A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

MYRET ZAKI: PROJETO DO GRANDE ISRAEL ESTÁ ACABADO


 Esta entrevista com Myret Zaki tem cerca de um ano; porém, não perdeu interesse.

 Diretora de revista de negócios  suíça, tem uma visão realista e um discurso desinibido. O Estado de Israel já  não  é  um projeto viável. 

Não deixa de mostrar o enviesamento da media europeia. Ao ponto em que as informações mais credíveis são,  muitas vezes, as das redes sociais.

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Ps1:

Apresentação de livro de Myret Zaki sobre jornalismo:

https://youtu.be/xfCJmlso4Bs?si=2ekMAbVfYmPA-m6x

quinta-feira, 28 de março de 2024

MYRET ZAKI: SOBRE GUERRA COGNITIVA E OUTROS ASSUNTOS

Entrevista falada em francês e com legendas automáticas nesta língua

 Conheci o pensamento e o trabalho desta jornalista suíça de origem egípcia, quando ela era membro da redação do magazine Bilan. Os seus pontos de vista sobre a economia e a globalização pareceram-me sempre muito progressistas, fazendo contraponto em relação à generalidade dos jornalistas dos jornais de negócios, em geral.

Nesta longa entrevista ela tem oportunidade de expor a sua visão sobre a evolução das sociedades ocidentais, dos media, dos problemas que a digitalização levanta, não hesitando em apontar aspetos decadentes do capitalismo financeiro. Ela previu a perda de influência do dólar, há pelo menos doze anos, não com vagas profecias: Ela analisou as disfunções do mundo financeiro, em particular dos bancos centrais, concluindo que estavam a levar a civilização ocidental para a catástrofe. 

Ela aconselha, a certa altura deste vídeo, a ter-se um domínio total de qualquer matéria sobre a qual se esteja em desacordo com as opiniões dominantes. Ela diz, com razão, que se deve vigiar todos os detalhes do próprio discurso, para não se dar azo a distorções e falsas acusações. 

Acho esta entrevista muito significativa, pois mostra como o «4º poder» se modificou de forma radical e  deixou de veicular um olhar crítico sobre os poderosos (do governo, dos negócios), para ser quase em exclusivo o instrumento destes mesmos poderosos.

Sem liberdade de opinião e da expressão livre dessa mesma opinião, a democracia de que usufruímos nos 30 anos depois da IIª Guerra Mundial esvai-se. Sem estas liberdades substanciais, as liberdades formais podem continuar inscritas nas leis e constituições, mas deixaram de existir, na prática.