...A INTENSIFICAÇÃO TOTALITÁRIA DO CONDICIONAMENTO MENTAL
As pessoas estão condicionadas de forma autocrática, totalitária, sobre aquilo que veem. São impedidas de examinar aquilo que pode ser fonte muito importante de informação e esclarecimento.
A opinião é indissociável dos factos informativos. Só podemos construir uma opinião fundamentada, se estivermos bem ao corrente dos factos relevantes. Só podemos dar uma valoração, ou atribuir um significado global a determinados factos, se conhecermos o contexto no qual esses factos tiveram lugar.
Para melhor manipular a opinião pública, legiões de fact-checkers têm levado a cabo a distorção dos factos. As suas intervenções têm servido a agenda dos grandes poderes económicos. Quando eles não conseguem ocultar, dedicam-se a distorcer e minimizar tudo o que entre em contradição com a narrativa oficial.
- O que é isto, senão (parte da) instalação dum regime totalitário?
- As pessoas não estão conscientes do que lhes estão a fazer. Elas rebelam-se contra as pessoas que tentam fazê-las ver.
- São sonâmbulas ou hipnotizadas: Só assim se torna possível, para os muito ricos e poderosos de exercerem sua ditadura, disfarçada de democracia.
- Para isso, um veículo essencial é a media corporativa, pois ela permite gerir a narrativa dos «bons contra os maus», ou dos «autocráticos contra os democráticos».
Devemos (auto)educar-nos e compreender até que ponto estamos a ser subtilmente manipulados, para acabar com tal domínio sobre a nossa psique.
Só um pequeno número tem conhecimentos que lhes permitam dissecar um texto e identificar os pontos onde ocorre manipulação do leitor.
Para tal, contribui a geral ignorância sobre "gramática e retórica". Não é devido a uma diminuição da inteligência, mas ao miserável estado da educação! Hoje, o pensamento crítico e as análises de textos, estão praticamente ausentes das salas de aula.
Educação - a falta dela - e manipulação mediática são os principais fatores que explicam - a meu ver - a enorme indiferença das populações, face ao risco de guerra mundial, o que implica também risco de holocausto nuclear. São de louvar as corajosas manifestações no Ocidente, em particular nos EUA, contra o genocídio dos palestinianos e contra a guerra em geral. Mas os níveis de protesto são geralmente muito menores que aquilo que seria de esperar, dada a situação de risco duma guerra generalizada e do que ela significa para todos nós.
1 comentário:
A necessidade dos EUA negociarem com a Rússia é posta em relevo por Jeffrey Sachs, num artigo que faz o historial das relações entre as duas potências, do fim da URSS (1992), até hoje:
https://www.zerohedge.com/geopolitical/why-wont-us-help-negotiate-peaceful-end-war-ukraine
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