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sexta-feira, 16 de maio de 2025

MARTIN ARMSTRONG: OS LÍDERES EUROPEUS PROCURAM DESENCADEAR A 3ª GUERRA MUNDIAL


 Martin Armstrong coloca a questão: 

ESTARÃO OS LÍDERES COCAINÓMANOS?  & Será Por Essa Razão Que  Querem Desencadear a IIIª Guerra Mundial??? (*) 

Este vídeo circula por todo o lado. Eu até conversei sobre isto com a minha médica, que é da Sérvia. Ela abordou logo o assunto. Sobre isso, direi o seguinte: Uma das minhas fontes da Ucrânia, que estou convicto que Zelensky assassinou para o calar, era Gonzalo Lira. Ele disse-me há alguns anos, que Zelensky era consumidor de cocaína. Tenho também histórias semelhantes sobre Macron, mas nunca fui capaz de chegar a encontrar uma prova. Tendia a evitar estas  histórias, pois qualquer que fosse a prova que desenterrasse, iriam chamar-te conspiracionista, ou propagandista de Putin, tal como fizeram a propósito do computador de Hunter Biden. Terá sido o Putin quem meteu a cocaína na Casa Branca, algo que eles nunca se incomodaram em investigar...

Zelensky Pants on Backwards

Aqui, Zelensky com as suas calças vestidas ao contrário. Tem de se estar com pedrada de cocaína para fazer isto. Eu, em toda a minha vida, jamais vesti as calças ao contrário. Não há maneira de não se notar isso, a não ser que se esteja «numa transe».  Como é que o Starmer não lhe disse nada, também põe em questão o próprio Starmer.

ECM Ukraine 8.6 R

Zelensky disse, na Terça-feira, que «se Putin não vier e inventar desculpas, é a prova final de que não quer pôr fim à guerra». A Europa deseja muito esta guerra e estes três líderes estão provavelmente a usar cocaína, o que explicaria o seu desprezo pela vida humana. Acho notável que este encontro de «paz» na Turquia tenha lugar a 15, precisamente no ponto de viragem do ECM (o modelo computorizado de Martin Armstrong) baseado sobre a guerra.

Olhando para os nossos modelos computacionais e o número incrível de mercados que têm Ciclos de Pânico em 2026, não vejo como a paz possa daí resultar. Putin não é estúpido. Qualquer cessar-fogo seria uma repetição de Minsk. A Europa está muito empenhada em preparar-se para a guerra. 

Leyen Ursula von der

Em 2005 Ursula von der Leyen foi nomeada Ministra Federal dos Assuntos da Família e Juventude do governo de Angela Merkel. Depois tornou-se Ministra do Trabalho e Assuntos Sociais, 2009–2013, depois Ministra da Defesa, 2013–2019. Ela foi escolhida depois como Presidente da Comissão Europeia, em 2019.  Isto é política de influência ("crony politics"). As qualificações de Ursula são ZERO e ela move-se de um para outro posto, confirmando o que se diz, de que os jovens precisam dum diploma de ensino superior, a não ser que sejam políticos. Neste caso, já se está qualificada para fazer qualquer coisa, visto que a experiência não é necessária. Se precisas de uma cirurgia, basta pedires a um condutor de Uber, se ele for simpático e se estiver livre no fim-de-semana. 

Ursula to Steal Russian Assets

Agora, a Ursula está a roubar a Rússia e a violar todos os princípios fundamentais da Lei Internacional. Esta é a razão por que o Japão, a China e outras nações não-europeias, estão a desfazer-se da dívida europeia. Não existe qualquer princípio de legalidade na Europa. Cinco especialistas foram inquiridos sobre as discussões em curso e disseram ao Financial Times que o capital que a Comissão Europeia tinha confiscado, uma proporção grande das sanções, incluindo 200.000 milhões de € em ativos russos congelados, podiam ser colocados numa base legal diferente para tornear o veto de Budapeste, do mesmo modo como enviam tropas para a Ucrânia, chamando-as «conselheiros» ou «forças de paz», em vez  de tropas de combate, ou de auxiliares militares.

 A UE não tem intenção de contribuir para a paz na Europa. Eles usaram a Ucrânia como sua vanguarda e não querem saber das baixas ucranianas, desde que elas tenham levado consigo o equivalente em baixas russas.  A UE está envolvida numa guerra de conquista. Acusam a Rússia de querer invadir a Europa, mas esta não tem nada. Não existem recursos naturais, nem qualquer vantagem material que valha a pena. No entanto, a Europa  vê na Rússia sua oportunidade de oiro. Se conquistarem a Rússia, terão acesso a 75 triliões de dólares em recursos valiosos, o equivalente a duas vezes os EUA e serão eles, os europeus, os líderes do mundo. Deve ser a cocaína que alimenta esta miragem.

Cokehead

Continuamos com a previsão duma guerra em grande escala, cerca de 2027. Com os coca-adictos  governando os destinos da Europa e  com o seu empurrar doentio para a guerra, as coisas não se apresentam bem para a Europa. Continuamos a ver 2027 como o período crítico em que poderá rebentar a Terceira Guerra Mundial.  O único meio de parar a Europa é de que todas as instituições CESSEM EFETIVAMENTE DE COMPRAR A SUA DÍVIDA. Só assim, talvez, eles acordem. Mas já se estão a preparar para  tomar as poupanças dos seus cidadãos, os fundos de pensões e outros capitais privados, que eles chamam de capitais «não usados», para assim financiarem a sua invasão da Rússia.

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(*) Nota: Cocainómanos ou não, estes líderes europeus são completamente ignorantes da História. Nem sequer têm em conta os desastres que foram as invasões hitleriana e napoleónica







sexta-feira, 11 de abril de 2025

JOHN HELMER COMPARA TRUMP AO IMPERADOR ROMANO HELIOGABALO

 https://johnhelmer.net/are-president-trumps-political-chances-longer-than-roman-emperor-heliogabalus-218-222-ad-is-kirill-dmitriev-aiming-to-succeed-president-putin-by-playing-the-american-card/#more-91367


Heliogábalo, imperador da decadência de Roma.

Leia a crónica de John Helmer, o mais antigo jornalista-correspondente ocidental, trabalhando na Rússia.

[Excerto...]

«Na curta história da presidência de Trump, o desagrado dos votantes pelo desempenho do presidente nunca tinha subido tão bruscamente - a 11 de Março - apenas a 50 dias após a inauguração. 

 Estas sondagens assinalam que os «tweets» de Trump não convencem seus apoiantes de que ele e o Partido Republicano conservarão o poder após as eleições do meio de mandato, em Novembro de 2026. Quando surge, esta ameaça de perda do poder desencadeia sempre expulsões devido a falta de lealdade, intrigas de sucessões e propaganda desesperada. »

segunda-feira, 10 de março de 2025

TULSI GABBARD DIZ A VERDADE EM RELAÇÃO À UCRÂNIA E AO PAPEL DOS EUA NA GUERRA


 A não perder! Como membro da Administração atual do Governo Trump, Tulsi Gabbard diz aquilo que muitos de nós - pacifistas - denunciámos.... mas fomos ignorados, ou arrastados na lama ou perseguidos... 

domingo, 1 de setembro de 2024

NUNCA ESTIVEMOS TÃO PRÓXIMOS DUMA GUERRA NUCLEAR (Entrevista com Ray McGovern)

 Ray Mc Govern, ex-analista da CIA, explica o que está em jogo entre as grandes potências. Ele consegue estar «dentro das cabeças», não só de Putin e de Xi Jin Pin, como também de vários presidentes dos EUA. 

O testemunho dele é fantástico, na medida em que nos fornece explicações plausíveis de como funciona a tomada de decisão dos decisores máximos e dos seus conselheiros. 

Sem dúvida, esta entrevista é a mais densa de informação com que me deparei nestes últimos meses.


Texto de apresentação da entrevista:

The real meaning of Jake Sullivan's China trip has nothing to do with US-China relations and everything with the war in Ukraine, says Ray McGovern, a renowned US intelligence analyst. Sullivan went to China to sound out the possible Chinese reactions to a US escalation of the Ukraine proxy-war with the use of the last weapons that the American's have not yet shipped to its Kiev war-implementation partner, namely tactical nukes. However, it is also clear that the Chinese would react to such an escalation in their very own ways. 

Ray's Twitter/X profile:

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Relacionado:

Artigo de Lucas Leiroz de Almeida

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

PORQUE A OTAN SE TORNOU INIMIGA DA PAZ E SEGURANÇA MUNDIAIS? [David Stockman]

 [Reflexão de Manuel Banet: Todas as guerras têm um ou vários motivos económicos por detrás. A atual guerra da OTAN contra a Rússia, em solo ucraniano e utilizando soldados ucranianos (assim como polacos e doutros países da OTAN, não oficialmente) não escapa à regra. O complexo militar industrial estadunidense, desde há dois anos, tem beneficiado imenso com o esvaziamento dos stocks de armamentos, que vão para o exército ucraniano. Estes stocks têm de ser repostos, além das novas encomendas feitas pelo Pentágono. O mesmo se passa noutros países da OTAN. Para o lóbi poderoso do armamento, quanto mais esta guerra durar, mais terão em vendas de armas e lucros. A Ucrânia é um país exausto, destruído por uma guerra sem hipóteses de vencer e um número aterrador de mortes e feridos. Este país tem sido proibido por Washington de entrar em negociações com a Rússia. Quanto mais a guerra durar, mais a Ucrânia ficará enfraquecida. Isto, sem os chorudos lucros do complexo militar industrial e influência no poder político dos EUA, não teria qualquer lógica. Infelizmente, a lógica é a dos maiores lucros, à custa da destruição em massa de vidas.]

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O orçamento astronómico de segurança dos EUA, de 1,3 triliões de dólares floresce sobre as ameaças e os falsos inimigos demonizados.  Nada poderia ser mais demonstrativo desta afirmação do que a total velhacaria que saiu da cimeira da OTAN em Vilnius.

Explicitando: Desde a Conferência de Segurança de Münich de 2007, Putin tem dito e repetido vezes sem conta,  que a entrada da Ucrânia para a OTAN é uma linha vermelha absoluta. E, ninguém no seu juízo teria qualquer dificuldade em aceitar essa declaração, bastando responder à seguinte pergunta:

- Como pensa que Washington iria reagir se a Rússia pusesse mísseis e armamento nuclear no México, ou em Cuba, ou na Venezuela, ou mesmo na Tierra Del Fuego?

[Continue a ler o artigo no link seguinte: David Stockman on Why NATO Has Become an Enemy of Peace and Security Around the World ]

sexta-feira, 14 de julho de 2023

EIS PORQUE A REBELIÃO NA RÚSSIA FOI UM NÃO-EVENTO ... E O QUE ISSO SIGNIFICA [Chris MacIntosch]


«Here's Why the Sudden "Rebellion" in Russia was a NothingBurger... And What it Really Means» 

por Chris MacIntosh

[Copiado de Doug Casey's International Man <service@internationalman.com> ]

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Ok, vamos lá à grande notícia das últimas semanas.

O colapso iminente da Rússia. A rebelião pelas tropas do Grupo Wagner, seguida pela igualmente súbita não-rebelião que pôs a media de massas a rodar em parafuso. O mais interessante e hilariante era observar essa media de massas passar de "Os mercenários Wagner estão assassinando ucranianos", a "Os mercenários Wagner vão libertar-nos da tirania de Putin". E depois, claro, o silêncio. Em boa verdade, o melhor que eles têm a fazer é ficarem calados. Fico simplesmente estarrecido, que alguém continue a ouvir estes palhaços que, ou vomitam propaganda, ou simplesmente não têm a mínima ideia do que se está a passar mas sentem necessidade de dizer... bem, qualquer coisa. Com certeza, devem sentir humilhação, nesta altura?

Em qualquer caso, estão aqui alguns pensamentos e questões que tive, depois de ter digerido aquilo que suponho ter ocorrido.

Eu observei a media de massas vir com múltiplas (Eu contei 7 e depois deixei de contar mais) reportagens, saindo no Sábado de manhã. O facto de termos um dilúvio de reportagens num intervalo de tempo tão curto, pareceu-me estranho. Veja-se que o «motim» tinha literalmente começado umas horas antes. Horas!

Depois, soube que as agências de segurança tinham informado o Congresso dos EUA mais cedo, nessa semana, sobre a insurreição prevista. Mais cedo, nessa semana? Então os cérebros da CIA e o Congresso sabiam isto de antemão. O que significa que a media corporativa também soube isto antecipadamente. O que explica como conseguiram fazer sair literalmente dúzias de artigos em poucas horas. Eles redigiram com antecedência a narrativa da  Guerra Civil Russa!

O que levanta a questão seguinte: Como é que os serviços de segurança sabiam deste facto, em desenvolvimento, antes dele ocorrer, se não estavam envolvidos no caso? Terão tentado um "golpe de Maidan 2.0"?

Se isto é verdade, sabem o que significa? Significa que os EUA atacaram diretamente a Rússia. Trata-se dum ato de guerra.

Estas conclusões talvez levem as pessoas a pensar que «talvez», somente «talvez», a CIA tenha estado envolvida num país estrangeiro, numa tentativa de derrubar seu governo. É chocante, eu sei, pois isto teria sido um ato de guerra cometido pelos EUA contra a Rússia. Mas, estou certo que não. Eu estou certo de que o grupo Wagner ficou muito zangado com Putin e tentou retirá-lo do poder; estou igualmente seguro que - depois de avançar e de NÃO encontrar qualquer resistência, o grupo Wagner mudou de ideias e decidiu fazer um desvio até à Bielorrússia e tomar uma cerveja com Lukashenko. Isto faz todo o sentido. Sabe qual a temperatura na Rússia, durante esse fim-de-semana? 26°C. Bem, podem pensar que não é particularmente quente, mas eu desafio-vos a vestir roupa militar e carregar com todo o equipamento durante várias horas, sob este Sol; depois dir-me-ão se iriam desprezar uma cerveja gelada. Então, foi assim que aconteceu e que o golpe foi encerrado. Num fim-de-semana, apenas. Agora, se houve dinheiro que REALMENTE mudou de mãos entre a CIA e Wagner, bem, esse intervalo de tempo deve ter sido o suficiente para a transferência ser concluída. Só por dizer...

Pense numa situação hipotética, em que a CIA realmente oferece uns biliões, branqueados através da Ucrânia, com o objetivo de fomentar uma «revolução colorida» na Rússia. Agora, imagine que Você fosse um desses «moscóvios»; um tipo como, digamos, Prigozhin. Tem, a meu ver, três opções:

  1. Aceitar e arriscar o pescoço tentando derrubar Putin, arrastando consigo o Exército Russo (Wagner é cerca de 20% dos efetivos em combate)
  2. Recusar e dizer aos seus inimigos que «vão cavar batatas», o que significa que eles ficam com o dinheiro e que você continua a combater.
  3. Ou diz-lhes, "claro que sim", toma o dinheiro e representa um programa de «psyops» (= operação psicológica), durante o fim-de-semana e - no fim de contas - continua a combater do lado russo. Assim tem o melhor dos dois mundos.

Então, o que vai ser? Deixo-o decidir qual o cenário mais provável. O que penso, é que se torna evidente para todos - exceto para os mais limitados da cabeça - perceberem que aquilo que nos dizem é, com certeza, incorreto.

Há também um outro pequeno pormenor a considerar. Iria pensar que, aquando do golpe de Estado, a fuga de capitais para fora da Rússia seria extremada e que  se veria isso -imediatamente- no mercado mundial de divisas.


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Curiosamente, o rublo não deixou de fortalecer-se, quer em relação ao dólar, quer ao euro, ou à libra esterlina. Quanto a mim, isto prova que os «moscóvios» são uns estúpidos.

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                                             Mercenários do Grupo Wagner

PS1: «A Marcha sobre o Kremlin» por Israel Shamir.
Leia o excelente artigo, bem informado, sobre a longa guerra de Prigozhin com o ministro da defesa russo Shoigu, assim como com certos generais, mais preocupados com as suas prerrogativas e privilégios, do que com o eficaz apoio às suas tropas.

domingo, 7 de maio de 2023

MAIS UM ATENTADO TERRORISTA CONTRA CIVIS RUSSOS, POR AGENTES DOS SERVIÇOS UCRANIANOS

Um atentado à bomba matou o motorista e feriu gravemente o romancista russo Prilepin, quando estes se deslocavam de automóvel, a cerca de 80 km da cidade russa de Bor.


 https://www.zerohedge.com/geopolitical/prominent-russian-novelist-wounded-car-bomb-assassination-attempt

O grupo «Atesh», composto de originários da Ucrânia e de tártaros da Crimeia, reivindicou o ataque. Este atentado terrorista a civis em solo russo é o terceiro, com certeza efetuado graças e com o apoio de elementos dos serviços secretos ucranianos.

Em Abril de 2022, o blogger Vladlen Tatarsky foi assassinado num evento em S. Petersburgo, onde era orador principal. Daria Dugina, filha do filósofo Alexandre Dugin, foi assassinada em Agosto de 2022, num atentado bombista ao seu carro. Não há dúvida que a bomba se destinava a matar o seu pai. O Pai e a filha trocaram - no último momento - de carros, quando regressavam dum festival literário próximo de Moscovo.

Todos estes atentados terroristas têm a marca dos serviços secretos de Kiev. Ora, estes não executarão operações sem o aval dos seus «donos» da OTAN e do Pentágono. 
Responsáveis militares ocidentais estão embebidos permanentemente na estrutura do comando militar e de espionagem do regime ucraniano. 
Recentemente, o comando operacional da OTAN na Ucrânia terá sido atingido por um míssil russo muito potente, que deve ter perfurado o solo até às salas subterrâneas do estado-maior, perto de Lviv. Vários militares estrangeiros de alta patente foram atingidos (não sabemos quantos feridos e mortos). Porém, este acontecimento não foi noticiado, houve um verdadeiro blackout informativo, porque isso implicava subir a parada e retaliar. Talvez queiram manter «oculta» a participação de militares da OTAN e dos EUA, em altos postos de comando das forças armadas ucranianas. 
Dado o estado de grande perigosidade de um confronto aberto entre a OTAN e a Rússia, parece-me que a forma de retaliação escolhida, tem sido de ativar células terroristas ucranianas presentes no solo russo, para levar a cabo atentados à bomba ou com «drones». Embora aceite que os objetivos militares e civis numa guerra são, às vezes, difíceis de separar, podendo discutir-se da legitimidade (política e ética) do recente ataque com dois drones ao edifício do Senado russo no Kremlin, onde supostamente Putin pernoitava (mas enganaram-se), já os atentados contra civis, intelectuais famosos (e defensores declarados da posição russa, nesta guerra), parecem-me totalmente inaceitáveis; são crimes de guerra passíveis de serem julgados quando os executores e responsáveis forem capturados. Os poderes ocidentais coniventes, ficam silenciosos perante estes atentados terroristas: Para eles, só são «terroristas» as ações empreendidas pelos seus inimigos. 

quarta-feira, 1 de março de 2023

CRÓNICA* (Nº12) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: «STOP THE KILLING !! PAZ AGORA!!»



https://libertarianinstitute.org/news/stop-the-killing-major-antiwar-protests-held-in-germany-france-and-italy/

Apesar do black-out mediático e do comportamento ameaçador dos governos europeus face a toda a dissidência, múltiplas manifestações pela paz ocorreram no fim de semana passado na Europa. Veja a notícia acima.

Entretanto, no cenário da guerra na Ucrânia, Bahkmut está de facto cercada. Esta cidade é o ponto chave das ligações no Donetsk e tem sido defendida pelo exército ucraniano, à custa de muitas centenas de mortes (diárias!) e de feridos. Muitos analistas militares, incluindo dos EUA, pensam que é um desperdício de homens, de material e de energia sem qualquer razão lógica. A guerra tem sido conduzida, do lado ucraniano, por políticos desde Kiev, onde Zelensky pousa como uma espécie de «herói de opereta». O chefe do estado-maior, o general Zelusny, tem tentado levar Zelensky e seu governo a tomarem medidas que protejam as suas tropas, encolhendo de dia para dia, dizimadas pela guerra de atrição, levada a cabo pelas forças russas. Mas, suspeita-se que o intuito dos conselheiros americanos, ingleses e de outros países da OTAN, que «aconselham» Zelensky seja, em primeiro lugar, o de obter o máximo desgaste político e militar no lado russo; não estão interessados na paz, que pouparia milhares de vidas de militares e civis ucranianos. 

Se pensarmos bem, de facto a guerra no terreno será a verdadeira guerra e a guerra dos media, por mais influentes que estes sejam sobre as populações ocidentais, não têm nenhum efeito prático. Mesmo as ajudas muito concretas de todo o tipo da OTAN, financeiras, em peritos militares, em armas e em equipamento, têm muito pouco efeito. Os envios de material miliar, desde mísseis, a tanques, canhões, veículos de transporte, não têm muito efeito pois eles são destruídos com frequência, antes mesmo de serem utilizados em combate (detetados e destruídos nos locais de armazenamento, pelos russos) 

Veja-se a crueldade dos dirigentes políticos da OTAN. Eles sabem a verdade, tão bem ou melhor que nós, só que inundam o espaço mediático de falsas informações que nunca são desmentidas nos media ocidentais, para convencer as pessoas comuns que a Rússia está a perder a guerra. Eles sabem que isso é falso, mas precisam de fabricar um falso consenso (e que não resulta de conhecimento esclarecido) sobre esta guerra, nos países ocidentais. 

Creio que os militares mais realistas dentro dos países da OTAN começam a ficar nervosos. Pois, a guerra não é assunto para ser conduzido ao sabor dos caprichos políticos, por mais que seja um facto eminentemente político. Citando Von Clauzevitz, um dos estrategas militares que derrotou Napoleão: «A guerra é a continuação da política por outros meios». Porém, nenhuma guerra contemporânea pode (deve) ser chefiada por políticos. 

Para além de todo o aspeto subjetivo, das simpatias ou antipatias (altamente subjetivas) que se possa ter, uma coisa é certa, nesta guerra: Putin abstém-se de interferir diretamente na condução das operações militares; o seu general em chefe, Gerasimov tem a sua confiança política, para  levar a cabo as operações com vista ao objetivo político-militar de derrotar as forças armadas da Ucrânia e as da OTAN. 

Os do lado oposto, da OTAN, estão a conduzir este infeliz país para um estado muito pior do que ele teria, se tivesse havido acordos em Março do ano passado em Istambul, entre as delegações russa e ucraniana. Mas este acordo foi interrompido, por um volte-face súbito de Zelensky, que se terá dobrado às pressões fortes de Boris Johnson, que visitou Kiev por essa altura. 

No contexto militar geral atual, os verdadeiros amigos da Ucrânia (diferente de «amigos do regime ucraniano») são aqueles que lutam para que haja negociação efetiva de um cessar-fogo. É fundamental que os verdadeiros pacifistas pressionem os governos ocidentais para ajudar a criar as condições para uma paz, pois estes governos são os que insistem para a continuação da situação de guerra. O povo da Ucrânia não deve ser bode expiatório do imperialismo dos EUA e da OTAN.

 O povo ucraniano e o povo russo, é que são importantes (nisto incluo os soldados, pois são o povo em armas). As considerações geoestratégicas de um e do outro lado, podem ser racionalizáveis, podem ter a sua lógica própria, mas elas não são - de modo algum - racionais. Porque o racional seria iniciar conversações de paz.

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(*) Consulte os mais recentes artigos desta série:


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/11/cronica-da-iii-guerra-mundial-um.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/10/cronica-da-iii-guerra-mundial.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/10/terceira-guerra-mundial-economia.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/09/cronica-da-iii-guerra-mundial.html

terça-feira, 23 de agosto de 2022

HOMENAGEM A DARIA DOUGUINA, VÍTIMA DO TERRORISMO



Daria Douguine, assassinada há dias em Moscovo, deu uma entrevista (em 2019), em francês:



 O atentado terrorista que a vitimou estava, com toda a probabilidade, destinado ao seu pai, Alexander Douguine, um célebre filósofo russo.

PS1: Leia o artigo de Pepe Escobar sobre o assassinato de Daria e o contexto geral em que ele se desenrola.

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Fórum Económico de São Petersburgo: discurso histórico do presidente Putin


                                                             Tradução simultânea em francês

Nota: O discurso de Putin no Fórum Económico de São Petersburgo é uma peça de oratória muito cuidadosa, que vale a pena ver e ouvir. Não apenas para aprovar ou desaprovar, para aplaudir ou vilipendiar. É de facto importante não obstante haver nela (inevitavelmente) uma argumentação a favor das medidas de «operação especial na Ucrânia» pela Rússia, como de contraposição em relação à barreira de propaganda dos países do bloco NATO. A audição atenta deste discurso  demonstra que é impossível não ter em conta vários ângulos e dados concretos, para equacionar as questões. Como todos os discursos dum Chefe de Estado, este tem de ser analisado em termos críticos e considerando o contexto. 

Pareceu-me valer a pena transcrevê-lo dada a barragem de propaganda anti-russa e anti-Putin que tem atingido o universo mediático ocidental, ocultando o acesso à visão, ao ponto de vista do outro lado: Que sejam argumentos válidos ou não, o que é importante é que cabe ao leitor-auditor decidir. Do meu ponto de vista, a censura e distorção propagandística das posições russas não proporciona o acesso à realidade, portanto à verdade. São parte duma intolerável censura de alguns poderosos, que se atribuem o direito de ditar a todos os outros cidadãos o estes que têm direito, ou não, de ajuizar!








domingo, 1 de maio de 2022

«EUROS DE SCHRÖDINGER» e outras ideias brilhantes...







 O mundo é conduzido ao desastre por loucos. Por loucos no sentido próprio. Por pessoas sem tino. Os neocons nos EUA, por exemplo. Mas, também a presidente da comissão europeia Ursula Von Der Leyen, ou não é que houve uma proposta de fabricar «Schrödinger» Euros, para pagar o gás russo? Um esquema fantasista e completamente ilegal, além de ser tão evidente a trapaça que só idiotas (ou outros loucos) podiam pensar que Putin iria morder o isco! 

Ou a estupidez de sacrificar a Ucrânia, um país  cuja infraestrutura industrial está a ser metodicamente destruída, que será - com certeza - reduzido, numa extensão que depende das zonas que a Rússia controle. Além disso, um exército em completa dissolução, uma população civil a emigrar em massa (aos milhões). 

Além de louco, é obsceno que a NATO e os EUA se estejam a servir da Ucrânia para «enfraquecer» o poderio russo. Absurdo como argumento, tem apenas como «vantagem», «justificar» as catadupas de material de guerra enviado para a Ucrânia, ou melhor que é enviado para a sucata, via Ucrânia. Os russos têm intercetado qualquer envio e tudo farão para destruir com os seus mísseis hipersónicos esses carregamentos de armas, uma vez que entrem na Ucrânia. 

Isso é, porém, um maná para as indústrias bélicas do Ocidente, em primeiro lugar dos EUA, pois assim os arsenais dos países da NATO vão-se esvaziar rapidamente, preferencialmente  dos modelos mais desatualizados, como os tanques da era soviética que os vários ex-membros do Pacto de Varsóvia possuem. As carências são colmatadas prontamente pelos modelos mais recentes, mais sofisticados. 

E quem paga? Isso não é problema, pois eles vão imprimindo, imprimindo, divisas (Dólares e Euros) sem parar, até ao infinito e mais além. Estes dirigentes pensam que as pessoas são demasiado estúpidas. Julgam que elas acreditarão, se lhes disserem «que a inflação é culpa do Putin»! 

Eu, às vezes, nem acredito no que vejo, oiço e leio; porque a estupidez dos dirigentes e a boçalidade de inúmeros «intelectuais» no Ocidente salta à vista; é tão óbvia, que só alguém completamente hipnotizado é que se deixa convencer. 

Tomem o caso da falsa bandeira de Bucha, este caso segue um modelo de «guerra psicológica» (ou psy-op). Mas isso estava mesmo a ver-se, desde o início. As reações indignadas de «muito boa gente», dita de esquerda, mostra até que ponto estão compradas. Só respondem aos «memes» que são produzidos pela máquina de propaganda ocidental. 

Esta guerra de propaganda é a única coisa que o Ocidente faz, mas não ajuda nada os pobres ucranianos. Pois o que eles fazem, na realidade, é mentir aos europeus e aos americanos. Nada do que dizem faz sentido, para alguém que esteja no terreno, no teatro da guerra, como é o caso de alguns repórteres independentes e corajosos. 

A mentira serve para encobrir a total falência dos dirigentes do Ocidente. A campanha de mentiras só tem como objetivo mantê-los no poder, por algum tempo, até as pessoas descobrirem como foram ludibriadas. Foram-no duplamente, em relação ao COVID e em relação ao desencadear da guerra na Ucrânia. Está claro que foi o Ocidente que tudo fez para inviabilizar uma solução negociada com os russos. 

A única «safa» da casta política que manda no Ocidente, é o facto da cidadania estar a ser hipnotizada; porque «se esqueceu» do que se passou em Novembro-Dezembro de 2021. Lembrem-se! Há menos de seis meses, Putin e seu governo fizeram todos os possíveis para abrir negociações, com vista a que todos os países tivessem garantias de segurança na Europa. 

Estas aberturas negociais foram liminarmente rejeitadas pelas chancelarias ocidentais, a começar pelos EUA e a culminar com os arrufos provocatórios de Jens Stoltenberg,  o Secretário-Geral da NATO. 

Estamos num mundo totalmente esquizofrénico, em que pessoas, que se dizem antifascistas, apoiam os neonazis ucranianos, que infiltraram não apenas o «batalhão Azov» (que, por sinal, é um regimento), mas o conjunto das forças armadas ucranianas; que têm uma influência política muito maior do que o seu número, pois controlam (pela chantagem) os legisladores e o governo.  

As pessoas querem paz na Ucrânia, dizem elas, e agitam bandeirinhas ucranianas até à exaustão, como se isso servisse a causa da paz. A causa da paz só pode ser servida por pessoas que não se colocam obviamente a favor de um dos lados, «perdoando» todos os crimes desse lado, mas sendo extremamente agressivas e «comprando» toda a propaganda destinada a denegrir o outro lado. Mas quem querem elas convencer? Nem uma criancinha acreditaria que elas desejam realmente «a paz»!   

As pessoas estão a receber catadupas de informações falsas, distorcidas, fabricadas, mas continuam a «comê-las», como se fossem «chocolates». Estamos numa negação completa do senso crítico e da inteligência, vive-se num histerismo coletivo e continuado. 

A media mainstream faz o frete enorme ao poder, dando a ilusão de unanimismo, como se o Mundo inteiro estivesse contra a Rússia. Mas de facto, não é assim: Em termos populacionais, as nações que, na Assembleia da ONU, votaram a favor da Rússia, ou se abstiveram, equivalem a cerca de metade da população mundial. Muitos países não condenaram a invasão russa, na referida assembleia da ONU e preferiram abster-se. Isto significa que têm receio de entrar em choque frontal com os imperialistas do Ocidente embora as suas opiniões públicas sejam favoráveis aos russos. 

Porque razão digo isto ? Porque a media e os governos andam constantemente a repetir a mentira de que a Rússia está «isolada» diplomaticamente. Esta mentira é fácil de desmascarar. Mas, todo o conjunto de «notícias» tem sido - apenas - rios de propaganda. 

Lembrem-se que, há algumas semanas, a invasão russa «estaria a sofrer enormes revezes, que não tardava nada a contraofensiva ucraniana iria derrotar os invasores, etc.» Tudo falsidades, que agora têm dificuldade em justificar, pois - no mundo real -  a situação está próxima de uma total derrota militar ucraniana. Mas, os «oficiais da NATO» e os propagandistas disfarçados de jornalistas, não estão embaraçados; não precisam de explicar como é que a tal «derrota» russa, se transforma em vitória. 

É confrangedor ver como os povos estão a ser alimentados de ilusões e não sabem. Não sabem que são eles que irão pagar os muitos biliões de divisas que são impressas «non stop», dum lado e doutro do Atlântico. Vão pagar e estão já a pagar; com uma inflação de dois dígitos (também cuidadosamente ocultada). Os seus salários, suas pensões, as poupanças e os ativos financeiros que possuam, vão fundir como neve ao sol. Em três tempos, não valerão quase nada. Sempre quero ver que «justificação» irão dar os dirigentes perante o descalabro. Note-se, a frase-estribilho «é da culpa do Putin», é uma simples variação de «é da culpa do COVID», que funcionou tão bem! 

Eu sou otimista. Apesar de vivermos estas situações, acredito que ainda há humanidade e que ela é capaz de despertar, no Ocidente. Que é capaz de perceber como tem sido ludibriada por gangsters sem escrúpulos, que usam os truques todos da guerra psicológica, contra as próprias populações.

Deixá-los falar, aos psicopatas e sociopatas. Eles são mentirosos compulsivos, estão sempre a contradizer-se. Ficam (auto)desmascarados pelas suas contradições constantes. Nós, só precisamos de um pouco de juízo crítico; não sejamos ingénuos! 

terça-feira, 19 de abril de 2022

Jacques Baud DESMASCARA A NARRATIVA OCIDENTAL SOBRE CONFLITO NA UCRÂNIA





 Jacques Baud é um ex-membro dos serviços de inteligência da Suíça, tendo conhecimento direto e pessoal de muitos acontecimentos, que relata no seu livro «Poutine, maître du jeu?». 

Nesta conversa interessante, Baud considera que os ocidentais sacrificaram intencionalmente a população ucraniana para atingir os seus objetivos geoestratégicos.

PS: Veja AQUI a transcrição de uma entrevista ao jornal on-line «Gray zone»