Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
É preciso compreender como pensam estes militaristas e qual o perigo em que se encontram as nações e povos da Europa ao submeterem-se à liderança dos falcões americanos.
Como escreve Caitlin Johnstone, no título do artigo da sua newsletter, estamos num momento crítico, não apenas para os povos mais afetados com atos bélicos, como para todos os povos do planeta. Incansavelmente, as forças do globalismo capitalista insistem em levar o mundo para a guerra. Espero que as pessoas acordem e vejam que uma guerra nuclear, uma vez desencadeada, não importa por que potência, irá conduzir fatalmente à extinção das condições mínimas de sobrevivência no Planeta. Os que sobreviverem - no imediato - aos ataques nucleares, vão arrastar uma vida miserável, enquanto não morrerem de doenças causadas pelas radiações, pela ingestão de poeiras radioativas, pelos alimentos contaminados e pela fome.
NOTA: O medo de uma catástrofe global que extinga todos os povos da Terra tornou-se, pela loucura dos políticos, uma atitude racional da parte das pessoas que raciocinam por elas próprias (vão sendo cada vez menos, infelizmente). Veja também:
Na Parte I deste ensaio, analisámos as fragilidades dos EUA em relação ao sistema monetário mundial e a situação precária do dólar, enquanto moeda de reserva global. Nessa mesma parte I, analisámos igualmente a disponibilidade de energia, suas diversas fontes e sua gestão, assim como a importância da mesma nas guerras levadas a cabo pelo Império.
Na parte II, iremos nos debruçar sobre as fragilidades imperiais do poderio militar e sobre a media corporativa (a «mass media»), enquanto instrumento de propaganda do novo totalitarismo.
PODERIO MILITAR
Todos os impérios baseiam-se na força sobre outras nações e na expansão territorial. Ambas as características são dependentes de um exército, uma máquina de guerra bem equipada e treinada, que possa conquistar, manter as conquistas e forçar a submissão dos povos.
O exército dos EUA tem de corresponder às missões que lhe são confiadas pelo poder político. Mas este, dominado nas últimas décadas pela fação mais belicista ,«neocon» do Status Quo, tem usado a força militar a torto e a direito. As guerras do império são essencialmente de agressão, quer ocorra ou não a invasão terrestre do território inimigo, quer haja ou não uma coligação com potências vassalas.
O facto mais saliente, em termos geopolíticos, é que desde o 11 de Setembro de 2001, as guerras em que os EUA se envolveram, foram todas derrotas militares, o que tem um efeito dentro dos próprios EUA, mas também junto dos outros governos e povos, aliados ou adversários.
Os EUA mantêm cerca de 800 bases em todo o Globo; algumas, têm poucas centenas de soldados; outras têm dezenas de milhares. O dispositivo para este domínio global é muito complexo e pesado.
Tanto em equipamento, como armamento, combustível, meios de transporte e logística, estas bases são uma pesada e complicada estrutura, que tem o Pentágono como vértice.
A OTAN, com sede em Bruxelas, reúne grande número de países europeus, mas é controlada por Washington. O comandante-chefe é sempre um general dos EUA. Várias bases na Europa são utilizadas para armazenar cabeças nucleares e vetores correspondentes (mísseis ou aviões). Estas bases estão em violação de leis de países como Itália, que proíbem o estacionamento e trânsito de armas nucleares.
Quase oitenta anos após o fim da II Guerra Mundial, uma potência vencedora (os EUA) continua a ocupação militar da Alemanha, da Itália e de outros países. Teoricamente, estes exércitos de ocupação americanos fazem parte do dispositivo multinacional da OTAN. Porém, as bases da OTAN funcionam segundo o modelo americano e estão submetidas à cadeia de comando, dominada por generais dos EUA. Formalmente, os EUA não estão a «ocupar» estas nações. Mas, é assim que parte significativa da população os vê. O mesmo ou semelhante, se passa com o Japão e a Coreia: Nestes casos, trata-se apenas de contingentes dos EUA. O modelo é reproduzido noutras paragens, em maior ou menor escala.
Em bases de maior dimensão, os militares têm bairros separados nas vilas ou cidades próximas dos quartéis, onde vivem com as suas famílias. Estas pequenas amostras de «American way of life» vivem em circuito fechado, ignorando largamente a vida e cultura dos países onde estão instalados. Isto provoca grande frustração na população autóctone e também torna as bases menos capazes de se defenderem de um ataque. É verdade que eles têm militares e polícia dos próprios países ocupados, que podem servir como agentes repressores de qualquer movimento de contestação violenta, ou pacífica das bases. Mas, tal não impede o surgimento de movimentos significativos de rejeição das bases. Em vários pontos (Okinawa, no Japão, Jeju, na Coreia do Sul, em La Rota, em Espanha, etc.) essa contestação pacífica tem feito manifestações todos os anos.
De um momento para o outro, num país qualquer, pode despoletar-se um processo que obrigue à saída duma base dos EUA nesse território. Tal é verosímil que aconteça na Síria ou no Iraque. Também é possível na Turquia, um importante membro da OTAN: As posições tomadas pelo seu presidente, Erdogan - para as quais tem apoio popular massivo - têm entrado em choque com as posições de Washington.
O dispositivo de domínio global dos EUA, por mais forte e potente que seja, é demasiado frágil para aguentar ataques em simultâneo às suas bases, em pontos geográficos distantes.
Também se verifica que - no terreno - as forças dos EUA não estão capazes de combater numa campanha antiguerrilha, como se verificou no Afeganistão e noutros cenários recentes. Em consequência disso, a estratégia dos EUA tem consistido em arrasar todas as estruturas «revertendo-as à idade da pedra». Mas, tais «feitos de armas» são horrendos crimes de guerra que ficam gravados na memória coletiva dos povos-mártires.
A doutrina de que os EUA podem usar, em primeiro lugar, armas nucleares «táticas» foi emitida e aprovada, logo no início deste século. Esta doutrina foi um recuo em relação à doutrina prévia. Anteriormente, os EUA usariam a arma nuclear como dissuasora, como resposta a um ataque nuclear, nunca preventivamente. Tal posicionamento era mais adequado ao desanuviamento entre superpotências. Mas justamente, é isso que os «neocons» querem evitar. Eles estão convencidos que os EUA podem ganhar uma guerra nuclear e assim manter sua hegemonia mundial. É para esse objetivo que apontam o programa (o PNAC) dos neocons, as suas declarações e os seus atos. A China e a Rússia são vistas como inimigas, sujeitas a provocações ou, mesmo, a «guerras através de intermediários». Isto acontece, porque os neocons têm dominado sucessivas administrações, quer elas sejam Democratas, ou Republicanas.
MÍDIA CORPORATIVA OU DE MASSAS
A «liberdade de imprensa» é porventura a característica mais saliente da democracia liberal. Mas as chamadas «democracias liberais» já não são nem uma, nem outra coisa.
A era da Internet foi uma decepção, pois não deu fácil e livre acesso à informação e à difusão de informação «cidadã», com um mínimo de impacto. O dispositivo cedo foi controlado por grandes conglomerados de mídia, encerrando os internautas numa espécie de mundo fictício - a verdadeira «matrix» - de que só alguns têm plena consciência.
Os provedores de Internet pertencentes às grandes corporações da Silicon Valley foram abordados pelo poder político em relação aos «abusos» que podiam cometer os usuários da Internet. Serviram-se de pretextos, como o do combate à pedofilia, à pornografia infantil, ao terrorismo islamista, etc. para os forçar a desempenhar o papel de agentes de vigilância massiva. Assim, o pequeno mundo de Google, Facebook, Microsoft, Youtube, etc ficou perante o seguinte dilema: ou mantinham uma estrita neutralidade e ficavam confinados às margens, ou aceitavam jogar o jogo e teriam imensos contratos do governo. Inclusive tiveram e têm contratos em parceria com as agências de «inteligência» (de espionagem), a NSA, a CIA, etc., permitindo a estas realizar atividades de espionagem em massa, de censura e de intoxicação da opinião pública, proibidas pela constituição às agências governamentais. Agora são o domínio de «entidades privadas», que recolhem e analisam os nossos dados e depois os fornecem ao Estado.
O que resta, em termos de «democracia», é uma paisagem esquálida, onde mais de 90% de cidadãos não têm efetivamente acesso a informação significativa, apenas recebem informações de agências, televisões, jornais, sites internet, «sérios», «credíveis», que fornecem informação aprovada pelo governo, ou pelas agências deste.
O caso mais patente foi aquando da encenação da pandemia de Covid: Esta foi o pretexto para calar (enquanto não se podem eliminar) os dissidentes, lançando campanhas de difamação pública, perante as quais não havia a mínima possibilidade de retorquir, desmentir, ou contradizer. Depois, foi a campanha histérica anti-russa, aquando da invasão russa da Ucrânia, que «justificou» mais umas tantas excomunhões. Agora mesmo, é a campanha terrorista unânime dos media «de referência», equiparando as pessoas que estão contra a limpeza étnica dos palestinianos por Israel, a terroristas, antissemitas, apoiantes do Hamas, etc.
Que podemos dizer?
Sem informação livre, não existe democracia. Estamos a atingir o ponto em que os poderes das chamadas «democracias ocidentais», deixam cair a máscara e se revelam como executantes de dispositivos totalitários, pondo em cena o pesadelo orwelliano ou plagiando as medidas de controlo social da China «comunista».
As pessoas viveram numa atmosfera de relativa liberdade de opinião, no Ocidente, quando isso era importante para afirmar o contraste com os regimes totalitários da URSS e de seus aliados. Estava-se numa era de confronto entre duas superpotências, dois modos de conceber o mundo, dois modelos de sociedade. Assim, a imprensa ocidental foi - durante algum tempo - relativamente livre e relativamente independente do poder de Estado. Não deixo -porém - de relativizar, pois muita imprensa estava nas mãos de grandes magnates. Estes não iriam permitir que tudo fosse publicado, sobretudo se colidia com os seus impérios.
O chamado «4º poder» significou que a imprensa tinha independência em relação aos outros três poderes do Estado (poder legislativo ou parlamento, o executivo ou governo e o judicial ou os tribunais). Agora, «o 4º poder» significa que a imprensa e media em geral são os porta-vozes do poder do dinheiro, o qual tem os políticos na mão.
Se os donos dum grupo de media acharem que isso coincide com seus interesses, deitam abaixo um governo; se acham que um governo impopular deve ficar, custe o que custar, vão promover campanhas a favor do governo e de difamação da oposição.
Quem não reconhece a situação, ou faz parte do dispositivo governamental/ mediático, ou é mantido na ignorância sobre os mecanismos do poder e a manipulação das consciências.
O que acontece com este processo, é que (citando Hannah Arendt): «Se todos te mentem constantemente, o que vai acontecer, não é que passas a acreditar nas mentiras; é que deixarás de acreditar seja no que for».
Já há cada vez mais pessoas que rejeitam as narrativas do poder e que são céticas radicais. Esperemos que elas consigam contrariar a deriva totalitária a que assistimos no Ocidente.
Gonzalo Lira refere no vídeo que o diretor da agência internacional de energia atómica revelou em Davos, este ano, que a Ucrânia tinha em Zaporizhzhia, a maior central nuclear europeia, quantidades de plutónio suficientes para fabricar uma bomba.
Direitos humanos, só para alguns. Aliás, os russos não são humanos...
- Valery Gergiev, é vítima de xenofobia e perseguição por não estar conforme com a narrativa dominante, mas há muitas outras personalidades do desporto, das artes e da cultura, ameaçadas, coagidas a fazer declarações públicas (com as quais podem, ou não, estar de acordo) sob ameaça de perda do emprego:
- Acumulam-se incidentes, relatos e imagens de ódio contra os russos, contra o povo, contra as pessoas de cidadania russa. São campanhas orquestradas; fazem com que as pessoas extravasem sua frustração e ódio, despejando no objecto [chamado o "bode expitório"] que lhes é designado. Segundo Andrei, do Blog «The Saker», «... Todo esse ódio é lançado não tanto pelos políticos, embora haja muito disso também, mas por corporações (de media)...»
O mesmo se passou com os judeus, na Alemanha de Hitler, com os imigrantes do médio-oriente, em vários países europeus ocidentais e contra outras comunidades, também. A auto-imagem europeia de tolerância, civilidade, respeito pelos direitos humanos, é um mito.
Análise aprofundada do Arcebispo Católico Msgr. Carlo Maria Viganò sobre a crise Rússia-Ucrânia: "Pluralism and Freedom of Speech Disavowed by Censorship and Intolerance".
O humanismo deixou de ser considerado o substrato do pensamento político. Klaus Schwab e Davos, são apenas a cabeça emersa da «hidra globalista» que expele a ideologia «transumanista», na realidade, anti-humanista.
- A média ao serviço dos governos ocidentais tem tido um pesado papel na propaganda de guerra. Como diz o entrevistado, Vlad Orlov, 90% das notícias da comunicação social nos países da NATO sobre a guerra na Ucrânia, são falsas. O jogador profissional de basquetebol em Espanha, de origem ucraniana, diz o que tem sido escondido no Ocidente, durante oito anos.
- A notícia abaixo, de 9 de Março, deu apenas um apanhado do que se podia saber, nesse momento. Muito mais será revelado, estou certo, mas é um processo moroso, o decifrar informações que estão nos laboratórios ou que ex-trabalhadores dos mesmos fornecem. Estamos a falar da rede internacional, controlada pelos EUA, fazendo pesquisa e desenvolvimento sobre estirpes patogénicas, atividades proíbidas pela Convenção sobre bioarmas.
[16-03-2022] Artigo muito bem documentado de Urbano de Campos, sobre os laboratórios sob controlo dos EUA, na Ucrânia. Ele sublinha, com razão, que o problema não se limita à Ucrânia, visto saber-se doutras instalações deste tipo, financiadas e controladas pelos EUA, em especial nos Estados da ex-URSS que fazem fronteira com a Rússia.
Zelensky, na Conferência de Segurança de Munique, obteve aprovação dos presentes (sobretudo de países da NATO) para re-armar a Ucrânia com armas nucleares
Hipocrisa 3
Aceitação, pelos governos da NATO, que a Ucrânia volte ao «clube nuclear», rompendo com o Memorando de Budapeste.
- O tratado banindo os armamentos nucleares foi assinado e ratificado em Janeiro de 2021, por um número suficiente de países para constituir «Lei internacional», dentro do dispositivo legal da ONU:
- Porém, em Fev. de 2022, não só não houve objeções, como houve aceitação generalizada pelos participantes da Conferência de Segurança de Munique, quase todos dos países membros da NATO, à proposta do presidente Zelensky, da Ucrânia se munir de armamento nuclear, que poderia imediatamente por em risco a Rússia, visto que seria apoiado pelo Ocidente. Zelensky ameaçou que o memorando de Budapeste fosse unilateralmente denunciado pela Ucrânia; é o mesmo que dizer que, daqui por diante, a Ucrânia vai estacionar, produzir e armazenar armas nucleares. Leia:
O facto é que, até 1991, a Ucrânia possuiu armamento nuclear. Guarda capacidade logística e peritagem técnica largamente capaz de accionar, hoje uma reativação do programa de armamento nuclear. Recordemos, também, que a Ucrânia mantém várias centrais nucleares em funcionamento o que lhe permite obter plutónio para bombas atómicas. Quanto ao apoio material, não haverá hesitação dos EUA/NATO:
Sanções para tudo o que seja russo, menos para aquilo que o Ocidente não possa substituir.
Apesar das sanções e do tom muito duro de condenação dos governos da U.E., estes não vão sancionar o petróleo e o gás russo. Assim, só os EUA o fazem. É verdade que não será muito difícil aguentar, na América, sem os 7% de petróleo russo , no conjunto das importações de petróleo americanas. Lembre-se que a América é quase auto-suficiente, devido ao petróleo de xisto. Porém, precisa de comprar ao estrangeiro petróleos de qualidade diferente para as combinações de combustíveis destinados a vários fins. O oleoduto Keystone (que poderia encaminhar petróleo bruto com as característicass desejadas) está bloqueado pela luta dos Primeiros Povos (indígenas), aliados aos ecologistas. Mas, apesar da impopularidade de tal medida, o governo Biden está a equacionar a sua reabertura. Porém, os europeus têm uma dependência conjunta de 40% em média em relação aos combustíveis fósseis (petróleo e gás natural) importados da Rússia. Eles fizeram pressão para que o SWIFT não fosse cancelado para os bancos russos que normalmente têm recebido os pagamentos pelos combustíveis russos:
Mesmo que a Europa começasse a sancionar agora o petróleo e o gás russos, não haveria problema de maior para estes em reorientar as exportações para a China e outros países asiáticos, sempre carenciados em combustíveis.
- As sanções unilaterais do «Ocidente» contra a Rússia são causadoras de graves efeitos colaterais. Zoltan Pozsar é um ex-membro da FED de Nova Iorque. Num recente artigo de investigação, ele sugere, não apenas o aparecimento da crise colateral de matérias-primas e mercadorias que se está a transformar rapidamente em crise de liquidez. Também, diz ele, esta crise será uma oportunidade para fortalecimento do Banco Central da China (PBOC) emergir, em breve, como o banco central dominante, quando o Yuan, tendo matérias-primas e mercadorias como garantia, alcançar uma posição de poder indiscutível. Como resultado desta guerra, o Yuan sairá reforçado e o Dólar enfraquecido.
Na guerra económica, as sanções e contra-sanções multiplicam-se. O infográfico seguinte mostra quais as sanções que recaem sobre a Rússia e os EUA, por operações militares no estrangeiro:
Os governos dos EUA, o britânico e outros, roubam como vulgares ladrões o ouro dos paises «inimigos». Deste modo, eles estão a queimar a réstea de confiança nas instituições supostamente neutrais, como bancos centrais, o Banco Mundial, o FMI, a OMC, etc. Estão a viabilizar o aparecimento de um sistema distinto, liderado pela China, baseado no petroyuan: https://www.strategic-culture.org/news/2022/03/17/all-that-glitters-is-not-necessarily-russian-gold/
Ocidente utilizou nazis ucranianos para o golpe de Maidan. Armou e treinou milícias Azov, depois integradas no exército da Ucrânia, na Guarda Nacional.
Continuando a usar mercenários para fazer a guerra do Império, agora transferem centenas de Jihadistas (Al-quaida, sob vários nomes) estacionados em Idlib, Síria, através da fronteira com a Turquia, para combater os «infiéis»:
Scott Ritter lembra como foi que os EUA e NATO estiveram desde o príncípio a enquadrar, treinar e equipar o Batalhão Azov, recheado de neo-nazis (não só ucraninanos, de várias nacionalidades):
Thierry Meyssan aponta as ramificações dos neo-nazis, em todo o exército e aparelho burocrático do Estado ucraniano. Ao nível político, exercem chantagem sobre outros partidos e deputados. Os partidos neo-nazis não conseguem ter mais que cerca de 8-9 % do voto popular, pelo que usam a velha tática de infiltrar e controlar as instituições que mais lhes servem para consolidar o seu poder.
Facebook e Twitter são agentes do imperialismo, o que explica que tenham levantado todas as restrições para a propaganda veículada por grupos de extrema-direita/neonazis, que têm estado a operar na Ucrânia. Utilizam métodos terroristas, desde a extorsão, à tortura, execução sumária, e bombardeamento de zonas civis. Além disso, é agora autorizado fazer ameaças de morte aos russos, através do twitter ou do facebook, sem problemas:
Na imagem acima: Biden filho, viciado em crack e em porno. Membro da administração da Burisma, companhia do sector de energia da Ucrânia. Os oligarcas obtiveram, através dele, acesso a seu pai Joe Biden
Hipocrisia 6
Utilização da Ucrânia para fazer lucros fabulosos e criminosos por oligarcas, nacionais ou estrangeiros, incluindo Hunter Biden. Aceitação da corrupção e roubo pelos protegidos dos americanos.
Leia, sobre as motivações económicas dos globalistas, aqui:
Pode-se considerar que a Ucrânia, desde o golpe de 2014, se tornou o «quintal de Kolomoiski»: Este bilionário que vive na Suíça, tem na mão os cordelinhos da política que se faz na Ucrânia. Inclusive, ele não apenas financiou, como transformou o ator Zelensky em Presidente Zelensky. Kolomoiski é um homem que tem uma raiva doentia aos russos, a tudo o que cheira a Rússia. Além de muito rico, usa de todos os instrumentos (legais ou ilegais, inclusive de máfias ao seu serviço) para chegar aos seus fins. Grande parte da «ajuda» ocidental destinada à Ucrânia acabou por ir parar às contas de Kolomoiski.
O escândalo do filho do Presidente Joe Biden, Hunter Biden - abafado, graças ao pai e ao aparelho do Partido Democrático - com as suas ramificações, constitui um capítulo inteiro da história da Ucrânia pós-Maidan.
Para mais factos sobre a Ucrânia, veja o documentário Ukraine:The Everlasting Presenthttps://vimeo.com/622363034(Simona Mangiante Papadopoulos. Attorney and former EU legal advisor.)
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Cada um destes tópicos irá sendo coberto, ao longo do tempo, com factos e ligações, por mim conferidas.
Pedido: Espero que me ajudem, assinalando erros, omissões e quaisquer dados desconhecidos, com utilidade para o assunto.
Aqui, uma das músicas que nos encheram o espírito e o coração, nos idos anos sessenta do século passado. Ou foi há vinte séculos???
Elas estão mais esquecidas porque raramente são evocadas ou retomadas, ao contrário das produções do showbiz, a máquina do espetáculo. Não é por acaso que existe - vemos à nossa volta, agora mesmo - uma sociedade sem memória coletiva, sem conhecimento da história, descerebrada.
Infelizmente, eu terei de ser um desertor, se isto continua a ir de mal para pior. Demasiados sinais vão nesse sentido.
Não compreendo bem como as pessoas se deixam tomar pela paixão a favor da guerra, mas penso que esteja relacionado com a manipulação dos instintos profundos de sobrevivência, do medo da morte e de serem ostracizadas. Poucos são os homens e mulheres que têm a coragem (sim, hoje em dia é precisa) de pensarem por si próprios/as e, igualmente, de serem coerentes consigo próprios/as.
Apesar do meu ceticismo, apelo ao bom-senso, à humanidade, ao sentido de responsabilidade de todos/as que me leem:
Não vamos, intencionalmente ou não, assoprar os ventos da guerra. Agora, do lado dos poderes, há um desencadear de furacões e tornados.
Se queres a paz, trabalha pela paz!
Uma paz dentro de ti, com os outros, com aqueles/as com quem te sentes em dissonância, especialmente.
Este Mundo é para ser partilhado por todo o género humano, por todas as culturas e países.
A guerra, seja a que nível for, é sempre uma má solução; ou melhor, não é realmente uma solução.
Tudo o que deixa, é desespero, destruição, amargor e desejo de vingança, nos que a sofrem. Em geral, sofrem muito também os que não têm um mínimo de participação na loucura coletiva.
O meu coração não pode ter sentimentos antagónicos contra os povos, sejam eles quais forem... Os povos ucraniano, russo, da União Europeia, britânico, dos EUA... Não tenho nada contra eles (e os restantes)!
Mas, tenho contra os dirigentes, os líderes que, ao longo de décadas, nos têm coletivamente levado para o abismo, passo ante passo, falhando redondamente na promessa (explícita ou implícita) de criar condições de segurança coletiva, para as nossas sociedades, para o Mundo.
O que parece extremo, de minha parte, não o é, afinal. Sempre foi a mensagem do humanismo, da filosofia, da espiritualidade. Se procurarem, verão que temos exemplos claros disso, no presente e nas tradições dos diversos países, que estão agora tão apartados.
Neste contexto, é preciso evitar o mal que consiste em diabolizar o outro, em colocá-lo (explícita ou implicitamente) num plano de «não humano».
A propaganda apoderou-se da media, sobretudo a media com meios mais poderosos de difusão. Em simultâneo, são censuradas informações e opiniões, que se afastem da ortodoxia ditada pelos poderes, nesta Guerra Global em que nos encontramos mergulhados. Estes mecanismos acabam por anular qualquer réstia de liberdade. Eles tendem a extravasar para aquelas áreas e assuntos que os poderes decidam que são «tabu». Porque, sem liberdade de informação e de opinião, não se pode manter nenhuma liberdade verdadeira.
Será que a humanidade se vai deixar levar - mais uma vez - ao matadouro? Desta vez, seria a vez definitiva; se houver vida, não haverá nada que valha a pena viver, no seguimento duma guerra nuclear. Note-se que é impossível haver uma guerra nuclear limitada. Nas circunstâncias atuais, há a certeza de que um primeiro golpe nuclear, por um dos adversários, não vai impedir que o outro conserve várias possibilidades de contra-ataque nuclear.
Mesmo que não houvesse uma tal riposta, o «inverno nuclear», isto é, o arrefecimento brusco do clima e a diminuição duradoira da fotossíntese, devido às partículas de poeira radiativa em suspensão depois das explosões, causaria o definhar lento, horrível e definitivo da espécie humana.
Querem isso ... Ou preferem acordar da ilusão e do condicionamento e agir responsavelmente, como humanos?
Monsieur le Président Je vous fais une lettre Que vous lirez peut-être Si vous avez le temps Je viens de recevoir Mes papiers militaires Pour partir à la guerre Avant mercredi soir
Monsieur le Président Je ne veux pas la faire Je ne suis pas sur terre Pour tuer des pauvres gens C'est pas pour vous fâcher Il faut que je vous dise Ma décision est prise Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né J'ai vu mourir mon père J'ai vu partir mes frères Et pleurer mes enfants Ma mère a tant souffert Qu'elle est dedans sa tombe Et se moque des bombes Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier On m'a volé ma femme On m'a volé mon âme Et tout mon cher passé Demain de bon matin Je fermerai ma porte Au nez des années mortes J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie Sur les routes de France De Bretagne en Provence Et je dirai aux gens Refusez d'obéir Refusez de la faire N'allez pas à la guerre Refusez de partir
S'il faut donner son sang Allez donner le vôtre Vous êtes bon apôtre Monsieur le Président Si vous me poursuivez Prévenez vos gendarmes Que je n'aurai pas d'armes Et qu'ils pourront tirer
Fig.1: Mapa da Ucrânia e das suas regiões, com as componentes étnicas e nacionais respetivas
Vejam o mapa acima, que quantifica as regiões da Ucrânia em termos étnicos e linguísticos. Será que isto pode ser um motivo válido para o desencadear da Guerra Mundial nº3?
- Os problemas interétnicos decorrem de ou agudizaram-se após o golpe de Maidan, pró- UE e pró-Atlantista, tendo resultado na secessão pacífica, por referendo, da Crimeia, assim como na criação de repúblicas russófonas no Don, mantendo-se, desde então (2014) um conflito permanente com o poder de Kiev.
Estas situações são dramáticas, trágicas em si mesmas para as populações envolvidas. Não me parece que justifiquem que a NATO ou quaisquer outras instâncias tenham que «meter a pata» na Ucrânia. Tão pouco uma invasão russa traria qualquer melhoria objetiva da situação. Do ponto de vista dos interesses estratégicos da Rússia, uma tal hipótese é claramente vista, quer pelos círculos próximos de Putin, quer ela generalidade dos observadores, como um enorme disparate.
Resolver o problema, implica uma desescalada. Mas para se desescalar, tem de haver garantias reais e não vagas, de que a NATO não vai englobar a Ucrânia, que não vai incluir este país falido, governado por fanáticos anti-russos entre os seus membros. Compreende-se a preocupação do governo russo: Os adeptos de Stepan Bandera, com influência em sectores do governo e nas forças armadas, têm uma ideologia ultra-nacionalista e alimentam a histeria anti-russa.
A inclusão deste país na NATO iria desencadear ataques e provocações permanentes contra a Rússia e contra as repúblicas separatistas russófonas do Don, até ao ponto em que a Rússia seria encurralada (e também pressionada pela opinião pública russa) a reagir. Aí, a clausula de defesa dum membro da NATO justificaria a intervenção da Aliança como um todo. Um contra-ataque seria desencadeado e teríamos a terceira guerra mundial, em breve transformada em holocausto nuclear. Este cenário está bem presente, como forma de chantagem, face à Rússia; é «brincar com o fogo», pois pressupõe uma escalada, um subir de tensão insuportável.
Num contexto assim, qualquer manobra mal pensada, de um ou doutro lado, poderá ser o rastilho para a conflagração total. Esta, não ficará muito tempo ao nível de armas convencionais. Isto porque, logo que uma potência estiver «na mó de baixo» militarmente, sentirá o apelo irresistível para usar a arma nuclear. A partir daí, haverá uma troca de ataques nucleares, cujo desfecho é pior do que «1000 Hiroxima e Nagasaki».
Quando vejo a media propalar, de forma acrítica e criminosa, a tese falsa de que a Rússia ameaçaria invadir a Ucrânia, fico preocupado, não apenas pela «lavagem ao cérebro» que estão a efetuar aos cidadãos, mas porque esta fase de pesadas manobras de propaganda costuma anteceder o desencadear duma guerra «a quente».
Não, a Rússia não tem interesse nenhum em invadir a Ucrânia. Ficaria a braços com um problema muito pior do que foi o Afeganistão da era soviética e as altas esferas russas, tanto militares como civis, sabem perfeitamente que esta intervenção foi o erro que precipitou a queda da URSS: repetir isso, seria suicidário.
Mas, admitamos (por hipótese) que os russos «são uns mauzões», que não se pode confiar neles, etc. Então pergunto, qual é a relação de forças militares, ao nível mundial, entre as forças russas e as dos EUA, a NATO e todos as outras potências com eles alinhadas?
Só para se ter uma ideia de qual império tem sido mais agressivo, juntei abaixo um mapa das intervenções de cariz militar ou de sabotagem pela CIA, levadas a cabo pelos EUA, desde a IIª Guerra mundial.
Fig.2: Mapa de intervenções militares dos EUA e de golpes da CIA desde a IIª Guerra Mundial
Afinal, quem são os «bullies»? Não estaremos a ver o «bully» a acusar a parte mais fraca exatamente daquilo que ele costuma fazer? Fazendo acusações infundadas como forma de chantagem e para forçar o apoio dos vassalos à sua causa?
Num cenário de guerra que se inicie na Europa, veja no mapa abaixo a quantidade de bases, dotadas de capacidade nuclear, que a NATO mantém e que são pontos de estacionamento e de trânsito de armas nucleares.
Fig. 3: Bases da NATO com capacidade nuclear, em torno das fronteiras russas
Para mim, não há dúvida que existe perigo de guerra nuclear. Se ela vier a acontecer será, com toda a probabilidade, em resultado de uma escalada: Haverá continuadas fricções entre superpotências militares, primeiro acendendo guerras «por procuração», seguidas ou acompanhadas por provocações, do tipo de ataques de falsa-bandeira. Isso fornecerá o pretexto para desencadear uma guerra total.
Os poderes militares em confronto cedo irão ter a tentação do recurso às armas nucleares, quer como forma de «neutralizar» o adversário, quer porque se encontram em situação difícil e o recurso às armas nucleares pode parecer-lhes a «única saída» para evitar um total desastre.
Conclusão: a desnuclearização deveria ser a questão prioritária nº1 das potências, grandes, médias e pequenas, pois uma Terra devastada, contaminada, incapaz de sustentar a vida humana e as outras formas de vida, não pode ser desfecho desejável para nenhuma das partes. Ou seja, não haverá vencedor.
Tornar a guerra nuclear mais próxima, mais verosímil, é um crime contra a humanidade, em si mesmo. É isso que as pessoas comuns devem compreender e têm de mostrar aos poderosos (de quaisquer nações) que não aceitam viver debaixo do medo do holocausto nuclear.
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PS1: No dia do início (10-01- 2021) das conversações entre Rússia e EUA, em Genebra, a perspetiva de um avanço significativo parece não convencer a maioria dos observadores.
No entanto, os EUA estão numa posição em que não podem ditar as condições de um desanuviamento, à Rússia. Por outro lado, os seus vassalos da NATO, devem estar a pressionar os EUA a serem flexíveis. Perante uma maior deterioração das relações entre Rússia e UE, os perdedores seriam estes últimos. Enfim, na minha perspetiva, os EUA e a NATO têm toda a vantagem em trabalhar para uma solução. O Ocidente está em situação de obter um acordo sem «perder a face»... Desde que exista um mínimo de sentido de responsabilidade, de parte a parte; desde que predomine a abordagem diplomática sobre a militar.
PS2: um deputado ucraniano, de um partido da coligação governamental diz que possui informações de que EUA e Rússia estão de acordo em que a Ucrânia não deva ser aceite na NATO. Do lado russo insiste-se nas garantias:
PS3: Um artigo de Mike Whitney extremamente bem documentado e demonstrando o absurdo da política americana em relação à Rússia, agora e desde o fim da Guerra Fria: