https://www.armstrongeconomics.com/wp-content/uploads/2022/12/FBI-Epstein.mp4?_=1
(Veja as imagens incluídas neste link acima. Atenção, são chocantes!)
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Ao lermos sobre o resultado da COP27, nomeadamente a criação de um fundo de reparação/compensação do clima podemos ficar embevecidos com tanta «generosidade» dos países ricos e dominantes mundialmente. Estes fundos vão - na verdade - servir o mesmo fim que as famosas taxas carbono, criadas e desenvolvidas para refazer a liquidez dos grandes bancos «sistémicos», numa etapa da mercantilização dos assuntos do clima. Temos agora mais este mecanismo, inventado sobretudo para satisfazer o sentimento de «do gooder» (bonzinho) dos «ativistas climáticos» e dos seus sponsors da oligarquia ocidental.
A ciência do clima foi completamente afundada na onda de demagogia que se acelerou, sobretudo após o ano 2000. Este transformar da climatologia numa questão política, é impulsionado pela ONU, com o seu «painel intergovernamental para o clima», logo uma estrutura política. Assim, se proporcionava o nascimento dum capitalismo «verde», destinado a fazer «reconversão industrial» ou, a pomposamente chamada «4ª Revolução Industrial», por Klaus Schwab e seus epígonos.
Aquilo a que assistimos é ainda mais triste que a história do «COVID-19». Aliás, tanto a narrativa do covid, como das alterações climáticas, fazem parte integrante do cenário de controlo globalista, com organizações que deveriam estar fora e acima da política, como a OMS, transformadas em veículos de fundações de multimilionários (ex. Bill Gates), ou de grandes farmacêuticas (Glaxo, Pfizer, ICI, etc). Sabemos que «quem paga, manda», ora estes interesses privados multimilionários são doadores da maioria dos fundos para o funcionamento da OMS, apesar de esta ser teoricamente uma estrutura intergovernamental (os estados membros contribuem com sua quota).
O lado negro das chamadas conferências climáticas é que o mundo está sendo encerrado dentro de uma redoma de «leis» que são totalmente alheias às vontades e às necessidades dos povos. Tem estado a ser criada, paulatinamente, uma estrutura financeira que não está subordinada a qualquer Estado em particular. Esta estrutura financeira global é - afinal de contas - controlada pelos grandes empórios financeiros e bancários. São eles que controlam o fluxo de dinheiro internacional. São eles que subtilmente vão canalizar fundos para este ou aquele projeto.
Não pensem que existe um input significativo dos povos, ou mesmo dos seus governos, nesses projetos onde são utilizados fundos obtidos através das «taxas carbono» ou, agora do «fundo climático de compensação». Os que estão nas instâncias «técnicas», são um exército de burocratas (não são eleitos), em cargos do FMI, OMS, Banco Mundial, ou OCDE, são eles que controlam a atribuição de créditos a projetos nos vários países. A banca «sistémica», além da sua intervenção direta neste processo, tem um outro grande incentivo, visto que estas somas colossais vão parar aos seus cofres, vão circular nos mercados financeiros e contribuem muito para o seu funcionamento. Com efeito, segundo o sistema bancário de reserva fracionária, os bancos não têm obrigação de cobertura a 100 % dos empréstimos que fizerem. Os graus de cobertura são variáveis, mas chegam a ser apenas de 10%. Isto significa que um banco está sempre a emprestar dinheiro, que não é dele próprio. Quanto maiores forem os ativos presentes nas contas de balanço dum banco (não importa que uma grande parte seja dos clientes e não deles), mais poderá emprestar a juros e maior será o seu lucro.
A coberto da «virtuosa» compensação «climática», estão a desviar-se colossais somas dos Estados, pondo-as nas mãos da finança internacional, ou seja, da oligarquia global dos banqueiros. Assim, as prioridades de investimento já não serão determinadas pelos Estados nacionais, onde os cidadãos poderiam - teoricamente - ter a sua palavra a dizer. Agora, os mais importantes investimentos, sobretudo em países pobres, serão feitos e dirigidos diretamente por uma burocracia internacional, sob forma de «joint ventures» e de «parcerias público-privadas», segundo o querer dos multimilionários que controlam as organizações supracitadas.
Foto: «Cemitério» de palas de eólicas
Assim vai o Mundo! Dai-vos ao trabalho de ir procurar boas fontes de informação e não confiai nas «notícias» nas diversas media.
Apenas assim, teremos um recuo para ver as questões num tempo longo: O da vida humana, o das civilizações e o dos ciclos naturais.
Por mais absurdo ou chocante que nos pareça o comportamento de um «grande ator coletivo», este tem sempre uma lógica intrínseca, tem uma estratégia, persegue objetivos, justos ou injustos, realistas ou utópicos. O que, à primeira vista, pode parecer irracional, não o é, mas antes obedece a uma lógica que nunca nos é revelada.
Por exemplo, a lógica dos grandes bancos centrais, em particular da FED, parece estar intencionalmente a conduzir o mundo para uma severa recessão. Os bancos centrais não são - de modo nenhum - independentes dos grandes interesses financeiros privados, visto que estes estão representados no capital e na administração das referidas instituições. Com a expansão da massa monetária, seguida de sua contração, com a descida e subida da taxa de juros de referência, eles desestabilizam o sistema monetário e financeiro mundial: As suas intervenções estão na base dos grandes ciclos de expansão e contração do crédito, que desencadeiam as bolhas especulativas, seguidas pelas recessões. Isto parece contrário ao bom funcionamento do sistema capitalista, mas a realidade é que sem estas instabilidades, não haveria tantas oportunidades para operações lucrativas (aquisições e fusões) que são - de facto - as que permitem a expansão da banca, das grandes empresas e das grandes fortunas...
Outro exemplo, os setores de serviço ao público, a educação, a saúde, o fornecimento de água, de eletricidade, as infraestruturas básicas: No pós 2ª Guerra mundial, estas funções eram assumidas com naturalidade pelos diversos Estados capitalistas, não apenas pela necessidade premente de reconstruir as sociedades e de somente o Estado estar em condições de o fazer, como também, deste modo ficarem garantidos os serviços básicos (não lucrativos) indispensáveis ao funcionamento da sociedade. O Estado investia-se em setores indispensáveis, mas não rentáveis, permitindo que os capitais privados se investissem na indústria e noutros setores rentáveis. Mas, a lógica do capitalismo fez com que os setores antes rentáveis, ficassem cada vez menos. Então, decidiram os grandes grupos capitalistas atacar os setores que antes eram considerados reservados ao domínio público. Por volta dos anos 1980/90, o panorama mudou radicalmente. Descobriram «o milagre das privatizações»: bastava o Estado ceder a exploração desses setores, para eles se tornarem rentáveis. O Estado tinha efetuado - ao longo de décadas - investimentos em infraestruturas, em formação dos funcionários etc.: Isso era posto de lado, na avaliação do valor das empresas estatais destinadas a serem alienadas ao setor privado. As avaliações eram feitas por «agências» vinculadas aos interesses dos grandes capitalistas, pelo que foram eles que ditaram os preços e mesmo as condições das operações de privatização. Os representantes do Estado não defenderam os interesses do Estado, foram corrompidos e fizeram o jogo dos beneficiários da privatização. Muitos desses políticos e altos funcionários corruptos continuam no poder, quer em cargos do executivo, quer em agências e institutos públicos, quer em administrações de empresas privadas. Outros já estão aposentados, com reformas que são um insulto aos pobres que eles supostamente deveriam ter servido. O público ignora - devido a ocultação intencional pela media - a quantidade de corrupção, de privilégio, de reformas douradas, que aqueles políticos e burocratas obtiveram pela venda ao desbarato de bens e empresas do domínio público.
O «sucesso» das grandes empresas consiste -afinal de contas - em capturar um setor dos serviços (saúde, educação, fornecimento de água, de telefones, etc...), obtendo garantias de «rentabilidade», ou seja, em condição de monopólio, ficando afastada a hipótese de concorrência. Chegam a cozinhar clausulas nos contratos de privatização, em que o Estado é condenado caso tome decisões que façam diminuir os lucros. Por exemplo, se houver - da parte do Estado - uma decisão de aumento de impostos, novas regulamentações, para atender a preocupações sociais, ou ambientais, etc.
Esta fase de privatização generalizada do que tinha sido do domínio público, está a encerrar-se atualmente no Ocidente. Aquilo que se verifica atualmente é ascensão do poder duma casta de multimilionários que - não apenas controla conglomerados de empresas, que dominam completamente o mercado internacional - como têm captado instâncias nacionais e internacionais, que passam a ser veículos dos seus interesses.
Por exemplo, veja-se o caso do Fórum de Davos, que não é o único, longe disso: As teses de Schwab, com o apoio de multimilionários com Bill Gates e de outros, vão no sentido de uma sociedade sob controlo total. Ele inspira-se na sociedade chinesa atual. Nesta, já estão em funcionamento muitos dos mecanismos que eles gostariam de ver aplicados, em grande escala, nas «democracias ocidentais»: A vigilância generalizada, o sistema de crédito social, a (quase) universalidade do dinheiro digital, a censura e a vigilância permanentes dos conteúdos on-line. Finalmente, as medidas drásticas supostamente para «parar» o vírus, como os lockdowns e os sistemáticos testes PCR, que na China se traduzem num inferno chamado «Zero-COVID».
Note-se que tudo isto é feito com a aceitação passiva, mas não lúcida da cidadania. Os que são lúcidos, a cidadania que reage, protesta, denuncia, é um incómodo para os globalistas. Sua imagem tem de ser denegrida têm de ser declarados «neo-nazis», «fascistas», «terroristas internos» e outros «mimos de linguagem», tanto por «fontes governamentais» como por «ex-esquerdistas» que foram cooptados, a maior parte com plena consciência disso. Por outro lado, os manifestantes não possuem meios de se defender, de contrariar a lama e os insultos raivosos que lhes dirigem. A «liberdade de expressão» tornou-se uma piada de mau gosto, pois o que resta de «liberdade» é a de ficar calado perante todas a infâmias cometidas em nosso nome, ou em alternativa, denunciá-las e ser violentamente reprimido, excluído, difamado, perseguido, despedido, preso. Este é o grau a que se chegou, no orgulhoso Ocidente.
Para mim, os totalitarismos equivalem-se, não existe um que seja melhor que o outro. Todos eles fazem a sua auto- apologia, todos eles mostram realizações muito impressionantes... publicitárias. Mas todos eles perpetuam o poder duma casta,
- sejam os burocratas «vermelhos», cuja fortuna está nas mãos de parentes (filhos, sobrinhos, noras, etc.), na China «comunista»,
- ou os multimilionários, que fazem e desfazem os governos das «democracias ocidentais», cujos líderes são os seus fantoches, nos encontros de Davos, de Bilderberg ou outros.
Para se saber realmente deslindar a verdade, seja em política nacional, internacional, ou noutro domínio, o ponto fundamental a analisar, não são os discursos, declarações, slogans, ou gestos teatrais, cerimónias, etc.
São os atos, que realmente são portadores de significado na pugna pelo poder, que é todo o jogo político (e empresarial), ao nível local ou global.
O que eles/elas fazem - e não aquilo que declaram - é que pode dar-te a chave para compreenderes, por detrás das máscaras, seus motivos, intenções e estratégias.
Agora, a ilusão dada pela forte ascensão dos ativos financeiros, nas economias ocidentais finaneirizadas é capaz de causar muito estrago. Esta ilusão traduz-se numa euforia de compra de ativos financeiros, uma procura frenética pelo «lucro», que os anglo-saxónicos designam por «panic-buying». Exatamente o que os pequenos investidores e os fundos especulativos têm de fazer para «desencravar» as grandes fortunas, os grandes bancos, os grandes fundos de investimento, como Blackrock ou outros.
A descida aos infernos da espiral descendente da inflação ainda agora começou, no Ocidente. Digo descendente porque o valor das divisas-papel sendo destruído, as pessoas conseguem comprar cada vez menos com o seu ordenado, a sua pensão, o seu rendimento.
Neste contexto, vemos que as crises são exacerbadas pela oligarquia que domina os mercados e que dita o comportamento dos governos. É uma questão de perspetiva; eu estive muito tempo convencido que os governos e as forças que os apoiam, as corporações com seus lobbies, estavam efetivamente enganadas, cometendo erros estratégicos...
- Ao promoverem os «lockdown» (confinamento) nos seus países, face à pandemia de COVID. Pensei que estivessem a ser mal aconselhados, por ambiciosos que se colocavam numa postura de inquestionáveis autoridades «científicas», para melhor firmarem a sua posição junto dos grandes empórios farmacêuticos, etc. Depois, tive de constatar que a má vontade, a desonestidade, a fraude e mesmo o comportamento criminoso, tinham sido a norma, pois só assim se explica que tenham empurrado entusiasticamente a população a fazer (obrigatoriamente em muitas profissões) injeções de substâncias não suficientemente testadas, experimentais, cujos resultados são patentes agora, com uma população de contaminados pelos vários variantes do COVID, numa proporção pelo menos tão grande, como a das pessoas não-injetadas.
- Ao se recusarem a negociar com o governo russo, em conversações globais de segurança e garantias para todos. Esta era a proposta russa, abrangendo os países da NATO e os outros, com a Rússia. Essa recusa, juntamente com uma insistente distorção da posição russa, junto das opiniões públicas ocidentais, dava a impressão de que os governos e ministérios dos negócios estrangeiros estavam obnubilados por quaisquer preconceitos, que não conseguiam compreender que tais propostas eram uma última tentativa de resolução pacífica do conflito larvar entre NATO/Rússia.
- Ao fazerem a guerra por procuração na Ucrânia, usando um regime ultra- direitista, dominado por nazis, apresentando-o como bastião da democracia, contra os «autocráticos», pensei que estivessem enredados nos seus próprios compromissos e a corrigirem erros, com mais erros, nos oito anos desde o golpe de Maidan, em que se comprometeram e seus países respetivos, apoiar e abrir as portas da NATO e da UE ao Estado europeu mais falido, mais endividado, mais corrupto e mais anti- democrático.
- Ainda iludido, encarei o banimento dos fertilizantes à base de azoto, como motivado pelas «alterações climáticas» e não obstante a enorme carência alimentar resultante da guerra russo-ucraniana, principalmente em cereais, muito indispensáveis para os países do «Terceiro Mundo», como um efeito de fanatismo da agenda «verde», da paranoia do aumento do CO2 atmosférico, da influência em certos governos, de correntes ecologistas radicais.
Por fim, tive de me render à evidência: Estes passos não são «erros» estratégicos, não são más políticas, no sentido de fazerem o contrário daquilo que proclamam. Não, estas são políticas coerentes, se virmos a «grande imagem» (the big picture):
A grande imagem é de uma investida sobre o que resta de autonomia e, portanto, de possibilidade de democracia verdadeira nos povos, sujeitos à ditadura do grande capital. Que ela se disfarce das cores da «democracia», do «progressismo» e até do «socialismo», não é novo. Aquilo que é novo, é a existência de enorme desequilíbrio de forças, no sentido político mas também social (Sindicatos e movimentos cidadãos de base).
Temos de nos reportar à época imediatamente anterior à viragem neoliberal, o Reaganismo e o Teachterismo, para compreendermos. Na situação de competição entre dois grandes blocos, o bloco «Ocidental» era confrontado com demasiados desafios, não apenas do «Bloco de Leste», como do seu próprio interior, visto que os trabalhadores compreendiam que podiam tirar partido deste confronto, para obter um contrato social cada vez mais favorável aos explorados. Como consequência, tinha a classe capitalista que arcar com a diminuição dos lucros, que eles designavam eufemisticamente como «socialismo» dos governos ocidentais, mas que era - na realidade - uma política social-democrática. A rutura brutal do «contrato social», que ocorreu no pós- Guerra Fria, implicava a desindustrialização, a transferência para países do «Terceiro Mundo» da produção industrial dos países mais afluentes.
Por exemplo, transferiram as indústrias automóveis dos EUA para lá das fronteiras, para as «maquiladoras» mexicanas, onde as condições de exploração dos trabalhadores e a ausência de normas ambientais, atraíram as grandes empresas do setor. Aí, fabricam todas as peças e apenas a montagem final é reservada aos centros tradicionais nos EUA.
Depois, foram os acordos da OMC, que tiravam qualquer competitividade aos países ocidentais como Portugal, impedidos de protegerem suas indústrias, das confeções, do calçado, etc. perante a concorrência de produtos mais baratos, fabricados em condições de quase escravatura, como no Bangladesh, em Marrocos, ou nas Filipinas.
O país do Terceiro Mundo que soube aproveitar melhor as oportunidades foi -sem dúvida- a China Popular, que viu nesta transferência de tecnologia o caminho para criar sua própria base industrial, para posteriormente produzir e comercializar, por sua conta própria, produtos destinados aos mercados mundiais.
Estava em marcha uma contradição típica do capitalismo: Algo vantajoso para os próprios capitalistas envolvidos, mas um prejuízo para as nações e sociedades às quais pertenciam. Os que deslocalizavam as suas empresas conseguiam lucros chorudos, mas causando a fragilização dos seus países respetivos. Estes, ficavam transformados em desertos industriais. Restavam somente atividades classificadas de «serviços», mas que não são de todo produtivas, pois são apenas jogos de especulação financeira, de reorientar /desviar lucros gerados na economia produtiva, para os casinos das bolsas. Os governos levaram a cabo políticas de estímulo do consumo, quando descobriram que podiam imprimir (eletronicamente) a quantidade de divisas que quisessem, ou seja, o aumento dos défices não lhes trariam quaisquer custos políticos ou outros, desde que tivessem a preocupação em dar umas migalhas às classes trabalhadoras. Estas migalhas eram tão pequenas, que as pessoas tiveram de se endividar, quer para suprir necessidades, quer para satisfazer os desejos de consumo, de acordo com a imagem publicitária de consumismo. Num dado ponto, as economias «ocidentais» já não eram mais sustentáveis, pois os países do Terceiro Mundo souberam organizar-se para não sofrerem a sobre-exploração, sobretudo porque, com a ascensão da China no comércio internacional, esta tornou-se investidora internacional em todo o tipo de infraestruturas e, de certo modo, «cortou a relva debaixo dos pés» dalgumas grandes corporações ocidentais.
Foi então a viragem para a «guerra ao terror», sendo que estas guerras imperialistas tinham como alvos países fracos, incapazes de se defenderem militarmente, cujas riquezas (principalmente minerais) estavam disponíveis para o saque pelos «guerreiros humanitários». As enormes derrotas que os EUA e aliados tiveram em muitos destes cenários de guerra (Somália, Afeganistão, Iraque, Síria) deveriam dar-lhes um pouco de «juízo». Porém, os dirigentes políticos que estavam constantemente a empurrar para confronto, eram também empurrados pelos fortíssimos grupos das fábricas de armamento. Estas, precisam que surjam sempre novos cenários de conflito, para «justificar» da parte dos governos o aumento de despesas e, portanto, mais encomendas para eles.
São conhecidas as grandes linhas da geoestratégia e da geopolítica das primeiras décadas do século XXI. Com conhecimento prévio e com boas leituras, sobretudo de autores sérios e fora no consenso dito de Washington (como Michael Hudson, Charles Hugh Smith, e muitos outros), podemos ter ideia do que é a política real dos grandes capitalistas, dos oligarcas, coligados pelos seus interesses de negócios.
A procura de um controlo sobre os povos e nações é uma constante dos objetivos dessa oligarquia. Esta procura está inscrita na história das dinastias financeiras dos Rothchild, Rockefeller e dos magnates mais recentes, como Bill Gates ou Elon Musk.
Trata-se - da nossa parte - de ter uma perspetiva não ingénua, embora não caiamos no «conspiracionismo»: Os atores fazem aquilo que precisam para alcançar os seus objetivos. Não são monstros sanguinários, répteis sem sentimentos, ou loucos obsessivos, etc. Se eles têm grandes fortunas, é porque conseguiram obter a conivência (que não é gratuita) de políticos e outros atores da sociedade, que os serviram e servem. Claro que a condição para estes serem eficazes servidores, é não aparecerem abertamente como tal. Por isso, por vezes aparecem certos atores «contra» os interesses de oligarcas, ou de determinados indivíduos. Isso, em geral, não significa senão procura de votos, satisfazer as expectativas dos eleitores, para manobrar, uma vez no poder.
Aquilo que será o «Great Reset» depende muito da correlação de forças sociais, no conjunto dos países sujeitos à ditadura neoliberal. Estes, chamam-se a si próprios «democracias», mas convenhamos que não há muito de democrático em situações de crise. Os poderes consideram o povo como seu inimigo, contra o qual têm de reforçar as polícias e os meios de controlo e repressão.
O Great Reset, como já aqui disse várias vezes, é vendido como um acréscimo de bem-estar e de autonomia dos indivíduos. Embora seja, sem dúvida, uma mudança tecnológica, ela traduz-se por maior centralização, maior poder sobre os indivíduos. Não há maior repartição da riqueza gerada, sobretudo se esta continua sendo acaparada pelo 1%. Não existe alargamento da democracia, se tivermos um reforço do controlo do Estado, das empresas e mesmo dos outros cidadãos. Vimos como todos eles, a cada momento, impunham a conformidade «sanitária» (obrigatoriedade vacinal em muitas profissões, entre muitas outras barbaridades) e a «simplicidade» (agora, chamam assim a austeridade) dos cidadãos, que devem ser «virtuosos» no combate aos «desafios climáticos».
Para alguns, já é claro o sentido totalitário a que nos conduzem, no Ocidente. Mas, os poderosos dispõem da media de massas, para manter a «paz social», ou seja, para manterem adormecidos e alienados os cidadãos. Estes, tornam-se assim os «polícias» dos seus colegas, amigos e familiares, tal como no regime nazi ou no regime estalinista, em que os próprios filhos não hesitavam em denunciar comportamentos «errados» dos seus progenitores!
Os supostos erros destes últimos anos, acima referidos, não são erros, são estratégias para conduzir as populações a aceitarem passivamente a imposição da Nova Ordem Mundial. Este é um projeto de fundo das classes dominantes dos países «Ocidentais». Esta designação vem de antes da Iª Guerra Mundial, do tempo de Cecil Rhodes e da «Industrialists Round Table», descrita em pormenor por James Corbett e outros.
No nosso tempo, assiste-se à proliferação de «conspirações abertas» ou seja, de conspirações no sentido dum grupo se posicionar contra outros, ou mesmo contra toda a sociedade, mas revelando, explicitamente, muitos dos seus objetivos e até dos meios que tenciona empregar. Algumas pessoas estão em denegação, mas a maioria «nem sabe e nem quer saber»: De qualquer modo, não percebem o que está em jogo e tomam como «loucos» e «mal intencionados» os que querem pôr debaixo dos seus olhos as evidências que desmascaram os poderosos. Estes, para cúmulo, estão protegidos pelas próprias vítimas do seu jogo: a incredulidade de muitos e a indiferença de ainda mais.
https://odysee.com/@Theovox.tv:d/-2022-05-26-Michel-Chossudovski:b (em francês; para visualizar, clicar no link junto)
Dr. Reiner Fuellmich Interviews Prof. Michel Chossudovsky (clicar no link abaixo)
A minha hipótese é que na guerra híbrida que os americanos estão levando a cabo aos chineses e vice-versa, têm-se desenvolvido aspetos de guerra biológica encobertos. A existência de laboratórios de alta segurança, como em Fort Detrick, ou no Instituto de Virologia em Wuhan, não pode ser negada. O que aí se faz exatamente, tem sido top secret por «boas» (más) razões. Estão ambos (mas nisso são acompanhados por muitos outros países) a violar um tratado que proíbe o uso e armazenamento de armas biológicas, negociado na ONU e ratificado por grande número de países, incluindo todos os que possuem uma biotecnologia suscetível de ser desviada para fins de guerra biológica. É efetivamente uma lei internacional que têm estado a violar. Por isso, mantêm segredo sobre a natureza das suas atividades, por isso também proíbem as inspeções por elementos neutrais, independentes. Chineses e americanos, embora não se coíbam de fazer acusações mutuas do crime, não permitem que se esclareça -não só a origem da estirpe de SARS-Cov-2 (ver PS4) - como de muitas outras, já operacionalizadas ou em desenvolvimento.
A existência duma pandemia seria então responsabilidade conjunta dos países envolvidos nesse desenvolvimento ilegal de investigação aplicada. Note-se que existem provas de que Fauci e outros foram coniventes, sabiam o que estava a ser efetuado em Wuhan e financiaram-no. O chamado «ganho de função», neste caso, consistiu em dotar a estirpe de partida (SARS1) de novas propriedades, a criação artificial, em laboratório, de aumento da afinidade do vírus ao recetor celular específico: 2000 vezes maior que na estirpe de origem.
A exagerada resposta, ao nível quer nas autoridades de Pequim, quer dos países ocidentais foi - de certa maneira- - incentivada pela OMS e pela ONU. Isto mostra que eles estavam receosos de que algo tinha acontecido, como a libertação acidental de uma estirpe cultivada em laboratório. Algo para além duma gripe «severa».
Por outro lado, os eugenistas malthusianos e «filantropos» de todos conhecidos e que detêm enormes partes em empresas (Astra-Zeneca, Pfizer, Moderna, Johnson & Johnson) que fabricam vacinas anti-COVID, estavam mais que atentos, estavam preparados, pois já o tinham planeado ao pormenor (Out-Nov. 2019) no famoso EVENT 201 organizado pelo Fórum Económico Mundial de Davos. Quanto à tecnologia de fornecer ARNm às células, ela foi desenvolvida e era considerada altamente promissora em artigo da Science sobre trabalhos das equipas da MODERNA (fortemente apoiada financeiramente pela Fundação Bill e Melinda Gates) desde 2017, pelo menos. Note-se que as vacinas da Pfizer e da Moderna usam o mesmo veículo genético de ARN-mensageiro nas vacinas, apenas diferindo a composição nas microesférulas usadas para facilitar a entrada do ARNm no interior das células.
Os oligarcas costumam usar o estratagema de criarem um problema, para depois apresentarem a solução (aquela que eles desejam). Neste caso, os criminosos bilionários pretendem ter o controlo sobre os sistemas de saúde, a partir do qual poderão monitorizar as populações humanas, sejam elas quais forem. A pretexto de reforços de vacinas, poderão generalizar o sistema de vigilância, que já é praticado pela ditadura totalitária sobre sua população de 1,4 milhares de milhões de cidadãos.
Não há prova de todas as coisas que eu afirmei acima, assim como não há prova de todos os passos e ações relacionadas com o crime cometido por um réu, quando este vai a julgamento. Com efeito, pela natureza deliberada e obviamente criminosa, pode-se esperar que um país, um grupo, ou um multimilionário, tomem suas precauções para manter secretas as atividades criminosas e quando tornadas públicas, fazerem tudo para baralhar as pistas e ocultar a verdade dos factos*.
Além disso, o «establishment» científico compreende que está metido numa «camisa-de-forças», em particular, a ser obrigado a aceitar a «ortodoxia» disfarçada de «ciência», propalada por Fauci, Ferguson e outros. Eles são incapazes de «ver» a verdade, pois isso lhes custaria a carreira: Vários médicos foram suspensos em vários países do mundo, somente por terem uma abordagem terapêutica, ou seja, quererem salvar os seus doentes, com medicamentos «proscritos», como a ivermectina, por exemplo!
Os media inflam indecentemente a psicose de medo, matraqueando assustadoras contabilidades, fazendo sistematicamente noticiário de primeira página (tanto na imprensa escrita como audiovisual) com o «vírus mortífero», fazendo eco exclusivamente aos pontos de vista de pseudo-cientistas como Ferguson (Imperial College) e outros, mas não dando oportunidade a cientistas honestos de mostrarem os dados e as conclusões divergentes, a que chegaram. Fazem processos mediáticos, com vista à liquidação da imagem pública de cientistas sérios, como Didier Raoult, Robert Malone e muitos outros. O comportamento dos profissionais dos media é totalmente antiético do jornalismo e eles sabem-no. Acredito que, explicita ou implicitamente, sejam ameaçados de despedimento, caso se atrevam a dar voz a dissidentes do novo «culto covidiano».
A coligação desses interesses muito dúbios faz com que o retorno ao bom senso e a uma abordagem racional, científica, se atrase. Não se trata de algo que não esteja ao alcance da humanidade resolver. Na verdade, se tivesse havido seriedade desde o princípio, se tivesse prevalecido a liberdade de palavra, de opinião e sobretudo a liberdade dos médicos prescreverem a terapia que - em consciência - achavam apropriada aos doentes, não haveria sequer um décimo das mortes e dos casos graves que ocorreram. Deve-se considerar que um número elevado de pacientes morreram, não pelo COVID, mas antes pela imposição administrativa dum tratamento tardio e inadequado, que lhes foi ministrado.
Do ponto de vista da saúde pública, é muito mais sensato deixar «correr o vírus», pois ele é tratável. As pessoas mais suscetíveis, devido a problemas de saúde e/ou de idade, devem ser resguardadas, como sempre foi de boa prática. Mas, neste caso, «optou-se» por confinar populações inteiras, com os resultados desastrosos de aumento de 40% na mortalidade em pessoas saudáveis, entre os 18 e 64 anos: Estão a sair agora as estatísticas das seguradoras. São muito alarmantes, pois refletem uma realidade ocultada, durante estes dois anos de pandemia, pelos governos. Não há dúvida que as medidas «para combater a pandemia» foram, elas próprias, muito mais graves, em termos de mortalidade e de saúde (além do aspeto económico), que a própria pandemia, que elas pretendiam combater.
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(*)As pessoas que continuam a ir atrás da «teoria da conspiração», perguntem a si próprias se esta acusação tem como objetivo desmascarar os «grandes e poderosos» ou quem tenta denunciá-los? Eu diria que em 99% dos casos, a acusação é lançada para inocentar alguém ou alguma organização poderosa, não para esclarecer a verdade. É feita com motivações ideológicas ou de intimidação. Veja, por exemplo, o que relata o ex-Senador Ron Paul (EUA), neste artigo.
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PS1 : https://www.globalresearch.ca/jaccuse-governments-worldwide-lying-you-people-populations-they-purportedly-serve/5750650 Os médicos e cientistas preocupados lançam um sinal muito claro sobre a loucura das medidas que têm estado a ser tomadas. Eles mostram provas incontestáveis (pelos defensores do sistema), pois são os próprios números das agências oficiais. Porém, não são ouvidos, nem reconhecidos pelas autoridades, pela media e portanto pela maioria da população. É o que se chama uma ditadura sanitária e orwelliana.
PS2: Acumulam-se as provas contra Fauci, confirmando plenamente as informações prévias que eu tinha e que me levaram a escrever o que escrevi, acima.
PS3: Como tenho afirmado neste blog, repetidas vezes, o chamado passe sanitário ou vacinal, não é aquilo que parece. É um instrumento de controlo e portanto de anulação da liberdade dos cidadãos. Oiça Franções Ruffin, denunciando «a banalidade do mal».
PS4: Vem agora mais um eminente cientista reafirmar a solidez da hipótese de que o vírus não evoluiu na natureza, a partir de vírus presente numa espécie animal. Já o Prof. Luc Montagnier, descobridor do vírus HIV o afirmara antes e desde Fev. 2020, uma equipa científica, por mim assinalada, tinha colocado a hipótese.
« OH BABY, BABY, IT'S A WILD WORLD...»
A inflação é vista como algo que «cai dos céus», uma espécie de fatalidade ou um fenómeno que tem a ver com a ganância dos comerciantes ou as reivindicações excessivas dos trabalhadores. Estas pseudo- explicações são - muitas vezes - propagadas e reforçadas por demagogos, estejam eles nos governos, ou nas redações de órgãos de informação corporativos.
Mas, na verdade, a inflação é sempre um fenómeno monetário, em última instância. E quem decide sobre a massa monetária total e em circulação, são os bancos centrais. Estes, por sua vez, são serventuários dos muito ricos multimilionários ou bilionários que controlam a economia, as instituições e que se têm enriquecido, como nunca, nesta crise dita «do COVID».
Mas, no lado oposto da escala, vendo o que se passa com os biliões de pessoas que vivem do seu trabalho e que têm apenas conseguido subsistir, a inflação é uma rápida e inexorável descida para a pobreza. Com efeito, os salários e outros rendimentos (pensões de reforma, por exemplo) são mantidos tal e qual no seu valor nominal, quanto muito, são ajustados tardiamente e nunca de forma a compensar o poder aquisitivo perdido.
Muitas pessoas - hoje em dia - recorrem ao crédito: Para comprar casa, para comprar carro, para ir de férias, para estudar na universidade, etc. Os juros dos diversos créditos têm-se mantido abaixo da média histórica, mercê da política de supressão dos bancos centrais.
Mas este processo depende da capacidade dos bancos centrais convencerem os mercados a comprar as obrigações soberanas, cujos juros são praticamente nulos, ou mesmo negativos, se tivermos em conta a taxa de inflação. Chega um ponto em que a confiança dos atores desaparece. Em vez de comprarem obrigações do tesouro, querem desfazer-se delas rapidamente. Os juros sobem, para encontrar compradores para essas obrigações. Foi assim que os juros da dívida portuguesa, em 2010, ultrapassaram os 10%. Ou seja, para que houvesse compradores, o Estado português tinha que oferecer um juro muito alto. O mesmo se passou com outros Estados. Para o Euro não rebentar, o Mário Draghi, então presidindo o Banco Central Europeu (BCE), disse a célebre frase... de que «faremos tudo aquilo que seja necessário, para preservar o Euro...»
Mas, hoje em dia, a inflação de ativos financeiros, em todo o mundo (sobretudo nos EUA, mas também nos restantes países «Ocidentais»), atingiu um extremo completamente inédito. Se a valorização das ações em bolsa tivesse um significado real, isso significaria que as empresas cotadas, teriam ficado, de repente, com uma rentabilidade 20, ou 30 vezes maior. Isto, obviamente, não acontece, mesmo com empresas muito lucrativas.
O efeito desta inflação dos ativos financeiros, obtida com o auxílio do banco central dos EUA, a FED, imitado por outros grandes bancos centrais (ECB, Bank of Japan, Bank of England, ...), ainda não se manifestou plenamente na economia quotidiana, na produção e no consumo de bens e serviços. Quando isso acontecer, será uma horrível catástrofe para as pessoas comuns.
Imagine-se uma espiral inflacionista, fora de controlo: Os preços sobem com uma progressão geométrica, como já se verificou, aliás, em «n» situações na História. A sobrevivência das pessoas é posta em causa, brutalmente.
As empresas deixam de funcionar, vão à falência. O número de desempregados aumenta rapidamente para duplos dígitos em percentagem. Os sistemas de segurança social, mesmo dos países ricos, são impotentes para suprir o essencial, a toda essa massa de desempregados.
Dá-se, não só a rutura dos sistemas de segurança social, como também de muitos outros serviços essenciais do Estado, desde a prestação de serviços à comunidade (centros de saúde, hospitais, escolas, etc.), até ao próprio «coração» do Estado: As forças policiais, elas mesmo, deixam de ser capazes de manter um mínimo de ordem. Os roubos, assassinatos, violências de toda a espécie, multiplicam-se.
Os governos vão apelar aos militares para «restabelecer a ordem», quando não forem os próprios militares a instaurar a ditadura. Como sempre, esta será declarada situação «excecional» e «transitória», mas terá toda a probabilidade de se perpetuar durante decénios.
É este o cenário em perspetiva, que ninguém, ou quase, lhe diz: O que tem estado a acontecer diante dos nossos olhos, é o reforço das estruturas repressivas, a erosão do Estado de Direito, sob o pretexto do COVID. Esta manobra será, mais cedo ou mais tarde, desmascarada pela própria evolução dos acontecimentos. Nessa altura, uma grande maioria das pessoas compreenderá que foi sujeita a alucinação coletiva. Mas, será demasiado tarde: Com o pretexto de nos preservar «do vírus mortífero», a ditadura dita «sanitária» JÁ ESTARÁ PLENAMENTE INSTALADA.
Quando a oligarquia globalista vir que o seu poder está suficientemente consolidado, irá deitar abaixo a «economia Potemkine» ou a arquitetura financeira «castelo de cartas». Para a oligarquia, os pouquíssimos bilionários, não há prejuízo: Eles já compraram imenso capital que não é fictício, mas que é sólido, que dá sempre um rendimento, como as grandes quantidades de imobiliário (vejam-se as aquisições da «Blackrock*», por exemplo) ou de terras agrícolas (Bill Gates tornou-se no maior proprietário de terrenos agrícolas nos EUA, num instante...). Além disso, têm ilhas privativas com bunkers, muito bem equipados, capazes de albergar confortavelmente seus donos durante meses. Para o resto da população, é melhor nem falar...
O governo mundial ou «Nova Ordem Mundial», no seguimento do «Great Reset» estará instalado (veja a agenda 2030 da ONU, por exemplo), será muito mais sólido do que os regimes capitalistas «clássicos».
Estes precisavam dum mercado dito «livre», portanto, com alguma liberdade. Pelo menos, numa sociedade de «livre mercado», tem de haver alguma liberdade de palavra e de opinião, porque o funcionamento da economia implica concorrência, implica conflito, implica classes, que têm interesses contraditórios. As sociedades de «democracia liberal» são basicamente assim....ou melhor, eram... Pois, se os oligarcas levarem a melhor, as pessoas «não possuirão nada».
Quanto a «... serem felizes», como afirmam Klaus Schwab e outros: São frases ocas, como as promessas que nos faz a publicidade. No fundo, trata-se duma ironia cínica e cruel: «considera-te feliz, por sobreviveres e nos servires».
Os leitores podem consultar diversos artigos neste blog desde 2016, onde tentei, com a máxima precisão e fornecendo informação significativa, fazer um apanhado da evolução da economia «de casino», das manigâncias dos poderosos e dos perigos que as pessoas comuns enfrentam.
Se eu acertei, antes das coisas se tornarem evidentes para todos, não é por ter uma capacidade excecional, ou por possuir uma rede formidável de informadores!! Não!!
O que escrevo, é algo que a oligarquia bem sabe; é ela, a autora da estratégia. Também o sabem os seus lacaios e vassalos, que se agitam na política e na média. Eles sabem, mas calam a verdade: Especializaram-se em desinformar as suas vítimas, as atuais e as futuras.
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(*)Para informação sobre o universo Blackrock, veja AQUI
Se regressar mentalmente a alguns (poucos) anos atrás, reconheço que, se alguém me viesse contar sobre o quotidiano actual na sociedade, eu não acreditaria!
Por isso, aconselho-vos a leitura do texto futurístico, de TE Creus, talvez ficcional, talvez antecipatório.
Este intróito leva-me a considerar a realidade da trapaça do COVID de frente: com efeito, nunca é demais repeti-lo, não é por o vírus ser real e por haver mortes reais, que tudo aquilo que os «esclarecidos» dirigentes e seus conselheiros têm dito e defendido é lógico, é científico, é realista, é humano.
Mas, ainda mais grave, é a passividade e conivência de quase toda a esquerda, cobarde, enfeudada ao sistema, comprada - quanto mais não seja - pelas mordomias (as migalhas) que lhe concede a oligarquia, nos diversos países e mesmo a nível mundial. É detestável o papel que estão a fazer , pois muitos se situam na «vanguarda» da «luta pelo desmascarar dos ditos conspiracionistas» , quando, na verdade, estão a colaborar sem vergonha e sem remates de consciência (ambas coisas de que sempre careceram) na morte da liberdade de expressão.
Os Klaus Schwab, os Bill Gates e os George Soros deste mundo podem sorrir, satisfeitos: em pouco tempo, conseguiram neutralizar discretamente os que se vangloriavam de ser os defensores dos trabalhadores, os que estão na primeira linha da defesa dos direitos humanos, etc... É caso mesmo para dizer, não apenas os neutralizaram como os recrutaram (veja-se o caso de BLM «black lives matter», ou de AF «antifa» e muitos outros pelo mundo fora).
Que amigos (e outros) não gostem do que escrevi, paciência! O facto é que denunciei há um ano, (ver aqui, também aqui) o maior golpe jamais realizado, ao nível global: pois essa análise é corroborada agora, por pessoas muito mais informadas e competentes do que eu. É aquilo que tem de ser dito; assim como aquilo que irei dizer a seguir:
Não seria possível tudo o que vemos: os despedimentos em massa, o esmagamento da capacidade reivindicativa dos trabalhadores, o atirar milhões de pessoas para a precariedade, logo para a doença mental, a depressão e o suicídio... nem tão pouco, a continuação das guerras de desgaste, cruéis e punindo as populações civis inocentes, no Iémen, na Síria, no Afeganistão, ou a ameaça muito séria de guerra a quente, com pontos de fricção em várias zonas no globo (essencialmente nas fronteiras da Rússia e da China), com o triunfo nos neo-cons do Estado profundo nas «eleições» americanas, que deram «a vitória» a um caquético fantoche, às ordens dos bilionários. Não seria possível isto tudo, sem uma traição secular de grande parte da esquerda. Na verdade, ela já tinha traído há muito, só que não tinha tido ensejo de revelar o que era, essencialmente.
Nunca mais voltará o mundo de antes, pois estamos em plena 3ª Guerra Mundial, a qual se compõe de complexas batalhas em diversas frentes, que vão das sanções, com efeitos devastadores nas populações civis dos países «inimigos» (vejam as vítimas no Irão ou na Venezuela, são as crianças, os doentes, os pobres, não são os militares de alta patente nem os governantes, que isso seja bem claro), às guerras por procuração e até à vigilância generalizada e militarização da sociedade civil, nos países dominantes.
Mas, nem tudo são trevas. Assiste-se ao acordar de uma consciência mais humana, mais próxima das muitas espiritualidades que nos legaram milhares de anos de História.
O cristianismo, o budismo, o islamismo e todas as espiritualidades, não têm «culpa» das distorções, da hipocrisia e da falsidade dos que dizem professar tais religiões...
A única luz de esperança que vejo agora, provém das pessoas que sinceramente aderem a qualquer religião, seja a que está mais próxima da minha cultura e modo de sentir, seja de outra.
Muitos não compreendem que haja valores espirituais, pois os «valores» que eles conhecem, traduzem-se apenas em cifrões, em cotações bolsistas, etc.: São os materialistas vulgares e filosóficos... Para eles, a vida é o desfrutar, o prazer, não têm nenhum respeito ou preocupação com a verdadeira amizade, com o verdadeiro amor, com tudo aquilo que é intrinsecamente humano.
Eles estão - aparentemente - triunfantes: Os muito ricos enriqueceram ainda mais, desde há um ano. Sobretudo, consolidaram o seu poder. Para isso, jogou a descida dos padrões morais, sobretudo no mundo «rico», a ideologia do consumismo, hedonismo e egoísmo ostensivos. Também a traição dos chamados intelectuais, com especial destaque para os auto-proclamados defensores dos oprimidos, dos explorados, etc...
Claro que uma grande crise também está prenhe de grandes oportunidades; não apenas de destruição. Eu antevejo que as oportunidades não se limitarão à nova configuração do poder económico, mas também haverá uma «varridela» enérgica nas chamadas elites, nos políticos, na própria tecnocracia.
Convido os leitores a procurar tudo o que não é relatado, filmado ou transmitido pela média corporativa, mas por fora. Aí, por vezes, encontram-se as mais interessantes e originais formas de pensamento e de organização.
Os fascistas tecnocráticos são muito persistentes, mas existe já uma resistência: pessoas e grupos, considerados marginais hoje, mas que nos trazem a brisa fresca do futuro, não contaminada pela podridão do presente. Nada está definitivamente traçado.