Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O «GREAT RESET» desmascarado

 




A nossa media corporativa tem feito um excelente trabalho de nos distrair do que é importante, de forma a que nós nunca possamos eventualmente abrir os olhos e perceber aquilo que os oligarcas de Davos nos reservam.

No entanto, Klaus Schawb no livro que escreveu em parceria com Thierry Malleret, não esconde nada do essencial. Embora não sejamos ingénuos, ao ponto de acreditar nas suas palavras propagandísticas, com um mínimo de treino podemos compreender verdadeiramente o que eles, os de Davos, pretendem. 

Com efeito, estes super-ricos, agrupando as mil e tal empresas mais lucrativas do planeta, que pagam «uma pipa de massa» para estarem presentes todos os anos em Davos, são detentores coletivamente de cerca de 15 % do PIB mundial! Eles estão interessados num governo mundial, usando porém mais frequentemente o termo «governança» global, o que não é senão um eufemismo, apenas velado, da velha teoria da «Nova Ordem Mundial» com um governo único mundial, que já vem do início do século XX e da Round Table. Um dos mais eminentes propagandistas do globalismo, em 1940, numa altura em que não era preciso esconder-se com eufemismos, H. G. Wells escreveu um ensaio intitulado «A Nova Ordem Mundial». 

Não é porém tão apelativo, hoje em dia, falar-se de «governo mundial». Estes globalistas são certamente aconselhados por especialistas de sociologia, de psicologia e de outros ramos das ciências humanas, que percebem e manipulam com destreza, na senda de Bernays, os desejos profundos, as aspirações dos públicos aos quais se dirigem, para os melhor levar a aceitar como coisa natural, aquilo que à partida não o era. 

A técnica é velha; trata-se de ir fazendo pequenos passos que aproximam do objetivo, de modo a que o público não veja, nessa deriva, nada que seja disruptivo. Mas, no final, estará em condição de aceitar como «natural» algo que antes poderia causar o seu repúdio. Temos exemplos desta técnica de «progressos» incrementais, na progressiva rutura do contrato social, com a privatização, por etapas, dos serviços públicos, um de cada vez, ao longo de décadas, e sempre deixando um núcleo «nacional» como forma de encobrir a privatização à outrance da grande maioria das infraestruturas de serviços. É visível com a transferência de partes do Serviço Nacional de Saúde, para o privado; de grande parte do ensino, deixando escolas públicas para cobrir somente as necessidades da população mais desfavorecida, que não pode pagar mensalidades enormes para manter seus filhos em colégios privados; o mesmo, nos transportes públicos. Em geral, o setor privado tem abocanhado os segmentos de mercado que são rentáveis e que podem ser ainda mais rentáveis, pois o seu objetivo é somente o lucro e não servir o público.  

Em relação ao governo mundial, temos as sucessivas transferências de soberania dos Estados, para construções supranacionais, como a União Europeia e outras. Temos também as normas de tratados, tais como aquele que Obama queria impor (o TTIP), que limitam muito a margem de manobra dos Estados, obrigando-os a reconhecer, na prática, as multinacionais como iguais aos Estados em Direito, logo com capacidade para processar um Estado, logo que este se ataque aos lucros destas empresas.

Dentro da construção paulatina da governança mundial, pode-se incluir o conjunto de regras, emitidas por agências internacionais, quer sejam da ONU ou de outras instâncias. Os tratados multilaterais, cujo conteúdo passa a fazer parte da legislação dum país, assim que este o ratificar, podem ser vantajosos para alguns e desastrosos para outros, como é o caso das regras instituídas pela OMC. 

Por fim, temos a «defesa», na realidade, a força militar. O caso típico é o da NATO/OTAN, em que, para os pequenos Estados, a parcela de autonomia é nula e a soberania se resume à sua bandeira nacional estar presente nas sedes e nos congressos da aliança militar.  Mas, em circunstâncias de guerra ou de treinos, os Estados mais fracos têm de contribuir com contingentes e de fazer despesas avultadas, para equipar seus efetivos com armamentos, navios, aviões, sistemas de mísseis, etc. 

No sistema mundial, tal como o desejam «os de Davos», a propriedade das coisas, dos bens produtivos, não apenas continua a estar distribuída de forma assimétrica: Querem que esta assimetria ainda seja maior. É este o significado do «slogan»: «Não possuirás nada e serás feliz». Com efeito, a possibilidade de possuir propriedade privada, permite a autonomia dos indivíduos, dos grupos, das comunidades. Sem isso, não é possível dizer «não!» ao senhorio, ao patrão, ao superior hierárquico. Sem a posse plena de bens, os menos poderosos não poderão aguentar, porque perdem logo o acesso aos bens vitais. É, portanto a 1ª parte da frase que nos diz algo de concreto. Quanto ao «ser-se feliz», é doutra ordem: Trata-se de algo não quantificável, pois é bem sabido que a riqueza material não traz, por si só, um acréscimo de felicidade; porém, a privação dos bens materiais, ao ponto de fazer com que não haja o essencial, é um obstáculo maior à felicidade dos indivíduos.  

Poderíamos definir o pensamento dos globalistas como o duma oligarquia que deseja para si própria a «governança global», que apenas está interessada em representar a democracia, que se esforça por conservar as riquezas para si, através de oligopólios. Pense-se no poderio económico e político que detém um pequeno número de grandes empresas  (banca e finança internacionais,  empresas petrolíferas e mineiras, empresas químicas e farmacêuticas, empresas de armamento, de tecnologia informática...). Estas empresas conseguem fazer com que os grandes Estados se dobrem aos seus caprichos; conseguem que eles lhes concedam privilégios, como isenções de impostos e outros, que não dão às empresas mais pequenas; sobretudo, conseguem impedir que seja feita e aplicada legislação anti- monopólios. Estas leis anti -monopólios, ou anti- cartéis, foram introduzidas desde há cerca de um século, em países ocidentais e foram reforçadas após a 2ª Guerra Mundial. Mas, os grandes grupos e os seus representantes políticos, não descansaram enquanto estas leis não foram abolidas ou desvirtuadas. Nas economias contemporâneas dos países capitalistas há, não apenas uma onda de privatizações, como uma cartelização generalizada da economia, pelo que o capitalismo, sem concorrência, foi transformado num corporativismo

Este corporativismo, desejado pelos globalistas de Davos, pode traduzir-se pelo lema seguinte:

- «O 'socialismo' para os muito ricos; a escravatura para a plebe» 

............................... 

NB1: Yuval Harari diz em voz alta, aquilo que muitos dos «de Davos» pensam: 

https://www.zerohedge.com/news/2022-09-06/world-economic-forum-futurist-we-just-dont-need-vast-majority-population


terça-feira, 9 de agosto de 2022

NÃO É «CONSPIRAÇÃO»; É UMA QUESTÃO DE PERSPECTIVA

 Agora, a ilusão dada pela forte ascensão dos ativos financeiros, nas economias ocidentais finaneirizadas é capaz de causar muito estrago. Esta ilusão traduz-se numa euforia de compra de ativos financeiros, uma procura frenética pelo «lucro», que os anglo-saxónicos designam por «panic-buying». Exatamente o que os pequenos investidores e os fundos especulativos têm de fazer para «desencravar» as grandes fortunas, os grandes bancos, os grandes fundos de investimento, como Blackrock ou outros. 

A descida aos infernos da espiral descendente da inflação ainda agora começou, no Ocidente. Digo descendente porque o valor das divisas-papel sendo destruído, as pessoas conseguem  comprar cada vez menos com o seu ordenado, a sua pensão, o seu rendimento.

Neste contexto, vemos que as crises são exacerbadas pela oligarquia que domina os mercados e que dita o comportamento dos governos. É uma questão de perspetiva; eu estive muito tempo convencido que os governos e as forças que os apoiam, as corporações com seus lobbies, estavam efetivamente enganadas, cometendo erros estratégicos...

- Ao promoverem os «lockdown» (confinamento) nos seus países, face à pandemia de COVID. Pensei que estivessem a ser mal aconselhados, por ambiciosos que se colocavam numa postura de inquestionáveis autoridades «científicas», para melhor firmarem a sua posição junto dos grandes empórios farmacêuticos, etc. Depois, tive de constatar que a má vontade, a desonestidade, a fraude e mesmo o comportamento criminoso, tinham sido a norma, pois só assim se explica que tenham empurrado entusiasticamente a população a fazer (obrigatoriamente em muitas profissões) injeções de substâncias não suficientemente testadas, experimentais, cujos resultados são patentes agora, com uma população de contaminados pelos vários variantes do COVID, numa proporção pelo menos tão grande, como a das pessoas não-injetadas. 

- Ao se recusarem a negociar com o governo russo, em conversações globais de segurança e garantias para todos. Esta era a proposta russa, abrangendo os países da NATO e os outros, com a Rússia. Essa recusa, juntamente com uma insistente distorção da posição russa, junto das opiniões públicas ocidentais, dava a impressão de que os governos e ministérios dos negócios estrangeiros estavam obnubilados por quaisquer preconceitos, que não conseguiam compreender que tais propostas eram uma última tentativa de resolução pacífica do conflito larvar entre NATO/Rússia.

- Ao fazerem a guerra por procuração na Ucrânia, usando um regime ultra- direitista, dominado por nazis, apresentando-o como bastião da democracia, contra os «autocráticos»,  pensei que estivessem enredados nos seus próprios compromissos e a corrigirem erros, com mais erros, nos oito anos desde o golpe de Maidan, em que se comprometeram e seus países respetivos, apoiar e abrir as portas da NATO e da UE ao Estado europeu mais falido, mais endividado, mais corrupto e mais anti- democrático.  

- Ainda iludido, encarei o banimento dos fertilizantes à base de azoto, como motivado pelas «alterações climáticas» e não obstante a enorme carência alimentar resultante da guerra russo-ucraniana, principalmente em cereais, muito indispensáveis para os países do «Terceiro Mundo», como um efeito de fanatismo da agenda «verde», da paranoia do aumento do CO2 atmosférico, da influência em certos governos, de correntes ecologistas radicais.

Por fim, tive de me render à evidência: Estes passos não são «erros» estratégicos, não são más políticas, no sentido de fazerem o contrário daquilo que proclamam. Não, estas são políticas coerentes, se virmos a «grande imagem» (the big picture):

A grande imagem é de uma investida sobre o que resta de autonomia e, portanto, de possibilidade de democracia verdadeira nos povos, sujeitos à ditadura do grande capital. Que ela se disfarce das cores da «democracia», do «progressismo» e até do «socialismo», não é novo. Aquilo que é novo, é a existência de enorme desequilíbrio de forças, no sentido político mas também social (Sindicatos e movimentos cidadãos de base). 

Temos de nos reportar à época imediatamente anterior à viragem neoliberal, o Reaganismo e o Teachterismo, para compreendermos. Na situação de competição entre dois grandes blocos, o bloco «Ocidental» era confrontado com demasiados desafios, não apenas do «Bloco de Leste», como do seu próprio interior, visto que os trabalhadores compreendiam que podiam tirar partido deste confronto, para obter um contrato social cada vez mais favorável aos explorados. Como consequência, tinha a classe capitalista que arcar com a diminuição dos lucros, que eles designavam eufemisticamente como «socialismo» dos governos ocidentais, mas que era - na realidade - uma política social-democrática. A rutura brutal do «contrato social», que ocorreu no pós- Guerra Fria, implicava a desindustrialização, a transferência para países do «Terceiro Mundo» da produção industrial dos países mais afluentes. 

Por exemplo, transferiram as indústrias automóveis dos EUA para lá das fronteiras, para as «maquiladoras» mexicanas, onde as condições de exploração dos trabalhadores e a ausência de normas ambientais, atraíram as grandes empresas do setor. Aí, fabricam todas as peças e apenas a montagem final é reservada aos centros tradicionais nos EUA. 

Depois, foram os acordos da OMC, que tiravam qualquer competitividade aos países ocidentais como Portugal, impedidos de protegerem suas indústrias, das confeções, do calçado, etc. perante a concorrência de produtos mais baratos, fabricados em condições de quase escravatura, como no Bangladesh, em Marrocos, ou nas Filipinas.  

O país do Terceiro Mundo que soube aproveitar melhor as oportunidades foi -sem dúvida-  a China Popular, que viu nesta transferência de tecnologia o caminho para criar sua própria base industrial, para posteriormente produzir e comercializar, por sua conta própria, produtos destinados aos mercados mundiais. 

Estava em marcha uma contradição típica do capitalismo: Algo vantajoso para os próprios capitalistas envolvidos, mas um prejuízo para as nações e sociedades às quais pertenciam. Os que deslocalizavam as suas empresas conseguiam lucros chorudos, mas causando a fragilização dos seus países respetivos. Estes, ficavam transformados em desertos industriais. Restavam somente atividades classificadas de «serviços», mas que não são de todo produtivas, pois são apenas jogos de especulação financeira, de reorientar /desviar lucros gerados na economia produtiva, para os casinos das bolsas.  Os governos levaram a cabo políticas de estímulo do consumo, quando descobriram que podiam imprimir (eletronicamente) a quantidade de divisas que quisessem, ou seja, o aumento  dos défices não lhes trariam quaisquer custos políticos ou outros, desde que tivessem a preocupação em dar umas migalhas às classes trabalhadoras. Estas migalhas eram tão pequenas, que as pessoas tiveram de se endividar, quer para suprir necessidades, quer para satisfazer os desejos de consumo, de acordo com a imagem publicitária de consumismo. Num dado ponto, as economias «ocidentais» já não eram mais sustentáveis, pois os países do Terceiro Mundo souberam organizar-se para não sofrerem a sobre-exploração, sobretudo porque, com a ascensão da China no comércio internacional, esta tornou-se investidora internacional em todo o tipo de infraestruturas e, de certo modo, «cortou a relva debaixo dos pés» dalgumas grandes corporações ocidentais.  

Foi então a viragem para a «guerra ao terror», sendo que estas guerras imperialistas tinham como alvos países fracos, incapazes de se defenderem militarmente, cujas riquezas (principalmente minerais) estavam disponíveis para o saque pelos «guerreiros humanitários». As enormes derrotas que os EUA e aliados tiveram em muitos destes cenários de guerra (Somália, Afeganistão, Iraque, Síria) deveriam dar-lhes um pouco de «juízo». Porém, os dirigentes políticos que estavam constantemente a empurrar para confronto, eram também empurrados pelos fortíssimos grupos das fábricas de armamento. Estas, precisam que surjam sempre novos cenários de conflito, para «justificar» da parte dos governos o aumento de despesas e, portanto, mais encomendas para eles.  

São conhecidas as grandes linhas da geoestratégia e da geopolítica das primeiras décadas do século XXI. Com conhecimento prévio e com boas leituras, sobretudo de autores sérios e fora no consenso dito de Washington (como Michael Hudson, Charles Hugh Smith, e muitos outros), podemos ter ideia do que é a política real dos grandes capitalistas, dos oligarcas, coligados pelos seus interesses de negócios.  

A procura de um controlo sobre os povos e nações é uma constante dos objetivos dessa oligarquia. Esta procura está inscrita na história das dinastias financeiras dos Rothchild, Rockefeller e dos magnates mais recentes, como Bill Gates ou Elon Musk. 

Trata-se - da nossa parte -  de ter uma perspetiva não ingénua, embora não caiamos no «conspiracionismo»: Os atores fazem aquilo que precisam para alcançar os seus objetivos. Não são monstros sanguinários, répteis sem sentimentos, ou loucos obsessivos, etc. Se eles têm grandes fortunas, é porque conseguiram obter a conivência (que não é gratuita) de políticos e outros atores da sociedade, que os serviram e servem. Claro que a condição para estes serem eficazes servidores, é não aparecerem abertamente como tal. Por isso, por vezes aparecem certos atores «contra» os interesses de oligarcas, ou de determinados indivíduos. Isso, em geral, não significa senão procura de votos, satisfazer as expectativas dos eleitores, para manobrar, uma vez no poder. 

Aquilo que será o  «Great Reset» depende muito da correlação de forças sociais, no conjunto dos países sujeitos à ditadura neoliberal. Estes, chamam-se a si próprios «democracias», mas convenhamos que não há muito de democrático em situações de crise. Os poderes consideram o povo como seu inimigo, contra o qual têm de reforçar as polícias e os meios de controlo e repressão. 

O Great Reset, como já aqui disse várias vezes, é vendido como um acréscimo de bem-estar e de autonomia dos indivíduos. Embora seja, sem dúvida, uma mudança tecnológica, ela traduz-se por maior centralização, maior poder sobre os indivíduos. Não há maior repartição da riqueza gerada, sobretudo se esta continua sendo acaparada pelo 1%. Não existe alargamento da democracia, se tivermos um reforço do controlo do Estado, das empresas e mesmo dos outros cidadãos. Vimos como todos eles, a cada momento, impunham a conformidade «sanitária» (obrigatoriedade vacinal em muitas profissões, entre muitas outras barbaridades) e a «simplicidade» (agora, chamam assim a austeridade) dos cidadãos, que devem ser «virtuosos» no combate aos «desafios climáticos». 

Para alguns, já é claro o sentido totalitário a que nos conduzem, no Ocidente. Mas, os poderosos dispõem da media de massas, para manter a «paz social», ou seja, para manterem adormecidos e alienados os cidadãos. Estes, tornam-se assim os «polícias» dos seus colegas, amigos e familiares, tal como no regime nazi ou no regime estalinista, em que os próprios filhos não hesitavam em denunciar comportamentos «errados» dos seus progenitores! 

Os supostos erros destes últimos anos, acima referidos, não são erros, são estratégias para conduzir as populações a aceitarem passivamente a imposição da Nova Ordem Mundial. Este é um projeto de fundo das classes dominantes dos países «Ocidentais». Esta designação vem de antes da Iª Guerra Mundial, do tempo de Cecil Rhodes e da «Industrialists Round Table», descrita em pormenor por James Corbett e outros. 

No nosso tempo, assiste-se à proliferação de «conspirações abertas» ou seja, de conspirações no sentido dum grupo se posicionar contra outros, ou mesmo contra toda a sociedade, mas revelando, explicitamente, muitos dos seus objetivos e até dos meios que tenciona empregar. Algumas pessoas estão em denegação, mas a maioria «nem sabe e nem quer saber»: De qualquer modo, não percebem o que está em jogo e tomam como «loucos» e «mal intencionados» os que querem pôr debaixo dos seus olhos as evidências que desmascaram os poderosos. Estes, para cúmulo, estão protegidos pelas próprias vítimas do seu jogo: a incredulidade de muitos e a indiferença de ainda mais.