobia e perseguição por não estar conforme com a narrativa dominante, mas há muitas outras personalidades do desporto, das artes e da cultura, ameaçadas, coagidas a fazer declarações públicas (com as quais podem, ou não, estar de acordo) sob ameaça de perda do emprego: 

- Acumulam-se incidentes, relatos e imagens de ódio contra os russos, contra o povo, contra as pessoas de cidadania russa. São campanhas orquestradas; fazem com que as pessoas extravasem sua frustração e ódio, despejando no objecto [chamado o "bode expitório"] que lhes é designado. Segundo Andrei, do Blog «The Saker», «... Todo esse ódio é lançado não tanto pelos políticos, embora haja muito disso também, mas por corporações (de media)...»
O mesmo se passou com os judeus, na Alemanha de Hitler, com os imigrantes do médio-oriente, em vários países europeus ocidentais e contra outras comunidades, também. A auto-imagem europeia de tolerância, civilidade, respeito pelos direitos humanos, é um mito. 

Análise aprofundada do Arcebispo Católico Msgr. Carlo Maria Viganò sobre a crise Rússia-Ucrânia: "Pluralism and Freedom of Speech Disavowed by Censorship and Intolerance". 

O humanismo deixou de ser considerado o substrato do pensamento político. Klaus Schwab e Davos, são apenas a cabeça emersa da «hidra globalista» que expele a ideologia «transumanista», na realidade, anti-humanista.

- A média ao serviço dos governos ocidentais tem tido um pesado papel na propaganda de guerra. Como diz o entrevistado, Vlad Orlov, 90% das notícias da comunicação social nos países da NATO sobre a guerra na Ucrânia, são falsas. O jogador profissional de basquetebol em Espanha, de origem ucraniana, diz o que tem sido escondido no Ocidente, durante oito anos. 


Mapa-mundi com dados do DoD (ministério da Defesa), com os laboratórios americanos secretos, de investigação em bioarmas.

                                                                  Hipocrisia 2
Violação continuada da Convenção sobre Bioarmas. Laboratórios secretos fabricando patogénicos, em laboratórios da Ucrânia e Geórgia.
 
- Veja a entrevista com a jornalista búlgara independente, Dilyana Gaytandzhieva
- Leia um artigo de Abril de 2018, da mesma autora, Dilyana Gaytandzhieva, sobre as bioarmas americanas:
- Uma análise crítica por  Keith Hartzler sobre as evidências apresentadas pela jornalista búlgara:

- A notícia abaixo, de 9 de Março, deu apenas um apanhado do que se podia saber, nesse momento. Muito mais será revelado, estou certo, mas é um processo moroso, o decifrar informações que estão nos laboratórios ou que ex-trabalhadores dos mesmos fornecem. Estamos a falar da rede internacional, controlada pelos EUA, fazendo pesquisa e desenvolvimento sobre estirpes patogénicas, atividades proíbidas pela Convenção sobre bioarmas.

[15/03/2022] https://www.zerohedge.com/political/tulsi-gabbard-smeared-treasonous-liar-sen-romney-over-ukraine-biolab-concerns A ex-membro da Câmara dos Representantes dos EUA, Tulsi Gabbard (democrata), foi insultada e difamada por Romney (republicano), por ela ter produzido um vídeo apelando para a administração Biden trabalhar com os russos e com outras partes para um cessar-fogo, em ordem a serem destruídos os agentes patogénicos encontrados em laboratórios ucranianos, financiados pelos EUA.

[16-03-2022] Artigo muito bem documentado de Urbano de Campos, sobre os laboratórios sob controlo dos EUA, na Ucrânia. Ele sublinha, com razão, que o problema não se limita à Ucrânia, visto saber-se doutras instalações deste tipo, financiadas e controladas pelos EUA, em especial nos Estados da ex-URSS que fazem fronteira com a Rússia.



Zelensky, na Conferência de Segurança de Munique, obteve aprovação dos presentes (sobretudo de países da NATO) para re-armar a Ucrânia com armas nucleares

                                                    Hipocrisa 3
Aceitação, pelos governos da NATO, que a Ucrânia volte ao «clube nuclear», rompendo com o Memorando de Budapeste.

- O tratado banindo os armamentos nucleares foi assinado e ratificado em Janeiro de 2021, por um número suficiente de países para constituir «Lei internacional», dentro do dispositivo legal da ONU: 
- Porém, em Fev. de 2022, não só não houve objeções, como houve aceitação generalizada pelos participantes da Conferência de Segurança de Munique, quase todos dos países membros da NATO, à proposta do presidente Zelensky, da Ucrânia se munir de armamento nuclear, que poderia imediatamente por em risco a Rússia, visto que seria apoiado pelo Ocidente. Zelensky ameaçou que o memorando de Budapeste fosse unilateralmente denunciado pela Ucrânia; é o mesmo que dizer que, daqui por diante, a Ucrânia vai estacionar, produzir e armazenar armas nucleares. Leia:  
O facto é que, até 1991, a Ucrânia possuiu armamento nuclear. Guarda capacidade logística e peritagem técnica largamente capaz de accionar, hoje uma reativação do programa de armamento nuclear. Recordemos, também, que a Ucrânia mantém várias centrais nucleares em funcionamento o que lhe permite obter plutónio para bombas atómicas. Quanto ao apoio material, não haverá hesitação dos EUA/NATO: 


O embargo dos combustíveis russos implicaria uma espiral dos preços da energia, causando hiperinflação em todo o mundo

                                                       Hipocrisia 4
Sanções para tudo o que seja russo, menos para aquilo que o Ocidente não possa substituir.

Apesar das sanções e do tom muito duro de condenação dos governos da U.E., estes não vão sancionar o petróleo e o gás russo. Assim, só os EUA o fazem. É verdade que não será muito difícil aguentar, na América, sem os 7% de petróleo russo , no conjunto das importações de petróleo americanas. Lembre-se que a América é quase auto-suficiente, devido ao petróleo de xisto. Porém, precisa de comprar ao estrangeiro petróleos de qualidade diferente para as combinações de combustíveis destinados a vários fins. O oleoduto Keystone (que poderia encaminhar petróleo bruto com as característicass desejadas) está bloqueado pela luta dos Primeiros Povos (indígenas), aliados aos ecologistas. Mas, apesar da impopularidade de tal medida, o governo Biden está a equacionar a sua reabertura. Porém, os europeus têm uma dependência conjunta de 40% em média em relação aos combustíveis fósseis (petróleo e gás natural) importados da Rússia. Eles fizeram pressão para que o SWIFT não fosse cancelado para os bancos russos que normalmente têm recebido os pagamentos pelos combustíveis russos:
Mesmo que a Europa começasse a sancionar agora o petróleo e o gás russos, não haveria problema de maior para estes em reorientar as exportações para a China e outros países asiáticos, sempre carenciados em combustíveis.

- As sanções unilaterais do «Ocidente» contra a Rússia são causadoras de graves efeitos colaterais.  Zoltan Pozsar é um ex-membro da FED de Nova Iorque. Num recente artigo de investigação, ele sugere, não apenas o aparecimento da crise colateral de matérias-primas e mercadorias que se está a transformar rapidamente em crise de liquidez. Também, diz ele, esta crise será uma oportunidade para fortalecimento do Banco Central da China (PBOC) emergir, em breve, como o banco central dominante, quando o Yuan, tendo  matérias-primas e mercadorias como garantia, alcançar uma posição de poder indiscutível. Como resultado desta guerra, o Yuan sairá reforçado e o Dólar enfraquecido.

Na guerra económica, as sanções e contra-sanções multiplicam-se. O infográfico seguinte mostra quais as sanções que recaem sobre a Rússia e os EUA, por operações militares no estrangeiro: 

Nesta guerra global, as contradições entre psicopatas podem conduzir a resultados inesperados.

Estão furiosos os oligarcas americanos, como Hillary Clinton, por terem sido sancionados pelo governo russo: 

Os governos dos EUA, o britânico e outros, roubam como vulgares ladrões o ouro dos paises «inimigos». Deste modo, eles estão a queimar a réstea de confiança nas instituições supostamente neutrais, como bancos centrais, o Banco Mundial, o FMI, a OMC, etc. Estão a viabilizar o aparecimento de um sistema distinto, liderado pela China, baseado no petroyuan:  https://www.strategic-culture.org/news/2022/03/17/all-that-glitters-is-not-necessarily-russian-gold/


                                     Manifestação dos nazis em Kiev

                                                    Hipocrisia 5
Ocidente utilizou nazis ucranianos para o golpe de Maidan. Armou e treinou milícias Azov, depois integradas no exército da Ucrânia, na Guarda Nacional. 

Veja o que escrevi sobre o assunto:
Continuando a usar mercenários para fazer a guerra do Império, agora transferem centenas de Jihadistas (Al-quaida, sob vários nomes) estacionados em Idlib, Síria, através da fronteira com a Turquia, para combater os «infiéis»:  

Scott Ritter lembra como foi que os EUA e NATO estiveram desde o príncípio a enquadrar, treinar e equipar o Batalhão Azov, recheado de neo-nazis (não só ucraninanos, de várias nacionalidades): 

Thierry Meyssan aponta as ramificações dos neo-nazis, em todo o exército e aparelho burocrático do Estado ucraniano. Ao nível político, exercem chantagem sobre outros partidos e deputados. Os partidos neo-nazis não conseguem ter mais que cerca de 8-9 % do voto popular, pelo que usam a velha tática de infiltrar e controlar as instituições que mais lhes servem para consolidar o seu poder.

Facebook e Twitter são agentes do imperialismo, o que explica que tenham levantado todas as restrições para a propaganda veículada por grupos de extrema-direita/neonazis, que têm estado a operar na Ucrânia. Utilizam métodos terroristas, desde a extorsão, à tortura, execução sumária, e bombardeamento de zonas civis. Além disso, é agora autorizado fazer ameaças de morte aos russos, através do twitter ou do facebook, sem problemas:



Na imagem acima: Biden filho, viciado em crack e em porno. Membro da administração da Burisma, companhia do sector de energia da Ucrânia. Os oligarcas obtiveram, através dele, acesso a seu pai Joe Biden

                                                          Hipocrisia 6
Utilização da Ucrânia para fazer lucros fabulosos e criminosos por oligarcas, nacionais ou estrangeiros, incluindo Hunter Biden. Aceitação da corrupção e roubo pelos protegidos dos americanos.

Leia, sobre as motivações económicas dos globalistas, aqui: 
Pode-se considerar que a Ucrânia, desde o golpe de 2014, se tornou o «quintal de Kolomoiski»: Este bilionário que vive na Suíça, tem na mão os cordelinhos da política que se faz na Ucrânia. Inclusive, ele não apenas financiou, como transformou o ator Zelensky em Presidente Zelensky. Kolomoiski é um homem que tem uma raiva doentia aos russos, a tudo o que cheira a Rússia. Além de muito rico, usa de todos os instrumentos (legais ou ilegais, inclusive de máfias ao seu serviço) para chegar aos seus fins. Grande parte da «ajuda» ocidental destinada à Ucrânia acabou por ir parar às contas de Kolomoiski.  
O escândalo do filho do Presidente Joe Biden, Hunter Biden - abafado, graças ao pai e ao aparelho do Partido Democrático - com as suas ramificações, constitui um capítulo inteiro da história da Ucrânia pós-Maidan.  

Para mais factos sobre a Ucrânia, veja o documentário Ukraine: The Everlasting Present https://vimeo.com/622363034 (Simona Mangiante Papadopoulos. Attorney and former EU legal advisor.)
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Cada um destes tópicos irá sendo coberto, ao longo do tempo, com factos e ligações, por mim conferidas. 

Pedido: Espero que me ajudem, assinalando erros, omissões e quaisquer dados desconhecidos, com utilidade para o assunto. 

Obrigado!
MB



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

UMA IMAGEM VALE MIL PALAVRAS...MAS AS PALAVRAS DE DAVID STOCKMAN SÃO INDISPENSÁVEIS





                                    williambanzai7

???? QUEM É QUE DISSE: «FUCK THE EU!» ????

https://www.zerohedge.com/news/2022-02-26/picture-worth-1000-words


Em complemento, leia o artigo de David Stockman: The Land Where History Died, Part 1a


Os que hoje se indignam com os russos e Putin são os que encobriram, quando não aplaudiram, as barbaridades dos nazis ucranianos durante estes oito anos.

PS1: As palavras de Edward Curtin também são sensatas, oxalá que não sejam proféticas. Leia AQUI.



quarta-feira, 26 de maio de 2021

SAUDAÇÕES DA «NOVA NORMAL» ALEMANHA, POR CJ HOPKINS

 

                         https://off-guardian.org/2021/05/26/greetings-from-new-normal-germany/

CJ Hopkins é um dos meus autores favoritos, porque põe o seu talento ao serviço da verdade. Essa verdade que os cobardes fingem que ignoram, para não terem que se por em causa a eles próprios, para não terem de se confrontar com poderes que eles sabem ter cada vez maior impacto nas suas vidas.

Leiam e meditem sobre a «Nova Normalidade» na Alemanha e o paralelo que se pode fazer com as medidas implementadas pelo regime hitleriano, assim que chegou ao poder, em 1933.

Como podemos ver à nossa volta, esse mesmo regime de «nova normalidade» continua a imperar em Portugal. Estou a pensar emigrar para o Texas: aí ao menos, o regime de máscara obrigatória acabou e (surpresa?) a epidemia está em franco recuo: 

Leiam «Como o Texas matou o COVID» (pelo Dr. Ron Paul).


domingo, 28 de fevereiro de 2021

União Europeia e Direitos Humanos

Os governos e parlamentos da UE gostam de clamar a sua fidelidade aos direitos humanos e fazem pressão sobre a China para que esta mude de política no que toca aos campos de «reeducação» do Xinquiang, onde, segundo os ocidentais, um milhão de uigures são mantidos. Mas também fazem exigências de que a China se conforme com as convenções da Organização Internacional de Trabalho e melhore as condições de trabalho nas suas fábricas.

Não serei eu a negar estas acusações contra a China. Admito que haja uma base real para elas. Não me surpreende que Pequim tenha mão pesada sobre o movimento independentista uigur, inspirado pelo fundamentalismo islâmico. Também não creio que os trabalhadores chineses tenham uma protecção adequada no trabalho, nem usufruam de reais direitos laborais, incluindo de representação sindical independente do partido comunista. Não…

Porém, há duas coisas que me incomodam…

1º Durante um período de mais de vinte anos, a China tem sido a «fábrica do mundo», exportando para todo o Ocidente, incluindo para a Europa, uma enorme gama de produtos industriais. 
Durante esse longo período, os governos da União Europeia, os Parlamentos e a Comissão Europeia, foram muito mais sensíveis às GARANTIAS dos investimentos de capitais na China, do que aos problemas dos direitos humanos no «Império do Meio». 
A deplorável condição de certas minorias (não apenas os Uigures) não era segredo para ninguém, tal como não era segredo a violenta repressão sobre dissidentes políticos. Sabia-se perfeitamente quais as condições de trabalho vigentes nas fábricas, incluindo nas concessionárias de marcas ocidentais, com longos turnos, sem condições de higiene, sem direitos sindicais, etc. 
Tudo isto era bem conhecido e - no entanto - os responsáveis políticos e empresariais do Ocidente, acabavam sempre por fazer vista grossa, por colocar entre parêntesis tais questões dos direitos humanos, quando se tratava de negociar acordos, seguindo o pragmático princípio de «os negócios acima de tudo»!

2º No mesmo período e também antes dele, os EUA tinham um registo de direitos humanos digno de nota. Tornaram-se o país com a maior percentagem de presos, no Mundo. Desenvolveram uma indústria de exploração da mão-de-obra encarcerada. Muitos presos estavam condenados com longas sentenças, mas por crimes leves, sem proporção com a severidade das sentenças. Era preciso alimentar com mão-de-obra (escrava) a indústria prisional. É de notar que estas prisões privatizadas são altamente rentáveis, visto que estabelecem contratos com grandes firmas industriais privadas e com departamentos do Estado Federal. 
Os Estados Unidos também são conhecidos por conservarem a pena de morte, abolida há muito tempo em todos os países europeus, com base em considerações humanitárias. Além disso, existe nos EUA a prática cruel de manter os prisioneiros no «corredor da morte», uma forma de tortura de longo prazo. 
No «país da liberdade», o governo e o sistema judicial procuram sentenciar «por traição», para a vida inteira, Julian Assange (por sinal, um cidadão australiano), por este ter revelado ao Mundo crimes de guerra do exército americano, não por outro motivo. 
Quanto a comprovadas violações de direitos humanos dos EUA no exterior, não têm conta. Mas, deveríamos começar pelos crimes contra a humanidade*, que são as agressões militares e invasões, que se repetem desde há decénios. Neste momento, estão bem presentes no Afeganistão, no Iraque, na Síria… 
Perante isto tudo, seria de esperar que os defensores dos direitos humanos na Europa, exercessem uma fortíssima pressão sobre os EUA. Deveriam colocar embargos e sanções contra os sistemáticos violadores dos direitos humanos

Eu não acredito na honestidade e seriedade dos «nossos» dirigentes dos países da União Europeia, pela simples razão de que a sua política de direitos humanos não tem qualquer coerência: nem no tempo, nem no espaço. 
No tempo, porque - ao longo de décadas - foram mantendo e aprofundando laços empresariais e comerciais com violadores sistemáticos dos direitos humanos, a China e os EUA, sabendo - perfeitamente - o que lá se passava. 
No espaço, porque embora costumem assinalar tudo o que de errado se passa na China, fazem vista grossa, ou mesmo colaboram activamente com os EUA, que tem sido - de longe - o maior infractor dos direitos humanos.

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*Note-se que o desencadear de uma guerra é considerado, pelo Direito Internacional, um crime contra a humanidade. Este entendimento resulta dos Julgamentos de Nuremberga, em que responsáveis nazis foram acusados e condenados por terem desencadeado a IIª Guerra Mundial. 
E os governos americanos, depois disso, quantas guerras e invasões desencadearam eles?