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sábado, 27 de julho de 2024

ISRAEL/PALESTINA: DECISÃO DO TIJ SOBRE TERRITÓRIOS OCUPADOS




As conclusões seguintes resultaram da minha leitura. Sugiro que efetue a sua própria leitura.

- A decisão do Tribunal Internacional de Justiça é mandatória

- Fica clarificada a natureza criminosa da atuação de Israel, desde 1967, nos Territórios ocupados

- Tem a consequência de mostrar que Israel é um «Estado-pária»

- Os governos ocidentais, ao não reconhecerem esta decisão e ao apoiarem o genocídio da população de Gaza, estão também fora da legalidade

- Os governos europeus estão a reboque dos EUA, na senda da tirania e não do Direito Internacional

- Não se pode esperar que contribuam para a resolução pacífica de conflitos, tanto no Médio-Oriente, como noutros lugares.

- Permanecem do lado da força e não do Direito Internacional

- Os governos ocidentais permitiram e apoiaram a anexação ilegal, por Israel, dos territórios ocupados da Palestina, durante 57 anos:  claramente, atos contrários ao Direito Internacional e que também negavam o Direito Humanitário e as Convenções de Genebra. 

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Relacionado:

Artigo de Patrick Lawrence: «Gaza: Já não podemos continuar silenciosos»


sábado, 13 de abril de 2024

EMBAIXADOR CRAIG MURRAY: O OCIDENTE ESTÁ A DESTRUIR A LEI INTERNACIONAL


A cumplicidade do «Ocidente» com crimes de guerra e crimes contra a humanidade, perpetrados pelo exército de Israel, não apenas agrava a situação humanitária no terreno, como confere um sentimento de «impunidade» ao governo de Netanyahu. Mas também mostra que o Direito Humanitário é apenas usado como argumento, quando isso convém ao Ocidente. Ou seja, não têm - os governos - qualquer intenção de cumprir e fazer cumprir leis, que eles próprios dizem defender. São dias muito sombrios, os presentes. 

PS1: a retaliação iraniana ao ataque de Israel, assassinando funcionários  militares de alta patente que estavam no interior do edifício consular do Irão em Damasco, foi sóbria e manteve -se dentro dos limites das leis da guerra. Com efeito, atacaram alvos militares. O ataque de Israel destinava -se causar um reação impulsiva do governo iraniano, além de desrespeitar a Convenção de Viena e as leis da guerra. O objetivo, da parte do governo de Netanyahu, era também o de arrastar os EUA e OTAN, para a armadilha de uma guerra alargada na região. Netanyahu sabe que só se mantém fora da prisão, porque preside a um gabinete de guerra. Logo que deixar de o ser, nada evitará a sua prisão por corrupção.