terça-feira, 25 de junho de 2024

RISCOS DE GUERRA GENERALIZADA E DE CATÁSTROFE ECONÓMICA VÃO DE PAR COM...

...A INTENSIFICAÇÃO TOTALITÁRIA DO CONDICIONAMENTO MENTAL

As pessoas estão condicionadas de forma autocrática, totalitária, sobre aquilo que veem. São impedidas de examinar aquilo que pode ser fonte  muito importante de informação e esclarecimento. 
A opinião é indissociável dos factos informativos. Só podemos construir uma opinião fundamentada, se estivermos bem ao corrente dos factos relevantes. Só podemos dar uma valoração, ou atribuir um significado global a  determinados factos, se conhecermos o contexto no qual esses factos tiveram lugar. 
Para  melhor manipular a opinião pública, legiões  de fact-checkers têm levado a cabo a distorção dos factos. As suas intervenções têm servido a agenda dos grandes poderes económicos. Quando eles não conseguem ocultar, dedicam-se a distorcer e minimizar tudo o que entre em contradição com a narrativa oficial.

- O que é isto, senão (parte da) instalação dum regime totalitário? 

- As pessoas não estão conscientes do que lhes estão a fazer. Elas rebelam-se contra as pessoas que tentam fazê-las ver.

- São sonâmbulas ou hipnotizadas: Só assim se torna possível, para os muito ricos e poderosos de exercerem sua ditadura, disfarçada de democracia.

- Para isso, um veículo essencial é a media corporativa, pois ela permite gerir a narrativa dos «bons contra os maus», ou dos «autocráticos contra os democráticos». 

Devemos (auto)educar-nos e compreender até  que ponto estamos a ser subtilmente manipulados, para acabar com tal domínio  sobre a nossa psique.
Só um pequeno número tem conhecimentos que lhes permitam dissecar um texto e identificar os pontos onde ocorre manipulação do leitor.
Para tal, contribui a geral ignorância sobre "gramática e retórica". Não é devido a uma diminuição da inteligência, mas ao miserável  estado da educação! Hoje, o pensamento crítico e as análises de textos, estão praticamente ausentes das salas de aula.
Educação - a falta dela - e manipulação mediática são os principais fatores que explicam - a meu ver - a enorme indiferença das populações, face ao risco de guerra mundial, o que implica também risco de holocausto nuclear. São de louvar as corajosas manifestações no Ocidente, em particular nos EUA, contra o genocídio dos palestinianos e contra a guerra em geral. Mas os níveis de protesto são geralmente muito menores que aquilo que seria de esperar, dada a situação de risco duma guerra generalizada e do que ela significa para todos nós.
 



 

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

A necessidade dos EUA negociarem com a Rússia é posta em relevo por Jeffrey Sachs, num artigo que faz o historial das relações entre as duas potências, do fim da URSS (1992), até hoje:

https://www.zerohedge.com/geopolitical/why-wont-us-help-negotiate-peaceful-end-war-ukraine