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quinta-feira, 26 de setembro de 2024
O NOVO TOTALITARISMO
O totalitarismo é um termo associado a regimes cruéis, que ocorreram no passado recente, no século XX. Porém, nós estamos a mergulhar num novo totalitarismo, com características semelhantes aos do passado. Mas com outros traços, inéditos, seja na forma, seja nos meios repressivos, seja ainda na consciência (ou ausência dela) do público.
Tenho escrito neste blog sobre o totalitarismo, em que é que ele diverge de ditaduras «clássicas».
Acontece que coincidem três leituras, sobre aspetos deste novo totalitarismo, por autores que eu estimo, pessoas muito diversas, mas que estão associadas no meu espírito com a integridade que qualquer jornalista, cientista social ou psicólogo, deveria possuir, embora seja cada vez menos frequente.
A seguinte abordagem vem de uma psicanalista, Ariane Bilheran: Ela detalha, numa entrevista em francês, como é que a língua é moldada para incutir nas pessoas uma certa forma de pensar, sem que elas se apercebam. Só com a análise fina das distorções de sentido das palavras, dos neologismos, e as distorções na gramática, se consegue decifrar o pensamento do poder totalitário. Este impõe a toda a sociedade a sua «nova normalidade». Esta é uma característica própria do totalitarismo, o não se contentar com uma coerção exterior (como numa banal ditadura), mas querer mudar as pessoas por dentro.
Oiçam a entrevista (em francês):
Na «Guerra Cognitiva no Ocidente», Thierry Meyssan descreve a arbitrariedade com que são perseguidos e encerrados órgãos de comunicação, só porque são russos, ou de origem russa. Esta censura extrema esconde-se por detrás de «atos administrativos», nunca são levantados processos por infrações supostamente cometidas. Evidentemente, tais atos arbitrários dos governos ocidentais destinam-se a impedir que outras perspetivas, outros pontos de vista, ou dados objetivos sobre o que se está a passar, cheguem ao conhecimento do público.
«A liberdade de informar e ser informado não se aplica a eles» dirão alguns, no que estão a legitimar a mesma censura que existia nas ditaduras totalitárias e incluindo no fascismo de Salazar e Caetano, supostamente de brandos costumes, em Portugal.
A criminalização da dissidência vai de par com a interdição de órgãos da comunicação social que dão voz aos pontos de vista dos dissidentes.
Figura 1 (retirada do artigo de Thierry Meyssan)
A polícia federal alemã lançou em julho de 2024, buscas com grande aparato, para reprimir um crime imaginário e apreendeu uma quantidade de documentos. O tribunal administrativo acabou por anular todo o processo.
O terceiro autor é Jonathan Cook, um britânico radicado em Nazareth, na Cisjordânia. Ele é testemunho direto das brutalidades a que estão sujeitos os palestinianos nos territórios ocupados. Além de Gaza, também a população civil da Margem Ocidental tem sido sujeita a massacres por colonos judeus, que ficam impunes.
Na reportagem seguinte, Jonathan Cook relata não apenas um crime de guerra* por soldados israelitas, como também o tratamento noticioso mais que benévolo, de absolvição, pelo repórter da AP , sobre a ocorrência.
Assim, crimes quotidianos, perpetrados contra palestinianos são «banalizados», «normalizados». É assim que se inocenta, junto da opinião pública de Israel e internacional, o racismo e suprematismo de uma parte da população judaica.
No vídeo* vêm-se corpos de palestinianos a serem atirados do alto de um prédio, por soldados de Israel.
Se contabilizarmos as brutalidades, humilhações e crimes a que estão sujeitos - todos os dias - os palestinianos dos Territórios, temos de concordar que «a banalidade do mal» não se limitou aos criminosos de guerra alemães, julgados em Nuremberga, no final da IIª Guerra Mundial.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2022
OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA, PARTE XV
Imagem: Mansarda com janela em «olho de boi»
Muitas coisas tenho para contar.
Mas, brevemente, primeiro tenho de saudar o que passou: O passamento da Rainha Elizabeth II, personagem tão simpática e incontroversa, que muitas pessoas cismam de não serem súbditos da sua Coroa (não é bonito assistir-se a um casamento real?). Para tais pessoas, muitas vezes, não há cura: Estão cronicamente infetadas com o vírus da «Servidão Voluntária», uma maleita diagnosticada pelo sempre jovem Etienne De La Boétie.
Hoje em dia, há pessoas que rejubilam com mortes na guerra, desde que sejam «os outros», aqueles que fomos ensinados ou condicionados a odiar, desde pequeninos. A humanidade está à beira duma guerra nuclear. Porém, reage como se de nada de importante se tratasse: Com a impressionante tecnologia de persuasão e condicionamento das mentes, a qual anula nos humanos quaisquer laivos de revolta, ou apenas de pensamento crítico. Que caminho percorrido desde os «cães de Pavlov»! Os cientistas comportamentais devem estar orgulhosos.
Não há qualquer outro fator que ative mais as pessoas a pensar, como carências de bens essenciais: no pior dos casos - a fome, mas a simples ausência de condições mínimas de conforto (como aquecimento das casas), ou ainda a impossibilidade de continuar a servir-se do automóvel, já têm consequências. As revoluções de amanhã serão totalmente diferentes das passadas. Os revolucionários «encartados», de todas as tendências, vê-las-ão passar e só depois destas terem um certo avanço, acordarão.
A autoinfligida crise energética tem de ser vista em perspetiva. Farei essa perspetiva decorrer de dois ângulos diferentes:
- No campo atlantista, predomina a raiva anti- soviética, perdão, anti- russa. Eles, atlantistas, são capazes de nos sacrificar alegremente: Um terço dos soldados da Ucrânia (mortos ou estropiados), a quase totalidade da população destroçada económica, psicologicamente, além de ser vítima «colateral» dos combates, uma enorme percentagem foi obrigada a refugiar-se em países vizinhos. Do lado dos «aliados» da NATO, constata-se já o empobrecimento massivo dos que estavam no limiar da pobreza. A Europa ocidental irá sofrer muito mais, nos próximos meses, de frio, de carências alimentares, de desemprego, de rutura dos serviços essenciais. Soma-se a perda de qualquer possibilidade das multidões fazerem eficazmente ouvir-se e respeitar-se pelos poderosos, devido à campanha non-stop de medo, propaganda de guerra, censura, difamação, cilindrando quaisquer vozes, mesmo tímidas, que se pudessem erguer contra o «establishment». Em suma, um Estado totalitário pan-europeu está sendo preparado pelas «elites».
Eles - os atlantistas - podem estar orgulhosos, têm aquilo que sempre procuraram obter: Uma Europa ocidental sujeita a regimes fascistoides, com um semblante de eleições, um semblante de opinião pública, um semblante de oposição - quer política, quer social: A dominação total e sem limites. Torna-se cada vez mais clara e transparente a tentativa da oligarquia de impor uma sociedade distópica, moldada sobre os romances de futurologia mais célebres, desde Aldous Huxley e George Orwell, até à literatura de ficção científica mais recente, descrevendo as distopias mais negras. Estes romances são usados como guias, como manuais de «Como Fazer?».
- No campo não-autoritário, as previsões cumprem-se. Foram baseadas na observação do real, do terreno social presente, não em narrativas mitológicas, nutridas por ideologias completamente ultrapassadas. As pessoas começam a acordar para o facto de terem entregue demasiado poder, sob pretexto de «democracia representativa»*, a sociopatas, que irão fazer tudo para manter esse poder, sobre os outros.
Podia-se esperar este despertar. Ele tem que ver com a impossibilidade teórica e prática do condicionamento de massas ser permanente e total. Se ele fosse permanente, já teríamos todos sido transformados em «robots» ou «zombies», o que - felizmente - não é o caso. Muitas pessoas não foram inoculadas com o vírus mortal do medo de pensar. Por outro lado, verifica-se que algumas pessoas começam a despertar da letargia em que estavam mergulhadas, desencadeada pelo pavor induzido (estratégia «Shock and awe»). Elas, portanto, recomeçaram a raciocinar. Muitas pessoas, guardam apego à verdade, à honestidade, ao sentido de justiça. Não suportam ver amigos, vizinhos, parentes, serem enxovalhados, despedidos e ostracizados. Nem todas ficam encolhidas de medo, esquecendo o significado de palavras como amizade, solidariedade, dignidade humana. Estas pessoas corajosas, graças a Deus, existem em todas as sociedades. Não posso ter uma percentagem rigorosa destas, mas sei que qualquer um de nós conhece duas ou três pessoas, pelo menos, que não alinham com a narrativa «mainstream». Calcula-se que, em média, existirão 150 relações significativas (familiares, amizades, colegas, etc.) na vida de cada um. Portanto, haverá no mínimo 1 -3 % de pessoas que não dobram a espinha, que mantêm o espírito de luta. É importante percebermos que não estamos isolados: Num país atávico e onde reina uma ignorância crassa, como é o caso de Portugal, estamos a falar no mínimo de 100.000 a 300.00 indivíduos, de todas as condições, idades e localizações, que manifestam estar em contradição com o sistema totalitário.
É importante que todas estas pessoas se exprimam, senão publicamente, pelo menos, no seu círculo de amigos e de íntimos. Tendo estudado a fundo a psicologia do totalitarismo, Ariane Bilheran, na senda de Hannah Arendt e de Mattias Mesmet, deu-nos o aviso: Ao contrário das «simples» ditaduras, a ditadura totalitária, uma vez plenamente instalada, irá impiedosamente esmagar toda a oposição sobrevivente. Nunca irá flexibilizar as condições para a dissidência, pelo contrário, irá suprimi-la. Isto aconteceu repetidas vezes na História. Para que se atinja este estádio, tem de haver uma renúncia, um baixar de braços da oposição a esse regime. Enquanto existirem denúncias dos comportamentos totalitários, estes mesmos totalitários não estarão à vontade para «limpar o terreno». Afinal, eles também sabem que o povo, embora se deixe enganar algumas vezes, não pode ser enganado na sua totalidade e durante todo o tempo.
São iniciativas de base e cidadãs, como da Associação «Habeas Corpus», que têm o maior potencial para manter o espírito de liberdade. Infelizmente, os partidos, incluindo os de esquerda**, seja qual for sua tendência ou dimensão, estão completamente paralisados, ou comprados, ou sem orientação, pois continuam a não fazer o seu papel.
----------------(*) O termo «democracia representativa» é tanto mais inadequado que, mesmo nos moldes estreitos do pensamento político convencional, há uma constante e plena fraude: com efeito, os partidos são eleitos em função dos muitos milhões que são «oferecidos» (com condições) por grandes magnates e donos de grandes corporações, para as suas campanhas eleitorais. O debate é falseado sem vergonha, pois não têm voz nos grandes media, aqueles que não se vergam ao poder corporativo. Estes regimes são - na verdade - o poder das corporações, são plutocracias (= poder dos muito ricos). Chamá-los «democracias» ou «poder do povo» é um insulto à inteligência do povo, é escarnecê-lo. Nunca teve tão pouco poder como agora, o pobre povo, por muito que os poderosos se autoelogiem de terem uma «democracia».
(**) Note-se que a «esquerda parlamentar», em peso, tem-se mantido numa ambígua posição, a de «parecer» oposição, sem o ser. Nos períodos iniciais da «crise do COVID», os dirigentes e deputados do PCP e do BE, partidos que se reclamam do socialismo e das classes trabalhadoras, insistiam em aplicar um regime mais estrito de confinamento/«lockdown». «Lockdown» é um termo que significa o castigo do fechamento dos presos, especialmente quando estes fazem reivindicações. Aplaudiram ou ficaram calados perante a repressão selvática aos que não aceitavam as regras arbitrárias e anti-constitucionais. A existência duma classe coordenadora ficou mais uma vez demonstrada. A sua utilidade para o capital é evidente, pois ela permite que os trabalhadores se mantenham «tranquilos», «ordeiros», dentro da «legalidade»...
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
ENTREVISTA com ARIANE BILHERAN + Simpósio em Lisboa
ENTREVISTA com ARIANE BILHERAN
Ela define e analisa o totalitarismo digital.
Nunca será demais prestar atenção ao que diz e escreve esta psicanalista. Ela faz parte do pequeno número de pessoas que têm mostrado, com rigorosa acuidade, as perversidades da nossa época.
(Pode ativar legendas em francês ou inglês)
A. Bilheran participa, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Setembro, num Simpósio:
Corrupção e fraude na crise da COVID
desde 2020
Outra visão desde a Francofonia
As decisões políticas impostas a toda a população, desde o primeiro trimestre de 2020, não têm
precedentes na História, tanto pela sua violência como pelo seu motivo e magnitude.
Com este colóquio, queremos apresentar vários trabalhos de investigação francófona sobre as
modalidades de corrupção, que não se referem apenas á corrupção médica, já tratada outros
lugares.
Iremos abordar a corrupção sistémica, política, mediática, científica (epidemiológica,
matemática, informática, estatística...), jurídica, filosófica e psicológica com uma análise
crítica dos últimos anos.
O quadro completo refletirá o papel da corrupção na deriva totalitária, a fraude que permite
organizar a manipulação de massas e obter o consentimento.
Portanto é essencial ver com claridade e o objetivo desta conferência será proporcionar
ferramentas para um discernimento mais agudo.
Ver detalhes no site de «Aliança Pela Saúde Portugal»:
segunda-feira, 14 de março de 2022
PSICOPATOLOGIA DO PODER - [ARIANE BILHERAN]
Ariane Bilheran, filósofa e psicóloga, com impressionante carreira científica e académica, é entrevistada para a cadeia «A Verdade em Marcha» ("La Vérité en Marche") sobre os aspetos mais ocultos do poder nos seus aspetos perversos narcísicos, psicóticos paranóicos e como nos podemos prevenir. A não perder!
[Em francês, para melhor compreensão, pode ser útil accionar as legendas automáticas em francês.]
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
O TOTALITARISMO - TERROR, VIOLÊNCIA, CENSURA UNIVERSAL NOS MEDIA
Entrevista com o Prof. Perrone (censurada)
F. William Engdahl descreve, no artigo abaixo, toda a corrupção e experimentação com humanos como se fossem «cobaias». Indispensável!
O artigo seguinte do Dr. John Hunt MD desmonta as aplicações abusivas dos testes de detecção de COVID:
COVID Tests Gone Wild—An Epidemic of COVID Positive Tests |
by John Hunt, MD |
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Editor’s Note: In the setting of COVID-19, almost every country in the world closed its borders, locked down its citizens, and forced businesses to close. Today, most governments still restrict travel, economic activity, and social gatherings.
The justification for these unprecedented measures has been a growing number of COVID-19 cases. This has unleashed an epidemic of COVID testing—with PCR and rapid antigen tests as the means of identifying positive COVID cases. Our very own Dr. John Hunt examines the science behind COVID testing, whether the testing paradigms are effective, and the rationality behind government response to the virus.
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What COVID tests mean and don’t mean
RT-PCR tests can be designed to be highly sensitive to the presence of the original viral RNA in a clinical sample. But a highly sensitive test risks poor specificity for actual infectious disease.
Rapid antigen tests are different. They measure viral protein. They do so by reacting a clinical sample with one or two lab-created antibodies that are labeled with a measurable marker. These antigen tests are often poorly specific, meaning they can show as positive in the absence of any actual viral protein or any COVID disease.
For a lab test, what does it mean to be sensitive? What does it mean to be specific?
I’ll use COVID to help explain these terms. In order to do this correctly, we need to avoid using the language of the media and government because those institutions tend to mislead us via language manipulation. For example, they’ve wrongly taught us that a COVID-positive test is synonymous with COVID- disease. It isn’t, as you will soon see.
So for this article, I will use the term "Relevant Infectious COVID Disease" to mean a condition, caused by COVID-19, in which a patient is sickened by the virus or has (in their airways) living replicating virus capable of being transmitted to others. This seems a fair definition of what we should be caring about in this disease. If the patient isn’t sick and isn’t capable of transmitting the disease, then any COVID RNA or protein that may appear in a test is not relevant, nor infectious, and therefore of little to no consequence.
You can think of a test’s sensitivity like this: In a group of 100 people who absolutely have Relevant Infectious COVID Disease, how many people does the test actually report as "positive?" For a test that is 95% sensitive, 95 of these 100 patients with the true disease will be reported by the test as COVID positive and 5 will be missed.
Specificity: In a group of 100 people who absolutely do not have Relevant Infectious COVID Disease, how many will be reported by the test as "negative?" For a test that is 95% specific, 95 of these healthy people will be reported as COVID-negative and 5 will be incorrectly reported as COVID-positive.
Sensitivity and Specificity
If you do a COVID test with 95% sensitivity and 95% specificity in 1,000 patients who are feverish, have snot pouring out of their noses, are coughing profusely, and are short of breath, then you are using that test as a diagnostic test in people who currently have a reasonable up-front chance of having Relevant Infectious COVID Disease. Let’s say 500 of them do actually have Relevant Infectious COVID Disease, and the others have a common cold. This 95% sensitive test will correctly identify 475 of these people who are truly ill with COVID as being COVID-positive, and it will miss 25 of them. This same test is also 95% specific, which means it will falsely label 25 of the 500 non-COVID patients as COVID-positive. Although the test isn’t perfect it has a Positive Predictive Value of 95% in this group of people, and is a pretty good test overall.
But what if you run this very same COVID test on everyone in the population? Let’s guesstimate that the up-front chance of having Relevant Infectious COVID in the US at this moment is about 0.5% (suggesting that 5 out of 1000 people currently have the actual transmittable disease right now, which is a high estimate). How does this same 95% sensitive/95% specific test work in this screening setting? The good news is that this test will likely identify the 5 people out of every 1000 with Relevant Infectious COVID! Yay! The bad news is that, out of every 1000 people, it will also falsely label 50 people as COVID-positive who don’t have Relevant Infectious COVID. Out of 55 people with positive tests in each group of 1000 people, 5 actually have the disease. 50 of the tests are false positives. With a Positive Predictive Value of only 9%, one could say that's a pretty lousy test. It’s far lousier if you test only people with no symptoms (such as screening a school, jobsite, or college), in whom the up-front likelihood of having Relevant Infectious COVID Disease is substantially lower.
The very same test that is pretty good when testing people who are actually ill or at risk is lousy when screening people who aren’t.
A diagnostic test is used to diagnose a patient the doctor thinks has a reasonable chance of having the disease (having symptoms like fever, cough, a snotty nose, and shortness of breath during a viral season).In the first scenario (with symptoms), the test is being used correctly for diagnosis. In the second scenario (no symptoms), the test is being used wrongly for screening.
A screening test is used to check for the presence of a disease in a person without symptoms and no heightened risk of having the disease.
A screening test may be appropriate to use when it has very high specificity (99% or more), when the prevalence of the disease in the population is pretty high, and when there is something we can do about the disease if we identify it. However, if the prevalence of a disease is low (as is the case for Relevant Infectious COVID) and the test isn’t adequately specific (as is the case with PCR and rapid antigen tests for the COVID virus), then using such a test as a screening measure in healthy people is forcing the test to be lousy. The more it is used wrongly, the more misinformation ensues.
Our health authorities are recommending more testing of asymptomatic people. In other words, they are encouraging the wrong and lousy application of these tests. Our health officials are doing what a first-year medical student should know better than to do. It’s enough of a concerning error that it leaves two likely conclusions: 1) that our leading government health officials are truly incompetent and/or 2) that we, as a nation, are being intentionally gaslighted/manipulated. Or it could be both. (Another conclusion you should consider is that my analysis of these tests is incorrect. I’m open to a challenge.)
So what if you, as an individual, get a positive PCR test result (one that has 95% specificity) without having symptoms of COVID-19 or recent exposure to a true Relevant Infectious COVID Disease patient? What do you do? Well, with that positive test, your risk of having COVID has just increased from less than 5 in 1,000 (the general population risk) to about somewhere perhaps 5 in 55 (the risk of actual Relevant Infectious COVID Disease in asymptomatic people with a COVID-19-positive test). That’s an 18-fold increase in risk, amounting to a 9% risk of you having Relevant Infectious COVID Disease (or a 91% chance of you being totally healthy). That may be a relevant increase in risk in your mind, enough that you choose to avoid exposing your friends and family to your higher risk compared to the general population. But if the government spends resources to contact-trace you, then they are contact-tracing 91% of people uselessly. And they are deciding whether to lock us down based on the wrong notion that COVID-positive tests in healthy people are epidemiologically accurate when indeed they are mostly wrong.
For the 50 asymptomatic low-risk people falsely popping positive out of each group of 1,000, what makes them pop positive? For a rapid antigen test, it is because the test is never meant for use as a screening test in healthy asymptomatic people because it’s not specific enough. For a PCR test, positivity confidently means that there was COVID RNA in that sample, sure, but your nose or mouth very likely just filtered some dead bits of viral debris from the dust particles in the air as you walked through CVS to get the test before you learned you were supposed to use the drive-through. PCR can be way too sensitive.
A few strands of RNA are irrelevant. Even a few hundred fully intact viral particles are not likely to infect or cause disease. Humans aren’t that wimpy. But keep in mind that there is a very small chance that the test popped positive because you are about to get sick with COVID-19, and the test caught you, by pure luck, just before you are to become sick.
On top of this wrong use of diagnostic tests as screening tests, the government has been subsidizing hospitals for taking care of COVID-19-positive patients. Let’s say a hospital performs a COVID test 4 times during a hospital stay as a screening test in a patient who has no symptoms of COVID. If that test pops positive once and negative three times, the hospital will report that patient as having COVID-19, even though the one positive result is highly likely to have been a false positive. Why do hospitals do this testing so much? In part, because they’ll get $14,000 more from the government for each patient they declare has COVID-19.
When we see statistics of COVID-19 deaths, we should recognize that some substantial percentage of them should be called "Deaths with a COVID-19-positive test." When we see reports of case numbers rising, we should know that they are defining "case" as anyone with a COVID-19-positive test, which, as you might now realize, is really a garbage number.
Summary:
- We have an epidemic of COVID-positive tests that is substantially larger than the epidemic of identified Relevant Infectious COVID Disease. In contrast, people with actual, mild cases of COVID-disease aren’t all getting tested. So the data, on which lockdowns are supposedly justified, are lousy.
- The data on COVID hospitalizations and deaths in the US are exaggerated by a government subsidization scheme that incentivizes the improper use of tests in people without particular risk of the disease.
- Avoid getting tested for COVID unless you are symptomatic yourself, have had exposure to someone who was both symptomatic and teste
d positive for COVID, or have some other personal reason that makes sense. - Know that getting tested before traveling abroad puts you at a modest risk of getting a false-positive test result, which will assuredly screw up your trip. It’s a new political risk of travel.
- There is a lot more to this viral testing game, and there are a lot of weird incentives. There are gray areas and room for debate.
- Yes, the COVID disease can kill people. But a positive test won’t kill anybody. Sadly, every COVID-positive test empowers those politicians and bureaucrats who have a natural bent to control people—the sociopaths and their ilk.
John Hunt, MD is a pediatric pulmonologist/allergist/
Editor's Note: The ripple effects of the government lockdown are only starting to take shape.
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