sexta-feira, 17 de novembro de 2023
ONU VOTA CONTRA OCUPAÇÕES ILEGAIS DE ISRAEL NA PALESTINA
quarta-feira, 5 de julho de 2023
CONTRA A ESCRAVATURA DIGITAL
https://www.youtube.com/watch?v=YbGN_zYYQjY
É MELHOR ESTARMOS DE PÉ, QUE DE JOELHOS DIANTE DOS PODERES QUE NOS QUEREM SUBMETER
quinta-feira, 8 de junho de 2023
O PROBLEMA DA CENSURA E PERSEGUIÇÃO DAS VOZES DISSIDENTES
Muitas pessoas estarão de acordo em considerar a liberdade de opinião como pilar essencial das nossas sociedades ocidentais. Neste momento, desenvolve-se uma cruel e seletiva caça à dissidência, que tem como vítimas jornalistas, escritores e outras figuras públicas conhecidas, respeitadas e apreciadas. Perante isto, nota-se uma indiferença da cidadania e um olhar para o lado de pessoas metidas na luta política (leia-se política = meios de alcançar o poder). Não só são passivos perante esses crimes, como perante os crimes que justamente foram denunciados pelos dadores de alerta (Assange, Snowden, etc, etc). Dessa forma, estão a dar cobertura aos senhores do poder, que irão «tratar-lhes da saúde», assim que tiverem a situação inteiramente sob controlo.
Parece que muitos dos intelectuais dos países ocidentais ignoram os escritos de Hannah Arendt, e de muitos outros autores importantes, sobre a ascensão dos totalitarismos. Para mim, não é surpresa que os neoliberais os ignorem, quer no sentido de nunca os terem lido, ou de terem esquecido por conveniência (oportunismo) esses escritos fundamentais de reflexão em filosofia política. Mas, choca-me ainda mais que pessoas com elevadas credenciais académicas e culturais se comportem «como se» ignorassem tudo sobre a natureza dos sistemas totalitários, as suas manhas para subverter por dentro as democracias, etc. Será possível que esqueçam os contributos de Hanna Arendt, de Bertolt Brecht ou de Soljenitsin e de muitos outros, que seria demasiado longo citar?
O problema não é ter-se mais ou menos conhecimento: é muito mais central e premente. Tem relação com a dignidade e a coragem do ser humano; dizer-se «não colaboro, a minha consciência não mo permite»; ou «já não posso continuar sem fazer nada, como se nada houvesse, ou como se isso nada tivesse que ver comigo e com a sociedade em que vivo».
Eu compreendo melhor, agora, o desespero de Stefan Zweig, que o levou ao suicídio quando pensou que os nazis iriam vencer a II Guerra Mundial. Ele não queria viver num mundo assim. Também o existencialismo de Albert Camus, que teve a coragem de contribuir ativamente para a Resistência francesa durante a IIª Guerra Mundial. Não cito aqui muitos outros, que merecem a nossa homenagem e são exemplos de dignidade humana e de elevado valor moral.
A minha postura pode ser considerada estranha, face ao tempo em que vivemos. Pois eu sou testemunha, mas não participo nesta cultura hedónica, materialista (no sentido de procura dos bens materiais), de adoração do poder, do dinheiro, do «estrelato»... que é hoje o substrato cultural da maioria das pessoas.
Mas, isto não acontece por acaso. Note-se que - por enquanto - o ensino nos países ocidentais não veicula estas ideologias - pelo menos, de um modo explícito. As religiões correntes nestas paragens (a cristã, mas também as outras), não encorajam, até condenam explicitamente, esta adoração do vitelo de ouro.
Penso que a influência da comunicação social de massas é avassaladora e impregna, ao nível subconsciente, quase todas as pessoas: isto inclui, obviamente, pessoas inteligentes e de elevado nível cultural. Por isso, os verdadeiros donos deste mundo querem ter o controlo da media, sobretudo das redes sociais, como temos visto nos casos de Elon Musk, Marc Zuckerberg, etc.
A cultura das pessoas em Portugal tornou-se quase uniformemente ocidentalizada, assimilando a cultura anglófona, em particular a dos EUA, sob todos os aspetos; desde a música pop-rock, às modas de linguagem - a utilização do inglês no comércio e publicidade - aos valores ideológicos e aos modelos comportamentais das «stars».
Por contraste, vai aumentando a ignorância do que seja português, ibérico, e de tudo o resto que não seja anglo-saxónico, mas europeu ou extraeuropeu. Isso faz com que tenham «uma vaga ideia», no melhor dos casos, das produções e personalidades que marcaram as outras culturas.
Não sou parcial, não tenho qualquer ódio e raiva aos americanos e ingleses, nem à maioria dos intelectuais, homens e mulheres com elevado padrão moral, além de talento. Eu aprecio a coragem de alguns jornalistas, ensaístas e políticos, dos EUA, como Chris Hedges ou como Paul Craig Roberts (e muitos outros).
Criticar o imperialismo e a repressão aos «de baixo», não me afasta (ideológica e eticamente) deles; pelo contrário, isso aproxima-nos. O que há de bom na cultura anglo-saxónica, é por mim reconhecido, tanto em relação ao passado, como ao presente. De facto, o combate pela liberdade atravessa fronteiras geográficas ou físicas, mas também de cultura e ideológicas.
A censura não é um «problema de intelectuais», porque o próprio âmago da liberdade está aqui em causa, a liberdade de todos; sejam de esquerda, ou direita; radicais ou conservadores; crentes ou ateus, etc...
O autor, dramaturgo esquerdista, é acusado por tribunal de Berlim de «propaganda nazi»!
Se alguns são amordaçados por causa das suas ideias, daquilo que pensam e escrevem, então, qualquer um de nós pode também ser, de um momento para o outro. Estamos todos ameaçados. Estou convicto disso: a realidade tem trazido, ultimamente, imensas provas em apoio desta convicção.
quarta-feira, 4 de maio de 2022
MITOLOGIAS (I) : OS CICLOPES
Os ciclopes eram um povo mítico de gigantes, descrito por Homero na Odisseia, que manteve Ulisses cativo, com os seus homens. Não irei descrever o mito, tal como está contado na Odisseia, nem todas as representações e associações com outros deuses da antiguidade greco-romana. Apenas, irei dizer-vos o que simboliza para mim a raça ciclópica, capaz de forjar as melhores armas, a raça possuidora de um só olho no meio da testa.
Simboliza a força bruta da guerra, os militarismos, os políticos que mandam os outros morrer pela defesa dos seus regimes. Simboliza a violência organizada, a capacidade de acorrentar povos inteiros, de os escravizar. Simboliza os fabricantes e mercadores de armas, as enormes energias e recursos financeiros e criativos de que dispõem para produzir armamento sempre mais terrível. Simboliza uma ordem de agentes poderosos, mas subordinados a uma outra ordem, bem mais poderosa, a dos «deuses» (os verdadeiros detentores do capital), à qual está submissa e para quem faz aquilo que faz.
O olho único é, para mim, outro símbolo do capital global: O olho simboliza o dispositivo panótico, que constantemente nos vigia. Esse olho está conectado diretamente aos citados «deuses».
As pessoas são esmagadas pela força dos ciclopes, porque se encontram dispersas, cheias de medo. Estão possuídas pelo medo, não conseguem raciocinar. Não têm coragem de procurar os pontos fracos das bestas, de agir em consonância com isso, como o fez - sabiamente - Ulisses. O seu estratagema de furar o olho único do ciclope com uma estaca afiada, quando ele estava dormindo a sesta, resultou porque Ulisses teve em conta os pontos fracos do inimigo e porque forjou a arma e delineou a tática adequadas à circunstância. Para mim, as pessoas perdem quando têm medo. Perdem, também, quando não veem nos seus semelhantes, irmãos e irmãs de infortúnio, qualquer que seja a cor da pele, a etnia, a língua, a religião, a ideologia etc.
A maneira eficaz pela qual os ciclopes modernos nos mantêm escravizados é através da incessante hipnose, a hipnose que nos faz colar ao discurso do poder, estarmos focalizados no poder, e mesmo quando o discurso é aparentemente «anti-poder» e se reveste de irreverência, ou mesmo de «revolta». A dialética do poder não pode ser combatida através dum «contrapoder», isto é a forma pela qual as nossas iniciativas são esmagadas; ou são traídas, no caso improvável de triunfarem.
A verdadeira arma para combater o ciclope moderno não é dada por uma analogia direta da estaca de madeira afiada, que usaram Ulisses e seus companheiros.
Trata-se de uma metáfora, ou melhor, é uma «arma» no sentido de haver uma organização clandestina, fortemente motivada pela necessidade de libertação, que se põe de acordo, em segredo, para realizar o plano. Ele é discutido pelos conjurados, com muito tino e prudência, pois seu fracasso será equivalente a uma morte atroz.
Nos que se querem libertar, não pode existir mentalidade de «herói», não deve existir o desejo de «feitos gloriosos», que implicam o autossacrifício.
São homens e mulheres vulgares, com as suas paixões e medos, hesitações e egoísmos, que têm de ser mobilizados para o combate contra os ciclopes contemporâneos.
Trata-se de uma guerra muito assimétrica. Por isso mesmo, do lado dos oprimidos deve existir clareza de objetivos a alcançar, determinação muito grande, elevado grau de confiança recíproca, espírito crítico e autocrítico, e todas as virtudes «antigas» (a temperança, a frugalidade, a paciência, etc...).
Só poderá existir eficácia no alcançar da libertação, se agirmos como aquele grupo de homens aprisionados pelos ciclopes, em pequenos grupos. Só nestes, a confiança recíproca pode ser muito elevada, como entre os marinheiros que confiavam uns nos outros e no seu capitão, Ulisses. Este era um líder corajoso, astuto, que todos eles respeitavam.
sábado, 30 de outubro de 2021
PARLAMENTARES EUROPEUS CONTRA O PASSAPORTE DE VACINA: DECLARAÇÃO DE EURODEPUTADA ALEMÃ
Retirado de : https://off-guardian.org/2021/10/30/watch-meps-protest-vaccine-passports/
No dia 28 de Outubro houve uma conferência de imprensa de parlamentares europeus contra o passaporte sanitário. Nessa ocasião, a parlamentar europeia Christine Anderson (da Alemanha) proferiu o discurso mais potente da história da União Europeia.
Abaixo, a minha tradução:
domingo, 5 de setembro de 2021
[Eric Clapton] THIS HAS GOTTA STOP
"This Has Gotta Stop" is available everywhere!https://orcd.co/thishasgottastop Eric’s new single entitled “This Has Gotta Stop” from Bushbranch/Surfdog. The song was written by Clapton, produced by his longtime producing partner Simon Climie and is performed by Clapton, Sonny Emery on drums, Nathan East on bass, Sharon White on background vocals along with Nick Ingman as the strings arranger and conductor and Perry Montague-Mason as strings leader. Directed by Machine That Eats and Dave Kaplan Animated by Machine That Eats Bushbranch/Surfdog © & ℗ 2021 EPC Enterprises LLP Eric Clapton: Website: https://www.ericclapton.com/ Facebook: https://www.facebook.com/ericclapton Instagram: https://www.instagram.com/ericclapton Twitter: https://twitter.com/ericclapton
LETRA /TRADUÇÃO:
This Has Gotta Stop
This has gotta stop
Enough is enough
I can't take this BS any longer
It's gone far enough
If you wanna claim my soul
You'll have to come and break down this door
I knew that something was going on wrong
When you started laying down the law
I can't move my hands
I break out in sweat
I wanna cry
Can't take it anymore
This has gotta stop
Enough is enough
I can't take this BS any longer
It's gone far enough
If you wanna claim my soul
You'll have to come and break down this door
I've been around
Long long time
Seen it all
And I'm used to being free
I know who I am
Try to do what's right
So lock me up and throw away the key
This has gotta stop
Enough is enough
I can't take this BS any longer
It's gone far enough
If you wanna claim my soul
You'll have to come and break down this door
Thinkin' of my kids
What's left for them
And then what's coming down the road
The light in the tunnel
Could be the southbound train
Lord, please help them with their load
This has gotta stop
Enough is enough
I can't take this BS any longer
It's gone far enough
If you wanna claim my soul
You'll have to come and break down this door
This has gotta stop
Enough is enough
I can't take this BS any longer
It's gone far enough
If you wanna claim my soul
You'll have to come and break down this door
(This door)
(This door)
(This door)
(Break down this door)
(This door)
(This door)
(This door)
(Break down this door)
_______________________________
Isso tem que parar
Isso tem que parar
Já é suficiente
Eu não aguento mais esse BS
Já foi longe o suficiente
Se você quer reivindicar minha alma
Você terá que vir e arrombar a porta
Eu sabia que algo estava acontecendo de errado
Quando você começou a estabelecer a lei
Eu não consigo mover minhas mãos
Eu começo a suar
eu quero chorar
Não aguento mais
Isso tem que parar
Já é suficiente
Eu não aguento mais esse BS
Já foi longe o suficiente
Se você quer reivindicar minha alma
Você terá que vir e arrombar a porta
Eu estive por perto
Muito tempo
Vi tudo
E estou acostumada a ser livre
eu sei quem eu sou
Tente fazer o que é certo
Então me tranque e jogue a chave fora
Isso tem que parar
Já é suficiente
Eu não aguento mais esse BS
Já foi longe o suficiente
Se você quer reivindicar minha alma
Você terá que vir e arrombar a porta
Pensando nos meus filhos
O que resta para eles
E então o que está vindo pela estrada
A luz no túnel
Pode ser o trem para o sul
Senhor, por favor, ajude-os com sua carga
Isso tem que parar
Já é suficiente
Eu não aguento mais esse BS
Já foi longe o suficiente
Se você quer reivindicar minha alma
Você terá que vir e arrombar a porta
Isso tem que parar
Já é suficiente
Eu não aguento mais esse BS
Já foi longe o suficiente
Se você quer reivindicar minha alma
Você terá que vir e arrombar a porta
(Esta porta)
(Esta porta)
(Esta porta)
(Derrube essa porta)
(Esta porta)
(Esta porta)
(Esta porta)
(Derrube essa porta)