Neste curto ensaio vou desenvolver alguns aspetos da questão populacional. A biologia das populações sempre foi um domínio de que eu gostei, embora não tenha especificamente trabalhado como biólogo das populações.
O
malthusianismo, do economista inglês Thomas Malthus (1766-1834) é
uma teoria que encara a população sob o duplo prisma dos recursos e da sua taxa
de reprodução. Malthus postulou que os recursos - os bens necessários à subsistência humana tais
como alimentos, casas, roupas, etc. - poderiam - quanto muito - progredir numa
progressão linear (ou diretamente proporcional), enquanto a multiplicação
dos indivíduos ocorria numa progressão geométrica ou exponencial. Da
divergência entre estes dois crescimentos, originava-se fatalmente
uma escassez, que se traduzia em fomes, violências e guerra. Para evitar
este terrível destino, teriam de ser tomadas medidas concretas para limitar a
população (encorajamento da contraceção, esterilizações...), com vista à
estabilidade populacional.
O princípio
malthusiano era pessimista porque postulava que as pessoas, ao
multiplicarem-se, iriam necessariamente ficar cada vez mais pobres, mais
destituídas. A elite aproveitou o mesmo princípio para lutar contra a tendência
para aumento dos salários e diminuição das horas de jornada de trabalho, que
foram as grandes causas movimentando o proletariado, desde a primeira metade do
século XIX, até hoje.
A obra de Malthus foi utilizada por Marx e Engels assim como por Darwin,
entre outros. Marx e seguidores tiraram daí o conceito da autodestruição
inerente ao sistema de exploração capitalista.
Darwin
inspirou-se em Malthus para explicar a inerente competição pelos recursos
escassos entre todas as espécies vivas; foi também buscar a este autor a
ideia do efeito da predação (e incluindo o parasitismo) como forma de ajustar
os efetivos das populações de presas e de predadores.
Após Darwin, o
seu sobrinho Galton adaptou os conceitos de seu tio e de outros. Numa linha neomalthusiana
defendeu a eugenia - ou seja - que os «melhores» deviam ser estimulados a
procriar enquanto os que eram portadores de «taras» deviam ser impedidos de
procriar.
Vários países
praticaram a esterilização sistemática de pessoas consideradas «inferiores».
Muitas pessoas têm ideia de que apenas a Alemanha de Hitler e quanto muito
alguns dos seus estados-vassalos da Europa praticaram essas medidas. Hoje,
sabe-se que não foi assim: Desde a Suécia à Austrália, sucedem-se histórias
verídicas de políticas de Estado, da esterilização forçada de certos grupos de
cidadãos.
A grande indústria
e em particular o império Rockefeller estão associados desde o principio, ou
seja, antes ainda do partido NAZI subir ao poder, através da Fundação
Rockefeller, em apoio entusiástico ao eugenismo prático, além de
serem financiadores de muita da investigação científica destinada a
melhoramento da espécie humana. É com base em programas financiados pelos
grandes empórios da agroquímica que são criados OGM, organismos geneticamente
modificados. William Engdahl explica de modo muito convincente e
exaustivo, no livro «As
sementes da destruição», que a oligarquia (Rockfeller e outros
bilionários) esteve - desde o princípio - a subsidiar e promover as OGM.
Décadas antes (nos anos 70), defendendo uma estratégia tipicamente
neo-malthusiana, o seu protegido H. Kissinger tinha já delineado uma estratégia
de guerra económica utilizando sementes, trigo, soja, leite, principalmente.
A utilização
dos alimentos estratégicos (sobretudo dos cereais) como arma de chantagem
permitiu a Washington impor aos governos de países do Terceiro Mundo, programas
de «controlo da natalidade» (que incluíram esterilizações em massa e sem
conhecimento/consentimento das mulheres) como condição para beneficiarem do
apoio alimentar não só dos EUA, directamente, como também de agências
internacionais, mas de facto controladas pelos EUA.
Actualmente, as chamadas guerras contra o terror têm uma dimensão de destruição
massiva não apenas das populações como também das infraestruturas. Assim, no
Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia, no Iémene, estão documentados actos
destinados a destruir ou inviabilizar estruturas fundamentais para a população
civil, desde centrais eléctricas e geradores de corrente, a sistemas de
canalização e tratamento de água potável e de esgotos. O resultado é a morte de
milhões de crianças, principalmente causada pela desnutrição, ausência de
cuidados básicos de saúde, de água potável, etc. Note-se que estes países
ficam com uma população reduzida, não somente porque tem de emigrar para longe,
como refugiados, como também está desnutrida, enfraquecida, mais sujeita a
doenças, em países devastados, onde não existem os recursos médicos e sanitários
mais elementares.
Estas guerras
do Império, de uma crueldade incrível, seriam suficientes, por si só, para
condenar os presidentes e seus respectivos governos (George H. Bush, Bill
Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump), se houvesse o equivalente
do tribunal de Nuremberga. Infelizmente, os países que participam no tribunal
da Haia, consentiram que os EUA se auto-excluíssem de poder jamais comparecer no
dito cujo tribunal, apesar de terem sido os mais fervorosos impulsionadores do
mesmo.
A política de
destruição sistemática ocorre nos países do «crescente fértil», onde nasceu a
agricultura há 12 mil anos, onde existe uma parte muito grande do petróleo
explorado.
O trazer aí o caos, encorajando a intolerância religiosa, sectária e étnica,
não é fruto do acaso ou daquilo que os media corporativos nos querem
fazer crer: é resultado duma política neo-malthusiana destinada a reduzir
drasticamente certas populações, sobretudo, se elas são dos países que
detêm recursos (o petróleo, mas também certos minerais) de que o «Ocidente»
carece para as suas indústrias, para satisfazer o seu estilo de vida e consumo.
Existe uma
forte corrente que se designa de «neocon» que capturou sectores inteiros do
governo dos EUA e sobretudo do chamado «Estado Profundo», incluindo as agências
CIA, NSA, Homeland Security, etc. Esta corrente advoga que é possível uma
guerra nuclear ser «ganha» pelos EUA, havendo depois um redistribuir de poderes
e de recursos em benefício dos mesmos e de seus vassalos de «primeira»
(essencialmente anglossaxónicos «de pele branca»: Grã-Bretanha, Austrália,
Canadá, Nova-Zelândia).
Todos os
outros países sofreriam devastações tais, que durariam muitos anos a
recomporem-se. Loucamente, delirantemente, imaginam conseguir obter uma
redução de 4/5 da população mundial, por este meio (o holocausto nuclear) e que
as populações sobreviventes viverão em condições muito satisfatórias. Mas
uma guerra nuclear significa a destruição completa da habitabilidade do planeta
ou, no mínimo, a perda irreversível das condições para os sobreviventes. É
este o perigo que o mundo enfrenta, se deixar um punhado de pessoas com poder
(os neocons e a oligarquia mundial) manobrar as políticas dos Estados.
O
malthusianismo, do economista inglês Thomas Malthus (1766-1834) é
uma teoria que encara a população sob o duplo prisma dos recursos e da sua taxa
de reprodução. Malthus postulou que os recursos - os bens necessários à subsistência humana tais
como alimentos, casas, roupas, etc. - poderiam - quanto muito - progredir numa
progressão linear (ou diretamente proporcional), enquanto a multiplicação
dos indivíduos ocorria numa progressão geométrica ou exponencial. Da
divergência entre estes dois crescimentos, originava-se fatalmente
uma escassez, que se traduzia em fomes, violências e guerra. Para evitar
este terrível destino, teriam de ser tomadas medidas concretas para limitar a
população (encorajamento da contraceção, esterilizações...), com vista à
estabilidade populacional.
O princípio
malthusiano era pessimista porque postulava que as pessoas, ao
multiplicarem-se, iriam necessariamente ficar cada vez mais pobres, mais
destituídas. A elite aproveitou o mesmo princípio para lutar contra a tendência
para aumento dos salários e diminuição das horas de jornada de trabalho, que
foram as grandes causas movimentando o proletariado, desde a primeira metade do
século XIX, até hoje.
A obra de Malthus foi utilizada por Marx e Engels assim como por Darwin, entre outros. Marx e seguidores tiraram daí o conceito da autodestruição inerente ao sistema de exploração capitalista.
Darwin
inspirou-se em Malthus para explicar a inerente competição pelos recursos
escassos entre todas as espécies vivas; foi também buscar a este autor a
ideia do efeito da predação (e incluindo o parasitismo) como forma de ajustar
os efetivos das populações de presas e de predadores.
Após Darwin, o
seu sobrinho Galton adaptou os conceitos de seu tio e de outros. Numa linha neomalthusiana
defendeu a eugenia - ou seja - que os «melhores» deviam ser estimulados a
procriar enquanto os que eram portadores de «taras» deviam ser impedidos de
procriar.
Vários países
praticaram a esterilização sistemática de pessoas consideradas «inferiores».
Muitas pessoas têm ideia de que apenas a Alemanha de Hitler e quanto muito
alguns dos seus estados-vassalos da Europa praticaram essas medidas. Hoje,
sabe-se que não foi assim: Desde a Suécia à Austrália, sucedem-se histórias
verídicas de políticas de Estado, da esterilização forçada de certos grupos de
cidadãos.
A grande indústria
e em particular o império Rockefeller estão associados desde o principio, ou
seja, antes ainda do partido NAZI subir ao poder, através da Fundação
Rockefeller, em apoio entusiástico ao eugenismo prático, além de
serem financiadores de muita da investigação científica destinada a
melhoramento da espécie humana. É com base em programas financiados pelos
grandes empórios da agroquímica que são criados OGM, organismos geneticamente
modificados. William Engdahl explica de modo muito convincente e
exaustivo, no livro «As
sementes da destruição», que a oligarquia (Rockfeller e outros
bilionários) esteve - desde o princípio - a subsidiar e promover as OGM.
Décadas antes (nos anos 70), defendendo uma estratégia tipicamente
neo-malthusiana, o seu protegido H. Kissinger tinha já delineado uma estratégia
de guerra económica utilizando sementes, trigo, soja, leite, principalmente.
A utilização
dos alimentos estratégicos (sobretudo dos cereais) como arma de chantagem
permitiu a Washington impor aos governos de países do Terceiro Mundo, programas
de «controlo da natalidade» (que incluíram esterilizações em massa e sem
conhecimento/consentimento das mulheres) como condição para beneficiarem do
apoio alimentar não só dos EUA, directamente, como também de agências
internacionais, mas de facto controladas pelos EUA.
Actualmente, as chamadas guerras contra o terror têm uma dimensão de destruição massiva não apenas das populações como também das infraestruturas. Assim, no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia, no Iémene, estão documentados actos destinados a destruir ou inviabilizar estruturas fundamentais para a população civil, desde centrais eléctricas e geradores de corrente, a sistemas de canalização e tratamento de água potável e de esgotos. O resultado é a morte de milhões de crianças, principalmente causada pela desnutrição, ausência de cuidados básicos de saúde, de água potável, etc. Note-se que estes países ficam com uma população reduzida, não somente porque tem de emigrar para longe, como refugiados, como também está desnutrida, enfraquecida, mais sujeita a doenças, em países devastados, onde não existem os recursos médicos e sanitários mais elementares.
Estas guerras
do Império, de uma crueldade incrível, seriam suficientes, por si só, para
condenar os presidentes e seus respectivos governos (George H. Bush, Bill
Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump), se houvesse o equivalente
do tribunal de Nuremberga. Infelizmente, os países que participam no tribunal
da Haia, consentiram que os EUA se auto-excluíssem de poder jamais comparecer no
dito cujo tribunal, apesar de terem sido os mais fervorosos impulsionadores do
mesmo.
A política de
destruição sistemática ocorre nos países do «crescente fértil», onde nasceu a
agricultura há 12 mil anos, onde existe uma parte muito grande do petróleo
explorado.
O trazer aí o caos, encorajando a intolerância religiosa, sectária e étnica, não é fruto do acaso ou daquilo que os media corporativos nos querem fazer crer: é resultado duma política neo-malthusiana destinada a reduzir drasticamente certas populações, sobretudo, se elas são dos países que detêm recursos (o petróleo, mas também certos minerais) de que o «Ocidente» carece para as suas indústrias, para satisfazer o seu estilo de vida e consumo.
O trazer aí o caos, encorajando a intolerância religiosa, sectária e étnica, não é fruto do acaso ou daquilo que os media corporativos nos querem fazer crer: é resultado duma política neo-malthusiana destinada a reduzir drasticamente certas populações, sobretudo, se elas são dos países que detêm recursos (o petróleo, mas também certos minerais) de que o «Ocidente» carece para as suas indústrias, para satisfazer o seu estilo de vida e consumo.
Existe uma
forte corrente que se designa de «neocon» que capturou sectores inteiros do
governo dos EUA e sobretudo do chamado «Estado Profundo», incluindo as agências
CIA, NSA, Homeland Security, etc. Esta corrente advoga que é possível uma
guerra nuclear ser «ganha» pelos EUA, havendo depois um redistribuir de poderes
e de recursos em benefício dos mesmos e de seus vassalos de «primeira»
(essencialmente anglossaxónicos «de pele branca»: Grã-Bretanha, Austrália,
Canadá, Nova-Zelândia).
Todos os
outros países sofreriam devastações tais, que durariam muitos anos a
recomporem-se. Loucamente, delirantemente, imaginam conseguir obter uma
redução de 4/5 da população mundial, por este meio (o holocausto nuclear) e que
as populações sobreviventes viverão em condições muito satisfatórias. Mas
uma guerra nuclear significa a destruição completa da habitabilidade do planeta
ou, no mínimo, a perda irreversível das condições para os sobreviventes. É
este o perigo que o mundo enfrenta, se deixar um punhado de pessoas com poder
(os neocons e a oligarquia mundial) manobrar as políticas dos Estados.
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