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sexta-feira, 25 de julho de 2025

QUE FIQUEM CONHECIDOS PELOS SEUS FRUTOS / O GRANDE NEGÓCIO DO GENOCÍDIO



QUE FIQUEM CONHECIDOS PELOS SEUS FRUTOS (por Caitlin Johnstone)




 O GENOCÍDIO DE GAZA POR ISRAEL É UM GRANDE NEGÓCIO (por Jonathan Cook)


NO EXCERTO DO ARTIGO Dystopian Killing Fields and Starvation in Gaza POR BINOY KAMPMARK VERIFICA-SE A PERVERSIDADE DE ISRAEL EM RELAÇÃO ÀS OBRIGAÇÕES HUMANITÁRIAS E A ATITUDE CONDESCENDENTE DE SEUS ALIADOS OCIDENTAIS.

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The statement as run by Doctors Without Borders (Médecins Sans Frontières) on 23 July is stark: “As the Israel government’s siege starves the people of Gaza, aid workers are now joining the same food lines, risking being shot just to feed their families. With supplies now totally depleted, humanitarian organisations are witnessing their own colleagues and partners waste before their eyes.” Two months after the implementation of the controlled aid scheme by Israel, utilising the grotesquely named Gaza Humanitarian Foundation, over 100 organisations were “sounding the alarm and urging governments to act: open all land crossings; restore the full flow of food, clean water, medical supplies, shelter items, and fuel through a principled, UN-led mechanism; end the siege; and agree to a ceasefire now.”

Outside Gaza, and even within the Strip, abundant supplies of food, clean water, medical supplies, shelter items and fuel sat untouched. Humanitarian organisations had been prevented from accessing them. “The Government of Israel’s restrictions, delays, and fragmentation under its total siege have created chaos, starvation, and death.” A paltry figure of 28 trucks a day were being allowed into the Strip.

The relevant gore is recounted: massacres at food sites in the Gaza Strip are impossible to ignore; the figures from the UN suggest that 875 Palestinians had been slaughtered while seeking sustenance as of 13 July. The frequency of these “flour massacres” is also receiving comment from those in the employ of the operation being run by GHF (Gaza Humanitarian Foundation), policed by private contractors and the IDF. Retired US special forces officer Anthony Aguilar, who resigned from working with the GHF, told the BBC that he had “witnessed the Israeli Defense Forces shooting at crowds of Palestinians.” During his entire career, he had never seen such “brutality and use of indiscriminate and unnecessary force against a civilian population, an unarmed, starving population.”

The NGO statement goes on to note the rise of cases of acute malnutrition, most prevalent among children and the elderly. (The World Food Programme has warned that one in three Gazans do not eat for days at a time, with 90,000 women and children requiring treatment.) “Illnesses like acute watery diarrhoea are spreading, markets are empty, waste is piling up, and adults are collapsing on the streets from hunger and dehydration.”

In the face of this, international law’s decrees appear like the neglected statues of a distant land. The three sets of Provisional Measures Orders from the International Court of Justice, handed down since 2024, have warned Israel to observe its obligations under the UN Genocide Convention and address the humanitarian crisis in the Strip. In its modifying order of provisional measures handed down on 28 March 2024, the ICJ instructed Israel to “take immediate and effective measures to enable the provision of urgently needed basic services and humanitarian assistance to address famine and starvation and the adverse conditions of life faced by Palestinians in Gaza.” These include the provision of “food, water, electricity, fuel, shelter, clothing, hygiene and sanitation requirements, as well as medical supplies and medical care” and “increasing the capacity of land crossing points and maintaining them open for as long as necessary.”

The latest concession from Israel to deal with this engineered humanitarian catastrophe is a promise to open humanitarian corridors to permit UN convoys into the Strip. In addition to that, COGAT (Coordinator of Government Activities in the Territories), the Israeli military agency overseeing humanitarian affairs in Gaza, has announced that Jordan and the United Arab Emirates will be permitted to parachute humanitarian aid to those in Gaza. UK Prime Minister Sir Keir Starmer has made a small team of British military planners and logisticians available to assist Jordan in this endeavour. On 27 July, the IDF also released a statement claiming it had made the first airdrop including “seven packages of aid containing flour, sugar, and canned food.” These efforts, in their practical futility, are a reiteration of the humanitarian airdrops conducted by the US military and Jordan’s air force in March last year.

These drops will do little to alter the cruel, strangulating model of aid delivery in place, emboldening the fittest recipients capable of outpacing their adversaries. Those recipients will also be fortunate not to be injured or killed by the dropped packages, instances of which were recorded in March last year. “Why use airdrops,” asks Juliette Touma, chief spokeswoman for the United Nations agency for Palestinian refugees, “when you can drive hundreds of trucks through the borders?” Using trucks was “much easier, more effective, faster, cheaper.” Precisely why using them is so unappealing to the IDF.

Instead of focusing on isolating Israel, its allies prefer piecemeal approaches that prolong the suffering of the Palestinians. Measures such as those announced by Starmer to “evacuate children from Gaza who need medical assistance, bringing them to the UK for specialist and medical treatment” only serve to encourage the Israeli war machine. The aid drops serve to do much the same. The objective is one of inflicting a sufficient degree of harm that will encourage the eventual depopulation of the enclave. Israel’s allies, with intentional or unintentional complicity, will clean up.



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Apelo internacional de 1100 escritores para boicote das editoras de Israel

 Notícia de 28 de Outubro 2024, de que praticamente não se fala em Portugal e na União Europeia. Quem quiser estar informado, tem de obter informações de fontes estrangeiras, não censuradas. 

Denúncia internacional do genocídio em Gaza

Apelo de mais de 1100 autores de todo o mundo.

Muitos dos signatários do apelo são autores bem conhecidos nos países ocidentais. 

Eles recusam ser cúmplices pelo silêncio com as atrocidades cometidas pelo regime de Natanyahou, o contínuo genocídio da população de Gaza, a limpeza étnica dos palestinianos da Cisjordânia com vista à anexação de seus territórios, a guerra de agressão contra o Líbano.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Chris Hedges: «DOMÍNIO COLONIAL NA PALESTINA»


 Um documento importante, esta entrevista a Noura Erakat, jurista e professora na Univ. Rutgers (EUA), feita por Chris Hedges. Documenta mais de um século de colonização da Palestina. Indispensável para se compreender o presente.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

GUERRA ISRAEL/PALESTINA. LEIAM THIERRY MEYSSAN & JONATHAN COOK

 Desde os primeiros dias desta guerra de extermínio dos sionistas contra a população de Gaza, que tive a intuição do que se estava realmente a passar ajudado, é certo, por leituras muito esclarecedoras, algumas vindas do interior do Estado de Israel e outras de analistas com decénios de contactos com o Médio-Oriente.

Thierry Meyssan tem sido um dos poucos que nos ajuda a compreender as verdadeiras intenções, sabendo que interesses estão em jogo. Outro jornalista, que tem informado com verdade sobre da luta palestiniana, é Jonathan Cook. Ele tem também denunciado os planos de «limpeza étnica» dos palestinianos, pelo poder israelita.

O povo palestiniano tem sido sacrificado por interesses sórdidos. A operação de «limpeza étnica» foi planificada de longa data. Neste ano de 2023, uma camarilha de bandidos tomou o governo. Fizeram um golpe de Estado, desde o interior do próprio Estado. Mudaram a constituição e subverteram a legalidade, para dominar totalmente o panorama político em Israel, suprimindo as vozes de oposição. 

No Ocidente, a média corporativa dedicou-se a apresentar a situação  de 7 de Outubro passado, como se fosse «um trovão em céu azul». Como se Israel fosse a vítima dum ato terrorista horrendo do Hamas:  "Israel, Estado «democrático», selvaticamente agredido e que precisava defender-se". Porém, mesmo em círculos europeus ou norte-americanos próximos dos governos,  a continuação do massacre sistemático do povo de Gaza causa inquietação, não por sentimentos humanitários genuínos, mas porque querem dissociar-se da imagem hedionda deste genocídio. 


    Prisioneiros palestinos, mantidos quase nus antes de enviados para tortura

Para quem tiver um mínimo de retidão e sentido de justiça, os poderes ocidentais - a começar pelos EUA e a continuar pela UE - são mais do que coniventes pelo crime perpetrado pelo governo de Israel: São mesmo coautores, pois sabendo exatamente para que servem as bombas e as armas fornecidas ao exército israelita, continuam os envios, enquanto choramingam apelos para «moderação» dos genocidas! 

São já vinte mil mortes de civis, nesta Nakba nº2

O Ocidente, no seu conjunto, está moralmente morto. No futuro, podem tentar obliterar a memória desta cruel mortandade mas, o facto em si, é indelével e nunca será esquecido pelas presentes e futuras gerações, em todo o mundo árabe e não apenas da Palestina.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

FIM AO GENOCÍDIO EM GAZA

Ataque da força aérea israelita a hospital em Gaza fez cerca de 500 vítimas



Foto retirada de https://consortiumnews.com/2023/10/17/israels-official-ethnic-cleansing-program/

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COMUNICADO de Movimento Anti-Racista 

<movimento.antiracista@gmail.com>


Estamos a assistir a um genocídio. Durante esta semana, o regime sionista deu mais um passo em frente no seu plano de completa destruição de Gaza. O povo palestiniano vem-no dizendo há muitas décadas, e revisitando a definição de genocídio que o artigo 6º do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional oferece, é impossível negá-lo. Raz Segal, historiador israelita e professor de estudos do holocausto e genocídio na Universidade de Estocolmo, afirma que “o ataque a Gaza pode ser entendido [...] como um caso clássico de genocídio a desenrolar-se à frente dos nossos olhos.”

Desde o passado sábado, o governo israelita tem prometido dizimar toda uma região com mais de 2 milhões de pessoas, onde metade são crianças, como punição coletiva em resposta às ações do Hamas (o que, também diz o direito internacional, é um crime de guerra). Na segunda-feira, 9 de outubro, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, anunciou que o seu governo iria impor um cerco total em Gaza – “sem eletricidade, sem comida, sem água, sem gás. Tudo fechado.” Já as bombas continuam a cair. Na passada quinta-feira, o governo sionista afirmou que, em seis dias, largou cerca de 6.000 bombas em Gaza. Para comparação, o número de bombas máximo lançadas num ano na guerra do Afeganistão foi um pouco acima de 7.423; durante toda a guerra na Líbia, a NATO confirmou ter mandado cerca de 7.600.

É difícil estimar com certeza números de mortes durante uma carnificina como a que se assiste mas, até à tarde de 15 de outubro, o Ministério da Saúde Palestiniano confirma o assassinato de mais de 2600 pessoas na Faixa de Gaza. Segundo a organização de direitos de crianças palestiniana Defence for Children International, mais de 700 são crianças. Cerca de um milhão de pessoas palestinianas perderam ou tiveram de abandonar as suas casas. Mais de 12 jornalistas foram assassinados em Gaza durante esta semana. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou também que 14 dos seus trabalhadores foram mortos, e cinco da Cruz Vermelha.

O exército sionista bombardeou a Universidade Islâmica de Gaza, mesquitas, hospitais, escolas – incluindo das Nações Unidas – campos de refugiados, a passagem de Rafah, onde centenas de pessoas palestinianas tentavam atravessar a fronteira com o Egipto — e impedindo a entrada de ajuda humanitária –, redações de órgãos de comunicação social, e inteiros quarteirões de prédios residenciais e pequenos negócios. A Human Rights Watch confirma o uso de fósforo branco por parte do exército, proibido em áreas de grande densidade populacional.

Na quarta-feira, dia 11, a única central elétrica de toda a Faixa de Gaza ficou sem energia. Desde então, profissionais de saúde dependem de geradores para prestar cuidados, incluindo cuidados intensivos e salas de operações.

Ontem, o Estado israelita avisou a ONU que teriam 24 horas para evacuar mais de um milhão de pessoas que vivem no Norte de Gaza. A ONU considerou o ultimato “impossível” de executar, a Organização Mundial de Saúde alerta que é uma “sentença de morte” para todos os pacientes vulneráveis em hospitais. Várias famílias abrem caminho entre destroços e estradas cortadas para se refugiarem no sul, sem fazerem ideia se será seguro ou não (há, neste momento, vários relatos de ataques israelitas contra quem procura fazer esse percurso). Outras organizações, como a Crescente Vermelha, decidem ficar: "Apesar das ameaças da ocupação de bombardear, a decisão foi tomada. Não partimos e não partiremos. Os nossos profissionais de saúde continuarão a desempenhar suas tarefas humanitárias. Não deixaremos as pessoas enfrentarem a morte sozinhas." Também a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) recusa-se a evacuar as escolas onde milhares de pessoas se encontram refugiadas. Algumas pessoas procuraram refúgio fora das suas casas, numa repetição da Nakba, mas estima-se que a maioria das habitantes do Norte de Gaza também tenha decidido ficar.

E, enquanto tudo isto acontece, Estados e instituições europeias e portuguesas solidarizaram-se exclusivamente com um Estado colonial que pratica uma limpeza étnica a todo um povo, enquanto avança um regime de Apartheid na Palestina denunciado pelo povo palestiniano há décadas e reconhecido por organizações internacionais como a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional . O primeiro-ministro, António Costa, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foram rápidas a oferecer a sua solidariedade e apoio às vítimas Israelitas, afirmando que “a Europa está ao lado de Israel e do seu povo.” A Câmara Municipal de Lisboa hasteou uma bandeira israelita; a Câmara Municipal do Porto iluminou-se com as cores da sua bandeira; o Parlamento português, assim como o Parlamento europeu, também. Estas ações equivalem a uma carta branca para Israel executar a carnificina anunciada.

Apelamos a uma urgente pressão política que impeça o Estado israelita de continuar a cometer genocídio contra a população de Gaza: exigimos imediatamente um cessar dos ataques do Estado israelita, a entrada de ajuda humanitária em Gaza, proteção da ONU para os palestinianos em Gaza e um embargo de armas ao regime sionista. A nossa posição é clara: este genocídio, a decorrer com a conivência e apoio financeiro da Europa, não é feito em nosso nome.

Assinam este texto:

A Coletiva

Alvorada | Nova Medical School

Associação de Combate à Precariedade - Precários Inflexíveis

Alkantara Associação Cultural

Associação Habita

As Feministas.pt

Bloque Nacionalista Galego - Assembleia de Portugal

Casa é Um Direito

CIDAC

Chão das Lutas

Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira em Lisboa

Colectivo de Solidariedade Mumia Abu-Jamal

Colectivo Humans Before Borders

Coletivo pela Libertação da Palestina

Colombina Clandestina

Comité de Solidariedade com a Palestina

Consciência Negra

Cooperativa Mula

Disgraça

Espaço Alkantara

Fado Bicha

Jornal MAPA

KILOMBO – Plataforma de Intervenção Anti-Racista

Manas

MAR - Movimento Anti-Racista

Mbongi67

Mulheres Negras Escurecidas (MNE)

Nossa Fonte - Associação de Intervenção e Difusão Cultural

Palestina em Portugal

Plataforma de Solidariedade com os Povos do Curdistão

Plataforma Gueto

PENHASCO

Por Todas Nós

Revista ECOSSOCIALISMO

Sindicato dos Trabalhadores de Call Center

Sirigaita

Stop Despejos

Zona Franca nos Anjos







quarta-feira, 11 de outubro de 2023

PLANO AMERICANO-ISRAELITA DESVENDADO



 Graças a alguns sites e blogs, que mantêm independência em relação ao monopólio informativo no ocidente globalista, consegue-se saber algumas verdades sobre esta guerra israelo-palestiniana. 

Primeiro, uma intervenção duma ex-membro dos serviços secretos israelitas expõe a sua estranheza, ao ver que todas as defesas do exército israelita (IDF) estavam desguarnecidas na periferia de Gaza, na altura da irrupção do ataque do Hamas. Depois, verifica-se que o MOSSAD, serviços de espionagem de Israel, tidos como muito eficazes, descartaram vários avisos e sinais, de que algo estaria em preparação. Finalmente, a resposta do Estado de Israel ao «ataque-surpresa» é de pôr em ação um monstruoso plano: Causar o colapso da população civil de Gaza. A população civil de Gaza, são mais de dois milhões de almas, apertadas numa estreita faixa de território. Dependem de combustível, eletricidade, água, alimentos, que lhes são fornecidos por Israel. São o maior campo de concentração ou prisão a céu aberto, no Mundo. A própria ONU, timidamente, declara que se trata de um crime de guerra. Pois é... mais do que isso; trata-se do início da «solução final» que israelitas, em coordenação com os americanos, querem efetuar. O Egipto vai ser utilizado para receber os refugiados. Mas o Egipto está em profunda crise económica e sem meios, atualmente, para sustentar sua própria população. 

Do ponto de vista da clique imperialista, que governa Washington (Biden é somente o fantoche) trata-se de o império dos EUA mostrar-se o garante de Israel, o aliado indispensável e colocar «em respeito» palestinianos, ou outros que se atrevam a pensar efetuar ações armadas. Com efeito, os americanos cobrem os crimes de guerra do seu aliado no Médio-Oriente e querem ajudá-lo a implementar a «solução final» da crise, através da limpeza étnica. Nós já sabíamos que eles não têm vergonha na cara. Mas agora estamos perante criminosos de guerra  (os governos de Israel e dos EUA) sem disfarce: Não só não se importam com uma «international rules based order» (isto é só para os seus opositores), estão dispostos a  tudo, literalmente, para conseguir manter a sua hegemonia. Sobre  este assunto, leiam um artigo esclarecedor no blog "MOON OF ALABAMA" sobre esta estratégia dos EUA e seus agentes do governo de Israel.

O silêncio da media «mainstream» ocidental sobre os crimes de guerra israelitas e o empolamento de alegadas atrocidades da parte dos combatentes do Hamas, mostra a baixeza moral de todos os que «venderam a alma ao diabo», para terem um confortável emprego e salário. Porque não há igualdade nos crimes organizados desde o governo, pelo ministério da defesa do Estado de Israel e (alegados) crimes que poderão ter sido (ou não) cometidos por certos militantes do Hamas. O bombardeamento de Gaza é - em si mesmo - um crime de guerra. Os alvos preferenciais dos aviões e drones são os hospitais, as escolas, os bairros residenciais, etc. Não existe qualquer justificação de um ponto de vista militar. Eles querem simplesmente matar o maior número possível de população civil, antes de entrarem as tropas dentro de Gaza. Estão a cortar os meios de subsistência imediatos da população. Isto chama-se também crime de guerra, pois a própria sobrevivência da população civil está ameaçada. Mas, é isto mesmo que eles pretendem. Um massacre e uma campanha de terror contra os civis, para os empurrarem através da fronteira, para o Egipto. Este comportamento é a reprodução do que fizeram sionistas da geração da independência de Israel. A Irgun (milícia armada judaica) e forças do exército fizeram uma campanha de limpeza étnica, que precedeu e sucedeu à declaração de independência de Israel, o trágico episódio da «Naqba». 

Os nazis, durante a II Guerra Mundial, também fizeram chacinas, castigos coletivos das aldeias ou bairros onde houvesse atividade de resistência, também tomaram e executaram reféns, também efetuaram bombardeamentos como punição de cidades rebeldes, etc. etc. Se houvesse atualmente, no Mundo, uma justiça como houve no Tribunal de Nuremberga (após a II Guerra Mundial), os responsáveis pelos crimes de guerra atuais contra a população de Gaza, seriam julgados e condenados.

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PS1:

Uma ilustração factual do apartheid (segregação) israelita em Territórios nominalmente da Autoridade Palestiniana:


  
ps2: A mentira dos 40 bebés que teriam sido decapitados pelo Hamas, é uma invenção de um colono israelita que queria assim provocar a expulsão de uma aldeia palestiniana. Leia: https://www.unz.com/mwhitney/no-hamas-did-not-behead-40-babies-at-an-israeli-kibbutz-last-saturday/