Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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terça-feira, 3 de setembro de 2024

O IMPÉRIO BRITÂNICO, COMO SE TORNOU IRRELEVANTE?


Neste documentário são citados entre os fatores importantes de declínio, 
- a opção pós 2ª Guerra Mundial de continuar a fazer uma política de grande potência, gastando nas forças armadas demasiado para suas capacidades; 
- a política de Margaret Thatcher, que acelerou a desindustrialização do Reino Unido; 
- e que não soube aproveitar de forma inteligente o petróleo no Mar do Norte (ao contrário do que fizeram os noruegueses); 
- a transformação em economia de serviços, ficando as Ilhas Britânicas fortemente dependentes da importação de mercadorias agrícolas e industriais. 

domingo, 14 de julho de 2024

CONEXÃO ENTRE ALTAS PATENTES HITLERIANAS E A OTAN


Nós sabíamos da História do século XX, que a OTAN foi formada no início da guerra fria (o Pacto de Varsóvia formou-se em reação à chamada Aliança Atlântica). Sabíamos também que a OTAN, desde o início albergou ditaduras, nomeadamente a de Salazar, apesar de se apresentar como «aliança de países democráticos, face ao perigo totalitário vindo de leste e em particular, da URSS». Não ignorávamos também como acolheu favoravelmente sucessivos golpes antidemocráticos na Turquia e na Grécia.

Tem sido bastante divulgada ultimamente, a «operação Paperclip» pela qual os americanos «salvaram» , não apenas cientistas que trabalharam para o regime nazi, como Von Braun, também torcionários que foram ensinar as técnicas de interrogatórios à CIA e a ditaduras do cone sul da América e também na Escola da PIDE, em Portugal.

A desnazificação da Alemanha ficou inteiramente no papel, a Oeste. Não houve preocupação em limpar os quadros da função pública, da polícia, do exército, dos elementos comprometidos com o regime hitleriano e seus numerosos crimes contra os povos invadidos e contra o seu próprio povo.
A chamada «luta contra o comunismo» era a alegada justificação para todo este branqueamento. Mas, de facto, os responsáveis nazis reconvertidos em democratas foram imprimir um ódio visceral em várias gerações, contra tudo o que fosse soviético, russo ou comunista.

Em resumo, desde que fossem anti-soviéticos, anti-comunistas, tudo lhes era perdoado, tanto os crimes do passado, como os do presente. Tinham rédea livre para organizar células terroristas nos países da OTAN (como o grupo «Gládio» e seus crimes em Itália) para prevenir a mudança dos países ocidentais para o campo «vermelho».

Hoje, com os discursos histéricos e belicistas do secretário-geral da OTAN, Stoltenberg e de muitos membros, incluindo chefes de Estado e de governo, parece que recuámos 75 anos, à data da fundação da OTAN, que tinha declaradamente por missão «salvar o ocidente do perigo vermelho». É esse discurso rançoso e rancoroso que eles reciclaram há pouco tempo e nos impõem agora, para justificar a deriva belicista contra outras potências (Federação Russa, República Popular da China), que eles vêm como ameaças.

O psicopatas estão realmente presentes em todos os quadrantes e sectores, de todas as sociedades: Porém, acho que existe uma concentração perigosa no topo das hierarquias civis e militares dos países que enformam a OTAN. As pessoas são selecionadas para cargos de responsabilidade, sobretudo pela sua fidelidade a determinada ideologia - um aglomerado de posições pró-capitalistas e anti-socialistas, englobando traços de ódio a determinadas etnias - mais do que pelo seu valor e inteligência.

O caso do membro do Estado-maior de Hitler, Adolf Heusinger pode parecer uma exceção mas, de facto, ele é apenas um dos casos resultantes do branqueamento de pessoas com passado nazi, pela Alemanha ocidental e pela OTAN.

Transcrevo na íntegra a notícia do site «www.dispropaganda.com». Boas leituras.

Original em:



Mar 24, 2017


Adolf Heusinger and the Hitler - NATO connection.




General Adolf Heusinger was Adolf Hitler's Chief of the General Staff of the Army during World War II. With the outbreak of the Second World War Heusinger accompanied the German HQ field staff and assisted in the planning of operations in Poland, Denmark, Norway, and France and the Low Countries (coastal region in western Europe, consisting especially of the Netherlands and Belgium). He was promoted to colonel on August 1, 1940 and became chief of the Operationsabteilung in October 1940, making him number three in the Army planning hierarchy . In 1944 Heusinger assumed office as Chief of the General Staff of the Army. In this capacity, he attended the meeting at Adolf Hitler's Wolf's Lair on July 20, 1944, and was standing next to Hitler when the bomb planted by Claus von Stauffenberg exploded.


Heusinger (on the left) meeting with Hitler. After the war, this German war criminal, the man who helped Hitler plan and execute his invasion of neighboring countries, was not even put on trial, quite contrary he was allowed to take over the newly established West German army, the "Bundeswehr". This was not a unique event, but a very common phenomenon in post WW2 Western Germany. Nazi war criminals and people who supported and helped Hitler to carry the holocaust and other crimes against Humanity were never put on trial for their crimes against the Jews, the Poles, the Russians and the people of Europe, but instead were installed in top positions in the western German government, army, industry and western German society at large. Many former Nazis served in the new German military, media and government, attaining high offices. They also rebuilt western Germany, with the generous help of billions of dollars of US taxpayers money under the “Marshal Plan”, and became an integral and founding part of the “new” German elites which ended up ruling the “new” Germany, which was basically the same old Germany, just rebranded. In 1950, Heusinger became an advisor on military matters to Konrad Adenauer, the first Chancellor of West Germany, and with the establishment of the West Germany Armed Forces (the "Bundeswehr") in 1955, Heusinger returned to military service, and was appointed as Generalleutnant (lieutenant general) on November 12, 1955. Shortly thereafter, in June 1957, Heusinger was promoted to full general and named the first Inspector General of the Bundeswehr ("Generalinspekteur der Bundeswehr"), and served in that capacity until March 1961.


Adolf Heusinger as head of the West German army (1960)

In 1961, Heusinger was made the Chairman of the NATO Military Committee (essentially he was NATO's chief of staff). He served in that capacity until 1964. So instead of facing trial and paying for the crimes he committed, this war criminal who personally signed orders to murder allied POW's during the war, this human trash that helped Hitler plan and carry out the atrocities and war crimes that the German army perpetuated in Europe and Russia, this psychopathic murderer was allowed to rebuild the West German army and later to become one of NATO's heads in Europe.

Sources:


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Ben Norton: RAZÃO PORQUE OS EUA DEITARAM BOMBAS NUCLEARES SOBRE O JAPÃO

O bombardeamento nuclear do Japão, no final da IIª Guerra Mundial, não foi uma necessidade para acabar com a guerra. Esta mentira tem sido propalada durante todo este tempo.
No entanto, documentos do próprio governo dos EUA provam aquela afirmação.

                                         https://www.youtube.com/watch?v=5vMEgneKF10

quarta-feira, 12 de julho de 2023

A DEGENERAÇÃO DOS VALORES LIBERAIS

 A subversão do status quo é feita do interior dos think tanks e das corporações, que governam o mundo capitalista ocidental. Este fenómeno faz curto-circuito a todos os valores, às construções teóricas e às crenças ou ideologias, que as pessoas das gerações mais antigas transportavam. 

                                 Imagem: George Washington na travessia do rio Delaware

Esta subversão não é uma evolução decorrente das transformações inevitáveis das sociedades humanas, sejam elas bruscas (golpes, revoluções) ou suaves (mudanças de maiorias eleitorais, etc.).  Trata-se antes duma engenharia social, fabricada para substituir o «consenso» social-democrático, o qual serviu como forma da aplacar os ventos de revolta, sobretudo na  segunda metade do século XX, com uma aspiração confusa mas inegável para o socialismo por parte das classes que não beneficiam da sociedade capitalista, mas também da juventude universitária, oriunda de meios não proletários na sua maioria, que  se opunha aos princípios da sociedade «burguesa», ao  regime capitalista e às guerras imperialistas e neocoloniais. Mas substituir esse «consenso social-democrata» por quê? 

Penso que os ideólogos e psicólogos ao serviço das corporações (alguns ocupando lugares em instituições académicas) conhecem profundamente a matéria-prima. Eles têm como função moldá-la (influenciar). Seu conhecimento profundo, em vez de ser posto ao serviço da libertação dos humanos em relação às cadeias físicas e psicológicas que os amarram, tem sido usado perversamente para conduzir as pessoas para onde eles (manipuladores) querem. Esta mão-de-obra especializada e geralmente bem paga, está no centro do complexo  que inclui as indústrias do entretenimento, da informação «de massas» e das universidades (hoje, centros de fabricação de conformismo).

É sabido que o mundo capitalista sofreu uma grande mutação na sequência do fim da «Guerra Fria nº1», os anos do globalismo «feliz», ou triunfante. Os anos 90 do século passado e a primeira década do século XXI, foram  ocasião de intensificação do capital financeiro, em detrimento dos Estados e do capitalismo industrial. Este último, foi subordinado ao capitalismo financeiro e, além disso, as infraestruturas (fábricas) foram desmontadas dos países capitalistas do centro, para serem implantadas nos países mais pobres da periferia da Ásia, América Latina e África. Este salto permitiu que as taxas de rendimento do capital fossem maximizadas, mas à custa da destruição do tecido industrial nos países tradicionais do capitalismo e da precarização e pauperização das classes trabalhadoras respetivas. Estas classes trabalhadoras tinham sido mantidas num estado de relativa satisfação, durante as chamadas «trinta gloriosas» - ou seja - nos trinta anos que sucederam ao fim da IIª Guerra Mundial. Neste período histórico, a progressão da URSS e dos países socialistas, incluindo países considerados do IIIº Mundo, como a Jugoslávia, Cuba e China Popular, exerceram uma grande atração nas classes laboriosas do mundo capitalista, que a propaganda anticomunista não conseguiu  neutralizar. Pelo contrário, quanto mais difamassem o «socialismo real», mais ele ganhava prestígio junto de muitos, incluindo a jovem geração, nascida no pós- IIª Guerra Mundial. Esta, habituou-se a ter como dado adquirido, o usufruto de condições de relativo bem-estar, decorrentes da elevada rentabilidade do capitalismo e da sua compreensão de que era do seu interesse dar condições de vida decentes à classe trabalhadora e, sobretudo, aos seus filhos. Chegou-se ao ponto que as pessoas tomavam como adquirido, que a geração dos filhos iria ter um bem-estar superior à dos pais; que iriam ter acesso ao ensino universitário, coisa quase exclusiva dos filhos da média e alta burguesia, apenas há uma geração atrás.  O sonho de evolução gradual para o socialismo, sem revolução, com progressiva igualização das classes sociais, revelou-se como uma utopia, quando a classe empresarial decidiu contra-atacar através da ideologia «neoliberal». Para derrotar a ideologia social-democrata e os respetivos partidos de governo na Europa Ocidental, fizeram uma campanha bem planificada de desconstrução das instituições que funcionavam razoavelmente nestes países capitalistas, mas que seguiam uma lógica de servir o público e não de criar lucro. Houve instituições parcial ou totalmente privatizadas (infraestruturas: eletricidade, água, estradas, serviços de saúde);  outras, postas em concorrência com instituições privadas (ex.: escolas públicas descapitalizadas, em concorrência com escolas privadas, recebendo subsídios do Estado); outras ainda foram extintas, ou tornadas residuais (ex.: programas de construção e gestão de habitação social).  

Nas esquerdas, não houve clarividência e sentido estratégico. Cedo se deu o retraimento da esquerda «clássica» (associada a lutas nas empresas, através de um sindicalismo classista); contestada por uma esquerda dita «festiva», dita também de «causas», como as lutas LGBT, o feminismo, alheado das suas raízes operárias históricas, a ecologia política (que não se pode confundir com Ecologia enquanto domínio científico) e outras «causas fraturantes».  De facto, foram fraturantes, mas no sentido de porem setores contra setores, dentro da mesma classe, e assim tornarem impossível ou inócua qualquer tentativa de levar a cabo um combate integrado contra a exploração capitalista. Não só os trabalhadores não compreenderam logo, na sua grande maioria, como estavam a ser manipulados, também as direções dos partidos e dos sindicatos operários, só tomaram consciência demasiado tarde. Tragicamente, durante decénios, para satisfazer uns e outros, em resultado de uma política cem por cento virada para conquistar votos e lugares nos parlamentos, essas direções foram incapazes de qualquer contra-ataque credível. 

Recentemente, os grupos marginalizados, como as segunda e terceira geração de emigrantes em França e noutros países europeus principalmente, protagonizaram revoltas, em geral na sequência de um assassinato, por um polícia, de um deles. 

Estes emigrantes - vindos de África principalmente - foram mantidos em ghettos, sujeitos a maior exploração e a trabalhos considerados «inferiores» e mal pagos, perante a classe trabalhadora dos países recetores, largamente indiferente, quando não hostil à sua vinda e estadia, de supostamente «invasores», não percebendo que estes emigrantes eram importados para  fazer pressão sobre a classe trabalhadora nacional. O resultado foi o crescimento avassalador de partidos de extrema-direita, que capitalizaram o descontentamento das classes cujo modo de vida estava a ser negativamente impactado pela emigração. Este estado de coisas foi mantido e diretamente encorajado pelos partidos de centro-direita e centro-esquerda, como representantes do grande capital, pois  eles assim tinham a classe operária desunida, ao contrário do que aconteceu em Maio-Junho de 68, em que a palavra de ordem era de solidariedade total com os emigrantes e participação destes, «ombro-a-ombro» com o operariado francês, nas greves.

A retórica do liberalismo mantém-se, fica bem nos discursos, mas o espírito é exatamente o mesmo que o dos «negreiros», os que - em vários países «brancos» - organizavam a escravatura e comércio dos escravos africanos, até bem dentro da segunda metade do século XIX. 

A mentalidade imperialista nunca foi tão virulenta como agora, pois a deseducação das camadas populares fez com que caíssem na propaganda estatal, nos vários países da OTAN. A «liberdade de imprensa» de agora, é a censura generalizada em redes sociais e sites da Internet. Esta censura parece-se mais com a da inquisição, contra os recalcitrantes e os livre pensadores e com a censura de Estado, nos séculos XIX e XX, contra correntes realmente revolucionárias.

Podia dizer-se que «a ditadura do capital não precisa de realizar a defesa genuína de qualquer liberdade, exceto da liberdade de comércio». Porém, mesmo esta, é logo renegada, abandonada, pelo uso e abuso das sanções (totalmente ilegais) que pretendem vergar regimes que não se submetem aos imperialistas, sanções cruéis porque resultam exclusivamente em sofrimento do povo. 

O que resta de liberalismo na Europa ou América do Norte, nos países que se auto classificam como «democracias»? Quase nada, ou mesmo nada. 

Note-se que os dirigentes desses regimes ditos democráticos, não têm feito senão imitar «ditaduras do proletariado», sob pretexto de segurança, de combater o terrorismo, de combater «as forças do mal». A vigilância generalizada existe em grande escala em Londres, por exemplo, onde é impossível atravessar o centro, sem se ser filmado uma centena de vezes, por câmaras de vigilância discretamente distribuídas por todo o espaço público. Mas, isso é verdade também em múltiplos outros domínios. Edward Snowden e outros, revelaram como a NSA (uma agência dos EUA) intercepta sistematicamente todas as comunicações da Internet e de telefonia móbil, para as armazenar e as selecionar quando conveniente, através de pesquisa por algoritmos, até chegar aos olhos de agentes. Isto não é exclusivo dos EUA; eles têm uma rede de espionagem dos cidadãos do mundo inteiro, onde participam Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, Nova-Zelândia, além dos EUA.

Claro que muitas pessoas se deixam enredar pela propaganda, pelo medo, pela angústia de ser designado «inimigo», etc. Hoje em dia, tanto dentro dos EUA como fora,  em muitos países vassalos, as pessoas são perseguidas por suas opiniões, sejam elas «conservadoras» ou «revolucionárias».  A ilusão de liberdade é resultante da técnica seletiva usada para suprimir toda a dissidência. Não são já precisos «gulag» ou campos de concentração; não são precisas prisões políticas e câmaras de tortura. O Estado consegue controlar as massas através do medo e da ignorância

Os poucos que denunciam este novo totalitarismo, ou são calados pelas pressões económicas, como a exclusão do emprego, ou por difamações a cargo de uma autêntica classe inquisitorial (fact-checkers). Estes fazem-se passar por «jornalistas», mas apenas são mercenários. 

 Embora a hora seja sombria, o facto de se desenvolver um aparato tão complexo, poderoso e caro, para ocultar a verdade aos cidadãos, mostra que estes ainda detêm considerável poder, embora potencialmente apenas. Se eles começarem a usá-lo sistematicamente, auto-organizando-se fora dos padrões instituídos, o derrube das ditaduras com máscara de democracia não andará longe. 

quarta-feira, 8 de março de 2023

ANÁLISE HISTÓRICA: «A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NUNCA TERMINOU»





[O original deste artigo foi publicado a 10 de Maio de 2022]

Há 77 anos, a Alemanha rendeu-se às forças aliadas, finalmente encerrando a devastação da Segunda Guerra Mundial.

Hoje, enquanto o mundo celebra o 77º aniversário desta vitória, por que não pensar seriamente em finalmente vencer aquela guerra, de uma vez por todas?

Se você está confuso com esta afirmação, talvez seja melhor sentar-se e respirar fundo antes de continuar lendo. Nos próximos 12 minutos, você provavelmente descobrirá um fato perturbador que pode assustá-lo um pouco: Os aliados nunca venceram a Segunda Guerra Mundial…
Agora, por favor, não me interpretem mal. Estou eternamente grato pelas almas imortais que deram suas vidas para derrubar a máquina fascista durante aqueles anos sombrios... Mas, de facto, alguma coisa não foi resolvida a 9 de Maio de 1945, e isso tem a ver com o lento ressurgimento de uma nova forma de fascismo durante a segunda metade do século XX e o perigo renovado de uma ditadura global, que o mundo enfrenta novamente hoje.
É minha opinião que somente quando encontrarmos coragem em realmente olhar para este problema com olhos sóbrios, seremos capazes de honrar verdadeiramente nossos corajosos antepassados ​​que dedicaram suas vidas a conquistar a paz para seus filhos, netos e a humanidade. amplamente.


A verdade feia da Segunda Guerra Mundial

Vou parar os rodeios agora e apenas dizer: Adolph Hitler ou Benito Mussolini nunca foram  "donos de si próprios”.

[tradução automática no próprio site: AQUI]

The machines they led were never fully under their sovereign control and the financing they used as fuel in their effort to dominate the world did not come from the Banks of Italy or Germany. The technologies they used in petrochemicals, rubber, and computing didn’t come from Germany or Italy, and the governing scientific ideology of eugenics that drove so many of the horrors of Germany’s racial purification practices never originated in the minds of German thinkers or from German institutions.


Were it not for a powerful network of financiers and industrialists of the 1920s-1940s with names such as Rockefeller, Warburg, Montague Norman, Osborn, Morgan, Harriman or Dulles, then it can safely be said that fascism would never have been possible as a “solution” to the economic woes of the post-WWI order. To prove this point, let us take the strange case of Prescott Bush as a useful entry point.


The patriarch of the same Bush dynasty that gave the world two disastrous American presidents made a name for himself funding Nazism alongside his business partners Averell Harrimen and Averell’s younger brother E. Roland Harriman (the latter who was to recruit Prescott to Skull and Bones while both were studying at Yale).


Not only did Prescott, acting as director of Brown Brothers Harriman, provide valuable loans to keep the bankrupt Nazi party afloat during Hitler’s loss of support in 1932 when the German population voted into office the anti-Fascist General Kurt von Schleicher as Chancellor, but was even found guilty for “trading with the enemy” as director of Union Banking Corporation in 1942!


That’s right! Eleven months after America entered WWII, the Federal Government naturally conducted an investigation of all Nazi banking operations in the USA and wondered why Prescott continued to direct a bank which was so deeply enmeshed with Fritz Thyssen’s Bank voor Handel en Scheepvart of the Netherlands. Thyssen for those who are unaware is the German industrial magnate famous for writing the book “I Paid Hitler”. The bank itself was tied to a German combine called Steel Works of the German Steel Trust which controlled 50.8% of Nazi Germany’s pig iron, 41.4% of its universal plate, 38.5% of its galvanized steel, 45.5% of its pipes and 35% of its explosives. Under Vesting Order 248, the U.S. federal government seized all of Prescott’s properties on October 22, 1942.


The U.S.-German Steel combine was only one small part of a broader operation as Rockefeller’s Standard Oil had created a new international cartel alongside IG Farben (the fourth largest company in the world) in 1929 under the Young Plan.


Owen Young was a JP Morgan asset who headed General Electric and instituted a German debt repayment plan in 1928 that gave rise to the Bank of International Settlements (BIS) and consolidated an international cartel of industrialists and financiers on behalf of the City of London and Wall Street.


The largest of these cartels saw Henry Ford’s German operations merging with IG Farben, Dupont industries, Britain’s Shell and Rockefeller’s Standard Oil. The 1928 cartel agreement also made it possible for Standard Oil to pass off all patents and technologies for the creation of synthetic gasoline from coal to IG Farben thus allowing Germany to rise from producing merely 300 000 tons of natural petroleum in 1934 to an incredible 6.5 million tons (85% of its total) during WWII! Had this patent/technology transfer not taken place, it is a fact that the modern mechanized warfare that characterized WWII could never have occurred.


Two years before the Young Plan began, JP Morgan had already given a $100 million loan to Mussolini’s newly established fascist regime in Italy- with Democratic Party kingmaker Thomas Lamont playing the role of Prescott Bush in Wall Street’s Italian operation. It wasn’t only JP Morgan who loved Mussolini’s brand of corporate fascism, but Time Magazine’s Henry Luce unapologetically gushed over Il Duce putting Mussolini on the cover of Time eight times between 1923 and 1943 while relentlessly promoting fascism as the “economic miracle solution for America” (which he also did in his other two magazines Fortune and Life).




Many desperate Americans, still traumatized from the long and painful depression begun in 1929, had increasingly embraced the poisonous idea that an American fascism would put food on the table and finally help them find work.

A few words should be said of Brown Brothers Harriman.
Bush’s Nazi bank itself was the product of an earlier 1931 merger which took place between Montagu Norman’s family bank (Brown Brothers) and Harriman, Bush and Co. Montague Norman was the Governor of the Bank of England from 1920 to 1944, leader of the Anglo-German Fellowship Trust and controller of Germany’s Hjalmar Schacht (Reichsbank president from 1923-1930 and Minister of Economy from 1934-1937). Norman was also the primary controller of the Bank of International Settlements (BIS) from its creation in 1930 throughout the entirety of WWII.

The Central Bank of Central Banks


Although the BIS was established under the Young Plan and nominally steered by Schacht as a mechanism for debt repayments from WWI, the Swiss-based “Central Bank of Central Banks” was the key mechanism for international financiers to fund the Nazi machine.
The fact that the BIS was under the total control of Montagu Norman was revealed by Dutch Central Banker Johan Beyen who said 


“Norman’s prestige was overwhelming. As the apostle of central bank cooperation, he made the central banker into a kind of arch-priest of monetary religion. The BIS was, in fact, his creation.”
The founding members of the Board included the private central banks of Britain, France, Germany, Italy and Belgium as well as a coterie of 3 private American banks (JP Morgan, First National of Chicago, and First National of New York). The three American banks merged after the war and are today known as Citigroup and JP Morgan Chase.
In its founding constitution, the BIS, its directors and staff were given immunity from all sovereign national laws and not even authorities in Switzerland were permitted to enter its premises.
This story was conveyed powerfully in the 2013 book Tower of Basel: The Shadowy History of the Secret Bank that Runs the World.


A Word on Eugenics


Nazi support in the build up to, and during WWII didn’t end with finance and industrial might, but extended to the governing scientific ideology of the Third Reich: Eugenics (aka: the science of Social Darwinism as developed by Thomas Huxley’s X Club associate Herbert Spencer and Darwin’s cousin sir Francis Galton decades earlier). In 1932, New York hosted the Third Eugenics Conference co-sponsored by William Draper Jr (JP Morgan banker, head of General Motors and leading figure of Dillon Read and co) and the Harriman family. This conference brought together leading eugenicists from around the world who came to study America’s successful application of eugenics laws which had begun in 1907 under the enthusiastic patronage of Theodore Roosevelt. Hiding behind the respectable veneer of “science” these high priests of science discussed the new age of “directed evolution of man” which would soon be made possible under a global scientific dictatorship.
Speaking at the conference, leading British Fascist Fairfield Osborn said that eugenics:
“aids and encourages the survival and multiplication of the fittest; indirectly, it would check and discourage the multiplication of the unfitted. As to the latter, in the United States alone, it is widely recognized that there are millions of people who are acting as dragnets or sheet anchors on the progress of the ship of state…While some highly competent people are unemployed, the mass of unemployment is among the less competent, who are first selected for suspension, while the few highly competent people are retained because they are still indispensable. In nature, these less-fitted individuals would gradually disappear, but in civilization, we are keeping them in the community in the hopes that in brighter days, they may all find employment. This is only another instance of humane civilization going directly against the order of nature and encouraging the survival of the un-fittest”.

The dark days of the great depression were good years for bigotry and ignorance as eugenics laws were applied to two Canadian provinces, and widely spread across Europe and America with 30 U.S. states applying eugenics laws to sterilize the unfit. The Rockefeller Foundation went on to fund German eugenics and most specifically the rising star of human improvement Joseph Mengele.


The Nazi Frankenstein Monster is Aborted

Describing his January 29, 1935 meeting with Hitler, Round Table controller Lord Lothian quoted the Fuhrer’s vision for Aryan co-direction of the New World Order saying:

“Germany, England, France, Italy, America and Scandinavia … should arrive at some agreement whereby they would prevent their nationals from assisting in the industrializing of countries such as China, and India. It is suicidal to promote the establishment in the agricultural countries of Asia of manufacturing industries”

While it is obvious that much more can be said on the topic, the Fascist machine didn’t fully behave the way the Dr. Frankensteins in London wished, as Hitler began to realize that his powerful military machine gave Germany the power to lead the New World Order rather than play second fiddle as mere enforcers on behalf of their Anglo masters in Britain. While many London and Wall Street oligarchs were willing to adapt to this new reality, a decision was made to abort the plan, and try to fight another day.

To accomplish this, a scandal was concocted to justify the abdication of pro-Nazi King Edward VIII in 1936 and an appeasing Prime Minister Neville Chamberlain was replaced with Winston Churchill in 1940. While Sir Winston was a life long racist, eugenicist and even Mussolini-admirer, he was first and foremost a devout British Imperialist and as such would fight tooth and nail to save the prestige of the Empire if it were threatened. Which he did.


The Fascists vs Franklin Roosevelt

Within America itself, the pro-fascist Wall Street establishment had been loosing a war that began the day anti-fascist President Franklin Roosevelt was elected in 1932. Not only had their attempted February 1933 assassination failed, their 1934 coup d’etat plans were also thwarted by a patriotic General named Smedley Butler.
To make matters worse, their efforts to keep America out of the war in the hopes of co-leading the New World Order alongside Germany, France and Italy was also falling apart. As I outlined in my recent article How to Crush a Bankers’ Dictatorship, between 1933-1939, FDR had imposed sweeping reforms on the banking sector, thwarted a major attempt to create a global Bankers’ dictatorship under the Bank of International Settlements, and mobilized a broad recovery under the New Deal.

By 1941, Japan’s attack on Pearl Harbor polarized the American psyche so deeply that resisting America’s entry into WWII as Wall Street’s American Liberty League had been doing up until then, became political suicide. Wall Street’s corporatist organizations were called out by FDR during a powerful 1938 speech as the president reminded the Congress of the true nature of fascism:

“The first truth is that the liberty of a democracy is not safe if the people tolerate the growth of private power to a point where it becomes stronger than their democratic state itself. That, in its essence, is fascism – ownership of government by an individual, by a group, or by any other controlling private power… Among us today a concentration of private power without equal in history is growing. This concentration is seriously impairing the economic effectiveness of private enterprise as a way of providing employment for labor and capital and as a way of assuring a more equitable distribution of income and earnings among the people of the nation as a whole.”

While America’s entry into WWII proved a decisive factor in the destruction of the fascist machine, the dream shared by Franklin Roosevelt, Henry Wallace and many of FDR’s closest allies across America, Canada, Europe, China and Russia for a world governed by large-scale development, and win-win cooperation did not come to pass.

Even though FDR’s ally Harry Dexter White led in the fight to shut down the Bank of International Settlements during the July 1944 Bretton Woods conference, the passage of White’s resolutions to dissolve BIS and audit its books were never put into action.

While White, who was to become the first head of the IMF, defended FDR’s program to create a new anti-imperial system of finance, Fabian Society leader, and devout eugenicist John Maynard Keynes defended the Bank and pushed instead to redefine the post-war system around a one world currency called the Bancor, controlled by the Bank of England and BIS.


The Fascist Resurgence in the Post-War World


By the end of 1945, the Truman Doctrine and Anglo-American “special relationship” replaced FDR’s anti-colonial vision, while an anti-communist witch hunt turned America into a fascist police state under FBI surveillance. Everyone friendly to Russia was targeted for destruction and the first to feel that targeting were FDR’s close allies Henry Wallace and Harry Dexter White, whose untimely 1948 death while campaigning for Wallace’s presidential bid put an end to anti-colonialists running the IMF.

In the decades after WWII, those same financiers who brought the world fascism went straight back to work infiltrating FDR’s Bretton Woods Institutions such as the IMF and World Bank, turning them from tools of development, into tools of enslavement. This process was fully exposed in the 2004 book Confessions of an Economic Hit man by John Perkins.

The European banking houses representing the old nobility of the empire continued through this reconquering of the west without punishment. By 1971, the man whom Perkins exposed as the chief economic hit man George Schultz, orchestrated the removal of the U.S. dollar from the Gold-reserve, fixed exchange rate system director of the Office of Management of Budget and in the same year, the Rothschild Inter-Alpha Group of banks was created to usher in a new age of globalization. This 1971 floating of the dollar ushered in a new paradigm of consumerism, post-industrialism, and de-regulation which transformed the once productive western nations into speculative “post-truth” basket cases convinced that casino principles, bubbles and windmills were substitutes for agro-industrial economic practices.

So here we are in 2022 celebrating victory over fascism.

The children and grandchildren of those heroes of 1945 now find themselves attached to the biggest financial collapse in history with $1.5 quadrillion of fictitious capital ripe to explode under a new global hyperinflation akin to that which destroyed Weimar in 1923, but this time global. The Bank of International Settlements that should have been dissolved in 1945 today controls the Financial Stability Board and thus regulates the world derivatives trade which has become the weapon of mass destruction that has been triggered to unleash more chaos upon the world than Hitler could have ever dreamed.

Is the anti-fascist spirit of Franklin Roosevelt alive in the form of modern anti-imperialism including Russia and China and a growing array of nations united under the umbrella of the New Deal of the 21st Century which has come to be called the “Belt and Road Initiative”.

And thus a chance still exists today to take the types of emergency actions needed at this moment of existential crisis and finally accomplish what FDR had always intended: to win World War II.


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This article was originally published on the author’s blog site, The Canadian Patriot.

Matthew Ehret is the Editor-in-Chief of the Canadian Patriot Review, and Senior Fellow at the American University in Moscow. He is author of the ‘Untold History of Canada’ book series and Clash of the Two Americas trilogy. In 2019 he co-founded the Montreal-based Rising Tide Foundation.



The Clash of the Two Americas
Vol. 1 & 2
by Matthew Ehret


In his new two volume series The Clash of the Two Americas, Matthew Ehret introduces a new analysis of American history from the vantage point that the globally-extended supranational shadow government that managed the British Empire was never fully defeated and has acted within the USA itself since 1776 as a continuous multi-generational fifth column managing every significant event and assassination of American presidents for the next 250 years.
The original source of this article is Global Research
Copyright © Matthew Ehret-Kump, Global Research, 2023

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

A ILHA FORMOSA (TAIWAN) E PORTUGAL

 

Eu prefiro a designação «Formosa» dada a essa ilha dos mares do Sul da China pelos portugueses, no século XVI, quando tinham alcançado com suas frotas mercantes esses mares e tinham ajudado o Império do Meio a ver-se livre de piratas que enxameavam a costa. Os portugueses eram força ínfima, face à força considerável do Império da China. Este Império, no seu auge de poderio era generoso para com estrangeiros, desde que estes fossem não hostis. Ofereceu à coroa portuguesa o estabelecimento de um entreposto de comércio, num ponto da costa. Assim, Macau (Cidade do Nome de Deus), nunca foi uma colónia portuguesa, mas um porto franco. No contexto político regional de então, a aliança estabelecida entre o Reino de Portugal e o Império da China foi - antes de mais - construída sobre a base pragmática do interesse mútuo. Era a primeira versão marítima das Rotas da Seda. As Rotas da Seda terrestres passavam, como é sabido, pela Ásia Central e Médio Oriente, transportando preciosos bens nos dorsos de dromedários. 

Era a Rota das Especiarias dos portugueses, que se estendia até às ilhas ricas em especiarias que hoje são parte da Indonésia. Este comércio era muito perigoso, devido aos piratas que infestavam os mares. Sabem-no os que leram a «Peregrinação» de Fernão Mendes Pinto - um relato autobiográfico de viagens pelo Oriente tão vívido e rigoroso, que continua a ser um precioso repositório de dados sobre os reinos do extremo-oriente da época e sobre o relacionamento dos portugueses com eles.

Mas, a Ilha Formosa - para darmos um salto até ao século XX - parte integrante da China histórica, foi refúgio do Kuomintang, ou seja, do partido nacionalista que combateu contra o Partido Comunista da China na guerra civil, que se traduziu pela derrota dos nacionalistas e pela proclamação de República Popular da China, em 1949. No decurso dessa longa guerra civil e de libertação contra os invasores japoneses, os do Kuomintang não foram sempre adversários dos exércitos imperialistas japoneses, havendo casos em que o exército comunista teve de combater ao mesmo tempo dois inimigos, os nacionalistas e os japoneses. 

                              Chiang Kai-shek, quando jovem 

O refúgio da ilha Formosa, para Chiang Kai-shek e o seu derrotado exército do Kuomintang, foi tornado possível pela assistência - o salvamento - dos americanos, que eram seus aliados. 

Os americanos - em 1945 - tinham já vencido militarmente o exército imperial japonês e, apesar de tudo, cometeram o maior crime contra a humanidade, em Hiroxima e Nagasaki. Note-se que os japoneses tinham previamente dado múltiplos sinais diplomáticos de que desejavam render-se aos americanos, por medo de serem invadidos e ocupados pelo exército soviético. O apoio americano ao Kuomintang deu-se no contexto da nascente Guerra Fria, perante uma União soviética vitoriosa, que eles temiam se alastrasse pelos territórios do extremo-oriente. 

Aliás, já em finais da IIª Guerra Mundial, a luta entre Partido Comunista e Kuomintang assumiu rapidamente o significado de luta entre a URSS e os EUA, uma das guerras por procuração (proxi wars) que marcaram o pós-II Guerra Mundial. O período de 1945-1991, não foi um período de paz, nem de «Guerra Fria» sequer, mas uma sucessão ininterrupta de guerras regionais, bem «quentes» e mortíferas, com exércitos ou grupos de guerrilha, pertencentes a fações opostas, apoiadas pelas forças da NATO e dos EUA, por um lado;  pela URSS + outros membros do Pacto de Varsóvia e pela China Popular, por outro. 

A sabedoria da civilização multimilenar chinesa, explica -em grande parte - que a China continental não tenha nunca invadido Taiwan/Formosa, como não invadiu Hong-Kong, nem Macau. A sabedoria filosófica do Confucionismo, conjugada com o Taoismo de Lao Tseu, deu o saber teórico e prático de como conduzir os assuntos do Estado, sendo a Arte da Guerra  do general Sun Tzu  a obra literária de estratégia -política e militar - mais conhecida, no Ocidente.

Eu acredito que as pessoas com responsabilidades políticas, de um e outro lado do estreito, que separa a Ilha Formosa da China Continental, tenham em conta os interesses respetivos dos povos, que governam. Acredito que resistirão às provocações e manipulações dos imperialistas anglo-americanos, que nunca param de se imiscuir em assuntos internos dos chineses. Se o povo da Ilha Formosa se considera parte da «China eterna», independentemente do que pense sobre o regime que vigora em Pequim, se o regime do Partido Comunista da China Continental respeita a sua própria palavra solene dada perante todo o povo (e internacionalmente), então os respetivos líderes encontrarão uma solução que será pacífica e que pode até ser um modelo de conciliação nacional. 

- Será sonhar demais? 

- Não me parece, pois a civilização chinesa, a mais antiga e sábia civilização que superou tantos momentos críticos da sua história, tem muito caminho para percorrer no futuro. 

Eu sei que Portugal é mantido, politica e militarmente, na contemporânea «prisão dos povos», a Aliança Atlântica, mas a vocação dos portugueses sempre foi universal. Penso que o coração deste pequeno povo está com a China e com seu povo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A DERROTA DO NAZISMO, NA IIª GUERRA MUNDIAL, NÃO FOI TOTAL

SOLDADOS SOVIÉTICOS APRESENTANDO AS BANDEIRAS DOS REGIMENTOS DA ALEMANHA NAZI NO FINAL DE IIª GUERRA MUNDIAL

 A realidade geoestratégica europeia e mundial só pode ser compreendida, se tivermos em conta que a derrota do nazismo no fim da IIª Guerra Mundial não foi total. 

Explicando: 

As potências ocidentais tinham como objetivo derrotar Hitler, mas uma vez esse objetivo alcançado continuaram a sua cruzada contra a União Soviética. Isso significou que pós-II Guerra mundial, criminosos de guerra nazis puderam escapar à captura e aos tribunais, quer se fazendo passar por cidadãos inocentes, sem qualquer colaboração com o nazismo, quer - com falsos passaportes e falsas identidades - emigrando para a América do Sul (principalmente Argentina e Brasil), também para Espanha e Portugal. 

Quanto aos criminosos de guerra ucranianos, muitos deles foram membros das legiões sob as ordens das SS, estes fugiram -sobretudo- para os EUA e o Canadá, onde encontraram bom acolhimento das autoridades destes países, que os recrutavam como peritos em língua russa, dedicados à propaganda antissoviética. 

Foram erigidos em «heróis» da luta anticomunista, alguns sendo utilizados como espiões e como peritos tradutores pela CIA: Foram instrumentalizados de todas as maneiras possíveis. 

Após o colapso da URSS, a Ucrânia tornou-se independente, rapidamente. Muitas pessoas não compreendem no Ocidente, a causa da guerra civil que assola este país, desde 2014. Frequentemente, os líderes do golpe de Maidan ameaçaram de morte os ucranianos russófonos. Em Odessa, queimaram vivas dezenas de pessoas que se tinham refugiado no edifício do sindicato. É difícil de imaginar, no Ocidente, a brutalidade e o ódio deste punhado de nazis (os chamados «patriotas banderistas»), que são a «vanguarda» no novo regime saído do golpe de Maidan. A russofobia deles serve às mil maravilhas uma clique militarista/fascista enquistada na NATO. Sobretudo nos mais altos postos da burocracia militar de dois países importantes da NATO: os Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Noutros países da NATO existe uma grande cobardia, uma aceitação da liderança anglo-americana, como se isto fosse algo «natural». As altas esferas militares não estão ao serviço das suas pátrias e povos. Estão ao serviço dos lóbis do armamento, tal como ambiciosos políticos que fazem carreira mostrando-se «duros», dando aos eleitores desinformados a ilusão de «serem homens e mulheres de carácter».  

A desnazificação completa teria que ser obra dos povos dos países da NATO: Era necessário que vissem a realidade por detrás da propaganda, o risco imenso a que estão a ser expostos, pelos traidores ao mais alto nível. Era preciso que os isolassem, os prendessem e os julgassem. Isto é improvável, hoje em dia, pois só uma verdadeira revolução poderia criar condições para tal acontecer. Não estamos numa situação revolucionária. Estamos numa era de profunda regressão. 

Os nazis encapotados, os militaristas vão perder. Pois são levados pela sua «húbris» a hostilizar até os amigos e aliados. A sua loucura faz com que subestimem o adversário. Portanto, é fatal que vão falhar. Mas, a questão é que eles podem - apesar disso - causar imenso sofrimento, um conflito em grande escala.

Tenho a convicção de que, quanto mais cedo os expusermos como cobardes que fazem o mal, mas não sofrem as suas consequências, melhor. Eles falham, mas - entretanto - deixam um rasto de sangue, de destruição e as sementes de novos conflitos.  

Falharam miseravelmente seus golpes recentes, tanto no Cazaquistão, como na Bielorrússia. Mesmo na Ucrânia, eles não conseguiram aquilo que prometiam. Pois um «Estado falido», completamente arruinado, embora antes tivesse um nível de vida médio pelos padrões europeus, não se pode considerar um sucesso. Mas, talvez quisessem isso mesmo: uma fonte de desestabilização permanente às fronteiras da Rússia, com prolongamentos para o seu interior, visto que existem tantas ligações pessoais, familiares e culturais entre russos e ucranianos.

O «nazismo dos livros de História», não existe no presente, nem poderia existir. Porém, pessoas imbuídas de mentalidade nazi (ou fascista) existem muitas. São assustadores os indícios de que as pessoas comuns (e mesmo académicos, cientistas e intelectuais) não perceberam absolutamente nada do que foi/é o nazismo/fascismo. Por isso, não reconhecem o perigo. Existem - porém - numerosos estudos e livros, que demonstram o que eu apresento acima, de forma muito abreviada. 

Podem começar vossas pesquisas usando certas palavras: «Operação Gládio», «Stepan Bandera», «Operação Paper Clip», «Vaticano e Criminosos de Guerra», «Rede Simon Wiesenthal» e muitos outras...

domingo, 9 de agosto de 2020

[Daniel Estulin] OPERAÇÃO SECRETA «LILÁS DOURADO»

                             Imagen

Daniel Estulin dá-nos preciosas informações sobre o destino de milhares de toneladas de ouro, produto de saques japoneses e alemães, antes e durante a IIª Guerra Mundial. 

Que importância tem isso hoje, para além de seu interesse histórico? 

- Para sabe-lo, ouve os 2 podcast abaixo:


https://www.buzzsprout.com/332756/4612118-podcast-daniel-estulin-lila-dorada-primera-parte?play=true


https://www.buzzsprout.com/332756/4705085-podcast-daniel-estulin-lila-dorada-segunda-parte

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

AS PSEUDO-POLÉMICAS SOBRE O SALAZARISMO

                                       
                  [imagem: a «sopa do Sidónio» ou sopa dos pobres, nos anos 40 em Portugal]

A discussão sobre o fascismo (48 anos da nossa história!) não deve cingir-se a como foi mau, cruel, etc... foi! Isso é um facto, mas o problema de se voltar sempre À QUESTÃO DA BRUTALIDADE DO REGIME, é que a discussão mais importante para o presente e para o futuro não é feita. É iludida!
Os que se dizem patriotas ou nacionalistas e têm veneração saudosista pela época salazarista, têm uma enorme desinformação, pelo menos alguns terão. 
Por outro lado, as pessoas ditas anti-fascistas, são-no sobretudo com «as tripas». Muito bem, mas não chega, é preciso pensar este regime. 

Em primeiro lugar, Salazar não foi nacionalista, em nenhum sentido real do termo. Porque foi nacionalista, só no discurso. Ele queria agradar a um republicanismo de direita, nacionalista, que aceitou o regime, sem no entanto abraçar o seu «corporativismo».  O «nacionalismo»


de Salazar consistiu em obter concessões políticas, diplomáticas e outras da Grã-Bretanha (então o império dominante, não esqueçamos) para consolidar o seu regime, a troco de oferecer as empresas mais rentáveis (na altura) a Carris, os Telefones, etc... à exploração por empresas britânicas. 
Depois, com a IIª  Guerra mundial, inicialmente a sorte das armas parecendo estar do lado das potências do Eixo (Alemanha, Itália, Japão e outros) foi entregar o melhor que tinha aos alemães nazis, mantendo este país numa falsa neutralidade. 
Quando os ventos mudaram de novo, foi entregar as bases dos Açores aos ingleses e americanos... Assim, conseguiu que Portugal entrasse na OTAN (NATO) etc, etc... 
Reparem: todas estas reviravoltas e importantes concessões, foram de grande significado, na época, para os imperialismos dominantes. Salazar e toda a «elite» fascista, sabiam-no perfeitamente. 
Sabiam que estavam a oferecer os melhores «bocados» de Portugal, a troco da sua impunidade pessoal e do regime, que estivera completamente alinhado com o fascismo de Franco e também, desde sua ascensão ao poder, até pouco antes do final da Guerra, com os regimes fascista italiano e nazista alemão. 
Tudo isso foi feito em nome duma suposta «luta contra o comunismo», em defesa da democracia (sic!). A fantochada sangrenta continuou até ao 25 de Abril de 74.
Nas colónias, o sangue dos soldados portugueses foi derramado totalmente em vão e foi uma traição directa também a eles, pois os chefes sabiam a impossibilidade de ser ganha uma guerra destas, do lado português. 
Os portugueses estiveram em África como lacaios dos anglo-americanos e outros (franceses, belgas, etc) que exploraram o que havia de melhor no império colonial português africano (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe), sem os custos associados, de seus respectivos países terem de «manter a ordem» e «combater os terroristas»... 
 Isto são factos, não são opiniões. Isso é que deveria ser realmente debatido, para desfazer o mito do fascismo e salazarismo, como expoentes de «nacionalismo»!

Que pena os anti-fascistas não verem que este ângulo de crítica é aquele que pode ter maior eficácia! É preciso conhecer (e debater) as questões económicas, políticas, geo-estratégicas, etc. subjacentes. 
As torturas da PIDE não se tornariam menos monstruosas; nem, tão-pouco, o atraso em que as populações foram mantidas. 
Mas, se o discurso polémico fosse centrado no interesse global do país, ao longo destas décadas, compreendia-se que o fascismo foi apenas uma capa para a oligarquia, que nunca houve nesta um autêntico sentido de defesa nacional. 
Ao ser confrontado com os dados concretos, desde a história económica à diplomática, passando pela história social... nenhum investigador sério poderá passar ao lado da óbvia questão: será que o regime instaurado por Salazar e seus defensores merece o adjectivo de «nacionalista»?