Esta Guerra Mundial, não declarada, não reconhecida como tal, situo o seu início a partir da chamada «guerra do Kosovo», ou seja, da afirmação de poder dos americanos e da NATO, para destruir os últimos focos de resistência na Europa à ortodoxia neoliberal. Este crime de guerra hediondo, foi seguido por muitos outros.
Como é sabido, antes do monstruoso 11 de Setembro de 2001, já estavam planificadas guerras e invasões de 7 países no Médio Oriente.
O golpe de Maidan (2014), na Capital da Ucrânia, era dirigido contra a Rússia, considerada a maior inimiga do Império. Segundo planos e opiniões nada secretos os «estrategas» de Washington e os seus think-tanks de neocons queriam, não apenas o fim da URSS, mas também o desmantelamento da Federação Russa.
Daí, toda a estratégia de avanço da NATO para as fronteiras russas, ao longo dos anos, acrescentando mais e mais países da Europa de Leste ao clube dito «atlântico». Os estados ex-soviéticos ou ex-Pacto de Varsóvia, foram assim transformados em guarda-avançada, no lento cerco. Isto em preparação do ataque final e desmembramento do próprio território russo.
Estes factos eram evidentes e o barulho mediático tentando fazer de Putin um novo Estaline ou Hitler, foi apenas uma estratégia de propaganda de guerra, junto da opinião pública sempre crédula, porque sujeita a técnicas de lavagem ao cérebro.
Na verdade, estas técnicas têm funcionado demasiado bem. Fiquei inquieto, há dois anos atrás, quando as pessoas, em grande parte do mundo e especialmente na Europa, aceitaram sem mais a ordem de prisão coletiva: «lockdown» é um termo que designa uma situação de castigo coletivo; quando os presos são fechados nas celas da prisão, por terem sido «indisciplinados».
Isto funcionou tão bem que temi, na altura, que a «elite» se sentisse audaciosa o suficiente para lançar a outra fase do seu plano. Aí está ela; a guerra total! Agora, já não guerra híbrida, nem guerra económica. De agora em diante, estamos em guerra total.
É que nós somos «gado» e eles, os que nos dirigem, é que detêm o poder sobre nossas vidas! A democracia, é como um cenário, no teatro: enrola-se, depois do drama representado em palco. Agora, o cenário é outro; porque a peça representada chama-se «democracia totalitária», o simulacro das instituições da democracia liberal, com a ditadura fascista em marcha.
Como tenho vindo a avisar, as situações acontecem, também porque o capitalismo depredador e parasitário, que resulta da chamada financeirização, chegou aos seus limites. Para disfarçar a crise profunda, o colapso das economias, os «donos do Ocidente» não encontram nada melhor que uma guerra, dizem eles que «a guerra é a saúde das nações»!
- Nações e povos do mundo, acordem! não se deixem mais manipular, seja por quem for.*
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PS1: Veja AQUI a edição do dia 24-02-2022 da crónica quotidiana pelo analista em geopolítica Alexander Mercouris. Penso que ele é rigoroso, as suas hipóteses são cuidadosamente separadas do relato dos factos, parece-me uma fonte interessante e não enviesada.
PS2: Willy Wimmer, na altura vice-presidente da OSCE, confirmou que foram dadas «garantias» à URSS, de que não haveria expansão para Leste da NATO, seu testemunho pode ler-se na notícia de RT: https://www.rt.com/russia/549961-west-nato-expand-willy-wimmer/
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