Uma importante descrição no popular programa «MOATS» de George Galloway:
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Anya Parampil: TÁTICAS DE MUDANÇA DOS REGIMES, PELOS EUA
domingo, 7 de agosto de 2022
[Discurso de Daniel Ortega] «PORQUE RAZÃO OS EUA PROVOCAM GUERRAS CONTRA A RÚSSIA E A CHINA»
sábado, 21 de maio de 2022
COLAPSO ANUNCIADO DA PRÓXIMA CIMEIRA DAS AMÉRICAS
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
NA ECONOMIA, «BOM ANO» DE 2021?
Abaixo, tentarei fazer uma síntese do que Charles Sannat apresentou neste vídeo, juntando a minha avaliação própria.
Primeiro, a questão da «crise do COVID»: Quando temos um Bill Gates a vaticinar que a crise do coronavírus não vai desaparecer antes de 2022, dá um arrepio na espinha, pois ele e seus congéneres «previram» em 2019 o essencial do que se passou ao longo do ano 2020.
Segundo, as empresas ficam totalmente dependentes de ajudas dos governos, não apenas nos EUA, como na UE e noutras economias desenvolvidas. Estas empresas não irão ter subsídios eternamente e, nalgum momento, os subsídios irão parar. Nessa altura, haverá uma aceleração do desemprego. Se os bancos centrais continuarem a imprimir divisas como no ano passado, vão desencadear uma crise de hiperinflação. Neste caso também, haverá destruição acelerada de empresas e de postos de trabalho.
Nos gráficos abaixo, da Reserva Federal de St. Louis, pode-se ver o que se passa nos EUA.
Nos países europeus*, tanto do Euro, como os outros, a situação é substancialmente a mesma: um crescimento vertiginoso da massa monetária, do endividamento estatal e, tudo isto, com um pano de fundo de séria depressão da economia.
* Nota: No caso do ECB e outros bancos centrais, os gráficos revelam situações bastante semelhantes ao que se passa com a Reserva Federal Americana.
https://fred.stlouisfed.org/series/MABMM301USM189S
Terceiro, a descolagem completa da finança em relação às realidades de economia produtiva vai acelerar. Os valores bolsistas já estão, em geral, completamente dissociados do valor real das empresas cotadas e das suas performances, em termos de produção e de lucro.
O que se observa agora com a economia financeirizada dos países ocidentais, é aquilo que se observou nas crises económicas e financeiras, que levaram à bancarrota o Zimbabué e a Venezuela: uma fuga para a frente, com multiplicação da impressão monetária, conjugada com o desejo do público salvar as suas poupanças, consciente de que o valor das moedas estava a ser destruído. As pessoas aplicavam tudo o que tinham em acções das bolsas. Nesta fase, as bolsas da Venezuela e do Zimbabué obtiveram subidas espectaculares, mas o valor em termos reais dessas acções, descia mais depressa do que as subidas nominais.
No geral, mantenho o que afirmei na minha avaliação periódica OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE IX. Convido-vos a ler e discutir esta e outras análises, pois o colapso (termo usado também por Sannat) não está longe; está em cima das nossas cabeças e , por isso, temos de saber muito bem o que fazer nestas circunstâncias.
Estão todos/todas convidados/as a escrever comentários sobre estes temas. A discussão é livre no meu blog; podem exprimir vossas opiniões sem censura, aqui!
sexta-feira, 8 de maio de 2020
ESTAREMOS A ASSISTIR À BATALHA FINAL?
Quando a FED não consegue evitar que a « FED FUNDS RATE implícita» se torne negativa, estando negativas as taxas de referência, incluindo as taxas de juro bancárias, na Europa e no Japão, desde há bastante tempo, isto significaria que a batalha entrou numa fase decisiva: mas qual batalha?
Mas, esta subida do dólar, ainda por cima, é muito relativa! Ela apenas se verifica em relação às outras divisas: o dólar está constantemente a desvalorizar-se perante o ouro, a verdadeira reserva de valor, o verdadeiro porto de abrigo.
PS1: Cynthia Chung, no seu artigo https://www.strategic-culture.org/news/2020/05/07/the-art-of-war-in-the-21st-century/
desenvolve o conceito de Sun Tzu de qual a verdadeira batalha e qual a melhor maneira de a combater.
terça-feira, 7 de abril de 2020
[ Manlio Dinucci] A NATO PEGA EM ARMAS PARA «COMBATER O CORONAVÍRUS»
quinta-feira, 2 de abril de 2020
NÃO PERMITAMOS QUE TRUMP PROVOQUE A GUERRA COM VENEZUELA!
Don’t weaponize a pandemic. No war on Venezuela! Just when we thought things couldn’t get any worse, in the middle of the coronavirus pandemic, Trump is trying to start a war with Venezuela! He used his Wednesday White House briefing to switch gears, hijacking the coronavirus briefing to announce that Navy warships will be moving towards Venezuela and suggesting that President Maduro could be trying to spread COVID-19 throughout the US. Sign our petition below: NO WAR ON VENEZUELA! We the people are outraged that when hundreds of thousands of Americans, maybe millions, are facing death from coronavirus, and when Venezuelans are mustering all the forces they can to combat the coming viral onslaught in their own country, the Trump administration is provoking a war with Venezuela. Last week the Trump administration indicted a sitting president, Nicolas Maduro, on bogus drug charges. They put out a $15 million dollar reward for information leading to his capture. And now they are sending Navy ships to the coast of Venezuela on the pretext of anti-drug operations and saying that the drug trade might be partially responsible for the spread of coronavirus in the U.S. The real goal of the Trump administration is to distract from their gross, even criminal, mishandling of the coronavirus crisis plus the same goal the administration has been pursuing for the past year: regime change. This is clearly a dangerous step bringing us to the brink of war. WE SAY NO!!! HANDS OFF VENEZUELA! How ironic that Trump said: “As governments and nations focus on the coronavirus there is a growing threat that cartels, criminals, terrorists and other malign actors will try to exploit the situation [in Venezuela] for their own gain.” That is precisely what the Trump administration is doing: distracting the American people from the COVID-19 crisis that has left them defenseless and terrified and exploiting the crisis to try to overthrow a sovereign nation. Globally, we need to be harnessing ALL of our resources into stopping the virus that killing our people and our economies. The UN Secretary General has called for a global ceasefire to focus the world’s energy. And here Donald Trump is diverting our energies and resources on starting a new war??? This is madness. Sincerely, Please sign here. |
domingo, 14 de julho de 2019
A CRISE HUMANITÁRIA VENEZUELANA É FABRICADA PELOS EUA E OCIDENTAIS
terça-feira, 18 de junho de 2019
SANÇÕES DOS EUA: SABOTAGEM ECONÓMICA MORTÍFERA, ILEGAL E INEFICAZ
Por Medea Benjamin, Nicolas J S Davies
As sanções dos EUA contra o Irão são particularmente brutais. Embora tenham falhado totalmente obter as mudanças de regime desejadas pelos EUA, têm causado tensões crescentes com parceiros comerciais dos EUA pelo mundo fora e têm causado um sofrimento terrível ao povo comum no Irão. Embora os alimentos e os medicamentos estejam tecnicamente isentos das sanções, as sanções dos EUA contra os bancos iranianos como o Parsian Bank, o maior banco não estatal do Irão, tornam quase impossível processar pagamentos para bens importados e isso inclui alimentos e medicamentos. A escassez resultante em medicamentos é responsável por ter causado milhares de mortes no Irão e as vítimas são normalmente pessoas comuns, não os Aiatolas nem os ministros do governo. A media corporativa nos EUA tem sido cúmplice com a pretensão de que as sanções dos EUA são um meio não violento para criar pressão sobre os governos visados com vista a forçá-los a uma determinada mudança de regime democrática. As notícias dos EUA raramente mencionam o seu impacto mortífero sobre as pessoas comuns, antes culpando as crises económicas resultantes apenas nos governos que estão sendo sancionados. O impacto mortífero das sanções é evidente na Venezuela, em que as sanções económicas severas atingiram a economia que já se ressentia da baixa dos preços do petróleo, da sabotagem pela oposição, pela corrupção e pelas más políticas governamentais. Um relatório conjunto anual por três universidades venezuelanas em 2018 mostrou que as sanções dos EUA eram em grande parte responsáveis por pelo menos umas 40 mil mortes adicionais nesse ano. A Associação Venezuelana Farmacêutica noticiou que havia uma carência de 85% dos medicamentos essenciais em 2018. Na ausência de sanções dos EUA, a retoma do nível global dos preços do petróleo em 2018 teria trazido pelo menos uma ligeira subida a economia na Venezuela e mais adequadas importações de comida e de medicamentos. Em vez disso, as sanções financeiras dos EUA impediram a Venezuela de rolar as suas dívidas e privaram a indústria petrolífera de dinheiro fresco para compra de peças, para reparações e para novos investimentos, causando ainda mais dramática quebra na produção de petróleo, relativamente a outros anos em que havia baixos preços de petróleo e depressão económica. A indústria petrolífera fornece 95% das receitas externas da Venezuela, portanto, ao se estrangular a sua indústria de petróleo e cortando a Venezuela do crédito internacional, as sanções previsível e intencionalmente capturaram a população venezuelana numa espiral descendente mortal. Um estudo por Jeffrey Sachs e Mark Weisbrot para o Centro de Investigação de Economia e Política intitulado “Sanctions as Collective Punishment: the Case of Venezuela,” [Sanções como Punição Colectiva; o Caso da Venezuela] relataram que o efeito combinado das sanções de 2017 e de 2019, têm a consequência de um impressionante declínio de 37,4% no PIB real da Venezuela em 2019, no seguimento de um declínio de 16,7% em 2018 e somando-se a uma quebra para lá de 60% nos preços do petróleo em 2012 e em 2016.
Nos dias de hoje, dois Relatores Especiais da ONU, nomeados pelo Conselho da ONU dos Direitos Humanos, entidades sérias e independentes, avaliam o impacto das sanções dos EUA sobre a Venezuela e as suas conclusões gerais aplicam-se igualmente ao caso do Irão. Alfred De Zayas visitou a Venezuela pouco depois dos EUA terem imposto sanções financeiras em 2017 e redigiu um relatório extenso sobre o que viu aí. Detectou impactos significativos devido à dependência de longo prazo da Venezuela em relação às exportações de petróleo, à fraca eficácia governativa e à corrupção, mas também condenou fortemente os EUA pelas suas sanções e «guerra económica». «As sanções económicas e os bloqueios, nos dias de hoje, são comparáveis com os cercos de cidades na idade-média» escreveu De Zayas «As sanções do século vinte e um, tentam por de joelhos não apenas uma cidade, mas países inteiros» O relatório de De Zayas recomendava que o Tribunal Penal Internacional deveria investigar as sanções dos EUA contra a Venezuela, como um crime contra a humanidade.
Um segundo Relator Especial da ONU, Idriss Jazairy, produziu uma declaração vinculativa em resposta ao golpe falhado de Janeiro, apoiado pelos EUA, na Venezuela. Condenou a «coerção» por poderes externos como uma «violação das normas do direito internacional». «Sanções que podem levar à fome em massa e a carências de meios médicos não são a resposta à crise na Venezuela,” disse Jazairy, “…provocar uma crise económica e humanitária … não é um ponto de partida para solução pacífica de disputas.” As sanções também violam o Artigo 19 da Carta dos Estados Americanos, a qual é explícita na proibição de intervenções “seja por que motivo for, nos assuntos internos ou externos de qualquer outro Estado.” Acrescenta que “proíbe não só a intervenção armada mas também qualquer outra forma de interferência ou ameaça tentada contra o Estado ou contra os seus elementos políticos, económicos e culturais.” O Artigo 20 da Carta da OEA é igualmente pertinente: “Nenhum Estado pode usar ou encorajar o uso de medidas coercivas de carácter económico ou político em ordem a forçar a vontade soberana de outro Estado e obter assim quaisquer tipo de vantagens” Nos termos da lei dos EUA, tanto as sanções de 2017 como 2019 contra a Venezuela são baseados em declarações presidenciais não substanciadas de que a situação na Venezuela criou uma «emergência nacional» nos Estados Unidos. Se os tribunais federais dos EUA não tivessem tanto medo de chamar à responsabilidade o ramo executivo em matérias de política externa, tal poderia ser desafiado e posto em causa, muito provavelmente, com ainda mais rapidez do que caso semelhante, o caso da «emergência nacional» na fronteira do México, pelo menos neste caso, estava geograficamente conectado ao território dos EUA.
Enquanto o mundo condena os recentes ataques contra os petroleiros e tenta identificar os responsáveis, as condenações globais deveriam também incidir sobre a nação responsável pela guerra económica mortífera, ilegal e ineficaz, que está no cerne desta crise: Os Estados Unidos da América.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
domingo, 12 de maio de 2019
ANA VIDOVIC INTERPRETA «VALSE VENEZUELANO» Nº3 DE ANTÓNIO LAURO
quinta-feira, 9 de maio de 2019
RELAÇÃO DA CRISE VENEZUELANA COM O CONTROLO GLOBAL DO MERCADO MUNDIAL DO PETRÓLEO
«O que o nosso (dos EUA) governo não nos diz sobre a Venezuela»:
Uma brilhante análise de Kim Iversen
Veja também o seu excelente video sobre «o que todas essas guerras para mudança de regime têm em comum?» : https://www.youtube.com/watch?v=Mtba_KqCmUQ
quarta-feira, 1 de maio de 2019
ESPECIAL VENEZUELA
O golpe militar tentado pelos EUA, nos dias 29-30 de Abril do corrente ano foi derrotado. As forças militares venezuelanas continuaram fiéis ao presidente Maduro. Porém, este episódio mostra como as forças pilotadas à distância pelo Departamento de Estado, pela CIA e por outras agências dos EUA, no terreno, estão posicionadas para desencadear a guerra civil, neste país tão rico e tão sacrificado. Sem dúvida, que este processo é criminoso e a sua condução mostra até que ponto os defensores de Guaidó e outros fantoches dos americanos desprezam o próprio povo que dizem representar. Com efeito, a maioria do povo apoia consistentemente o governo Maduro e demonstrou esse apoio, agora mesmo, juntando-se muitos milhares, em torno do palácio presidencial. Lembremos que foi o povo que derrotou o golpe de 2002 contra Chavez. O então Chefe de Estado teve de ser solto, depois de ter sido preso pelos golpistas, devido ao facto da pressão popular ser demasiado forte.