sábado, 23 de março de 2024
LOUCURA CRIMINOSA DOS LÍDERES DA OTAN
domingo, 22 de outubro de 2023
[CRÓNICA (nº18) DA IIIª GUERRA MUNDIAL] JOHN HELMER ANALISA CONFLITO ISRAEL/PALESTINA
O público parece estar completamente ignorante das manobras e preparativos que só podem significar que os diferentes atores estão a posicionar-se para uma guerra.
De acordo com John Helmer, a situação presente no terreno do conflito Árabe/Israel:
Current battlefield situation
Incident map on the northern front between October 12 and 17; source: https://www.washingtonpost.com/
15. US forces on the Jordan front. The Israeli press has been reporting some details of USAF reinforcements at the Muwaffaq Salti Air Base in the northeastern corner of Jordan and possible Marine deployments in Jordan. Whether the Marines will be moved to defend the Al-Tanf base on the Syrian side of the border, 230 kilometres northeast of Muwaffaq Salti, isn’t known.
According to an Israeli report, “a squadron of U.S. F-15E Strike Eagle bombers based in Britain was deployed over the weekend at the Muwaffaq Salti Air Base east of the Jordanian capital of Amman. Another squadron of A-10 attack aircraft has also been deployed there.” Bottom, the location of Al-Tanf in Syria across the Jordanian and Iraqi borders.
16. Russian and Chinese navy deployments. The Russian fleet based at Tartous, Syria, is at sea, as reported here. At the moment, there are as many, possibly more Chinese vessels of the 44th Naval Escort Task Force in the Persian Gulf. The anti-surface, anti-submarine, and anti-air missile capabilities of the Type-052D destroyer can be followed here, and of the Type-054A frigate here. For the time being, the significance of this Chinese screen to deter a US-Israeli missile and aircraft attack on Iran has been missed in the western press and by Russian military reporters.
Bottom: the Chinese Defense Ministry announcement of the arrival of the destroyer Zibo and frigate Jingzhou at Kuwait on October 19.
According to the Pentagon on October 19, the USS Carney, a part of the USS Gerald Ford group, had transited into the Red Sea through the Suez Canal the day before and was in the northern Red Sea when it intercepted three land attack cruise missiles and several drones.
Western societies like Israel cannot function without solid, reliable, electrical power and communications services. We can be certain that power generation, transmission and distribution will be targeted by the Arabs non-stop. The cell towers and central communications centres will be too.”
18. Moscow source. “When does the threat to Israel become so dire, they go nuclear, and when they do, against what targets will they fire – Hamas, Beirut, Damascus, Teheran?* The US won’t accept a Palestinian state so the only option left for the Palestinians, Arabs, Iranians, possibly Turks is to fight with this new kind of warfare whose objective is to cut into the flesh and bones of the Israeli adversary, and make life in that state unviable. Without a Palestinian homeland, all of Israel and the Arab territories become a battlefield. The IDF options then shrink to two – carpet bombing and mass killing of the civilian population centres on all fronts at once. If that isn’t sustainable or effective for the Israeli-American purpose, then option 2 is to attack Lebanon, Syria and Iran to stop the flow of reinforcements. But that’s regional war, and it can only be conducted by the Israelis with full US military participation. This becomes nuclear very quickly because President Putin has already placed the Kinzhal missiles in range of the US carrier fleet in the eastern Mediterranean, and the Chinese have installed their screen to protect Iran. It’s obvious that the race hatred policies of Biden and Netanyahu, and their belief that God has chosen them both as destroyers for their people, lead to the final, nuclear weapons solution. The Russians and Chinese can maximise their limited military projection by deterring, or if need be pre-empting a nuclear attack on the Arab cities or Teheran. For this to work, the Russians and the Chinese need to say more – loudly so there’s no mistaking what they mean.”
[*] In 1983, in conversation with his General Staff, Iraq’s President Saddam Hussein said: “the Iraqis would be able to withstand three years of fighting in a war. However, the Israelis cannot withstand one year of fighting in a war.” In April 1990 Hussein was hosting Yasser Arafat of the PLO in Baghdad. “[Israel] has 240 nuclear warheads, 12 out of them for each Arab capital,” Arafat said. Saddam replied: “I say this and I am very calm and wearing a civilian suit [everyone laughs]. But I say this so that we can get ready at this level.” Quoted in The Jackals’ Wedding, page 16.
_____________________________________________
Manifs em várias capitais europeias contra o genocídio dos palestinianos pelas forças israelitas. Abaixo um vídeo sobre a manif em Londres (mais de 100 mil manifestantes):
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Ver a entrevista de Amin Maalouf ao «Le Monde» na ocasião da sua eleição à Académie Française.
PS:
24/10/2023: Se os meus maiores receios se concretizarem, haverá um massacre/genocídio total em Gaza, enquanto os «ocidentais», muito democraticamente, aplaudem a «única democracia no Médio-Oriente». Também os maiores inimigos de Israel na região, em termos militares (o Hezbollah e o Irão), não vão concretizar suas ameaças, porque Netanayahu os ameaçou com a bomba nuclear: Eles sabem que ele é capaz de concretizar a ameaça.Temo, portanto, que vá concretizar-se o genocídio - a sangue frio - dumas centenas de milhares de inocentes em Gaza, sob o olhar indiferente, assustado, ou divertido, dos que teriam possibilidade de obrigar o governo de Israel a recuar. Segundo informação credível, já 2000 crianças morreram, em Gaza, sob as bombas israelitas.
Consultem:
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
CENÁRIO PLAUSÍVEL PARA UMA IIIª GUERRA MUNDIAL
Albert Einstein é bem conhecido como um grande físico teórico, pai da Teoria da Relatividade. Poucas pessoas, no entanto, sabem que ele foi socialista revolucionário e pacifista*
Tenho feito uma análise frequente das relações internacionais, dos aspetos militares das mesmas, aos económicos e diplomáticos. Tenho avisado em várias ocasiões, que o Mundo tem estado a encaminhar-se (não por fatalidade, mas por loucura de certos dirigentes) para uma nova confrontação. A dinâmica dessa confrontação já se tornara patente, em múltiplos aspetos. Somente não viam esta situação, as pessoas demasiado condicionadas pela propaganda dos media (máquinas de propaganda, disfarçadas de órgãos de informação).
A propaganda já não chega - agora - para ocultar a situação. Porque estamos em grave risco de assistir ao desencadear dum confronto generalizado, como na Primeira Guerra Mundial. Nessa época, pelo jogo das alianças, a agressão contra um país, implicava declarações de guerra de todo um conjunto doutras potências.
Assim como nesse tempo, hoje, pode acontecer que um ataque contra a Síria, por Israel (como tem havido nestes últimos dias) receba resposta. Neste caso, o Hezbollah, o Irão e, na retaguarda, a Rússia, estarão do lado sírio, assim como a população palestiniana. Os israelitas serão apoiados pelos EUA e pela OTAN, mesmo que não seja a OTAN formalmente, enquanto organização.
Temos assim o cenário deliberado, claramente provocatório, com os ataques de Israel contra os aeroportos sírios de Damasco e Alepo.
Israel procura envolver diretamente os EUA no conflito. Mas o envolvimento direto dos EUA vai atingir interesses geoestratégicos vitais da Rússia e do Irão. Será impossível, nesse caso, eles não defenderem a Síria e não se defenderem a si próprios.
Pode parecer loucura haver um governo apostado em desencadear eventos cataclísmicos. Mas Netanyahu e a extrema-direita sionista em Israel, têm demonstrado serem capazes de tudo para se manterem no poder.
Um confronto direto entre os dois grandes blocos, significa, a termo, uma escalada ainda maior, com o risco de utilização de arma nuclear. Logo que esta seja usada por um dos lados, o outro irá desencadear um contra-ataque nuclear. Provavelmente, será o fim da civilização humana.
*Como dizia Einstein «Não sei como será exatamente a IIIª Guerra Mundial, mas a 4ª Guerra, se ela vier a acontecer, será - com certeza - combatida com paus e pedras»
PS1: A recusa de vários países árabes (Jordânia, Autoridade Palestiniana, Egipto, Arábia Saudita) em receber Biden, depois de terem tratado o Secretário de Estado Blinken (nos EUA, secretário de Estado equivale a ministro dos negócios estrangeiros) muito friamente, mostra que a diplomacia dos EUA não é tomada a sério, que falhou completamente em relação aos árabes. Estes, provavelmente irão acolher os serviços de Putin e/ou de Xi, para intermediação no conflito Israelo-Árabe.
Os neocon nos EUA, que dominam a política externa e de defesa, empurram constantemente para políticas de confronto e provocação com outras potências rivais.
domingo, 16 de julho de 2023
CRÓNICA ( Nº14 ) DA IIIª GUERRA MUNDIAL
Temos de aceitar uma vez por todas que, apesar da guerra na Ucrânia ser uma carnificina como não houve muitas, o cenário principal desta Terceira Guerra Mundial joga-se em planos muito diferentes do mero confronto militar. É um confronto total: Nada mais óbvio, a meu ver, que a luta de uns (BRICS e associados) para arrancarem a hegemonia do dólar, por um lado. Por outro, os EUA e seus aliados, a fazerem tudo para guardar essa hegemonia, incluindo - mas não exclusivamente - através da guerra «cinética» ou dita convencional, fazendo pairar a ameaça de guerra nuclear.
(Ver minhas crónicas anteriores: Crónica Nº13 da IIIª GUERRA MUNDIAL)
Li alguns artigos (ver links em baixo) e tentei resumir, neste escrito, o que aprendi com eles.
Alasdair Macleod chama-nos a atenção para o anúncio - feito pela Rússia - de que estaria para breve uma nova divisa, da responsabilidade dos BRICS, que seria apoiada no ouro. Os media ocidentais, tentaram - como de costume - ignorar ou minimizar a importância deste passo, anunciado para ser oficializado dentro de tempo muito breve, na cimeira dos BRICS de Johannesburg. Os BRICS, entretanto, vão-se alargando, a sua estrutura está a fazer a junção com outras instituições da globalização «alternativa», a Organização de Cooperação de Xangai e a União Económica Euroasiática. Trata-se - nada menos - da maioria da Ásia (incluindo países do Médio-Oriente), além de países de África e América Latina. Ao todo, serão uns 61 países (se a minha contagem está certa), a formarem este novo bloco, em torno do núcleo inicial dos BRICS.
A segunda peça, é de autoria de Marcel Salikhov, o diretor do Centro de Peritagem Económica da Escola Superior de Economia de Moscovo, inicialmente publicada no Valdai Discussion Club: Este documento lê-se como sendo uma planificação estratégica para acabar com a hegemonia do dólar. O autor di-lo, sem esconder os objetivos, com a segurança de alguém que sabe ter apoio e colaboração dum conjunto de especialistas monetários de vários países. Estes países constituíram a «Grande Aliança Informal» que se alargou e consolidou, perante a constatação de que os EUA e seus vassalos não hesitavam em deitar pela borda fora as «regras internacionais», como as do FMI e do Sistema Monetário Mundial (Por ex.: O estatuto especial dos bancos centrais e dos seus ativos), ou a utilização de sanções unilaterais como meio de chantagem política sobre regimes não afetos aos senhores hegemónicos (Aliás, indo contra o espírito e a letra dos tratados da ONU e da OMC).
Quem quiser, pode compreender -pela leitura do artigo - quais os passos propostos para a derrota do dólar enquanto instrumento bélico, usado para subjugar os Estados, exercendo sobre eles uma chantagem permanente, com o abuso do seu estatuto de «moeda de reserva».
Finalmente, o artigo do jornal on-line britânico Off-Guardian, por Riley Waggaman, correspondente em Moscovo. O rublo digital nasceu oficialmente, tendo a Duma (o parlamento russo) votado a lei na Terça-feira passada (a 11 de Julho de 2023). Note-se - de passagem - o silêncio, a falsa indiferença da media corporativa.
O que me parece importante fazer sobressair é que este lançamento do rublo digital não é desgarrado, mas coordenado com o lançamento sob forma digital duma divisa própria dos BRICS. A China, por sua vez, já possui instrumentos técnicos para lançar o Yuan digital em grande escala. Já o fez, a nível experimental, em várias províncias.
Quem está imbuído de conceitos keynesianos, ou deles derivados, tem tendência a desprezar o papel monetário do ouro. Porém, agora, o ouro surge «em todo o seu esplendor». Qualquer país que queira aderir ao «novo clube», quer use um nome novo, ou o nome tradicional da sua divisa própria, precisa de ter um certo grau* de cobertura em ouro nas suas reservas bancárias. Isto tem a sua lógica: Os países podem fazer comércio entre si usando moedas nacionais respetivas; mas, as trocas deverão ser periodicamente ajustadas pois, por coincidência somente, o valor das exportações dum país, cobriria exatamente o valor das importações do outro.
[* Não se trata de convertibilidade automática em ouro, dum padrão-ouro como existiu no séc. XIX, até à Iª Guerra Mundial (1914-1918): Nessa época, as notas de banco eram literalmente certificados de ouro. O seu possuidor tinha direito de as trocar pela quantidade correspondente em ouro ao balcão dum banco comercial.]
O resultado de os membros, e da própria organização dos BRICS alargada, terem a sua divisa comum e as divisas digitais dos vários países (rublo, yuan, ...) com o «backing» do ouro, é que esvaziam as moedas digitais que os países ocidentais pretendem lançar como versões digitais das divisas «fiat». Estas últimas, não são garantidas por nada, a não ser pela «confiança» nos bancos centrais e nos governos que as emitem!
ARTIGOS EM QUE ME BASEEI:
https://www.goldmoney.com/
https://www.informationclearinghouse.info/57678.htm
https://off-guardian.org/2023/
PS1 : Nomi Prins, em entrevista ao KWN, reforça os aspetos da mudança tectónica, referida no meu artigo acima. Veja e leia:
https://kingworldnews.com/nomi-prins-just-warned-what-is-about-to-be-announced-will-shock-the-world/
domingo, 25 de junho de 2023
MARTIN ARMSTRONG: A CONJURA PARA SE APODERAREM DA RÚSSIA
Retirado do blog de Martin Armstrong : https://www.armstrongeconomics.com/blog/
Abaixo, tradução da notícia do blog sobre o livro, por Manuel Banet:
A segunda edição da obra de Martin Armstrong “The Plot to Seize Russia – The Untold History” está agora disponível na Amazon e em Barnes and Noble. O e-livro estará disponível em breve.
Descrição do conteúdo do livro:
“Tome conta da Rússia,” disse Boris Yeltsin enquanto transmitia a presidência, em Agosto de 1999. Estas palavras eram dirigidas ao atual Presidente russo, Vladimir Putin. Yeltsin escolheu especificamente Putin como seu sucessor, para prevenir a tomada e destruição da Rússia.
Então, contra quem estava Yeltsin a avisar do perigo? Documentos recentemente desclassificados, da Administração Clinton, provam que existia uma conjura para falsear as eleições na Rússia, em 2000. Estes documentos - nunca antes vistos do público - confirmam numerosos casos de implementação de políticas pró-ocidentais, utilizando a oligarquia russa liderada por Boris Berezovsky.
Do outro lado, estavam os comunistas que desejavam um retorno aos dias gloriosos da União Soviética. Enquanto gestor de um dos maiores fundos de investimentos internacionais, o autor Martin Armstrong, esteve no meio do que foi, talvez, o maior caso de espionagem e de tentativa de mudança do regime na Rússia, na História moderna.
«A Conjura para se Apoderarem da Rússia» abre a cortina para expor a tentativa mais extraordinária de tomada de poder na História moderna, mas usando a caneta, em vez das armas. Estes documentos desclassificados revelam a conspiração que alterou a nossa maneira de pensar as relações entre os Estados Unidos e a Rússia. A sede de poder transparece a cada linha destes documentos que alteram a nossa perceção da realidade, mudam o curso da História e ameaçam lançar-nos numa IIIª Guerra Mundial.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
CRÓNICA (nº10) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: UM ASSUNTO MUITO SÉRIO
Mísseis S300 ucranianos, cedidos por ex-membros do Pacto de Varsóvia. Os sistemas antimísseis ucranianos são da era soviética; só podem operar com estes mísseis S300.
Como tenho dito, a 3ª Guerra Mundial começou há bastante tempo, só que as pessoas não se aperceberam (foi-lhes ocultado isso) que era esse o estado do Mundo.
A IIIª Guerra Mundial, no mínimo, começou OITO ANOS ANTES da invasão russa da Ucrânia, com o golpe de 2014 de Maidan, teleguiado pelos Americanos. Em resposta, as populações ucranianas de origem russa (cerca de 40% da população) defenderam-se. Não queriam ficar submetidas ao regime nacionalista russófobo e de extrema-direita de Kiev. A encenação criminosa do abate do avião das linhas aéreas malaias MH17, destinava-se a desencadear uma resposta emocional anti- russa em todo o Mundo. Os acordos de Minsk, para solucionar a guerra civil entre o governo de Kiev e as duas repúblicas separatistas do Don, foram enterrados pouco depois de assinados, pelo próprio governo de Kiev que os assinou. Seguiu-se uma longa guerra de atrição em que as forças de Kiev causaram mais de 14 mil mortes, em grande maioria civis das repúblicas separatistas.
Sem a conivência dos EUA e doutros países da NATO, tal comportamento do governo ucraniano da altura, não poderia ter existido.
-------------------------------------
(*)Tweet:
Jackson Hinkle
@jacksonhinklle
Ukrainian military telegram admits that the deadly explosion in Poland was caused by a Ukrainian anti-missile defense S-300P to protect their country against Russian missile barrages.
sexta-feira, 13 de maio de 2022
GERALD CELENTE DÁ O CONTEXTO DA GUERRA GLOBAL EM CURSO
sábado, 2 de abril de 2022
CRÓNICA (nº5) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: UM RESET PODE ESCONDER UM OUTRO.
PS2 : Vale a pena ler na íntegra o artigo muito rigoroso e lúcido de Ellen Brown, autora célebre nos EUA. Ir para: The Coming Global Financial Revolution
VER:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_13.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_24.html