Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Os países ocidentais assassinaram o Direito Internacional


 Este jurista tem uma vasta experiência de organizações da ONU, em particular dos Direitos Humanos, na Palestina. A sua posição é muito racional embora seja uma implacável denúncia da hipocrisia criminosa dos governos ocidentais.

Leia também o artigo de Saul J Takahashi :


A opinião de Craig Murray sobre a sentença do TIJ também é muito interessante. Ele explica em pormenor o seu conteúdo e significado e desfaz as distorções, que governos e media ocidentais em socorro de Israel, têm papagueado. Estes distorcem e não dão conta - de facto - do conteúdo da decisão:

terça-feira, 5 de setembro de 2023

MENTALIDADE DE GUERRA ESTÁ A EMPURRAR UCRÂNIA E EUROPA PARA O SUICÍDIO [Pascal Lottaz]


 Não é difícil definir o campo da justiça e da lealdade para com todos os povos: A justiça e a consideração por todos os povos, em especial os que sofrem de uma guerra cruenta (e nunca por sua culpa, ao contrário dos chefes respetivos) obrigam a que se exija o cessar-fogo imediato, seguido de verdadeiras conversações de paz, com todos os intervenientes diretos e indiretos desta guerra. Esta foi a minha posição desde o início da invasão russa e mantenho-a. A destruição física e moral desta guerra só tem paralelo com as duas últimas guerras mundiais. Na verdade, trata-se também de uma guerra mundial, pois ocorre no plano da economia mundial (sanções, boicotes) e também na media global, sendo totalmente acertada a frase de que «numa guerra, a primeira baixa é a verdade». 

 Iniciativas para a paz nunca são demasiado cedo ou demasiado tarde. Elas são bem-vindas, pois evitarão o sofrimento pelas vidas que se perdem, ou pelos que ficam estropiados para sempre. 

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

UMA TEORIA DA NEUTRALIDADE e UMA PRÁTICA VIRADA PARA A PAZ

 Pascal Lottaz tem estudado as políticas dos países neutrais. Estudos desta natureza são surpreendentemente escassos, em termos académicos, tendo os países guerreiros recebido muito mais atenção e detalhe. Porém, algumas características dos países neutrais assim como o modo como adquirem ou revocam a sua neutralidade, são particularmente interessantes: Veja o vídeo aqui com  o conteúdo de uma conferência que deu há pouco tempo: Neutralidade na Nova Guerra Fria


Ele entrevistou Alex Mercouris (ver vídeo abaixo), que tem feito a crónica diária da guerra na Ucrânia. O seu ponto de vista é abrangente. Tem um conhecimento profundo da história contemporânea, o que lhe permite dar esclarecimentos muito válidos sobre as raízes dos confrontos atuais. 


Veja também a primeira parte e terceira parte deste diálogo: 

«Todos os Governos Mentem e a Media Também»

«Esqueça a OTAN, faça a sua própria coisa»