A população cega pela sua própria servidão
Tenho acompanhado a obra e as intervenções de Valérie Bugault, jurista e filósofa do Direito, desde há alguns anos. Ela é verdadeiramente brilhante. Seu saber e sua originalidade irradiam, sem necessitar de fazer piruetas e sofismas. É o que existe de melhor, no espírito francês contemporâneo. Por isso, é indispensável ler e ouvir com atenção as suas análises.
Estou muito de acordo com vários aspetos do seu pensamento. Onde me afasto, é nas soluções preconizadas. Compreendo que ela não queira dar o passo de propor uma sociedade inteira autogerida e, portanto, dispensando completamente o Estado. É normal, porque, afinal, é uma pessoa formada em Direito, e este é uma emanação do Estado.
Mas, para mim este aspeto do seu discurso é, somente, um pormenor: Porque a sua inteligência aguda faz a crítica mais certeira das disfunções das instituições estatais e globalistas. O seu olhar crítico não se fica pela França. Valérie Bugault ultrapassa o quadro «franco-francês», retomando a tradição humanista e universalista das Luzes.
2 comentários:
Para termos uma noção do abismo de monstruosidade e escuridão, não apenas da CIA, como de um Estado dito «social-democrata», a Dinamarca. Se eles fizeram isto em «democracia», agora imaginem o que fariam em ditadura:
https://www.zerohedge.com/geopolitical/cia-experimented-100s-orphans-torturing-them-reveal-psychopathic-traits-report
Valérie Bugault em entrevista à revista belga (francófona) «Kairos»:
Ela denuncia a impostura do sistema dito democrático, nos países europeus ditos «democracias» e a União Europeia uma construção dos monopólios e da finança.
Todas as alavancas da vida de nossos países estão em mãos privadas.
Uma entrevista muito rica em conceitos!
https://www.youtube.com/watch?v=Q87UARvkNmY
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