Este discurso tem imensas passagens notáveis. Só posso aconselhar que se oiça na íntegra, com toda a atenção. Existe legendagem em inglês que pode melhorar a compreensão deste excecional cientista.
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
Dr. Robert Malone: Guerra Psicológica, Instrumento Para Instaurar Nova Ordem Mundial
sábado, 13 de julho de 2024
O FIM DA HEGEMONIA DOS EUA; RAZÕES PARA O DECLÍNIO DO SEU PODERIO
sábado, 23 de setembro de 2023
ARTE DA EXTINÇÃO
Retirado de: https://off-guardian.org/2023/09/22/in-the-lands-of-the-dodo-bird/
* Ver artigo de Parry:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/03/max-parry-sera-que-pandemia-global-e-um.html
**A letalidade é a capacidade de causar morte. No pânico orquestrado com a pandemia de COVID, os casos reais de morte por COVID foram poucos. Mas, foram empolados com toda a espécie de casos de óbito por outras causas, ao mesmo tempo que se interditava a autópsia de todos os pacientes falecidos. A morbilidade é a capacidade de provocar doença. Foi grande a morbilidade causada pelos coronavírus manipulados. Sendo estes transmitidos pelo ar, tal como a gripe, a sua rápida disseminação estava assegurada.
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
A CHAVE PARA DESENCRIPTAR O PODER
Por mais absurdo ou chocante que nos pareça o comportamento de um «grande ator coletivo», este tem sempre uma lógica intrínseca, tem uma estratégia, persegue objetivos, justos ou injustos, realistas ou utópicos. O que, à primeira vista, pode parecer irracional, não o é, mas antes obedece a uma lógica que nunca nos é revelada.
Por exemplo, a lógica dos grandes bancos centrais, em particular da FED, parece estar intencionalmente a conduzir o mundo para uma severa recessão. Os bancos centrais não são - de modo nenhum - independentes dos grandes interesses financeiros privados, visto que estes estão representados no capital e na administração das referidas instituições. Com a expansão da massa monetária, seguida de sua contração, com a descida e subida da taxa de juros de referência, eles desestabilizam o sistema monetário e financeiro mundial: As suas intervenções estão na base dos grandes ciclos de expansão e contração do crédito, que desencadeiam as bolhas especulativas, seguidas pelas recessões. Isto parece contrário ao bom funcionamento do sistema capitalista, mas a realidade é que sem estas instabilidades, não haveria tantas oportunidades para operações lucrativas (aquisições e fusões) que são - de facto - as que permitem a expansão da banca, das grandes empresas e das grandes fortunas...
Outro exemplo, os setores de serviço ao público, a educação, a saúde, o fornecimento de água, de eletricidade, as infraestruturas básicas: No pós 2ª Guerra mundial, estas funções eram assumidas com naturalidade pelos diversos Estados capitalistas, não apenas pela necessidade premente de reconstruir as sociedades e de somente o Estado estar em condições de o fazer, como também, deste modo ficarem garantidos os serviços básicos (não lucrativos) indispensáveis ao funcionamento da sociedade. O Estado investia-se em setores indispensáveis, mas não rentáveis, permitindo que os capitais privados se investissem na indústria e noutros setores rentáveis. Mas, a lógica do capitalismo fez com que os setores antes rentáveis, ficassem cada vez menos. Então, decidiram os grandes grupos capitalistas atacar os setores que antes eram considerados reservados ao domínio público. Por volta dos anos 1980/90, o panorama mudou radicalmente. Descobriram «o milagre das privatizações»: bastava o Estado ceder a exploração desses setores, para eles se tornarem rentáveis. O Estado tinha efetuado - ao longo de décadas - investimentos em infraestruturas, em formação dos funcionários etc.: Isso era posto de lado, na avaliação do valor das empresas estatais destinadas a serem alienadas ao setor privado. As avaliações eram feitas por «agências» vinculadas aos interesses dos grandes capitalistas, pelo que foram eles que ditaram os preços e mesmo as condições das operações de privatização. Os representantes do Estado não defenderam os interesses do Estado, foram corrompidos e fizeram o jogo dos beneficiários da privatização. Muitos desses políticos e altos funcionários corruptos continuam no poder, quer em cargos do executivo, quer em agências e institutos públicos, quer em administrações de empresas privadas. Outros já estão aposentados, com reformas que são um insulto aos pobres que eles supostamente deveriam ter servido. O público ignora - devido a ocultação intencional pela media - a quantidade de corrupção, de privilégio, de reformas douradas, que aqueles políticos e burocratas obtiveram pela venda ao desbarato de bens e empresas do domínio público.
O «sucesso» das grandes empresas consiste -afinal de contas - em capturar um setor dos serviços (saúde, educação, fornecimento de água, de telefones, etc...), obtendo garantias de «rentabilidade», ou seja, em condição de monopólio, ficando afastada a hipótese de concorrência. Chegam a cozinhar clausulas nos contratos de privatização, em que o Estado é condenado caso tome decisões que façam diminuir os lucros. Por exemplo, se houver - da parte do Estado - uma decisão de aumento de impostos, novas regulamentações, para atender a preocupações sociais, ou ambientais, etc.
Esta fase de privatização generalizada do que tinha sido do domínio público, está a encerrar-se atualmente no Ocidente. Aquilo que se verifica atualmente é ascensão do poder duma casta de multimilionários que - não apenas controla conglomerados de empresas, que dominam completamente o mercado internacional - como têm captado instâncias nacionais e internacionais, que passam a ser veículos dos seus interesses.
Por exemplo, veja-se o caso do Fórum de Davos, que não é o único, longe disso: As teses de Schwab, com o apoio de multimilionários com Bill Gates e de outros, vão no sentido de uma sociedade sob controlo total. Ele inspira-se na sociedade chinesa atual. Nesta, já estão em funcionamento muitos dos mecanismos que eles gostariam de ver aplicados, em grande escala, nas «democracias ocidentais»: A vigilância generalizada, o sistema de crédito social, a (quase) universalidade do dinheiro digital, a censura e a vigilância permanentes dos conteúdos on-line. Finalmente, as medidas drásticas supostamente para «parar» o vírus, como os lockdowns e os sistemáticos testes PCR, que na China se traduzem num inferno chamado «Zero-COVID».
Note-se que tudo isto é feito com a aceitação passiva, mas não lúcida da cidadania. Os que são lúcidos, a cidadania que reage, protesta, denuncia, é um incómodo para os globalistas. Sua imagem tem de ser denegrida têm de ser declarados «neo-nazis», «fascistas», «terroristas internos» e outros «mimos de linguagem», tanto por «fontes governamentais» como por «ex-esquerdistas» que foram cooptados, a maior parte com plena consciência disso. Por outro lado, os manifestantes não possuem meios de se defender, de contrariar a lama e os insultos raivosos que lhes dirigem. A «liberdade de expressão» tornou-se uma piada de mau gosto, pois o que resta de «liberdade» é a de ficar calado perante todas a infâmias cometidas em nosso nome, ou em alternativa, denunciá-las e ser violentamente reprimido, excluído, difamado, perseguido, despedido, preso. Este é o grau a que se chegou, no orgulhoso Ocidente.
Para mim, os totalitarismos equivalem-se, não existe um que seja melhor que o outro. Todos eles fazem a sua auto- apologia, todos eles mostram realizações muito impressionantes... publicitárias. Mas todos eles perpetuam o poder duma casta,
- sejam os burocratas «vermelhos», cuja fortuna está nas mãos de parentes (filhos, sobrinhos, noras, etc.), na China «comunista»,
- ou os multimilionários, que fazem e desfazem os governos das «democracias ocidentais», cujos líderes são os seus fantoches, nos encontros de Davos, de Bilderberg ou outros.
Para se saber realmente deslindar a verdade, seja em política nacional, internacional, ou noutro domínio, o ponto fundamental a analisar, não são os discursos, declarações, slogans, ou gestos teatrais, cerimónias, etc.
São os atos, que realmente são portadores de significado na pugna pelo poder, que é todo o jogo político (e empresarial), ao nível local ou global.
O que eles/elas fazem - e não aquilo que declaram - é que pode dar-te a chave para compreenderes, por detrás das máscaras, seus motivos, intenções e estratégias.
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
UM SONHO
Sonhei que falava com uma águia.
Essa águia tinha vindo para estas terras, não se sabe muito bem como. O facto é que se libertou dentro do instituto de zoologia, onde um técnico resignado me explicou que ela não queria, de modo nenhum, regressar ao poiso, esvoaçando rente ao teto, nos corredores do instituto. De repente, vi a sua cauda e uma parte do seu corpo, por cima da porta do gabinete onde nos encontrávamos. Não sei o que se passou exatamente, nem por quê, mas o facto é que a águia, decidiu entrar no gabinete e pousar calmamente no rebordo da mesa de observação, ao meu lado.
Encetou-se então um diálogo entre ela e eu próprio, do qual não me recordo das palavras exatas, supondo que estas fossem pronunciadas. Tenho porém uma ideia clara sobre o que me explicou.
Ela era proveniente do Sul do Chile, da região Mapuche. Mas, ela não foi capturada; transportou-se por vários meios, creio que numa dimensão de universos paralelos, para o local presente.
Disse-me, em tom muito simples, que era uma mulher-xamã. Para ela, as propriedades de transformação em águia, o animal totémico, eram muito naturais, não precisava de ingerir nenhuma substância, apenas bastava invocar a Divindade Universal num ritual secreto, invisível, que a propagava a velocidade maior que a luz para qualquer ponto e na forma em que o Espírito Cósmico decidisse.
Fora Ele que a transportou para junto de mim. Claramente, Ele desejava que eu tomasse conhecimento de algo. Ela, então, transformou-se instantaneamente em mulher indígena, aparentando cinquenta anos, vestida com roupa muito simples, tez de bronze e olho de azeviche, brilhando de simpatia e inteligência.
Não recordo muito bem as palavras exatas do nosso diálogo. Mas posso garantir que foi de grande ternura e compreensão recíproca, como entre irmão e irmã.
Ela explicou-me que todo o povo Mapuche estava em risco de extinção, mas que não atribuía especial papel à sobrevivência da sua etnia e cultura ancestrais, senão na medida em que nós todos, povos ancestrais, das tribos e religiões do Mundo, estávamos a sofrer o mesmo perigo: O perigo de sermos escravizados e destruídos por entidades diabólicas, que tinham concentrado enorme poder tecnológico, financeiro, político e militar.
Este grupo de oligarcas concentrava mais poder, do que os Estados mais poderosos do planeta. Presidentes e chefes de governo vinham prestar vassalagem e receber instruções dos emissários destes oligarcas.
Para eles, a Terra e todos os seres nela vivendo, tinham de ser submetidos ao seu poder. Estavam cientes de que podiam decidir sobre todos os assuntos relevantes, usando uma coorte de submissos cientistas, de ambiciosos economistas e de políticos, que se dedicavam a transformar o Mundo em território onde a «elite» conservasse o poder para sempre, onde não houvesse sequer uma hipótese de rebelião, tendo os povos sido disciplinados e homogeneizados, para desempenhar as tarefas que lhes eram atribuídas por eles.
Tinham esse projeto e assumiam-no, tão confiantes estavam nele, que o enunciavam de modo muito claro em documentos e pela lógica dos seus atos. Graças a psicólogos e sociólogos seus lacaios e utilizando o seu controlo dos meios de comunicação de massa, tinham convencido vários povos a lutarem, não pelos seus reais interesses, pela melhoria das suas condições, pelo seu bem-estar e da sua descendência, mas pelos objetivos de destruição, conquista e domínio sobre todos os que estivessem em contradição com os projetos megalomaníacos dos senhores do mundo.
Porém, os poderosos deste mundo, não tinham o Espírito Universal do seu lado. Este, estava nos corações de membros de cada nação, de cada etnia. A semente de divindade estendia-se também a todo o mundo natural: Animais, Plantas, Elementos minerais.
Pois o Universo estava bem acima da vaidade e desejo de domínio de alguns homens, por muito ricos e poderosos que fossem. Era o Universo, através dos seus filhos e filhas, em cada povo e cada tribo, que estava a atuar. Por isso mesmo, os planos da elite, com seu culto satânico, acabavam sempre por ser desfeitos, por mais recursos, dinheiro, homens, meios técnicos que investissem para os realizar.
Era então nosso dever, de mulheres e homens que conservavam a verdadeira Religião Universal, fosse qual fosse sua manifestação concreta, a se juntarem, difundindo a verdade aos que estavam confusos, enganados.
Mesmo que esta tarefa parecesse sobre-humana, o facto de que mais e mais pessoas saíam do estado de hipnose e congelamento da inteligência e sensibilidade, devia-se afinal, à constante difusão da força espiritual, que não se manifesta com canhões, mísseis ou contas bancárias, mas com Energia Divina, banhando os corações humanos.
Não havia nenhuma fatalidade da Terra e seus povos caírem na escravidão, derrotados por este grupo reduzido de poderosos oligarcas. Mas, a lição do passado histórico ensinava-nos que, embora de maneira transitória, grande violência e opressão podiam abater-se sobre a humanidade, se esta transigisse consigo própria e não cumprisse o seu papel.
Foi esta a essência do que contou a águia mapuche ao velho professor que escreve estas crónicas. Ele apenas tentou descrever, com seus meios limitados, o colóquio impressionante e os ensinamentos que recebeu durante o sonho.
Oxalá que todos os leitores recebam esta mensagem e pensem como se devem comportar para contribuir para a libertação do género humano.
segunda-feira, 30 de maio de 2022
A REALIDADE ACABA, SEMPRE, POR SER MAIS FORTE
sexta-feira, 4 de março de 2022
REFLEXÃO - «O HUMANO MORREU»
O globalismo é a ideologia do triunfo do capitalismo sem freio, do capitalismo mundializado, explorando à vontade os povos do Terceiro Mundo, os quais ficam felizes por terem trabalho, mesmo pago a um décimo do trabalho equivalente dos ocidentais. Estes, como novo-ricos, têm sonhos e fantasias, adições e ilusões, exatamente como crianças mimadas que são. Os dirigentes esmeram-se em manter os seus súbditos (vulgo cidadãs/ãos) num estado de torpor «feliz», de embriagês consumista, de «aventuras» turísticas de pacotilha. Assim, deixam os grandes capitalistas e seus «gestores» (quer na empresa, quer no aparelho de Estado), fazer o que muito bem entenderem.
A crise dita do COVID, entusiasmou e tornou ainda mais atrevida a classe dirigente globalizada, aquela que se revê no WEF de Davos. «Davos» é o leadership ideológico do globalismo, enquanto o seu núcleo duro são o capital financeiro, os grandes bancos sistémicos, mais Blackrock, Vanguard e outros «hedge-funds», com muito peso nas principais bolsas. Nesta economia totalmente financeirizada, a persistência da ilusão de riqueza é mantida pela pirâmide de Ponzi dos ativos financeiros, que parecem subir até ao céu, mas essa valorização é contabilizada em divisas que perdem cada vez mais o seu valor real, isto é, seu poder aquisitivo em mercadorias e serviços. Chega um momento, porém, em que é preciso, à oligarquia, fazer ruir o castelo de cartas: É o «Great Reset». A «pandemia de COVID» foi apenas o aperitivo.
Neste mundo, cujos valores estão completamente invertidos, «um mundo ao contrário», o trabalho tornou-se «dispensável», numa larga medida: Pensam assim os muito ricos e agem em consequência. A partir do neolítico, houve guerra frequente nas sociedades; temos abundante prova e descrição disso, desde os reinos e impérios da antiguidade (Suméria, Babilónia, Egito, Hititas, Fenícios, Gregos, Romanos...). Mas, o «capital humano» não era completamente desprezado pelos reis, pois os escravos, as presas da conquista do outro povo, iriam enriquecê-los e à corte palaciana. Hoje, os escravos já não são precisos: Os Senhores do Mundo estão apostados em reduzir estas «bocas a mais».
Hoje em dia, não consigo abrir uma página de um qualquer órgão de comunicação social «mainstream» ou de «rede social corporativa», sem sentir vómitos. Se os leio, faço-o com esforço, pois tornaram-se, não apenas manipuladores - sempre o foram - mas abjetos, arrogantes. Em resumo, penso que as pessoas que engolem essa "m... " desinformativa, sem pestanejar e até com imenso gosto, transformaram-se em «zombies». Como zombies que são, julgam-se normais. São normais, estatisticamente falando. E esta, é a verdadeira tragédia.
Podia Nietzsche , no século XIX clamar: «Deus morreu»! Mas, eu diria que «afinal, foi o humano que morreu!». Vejo isso escrito, em enormes letras, numa parede... Dizia-me, há muitos anos, um falecido amigo, que «o inferno é nesta Terra». Estava cheio de razão.
Este Mundo, não me custa nada dizer-lhe adeus.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
MAIS UM EPISÓDIO DA IIIª GUERRA MUNDIAL (*)
Esta Guerra Mundial, não declarada, não reconhecida como tal, situo o seu início a partir da chamada «guerra do Kosovo», ou seja, da afirmação de poder dos americanos e da NATO, para destruir os últimos focos de resistência na Europa à ortodoxia neoliberal. Este crime de guerra hediondo, foi seguido por muitos outros.
Como é sabido, antes do monstruoso 11 de Setembro de 2001, já estavam planificadas guerras e invasões de 7 países no Médio Oriente.
O golpe de Maidan (2014), na Capital da Ucrânia, era dirigido contra a Rússia, considerada a maior inimiga do Império. Segundo planos e opiniões nada secretos os «estrategas» de Washington e os seus think-tanks de neocons queriam, não apenas o fim da URSS, mas também o desmantelamento da Federação Russa.
Daí, toda a estratégia de avanço da NATO para as fronteiras russas, ao longo dos anos, acrescentando mais e mais países da Europa de Leste ao clube dito «atlântico». Os estados ex-soviéticos ou ex-Pacto de Varsóvia, foram assim transformados em guarda-avançada, no lento cerco. Isto em preparação do ataque final e desmembramento do próprio território russo.
Estes factos eram evidentes e o barulho mediático tentando fazer de Putin um novo Estaline ou Hitler, foi apenas uma estratégia de propaganda de guerra, junto da opinião pública sempre crédula, porque sujeita a técnicas de lavagem ao cérebro.
Na verdade, estas técnicas têm funcionado demasiado bem. Fiquei inquieto, há dois anos atrás, quando as pessoas, em grande parte do mundo e especialmente na Europa, aceitaram sem mais a ordem de prisão coletiva: «lockdown» é um termo que designa uma situação de castigo coletivo; quando os presos são fechados nas celas da prisão, por terem sido «indisciplinados».
Isto funcionou tão bem que temi, na altura, que a «elite» se sentisse audaciosa o suficiente para lançar a outra fase do seu plano. Aí está ela; a guerra total! Agora, já não guerra híbrida, nem guerra económica. De agora em diante, estamos em guerra total.
É que nós somos «gado» e eles, os que nos dirigem, é que detêm o poder sobre nossas vidas! A democracia, é como um cenário, no teatro: enrola-se, depois do drama representado em palco. Agora, o cenário é outro; porque a peça representada chama-se «democracia totalitária», o simulacro das instituições da democracia liberal, com a ditadura fascista em marcha.
Como tenho vindo a avisar, as situações acontecem, também porque o capitalismo depredador e parasitário, que resulta da chamada financeirização, chegou aos seus limites. Para disfarçar a crise profunda, o colapso das economias, os «donos do Ocidente» não encontram nada melhor que uma guerra, dizem eles que «a guerra é a saúde das nações»!
- Nações e povos do mundo, acordem! não se deixem mais manipular, seja por quem for.*
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PS1: Veja AQUI a edição do dia 24-02-2022 da crónica quotidiana pelo analista em geopolítica Alexander Mercouris. Penso que ele é rigoroso, as suas hipóteses são cuidadosamente separadas do relato dos factos, parece-me uma fonte interessante e não enviesada.
PS2: Willy Wimmer, na altura vice-presidente da OSCE, confirmou que foram dadas «garantias» à URSS, de que não haveria expansão para Leste da NATO, seu testemunho pode ler-se na notícia de RT: https://www.rt.com/russia/549961-west-nato-expand-willy-wimmer/
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sábado, 8 de janeiro de 2022
QUEM SÃO OS VENCEDORES DA TRANSFERÊNCIA DE RIQUEZA DO «GREAT RESET»?
A visão keynesiana da economia tem sido vantajosa para muitos governos, entidades financeiras e investidores particulares. Os postulados em que assenta sempre foram deficientes, mas - agora - sua total inadequação para dar conta da realidade económica começa a transparecer (1) espetacularmente.
O «quantitive easing» (impressão monetária) até ao infinito, já está a causar sérias perturbações no funcionamento da economia capitalista global. A insistência nos modelos keynesianos tem servido como «justificação» para as decisões da FED e de todos os outros bancos centrais do «Ocidente».
Porém, a destruição de valor (e não apenas do valor de ativos financeiros) progride, tendo-se acelerado ultimamente. Como eu previra (2), eles vão continuar a cantar a «cantiga» do COVID como justificação para tudo o que corre mal. Além de que as evidências se acumulam no sentido de que esta crise foi manipulada (3), para não dizer manufaturada, pelos muito poderosos, a começar pelos donos da Big Tech (as empresas gigantes tecnológicas, Amazon, Google, Facebook, Apple, Microsoft...), os quais são os grandes vencedores, face a este colapso geral das pequenas e médias empresas e negócios.
O panorama é claro, para quem não esteja enredado na narrativa especiosa dos poderes e dos vendedores de sonhos aconselhando os investidores a enterrarem-se mais e mais profundamente na economia especulativa, de casino.
Como contrapeso a essa onda de falsa peritagem económica e financeira, quero apresentar os pontos que - honestamente - eu considero em relação a mim próprio e à minha família:
1- Esta crise é diferente de todas as outras que jamais vivemos: não é uma crise cíclica, mas antes uma crise fabricada, desenhada ao mais alto nível, para desembocar no «Great Reset»(4).
Este, não é mais do que a transformação da economia mundial e da sociedade, no sentido duma total privatização incluindo os domínios até hoje reservados aos Estados; e o controlo sobre as populações, através de passes digitais, ditos «sanitários» mas, na verdade, passes para o controlo de tudo o que fazemos. Os telemóveis são a mesma coisa (5) que pulseiras eletrónicas, colocadas nos presos, para que estes sejam sempre localizáveis e controláveis.
2- Como eles pretendem um controlo em grande escala, avançam com o dinheiro digital, sob controlo dos bancos centrais. (6) Assim, as pessoas serão obrigadas a produzir para obter esse dinheiro (note-se que continua sendo «dinheiro fiat», como o atual), a consumir, gastando a partir dos porta-moedas digitais; a caducidade dos mesmos (ou a redução rápida e programada do seu valor) irá empurrar as pessoas a consumir, a não aforrar. O próprio consumo será canalizado para certos bens ou serviços, de acordo com as conveniências da economia.
3- Vai haver escassez de bens essenciais e muita agitação social, no chamado «Primeiro Mundo». Mas, outras partes do Mundo ficarão sem recursos essenciais, nomeadamente, os países do Terceiro Mundo que dependem de tecnologia ocidental para suas indústrias e serviços. Esta escassez vai ser gerida no sentido de provocar a diminuição da população global, um dos principais objetivos da oligarquia globalista. Com efeito, está demonstrado que seu modelo de «desenvolvimento sustentável» está baseado nas teses do «Clube de Roma» (1970). É a expressão contemporânea do eugenismo e do malthusianismo (7).
4- A situação tem de ter graves repercussões ao nível político. Se os Estados são, em larga medida, a expressão das classes dominantes(8), estas classes dominantes da sociedade «pós-Reset» são aquela ínfima minoria que controla tudo, incluindo os aparelhos políticos. Com efeito, já mostram capacidade, não só de influir na política, como de ditar diretamente quem serão os dirigentes políticos. Só são promovidos na média corporativa (pertença da oligarquia), os políticos que mereçam a sua confiança para levar a cabo as tarefas que eles (oligarcas) lhes atribuíram. Necessariamente, como já se verifica, vai haver resistência. Muitas pessoas, com um grau de consciência maior, irão entrar em rebelião. Face a isto, a repressão vai tornar-se sistemática, vai ser mais abrangente: Os dispositivos de rastreio e de controlo social irão operar em pleno. A «democracia liberal» será coisa do passado, embora possam deixar a «casca» das instituições, incluindo as constituições. Mas, o conteúdo concreto vai ser o tecno-fascismo. Note-se que os dispositivos já existiam previamente e, por isso, foram rapidamente utilizados - em numerosos casos, nestes 2 últimos anos - nos momentos críticos.
5- Face a estas realidades, temos de estar bem armados psicologicamente: A melhor maneira de estarmos preparados, é combater com os nossos neurónios, não cairmos na resposta emotiva, não nos deixarmos abater, não desencadear a histeria dos histéricos. Mas pode-se e deve-se aproveitar todas as ocasiões para - pedagogicamente - subtrair os nossos próximos (e os outros) ao estado de hipnose em que os globalistas os mergulharam. A capacidade de fazer ver a realidade, em total contradição com a narrativa deles, vai permitir que muitas pessoas acordem. Elas tomam os seus algozes como se fossem seus «benfeitores». Por outras palavras, as pessoas comuns têm estado sujeitas à «síndrome de Estocolmo». Elas caíram facilmente neste estado, tanto mais que os seus captores, que as fizeram reféns, conseguiram convencê-las de que «só pretendem salvá-las da terrível epidemia».
6-Devemos pensar como numa guerra: É cada vez mais importante e urgente constituir reservas de bens alimentares, mas também, de medicamentos ou de utilidades como baterias, filtros para purificação da água, etc. As ruturas de abastecimento nos mercados já começaram e vão acentuar-se. A oligarquia vai continuar a fazer guerra económica à China (9). Não lhes importa que muitos dos bens industriais produzidos atualmente na China, só passados vários anos poderão voltar a ser produzidos localmente, no Ocidente. Para a oligarquia, o que conta é o «controlo da populaça» (10), não é o «bem-estar dos cidadãos».
Quem quiser consultar as fontes que eu disponibilizo (e outras) poderá constatar que não se trata duma visão exagerada da minha parte. Mas, as chamadas «elites» estão - há uma data de tempo - a cozinhar algo de bem amargo e sombrio, para a generalidade das pessoas.
Quem pensar que isto não vai afeta-lo pessoalmente, que se desengane, pois num quadro de empobrecimento generalizado, só os muito ricos terão acesso aos recursos. Os outros irão sofrer diretamente ou indiretamente (por ex., podem ser assaltados), em consequência das sociedades mergulharem no caos.
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(1) https://www.goldmoney.com/research/goldmoney-insights/money-supply-and-rising-interest-rates
(2) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/02/nao-culpem-o-coronavirus-pela-crise.html
(4) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/lockdown-e-projeto-de-biopoder-da.html
(5) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html
(6) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/05/powell-fed-eua-anuncia-cbdc-central.html
(7) https://www.unz.com/mwhitney/pure-unalloyed-evil/
(8) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/falsificacao-do-real-enquanto-estrategia.html
(9) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/07/a-era-das-guerras-hibridas-e-o-seu.html
(10) [conferência do Prof. Ernst Wolff (legendas em inglês] https://brandnewtube.com/
(11) Conversa com Chris Irons autor de «Quoth The Raven»
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
DISCURSO DA OVELHA NEGRA ÀS DO REBANHO, RUMINANDO
Bem vos dizia - para quem me quis ouvir - esta crise do COVID foi pretexto para fazer passar, sem grandes ondas, o pior recuo em termos sociais e ambientais, desde o fim da IIª Guerra Mundial: refiro-me ao chamado «Great Reset», que não é mais do que apropriação pela oligarquia mundial (os muito ricos Jeff Bezos, Bill Gates, Georg Soros, «e tutti quanti») dos recursos do planeta, com o controlo dos poderosos meios tecnológicos, assim como da finança.
Para quem tenha dúvidas, é possível consultar on-line os escritos seguintes:
THE GREAT NEW NORMAL PURGE (CJ Hopkins)
A GRANDE CONJURA CRIMINOSA DA «POLÍTICA ZERO CARBONO»
Um tal golpe totalitário, com o açambarcamento do poder económico e político, é uma operação arriscada, para eles também, para os que o levam a cabo: Foi necessário criarem uma campanha com efeito neutralizador, tarefa a cargo do WEF. Mas sobretudo, foi necessário neutralizar depois de tomar por dentro, as organizações multilaterais, inicialmente plataformas onde havia possibilidade de se exprimirem vários pontos de vista, com influência de países importantes, mesmo daqueles que rejeitavam o programa da «cabala». A ONU, e as agências sob sua tutela, tornaram-se - elas próprias - tuteladas pelo grande capital, através de doações «generosas» de multinacionais farmacêuticas e de fundações de bilionários, que atualmente perfazem mais da metade do orçamento da OMS (uma agência da ONU).
A campanha do COVID é apenas um balão de ensaio, como eu já tinha avisado. O objetivo é muito mais ambicioso e destina-se a por em marcha a sociedade considerada «ideal» pelos multibilionários. Uma sociedade em que os «úteis» (os corpos repressivos, polícias, exércitos formados por mercenários, certos empregos de difícil substituição pelos robots) serão mantidos ao serviço dos muito ricos. Os «inúteis», esses serão entretidos em pseudo- empregos, reduzidos ao estatuto de «Untermenschen», através de vários processos. Sobretudo, os que não forem «elite», terão recebido certa carga vacinal, cujo efeito na fertilidade (tanto masculina, como feminina) será uma redução, no mínimo, em 30-40%. Não ficarão extintos os Homo sapiens de tipo comum, mas a sua redução será suficiente para satisfazer os critérios eugenistas e malthusianos (que já vêm do Clube de Roma, dos anos 70 e de mais atrás). Os mais dóceis e com vontade de servir os novos senhores serão «felizes e não possuirão nada».
Sei que vão considerar-me «conspiracionista» ou algo do género: é que o processo de lavagem ao cérebro das pessoas está muito avançado. O medo é o principal ingrediente dos poderes totalitários. É com ele que levam as pessoas mais inseguras a «aderir» a uma «Nova Normalidade». O maior pavor que possuem, é serem vistas «fora do rebanho». Mas eu, e outras pessoas como eu, andamos fora do rebanho há tanto tempo, já nos habituámos aos risos nervosos, aos remoques, os olhares de esguelha, da confraria cornuda e lanígera. Elas gostam de se colocar, muito arrumadinhas em fila indiana, à espera de receber a sua dose de «soma*» ou a «pica-milagre» que vos irá abrir o «céu», literalmente (acesso às viagens de avião) e também, metaforicamente: Ireis para o céu, irmãos e irmãs, o Reino dos Céus vos pertence - aos pequeninos de corpo e de entendimento - disse-o Cristo!
A enésima traição da «esquerda» a do lado de lá do Atlântico como a do lado de cá, está consumada, consumadíssima. Veja-se entre muitos exemplos, um artigo da Newsweek, a propósito da «esquerda americana» e sua denúncia dos movimentos grevistas contra a obrigatoriedade da vacinação anti-COVID, mostra que a vocação de certa esquerda (de praticamente toda a esquerda?) é «enganar-se» de alvo e conseguindo passar «entre os pingos da chuva, sem se molhar».
Não tenho vocação para «resgatar» almas, sejam quais forem as suas etiquetas partidárias e o seu grau de arrependimento. Se estais arrependidos, tereis de mostrá-lo por obras, não apenas «de boca», que compreendeis a profundidade do erro em que estiveste metido/a. Mas, não vejo muito bem como é que as pessoas, que toda a vida se deixaram levar na euforia de «aderir a algo», de caminhar dentro do rebanho, de repente, fiquem autocríticas e lúcidas. Talvez possa acontecer em consequência de choque emocional forte. Porém, nestes casos, muita gente entra em depressão profunda, num estado de stress pós-traumático, sem possibilidade de recuperação.
Se o leitor me tem seguido, sabe que não adiro a nada, apenas me limito a manter os princípios da «decência comum». Isto leva-me a ter compaixão verdadeira pelos meus semelhantes. O meu desejo de servir os outros é sincero: Por isso, escrevo o que escrevo, não para me tornar uma celebridade. Aliás, eu quero continuar assim: «Aurea mediocritas!»
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* «soma»: Uma referência ao romance de Aldous Huxley, «O Admirável Mundo Novo», em que os indivíduos eram escravos felizes, sob o efeito da soma, ou «droga do prazer».