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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

UMA MISTURA EXPLOSIVA

 


Considere-se este cenário(*) :

1- Penúria de combustíveis;

2- Penúria de géneros alimentícios e outros bens de primeira necessidade;

3- Ativação de doenças infeciosas do foro respiratório no Inverno (hemisfério Norte), confundidas com o vírus do COVID;

4- Acréscimo de casos (mortes e lesões graves, debilitantes) causados pelas vacinas ARNm, propagando a proteína viral mortífera no corpo dos vacinados. Atribuição falsa a «novos variantes» do COVID;

5- Desenvolvimento em espiral da hiperinflação. Os números da inflação «oficial» sem qualquer correlação com o quotidiano das pessoas;

6- Espiral do desemprego devido a constrangimentos nos mercados de matérias primas, ao aumento acentuado do preço, ou diminuição brusca do abastecimento dos combustíveis e, sobretudo, devido à retração do poder de compra dos consumidores;

7- Acréscimo da retórica bélica e de provocações entre Estados, uma tática usada desde sempre para desviar os cidadãos das mazelas domésticas, atribuindo-as ao «inimigo». Aumento acentuado do risco de guerra generalizada;

8- Caos financeiro, com falências de bancos em série. O FMI, ou outra instituição global, serão impotentes para socorrer as estruturas financeiras dos diversos países, que irão sucumbir ao excesso de dívida, à implosão dos contratos, não contabilizados nos balanços das instituições, com somas colossais - mas não quantificáveis - envolvidas no «shadow banking» e em «derivados». Colapso das bolsas.

9- Os Estados não conseguirão honrar suas dívidas (bancarrotas). Os bancos centrais vão inflacionar as divisas, emitindo-as sem restrição, para «salvar» as economias dos respetivos Estados. O que restará de valor das divisas será destruído, causando uma miséria global. Imposição da lei marcial nos países que foram «democracias liberais», no passado. Já se está a ver uma amostra na Ilha-continente da Austrália. 

10- A fome, a violência, o caos, o desespero, podem explodir. Serão explosões não controláveis, nem canalizáveis. Fim daquilo que nos habituámos a ter como adquirido. Será o fim da civilidade; do respeito pela lei e pela ordem; do direito a assistência médica; do respeito pelos direitos dos indivíduos; do respeito pelos contratos firmados - contratos de aluguer de casa, contratos de trabalho e de tudo o mais; fim da presunção de inocência; repressão feroz de manifestantes pelos policiais, etc...

Este, é o cenário que vejo em desenvolvimento para o chamado «Ocidente», pelo menos. Pode não vir a desenrolar-se na íntegra, em certos países. Pode demorar mais a surgir, ou ser mais rápido e brutal do que pensámos. Ninguém pode dizer. O ruir do sistema vai traduzir-se - está a traduzir-se - no agravamento de crises entrecruzadas, nos sectores económico, financeiro, monetário e do comércio. As disfunções de um sector repercutem-se nos outros; trata-se de um «efeito sinergístico», de uma destruição caótica. 

Não será a media de massas a dar o alarme: Quando ela falar abertamente destas catástrofes entrecruzadas, já será demasiado tarde para nos defendermos. Lamento dizer-vos, mas este cenário não é exagero da minha parte. Tenho acompanhado as análises de Lynette Zang, Egon Von Greyerz e de muitos outros**. Recentemente, também Bill Blain e outros gestores de fundos, esclarecem-nos sobre a gravidade da situação. Muitos dos elementos apontados, são descurados pelos economistas habituais, nos media convencionais. 


Post Scriptum: Economistas de várias escolas dirão que, no âmago do sistema capitalista, estão as crises. Estas devem-se à expansão e contração do crédito que, por sua vez, provoca a expansão e contração do consumo e da produção. Mas, o que eles não dizem, é que esta destruição periódica e violenta de capital, é também uma destruição de incontáveis vidas. Não somente no sentido literal de causar mortes (pelas fomes, guerras, epidemias), igualmente no sentido de muitas vidas ficarem destroçadas, sem possibilidade de recuperar a «normalidade do antes».  Porque o capitalismo é um sistema de predação, pela sua natureza. Os capitalistas «bem-sucedidos» aproveitaram as crises para prosperar: são como abutres, nutrindo-se dos despojos.

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(*) Tomem isto como um aviso de tsunami, de catástrofe em preparação e cujos sinais precursores são claramente visíveis, em particular por uma elite mais informada, a qual não tem hesitado em colocar a salvo as suas fortunas. 

(**) Nenhum dos nomes acima citados pode ser designado de anticapitalista. Antes pelo contrário. Quanto aos anticapitalistas declarados, quer me parecer que são particularmente míopes, muitos dos que se designam com tal. Mais raros são aqueles que realmente têm algo de interessante a dizer, como é o caso do economista marxista Michael Hudson ... 


quinta-feira, 20 de maio de 2021

[Chris Hedges] IMPÉRIO DOS EUA, A UMA DÉCADA, DUAS NO MÁXIMO, DO COLAPSO

O império americano está acabado... o jornalista americano Chris Hedges, no seu livro de 2018, «America The Farewell Tour» e nesta entrevista a uma estação de rádio canadiana, prevê que numa década, no máximo, em duas, a América deixará de ser o superpoder dominante no mundo.


COMENTÁRIO

Pessoalmente, acho que Chris Hedges dá demasiado tempo para o colapso ocorrer. O que é curioso, pois ele faz um diagnóstico correto da deliquescência da sociedade americana, dos valores morais nos quais se fundamenta e dos outros aspetos que são fundamentais para o bem-estar duma sociedade (sistemas de saúde, educativo, etc...). 
Ora, a força dos EUA - desde os anos 1940 - era dupla: a hegemonia militar, por um lado, e por outro, a hegemonia sobre o sistema económico e financeiro mundial.
- No campo das armas mais sofisticadas, a Rússia e a China estão na dianteira: por este motivo, é impossível, em termos práticos, os EUA tomarem a iniciativa da guerra contra estes poderes. 
Quanto às guerras à escala regional, desde há muito tempo, os EUA não ganharam uma única guerra: a guerra do Vietname foi uma derrota humilhante; a guerra do Afeganistão apenas consolidou a rejeição dos EUA na Ásia Central e mostrou que os EUA (e aliados da NATO) são incapazes de subjugar um país, mesmo o mais pobre do mundo. 
Quanto ao Iraque, foi um desastre total. Além de ser uma mancha, com todos os crimes pelas forças americanas e britânicas, fez com que o Irão tivesse influência no Iraque, como jamais teve. 

- Quanto ao controlo do mundo económico e financeiro: Tenha-se em conta que os EUA deram o primeiro passo, com o renegar dos compromissos de Bretton Woods, em 1971. 
Desde então, a perda de influência do dólar tem ido de par com o aumento da fatia de investimento internacional e de comércio, da China. Nos últimos trinta anos, o tecido produtivo dos EUA foi literalmente esvaziado da sua base industrial (à exceção das indústrias de guerra), pelo que a sua fraqueza é patente nos mais diversos aspetos. 
Por exemplo, a ruptura recente (causada pela crise do COVID) dos circuitos de abastecimento, tem afetado profundamente a produção e o consumo na América. Outro exemplo, é a resposta caótica e ineficaz à pandemia de COVID, o que demonstra a incapacidade estrutural do poder nos EUA, em fazer algo de positivo para as massas desapossadas. Somente os muito privilegiados usufruem de cuidados de saúde decentes... 
Podia continuar a citar exemplos* de decadência, que mostram que o fim não está por décadas, mas por anos ... Podem pensar que isto é «tomar os desejos por realidades» da minha parte, mas não é. Fico muito preocupado, não pelo colapso do império americano em si, mas pela fuga para a frente dos líderes, que veem o controlo da situação escapar-lhes totalmente e que podem precipitar um confronto bélico global, com o risco de guerra nuclear. 

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*Veja os parâmetros macro económicos mais importantes na tabela abaixo:
              Retirado de https://goldswitzerland.com/everything-is-on-fire/

After the Gold window was closed in 1971, US federal and total debt as well as money supply has gone Exponentially Parabolic and the dollar, the world’s reserve currency has lost 98%.

US Federal Debt up 74X
Total US debt up “only” 49X
M2 Money Supply up 29X>

Debt to GDP 1971: 37% – 2021: 127%


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

COMO SE CONECTA A PANDEMIA COM O «GREAT RESET»?

 À medida que a crise económica mundial se vai agravando*, os poderes do capital estão cada vez mais determinados em reforçar (e perpetuar) os «lockdown», instaurando uma espécie de ditadura internacional permanente, sob capa de medidas «sanitárias». O apelo de profissionais de saúde e de investigadores, enviado a trinta governos, pode mostrar o hiato existente entre a verdadeira ciência, a verdadeira avaliação científica e a gestão política de uma situação sanitária. Um estado de colapso da economia real é escondido, contra todas as evidências do dia-a-dia, com dados forjados sobre inflação e desemprego, números  tão manipulados pelos governos ocidentais e suas agências, que deixaram de ter qualquer credibilidade.

O facto é que a inflação tem de ser escondida, pois ela funciona como sinal de que se está perante um colapso. Ora, os governos e os seus mandantes precisam de jogar com a percepção do público, para poderem levar a cabo o «Great Reset» de acordo com os seus interesses. Neste esquema, insere-se a permanente supressão do preço dos metais preciosos, mormente do ouro, através de manipulação de contratos de futuros («ouro-papel») nas bolsas de matérias-primas, nas quais 90% dos contratos de compra e venda de ouro, não têm qualquer metal subjacente. Os bancos comerciais ditos «bullion banks» - sob o mando dos governos ocidentais- têm sido capazes suprimir o preço do ouro e da prata, manipulando os contratos de futuros (que eles criam a preceito). 

Caminha-se para a digitalização completa do sistema monetário. Quando esta estiver realizada, com moedas 100% digitais emitidas pelos bancos centrais, isso vai permitir um muito maior controlo da economia, que é o seu objectivo verdadeiro. Mas esse objectivo não poderá realizar-se num instante. Há múltiplos problemas técnicos, políticos, legais, etc. que precisam de resolver para completar a «revolução» do desaparecimento do dinheiro físico (cash). Um dos problemas, é a reforma de contratos, incluindo contratos com derivados, onde as taxas LIBOR são mencionadas. Este sistema do LIBOR vai ser completamente reformado. Os termos contratuais arriscam-se a ficar nulos, se não forem reformulados. Isso implica a renegociação ou a feitura ex-novo de milhões de contratos. Não é tarefa fácil de ser realizada, sem grandes litígios e perdas dos intervenientes nos contratos.

Muitas pessoas são atraídas para a miragem do bitcoin e de outras criptomoedas, mas esquecem que estas têm cotação em moedas «fiat» (dólares, euros, etc...) nas plataformas de câmbio (as quais são, aliás, muito frágeis porque susceptíveis de serem pirateadas). Se o bitcoin sobe de forma impressionante, na verdade, não é o bitcoin que está subindo, é a moeda na qual é medido seu valor (em geral, o dólar) que está caindo. O termo «miragem» é pesado, mas apropriado, pois os referidos bitcoin (ou outras criptomoedas) deixarão de valer, assim que os governos, coordenados com os bancos centrais, emitirem uma proibição de uso destes como meios de pagamento... O que - estou certo - farão um pouco antes ou em simultâneo com o lançamento das suas próprias moedas digitais, emitidas pelos respectivos bancos centrais. As criptomoedas independentes dos Estados, dos governos e dos bancos centrais, irão descer «dos píncaros da Lua», para zero. As pessoas que transaccionam em criptomoedas estão conscientes desse perigo: sua estratégia mostra-o, pois ela se resume em acumular capital numa moeda tradicional («fiat»), usando o bitcoin como mero veículo de especulação. Compram quando está muito baixo e vendem próximo dum máximo, convertendo logo as criptomoedas em dólares. 

Chegará um momento em que a descolagem da economia real (em colapso) e a economia fictícia (bolsas, divisas e criptomoedas), será óbvia, mesmo para o investidor mais obtuso: Todo este artifício de manipulação, toda esta economia financeirizada, vai ruir. Nessa altura, será impossível salvar algo que esteja dentro do sistema financeiro. O colapso será geral; os investidores pequenos e médios irão perder 90% dos seus investimentos. Os grandes irão tornar-se donos e senhores, não apenas do capital das empresas, mas de propriedades imobiliárias (terrenos agrícolas ou urbanos...) e outros bens duradouros. 

O que a maior parte das pessoas não consegue enxergar é que a perda das liberdades decorrentes de um estado de excepção permanente, a pretexto de uma pandemia, é coerente com os planos das oligarquias mundiais (coligadas no essencial, embora rivais em relação à hegemonia). O jogo chama-se «controlo total», sendo as pessoas obrigadas a entrar no novo modelo, queiram ou não queiram. Os progressistas ficam ofuscados, iludidos com as promessas de «green new deal» ou outras patranhas de slogans bem sonantes, que lhes despertam ecos de simpatia porque vão (verbalmente apenas) ao encontro dos seus sonhos e ideologias. Mas aquilo que os globalistas - que se exprimem pela boca de um Klaus Schwab - desejam, é somente o retorno ao feudalismo. Mas agora à escala global, em que os servos «não possuem nada» e serão «felizes», na medida em que os Senhores feudais os deixem viver e trabalhar... para eles!.

(*) PS: Pierre Jovanovic explica a gravidade da catástrofe económica, em especial europeia...


sábado, 17 de outubro de 2020

O COIOTE CAI NO PRECIPÍCIO...

Certas pessoas, auto-designadas especialistas em economia e em tudo o mais, utilizam sempre o futuro condicional, para descrever qualquer cenário que apresentem. Têm de inspirar receio e, ao mesmo tempo, incerteza. Por isso dizem: «a crise virá, se ...». Falam sempre no futuro condicional.
Ora, no mundo económico - como no dia-a-dia corrente - as coisas são ou não são. Aqui, não há "gato de Schrödinger"(1).
A economia mundial está numa rota irreversível de ruptura, depressão, crise sistémica, ou não está. Se não está, existe a possibilidade, mesmo que remota, de evitar o pior ... Mas, se é mesmo uma crise estrutural, sistémica, não há forças, por mais poderosas, que possam reverter esta situação (2). 

                                    
                              Coiote Wile E. caindo num precipício

Há quem esteja ainda na ilusão, porque estamos no início da queda, como o coiote, que fica por um instante em suspensão no vazio e, quando olha para baixo e vê que não existe solo a sustentá-lo, inicia a sua descida a pique no precipício, até se estatelar lá no fundo, com um estrondo...
Os mercados especulativos experimentam euforia, pedalando no vazio - como o coiote - muito felizes(3) por estarem em subida, quando - na verdade - se assiste à queda generalizada do valor de todas as divisas,  ao esvaziamento de seu valor remanescente. 
Mas, num dado momento, é inevitável as pessoas se aperceberem de que não resta qualquer valor nos bocados de papel, quer sejam de dinheiro líquido (cash), acções, obrigações, derivados, ou de outro produto financeiro.  Por essa altura, a crise vai agravar-se, haverá «crashes» e falências em série, a hiper- inflação vai aparecer em cena e não vai ser uma cena boa. 
Este cenário não é condicional: Não é no caso da economia continuar a degradar-se. Pois ele já está inscrito no presente, já está traçado na realidade crua da economia e finança mundiais. 
Poucas pessoas sabem, ou suspeitam sequer, da iminência de uma mudança das "regras do jogo" (4). Provavelmente, irão anunciar as tais mudanças a posteriori, depois de as terem efectuado, reprogramando os computadores num fim-de-semana, como se fosse tudo muito simples e banal. Entretanto, os bancos comerciais, os fundos especulativos, as grandes fortunas, que foram avisados há muito tempo, já tomaram medidas, para que não haja consequências nefastas para eles.
É a realidade das forças a ditar o rumo das coisas. Como a força da gravidade, que faz com que o coiote caia pelo precipício abaixo ...

NB: tudo indica que os poderes globalistas, sob a batuta do FMI, estão a negociar agora  «um novo Bretton Woods». Veja:

https://www.imf.org/en/News/Articles/2020/10/15/sp101520-a-new-bretton-woods-moment


https://www.imf.org/external/mmedia/view.aspx?vid=6200738336001


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(1) O gato de Schrödinger é um gato que este físico imaginou para explicar que - segundo a teoria quântica - um objecto podia estar num estado ou noutro («gato vivo ou gato morto»), em simultâneo. O estado do objecto apenas se concretizava quando o experimentador o observasse.

(2) A não ser que...  laboratórios e  cientistas dos mais avançados, tenham encontrado o processo de reverter o tempo e possam ir, em sucessivos pontos do passado, corrigir os erros cometidos por uns e por outros, e depois regressar ao tempo presente. Isto é uma demonstração pelo absurdo.

(3) Entretanto, os manipuladores não hesitam usar stars da pornografia para convencer as pessoas a jogar na bolsa.

(4) Por exemplo, a transformação de todos os contratos indexados ao LIBOR. Porquê? porque este índice foi de tal maneira manipulado pelo pequeno grupo de grandes bancos que o estabelecia, que as entidades de supervisão decidiram acabar com ele em 2021. Esta transformação vai implicar mudanças... 


sexta-feira, 8 de maio de 2020

ESTAREMOS A ASSISTIR À BATALHA FINAL?

Uma batalha não é a guerra e esta batalha faz parte de uma guerra híbrida. Neste tipo de guerra, é ainda mais útil - em comparação com a guerra «clássica» - a sabedoria de um Sun Tzu. Ele ensina que o vencedor será quem souber esperar e avaliar acertadamente as forças no terreno, para desferir o golpe decisivo, no momento exacto.  

Gold Coins In Hand

Quando a FED não consegue evitar que a « FED FUNDS RATE implícita» se torne negativa, estando negativas as taxas de referência, incluindo as taxas de juro bancárias, na Europa e no Japão, desde há bastante tempo, isto significaria que a batalha entrou numa fase decisiva: mas qual batalha? 
- A batalha da perda da hegemonia do dólar, pela instauração duma «ordem global monetária» multicêntrica.
Acredito que esta seja a fase definitiva, mas que se trata do início do «último Acto». Por outras palavras, não creio que a tal «ordem global» se erga já amanhã, substituindo a ordem caduca (o petrodólar, que reinou desde 1973, até hoje). Mas, tudo me leva a crer que a hegemonia do dólar US está definitivamente posta em causa.
 O efeito transitório da subida do dólar US, nestes dias de crise económica disfarçados com maciças doses de propaganda (como se fosse «a crise do coronavírus», uma crise...sanitária, portanto), não pode enganar senão o mais ingénuo e crédulo; aquele que pensa que os números a subirem num ecrã da bolsa é sempre bom, em termos de apreciação real dos activos que detém.
Para se perder esta ilusão, basta estudar o caso da Venezuela: a sua bolsa de valores atingia novos cumes a cada dia que passava, à medida que a crise se aprofundava e o Bolivar ia perdendo qualquer resto de valor. As pessoas, em pânico, compravam acções, porque esperavam que algumas empresas não se afundassem e voltassem a ser rentáveis, passada a crise. Qualquer outro investimento (excluindo o ouro e prata físicos, que não são realmente investimentos financeiros) estava destinado a dissolver-se no éter... 
No caso do dólar US, principal divisa de reserva e havendo imensos activos denominados em dólares pelo mundo fora (incluindo as obrigações soberanas de vários países emergentes...), é inevitável que ele cresça, nesta fase. Com efeito, a procura de dólares é motivada tanto pelo medo, que leva os investidores a procurarem refúgio no (falso) porto de abrigo, como pelas vendas maciças de obrigações do Tesouro americano (treasuries) e de outras obrigações denominadas em USD, que são necessariamente saldadas nesta divisa. 
Tal subida do dólar não significa, portanto, que ele seja «mais forte», como repetem «ad nauseam» os noticiários financeiros, mas bem pelo contrário, pois se acompanha duma perda de influência. Precisamente, trata-se da perda de confiança no que foi - durante muitos anos - considerado o melhor «porto de abrigo» financeiro, as «treasuries»! 
Mas, esta subida do dólar, ainda por cima, é muito relativa! Ela apenas se verifica em relação às outras divisas: o dólar está constantemente a desvalorizar-se perante o ouro, a verdadeira reserva de valor, o verdadeiro porto de abrigo.
Nestas circunstâncias, tal como na Venezuela e no Zimbabwe, o dólar irá inflacionar ainda mais os mercados de acções, por um mero cálculo do valor. Com efeito, se tivermos uma acção duma empresa, sendo X a sua cotação num dado momento e numa dada divisa, se o valor dessa mesma divisa descer de modo substancial, então a referida acção vai automaticamente ajustar-se para cima: isto não significa que a empresa - em si mesma - esteja melhor, em termos de desempenho...
Vemos, portanto, como são falsas e enganadoras as narrativas da media financeira: reflectem o interesse muito directo dos seus patrões. Estes patrões podem ser magnates (como Bloomberg, por exemplo) ou Estados (muita imprensa, na Europa, sobrevive graças às ajudas estatais ...), ou uma combinação dos dois.  

Esta guerra é híbrida e global. Oxalá, não haja uma guerra «cinética»! Mas, se perante a guerra híbrida (económica, financeira, comercial, monetária...) temos de raciocinar em termos militares, então é melhor aprender, num curso intensivo, a «Arte da Guerra» de Sun Tzu ou fazer uma revisão aprofundada, à luz dos acontecimentos mais recentes.

PS1: Cynthia Chung, no seu artigo https://www.strategic-culture.org/news/2020/05/07/the-art-of-war-in-the-21st-century/
desenvolve o conceito de Sun Tzu de qual a verdadeira batalha e qual a melhor maneira de a combater.

sábado, 25 de abril de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO - CAMINHO PARA A RESOLUÇÃO DA PANDEMIA

(Vídeo ilustrando como a imunidade de grupo funciona:)                     
         https://imgur.com/gallery/8M7q8#J7LANQ4

Considere-se o seguinte:
Outros coronavírus foram responsáveis por epidemias, caso do SARS e do MERS. Pois não foi possível encontrar vacinas eficazes, para qualquer um destes dois vírus, do mesmo grupo que o SARS-CoV 2. Agora, já são referidas 30 variantes (mutantes) do vírus causador de COVID- 19. Nunca se poderá ter uma vacina cuja eficácia justifique a vacinação obrigatória de toda a população. Pela simples razão de que o vírus tem uma taxa de mutação tal que, a haver uma vacina eficaz num dado momento, ela deixará de o ser no ano seguinte, pois - entretanto - haverá novas estirpes desse vírus, em populações humanas e em populações animais, reservatórios do vírus (há muitas espécies animais que são reservatório de coronavírus). 
É portanto impossível resolver a crise do COVID-19 por outro meio, que não seja pela imunidade de grupo (*). Neste caso, esta imunidade será atingida quando 70-90 % da população esteve em contacto com o vírus e desenvolveu imunidade. 
Com o confinamento, está-se a adiar o momento no tempo em que se atingirá essa imunidade de grupo. Mas não se está a diminuir - no longo prazo - a extensão da epidemia. No início, o confinamento permitiu que os serviços de urgência estivessem capazes de atender a sobrecarga de doentes causada pela epidemia. Mas, o custo do confinamento (que não é nenhum tratamento, note-se) torna-se incomportável, economicamente e humanamente, se for prolongado por muito tempo. O confinamento prolongado, defendido por alguns, deixa de ter qualquer lógica, em termos de salvar vidas humanas. 
Aliás, constata-se que, não só as unidades dedicadas ao tratamento de doentes com COVID-19 em vários pontos dos EUA e da Europa não estão superlotadas como, ainda por cima, se nota uma preocupante redução nos cuidados (incluindo cuidados urgentes) a outros doentes, que precisam de tratamento hospitalar e acabam por não o ter ou, se o têm, é menos eficaz. Já se observam, em vários países, aumentos de patologias e de mortes, sem relação com o COVID-19. Estes casos de morbilidade e mortalidade acrescidos, sem relação com o Covid-19, podem ser atribuídos ao pânico e à mobilização excessiva de meios médicos em torno desta pandemia.
A imunidade de grupo («Herd Immunity»), nas circunstâncias presentes, vai continuar a se desenvolver, mas demasiado lentamente.

                A graphic with no description
Gráficos: Médias de mortes em vários países; comparam-se os valores dos meses de Janeiro a Abril com os valores médios históricos (retirado de artigo do FT)
Deixar a infecção espalhar-se na população saudável e ter um cuidado especial com os grupos de risco (doentes com doenças crónicas, idosos, pessoas imuno-deprimidas...) seria muito mais eficaz e humano, do que a manutenção indiscriminada de toda a população em «prisão domiciliária». 
Esta atitude extrema já causou uma hecatombe nunca vista ao nível da economia e dos empregos. Fazer com que uma faixa enorme da população fique subitamente empobrecida é uma péssima decisão. E não tem defesa, sequer, em termos de saúde geral da população. Um estudo da Associação de Médicos Britânicos, estima que o confinamento generalizado irá custar 150 mil mortes suplementares no Reino Unido, devido ao agravamento e não tratamento de doenças em situação de confinamento, aos suicídios, à violência doméstica, etc. 
Os prejuízos humanos e económicos, directos e indirectos, representam um pesadíssimo fardo, em especial, nos países em desenvolvimento. Na Índia, por exemplo, a fome é agora um facto. Mas também haverá fome em países desenvolvidos, devido à ruptura das cadeias de produção e de abastecimento.
As pessoas deviam acordar para aquilo que está a acontecer e questionar as medidas decretadas, totalmente arbitrárias, com o pretexto falacioso de que são para «proteger a nossa saúde».
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(*) 
«But the good news is that new numbers from New York seem to indicate that we are closer to “herd immunity” than we previously thought…
Preliminary results from New York’s first coronavirus antibody study show nearly 14 percent tested positive, meaning they had the virus at some point and recovered, Gov. Andrew Cuomo said Thursday. That equates to 2.7 million infections statewide — more than 10 times the state’s confirmed cases.
The study, part of Cuomo’s “aggressive” antibody testing launched earlier this week, is based on 3,000 random samples from 40 locations in 19 counties. While the preliminary data suggests much more widespread infection, it means New York’s mortality rate is much lower than previously thought.  »

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NB1: Para contrariar a imagem catastrófica e alarmista da media, nada melhor do que ver quais são afinal os dados oficiais, detalhados no artigo seguinte: 
 https://strategika.fr/2020/04/22/statistiques-des-deces-mise-en-perspective/

                         

NB2: veja neste artigo como o secretário-geral Guterres quer - a todo o custo - fazer avançar a solução das vacinas para C19.  No processo, difama todas as pessoas que responsavelmente têm apresentado objecções críticas às medidas estatais. https://off-guardian.org/2020/04/25/say-it-aint-so-consortium-news-deploys-the-cias-conspiracy-theory-meme/

NB3: Nestes dois vídeos e na transcrição parcial abaixo, pode-se tomar conhecimento da opinião de dois médicos californianos sobre como encarar a epidemia:



https://www.zerohedge.com/health/2-whisteblowing-cali-er-doctors-urge-open-society-now-because-lockdowns-are-weakening-our  

NB4: Veja a integral da entrevista dos dois médicos californianos (citada em NB3), censurada por youtube e que nos é devolvida graças ao site Off-Guardian:
https://off-guardian.org/2020/04/29/watch-dr-erickson-covid19-briefing-censored-by-youtube/

NB5: Recente entrevista (28 Abril) do Prof. Knutt Wittkowski : 
https://www.youtube.com/watch?v=k0Q4naYOYDw

quarta-feira, 4 de março de 2020

CONSEQUÊNCIAS ECONÓMICAS DA PRESENTE SITUAÇÃO



Como referido noutros artigos deste blog, as causas profundas da crise têm sido ocultadas pela media, que se compraz em chamar a epidemia do coronavírus à responsabilidade pelo colapso de todo o sistema financeiro. Sabemos que o coronavírus foi o alfinete que perfurou a bolha monstruosa de todos os activos, que foi crescendo ao longo de uma década. 

Em termos económicos, o ponto crítico é de que as pessoas são convidadas a ficar em casa, a trabalhar a partir de casa, etc, o que significa a paralisia: isto passa-se nos EUA com o maior banco mundial JP Morgan; há vários Estados que convidam os funcionários públicos a ficar em casa, as escolas apenas leccionarem os cursos on-line, etc. A redução das actividades, a um nível generalizado, origina um colapso simultâneo da oferta e da procura de bens e serviços.

No plano dos activos financeiros, o colapso das obrigações soberanas já atingiu ou ultrapassou o nível de 2008, segundo Mike Maloney
Vai haver uma série de «bail out» e «bail in» na banca. O «bail in» é um resgate «interno», feito com a «cooperação» forçada dos depositantes, o que significa que estes vão perder uma parte do dinheiro que têm depositado nas suas contas.  
A moeda vai ser desvalorizada pela impressão frenética de divisas, em todos os países: isto vai propulsionar a hiper-inflação. 
Os Estados estão já numa situação de défice*, mas o PIB vai (está a) descer bruscamente, simultaneamente com o aumento da dívida dos Estados. 
Vai haver uma explosão do défice dos Estados.
[*Já é bem mais grave que os números oficiais, pois maquilham  o PIB com falsas estimativas da inflação]

            
 Gráfico da evolução do índice de preços (a roxo) e receitas de impostos dos EUA (a verde)

O gráfico acima é assustador, porque esta tendência de divergência, entre índices de preços e receitas estatais, vai acentuar-se e não só nos EUA, como em todos os países.
O único instrumento que o FED e os outros bancos centrais possuem, neste contexto, é a redução da taxa de juro. Supostamente, esta redução estimularia a economia. 
Esta redução foi de 0.5%, a 3 de Março, mas a reacção dos mercados (por exemplo, o índice DJ Dow Jones da bolsa de Nova Iorque) mostra que este «estímulo» já não tem praticamente nenhum efeito. 
O Dow Jones subiu momentaneamente um pouco, aquando do anúncio da redução dos juros, mas logo inverteu a tendência e continuou a descida.
As pessoas, entidades, media que têm menorizado, ao nível do seu discurso, a gravidade da presente crise (simultaneamente de natureza monetária, económica e financeira), ou são inconscientes ou são cúmplices da oligarquia. Com efeito, a «ratoeira» está a fechar-se para os assalariados, os pensionistas, os pequenos e médios empresários...

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PS1 : Actualização
A conversa aqui em baixo publicada (06/03/2020) confirma e reforça os pontos principais do artigo
https://www.youtube.com/watch?v=QJ6emj4C8lE

PS2: Actualização: deflação + inflação
O colapso dos activos financeiros de toda a espécie (acções, obrigações, derivados) corresponde a um choque deflacionário. Entretanto, nos mercados de produtos «tangíveis», assiste-se a uma progressiva paralisia nas cadeias de fornecimento, quer de produtos acabados, quer intermédios. Na eventualidade provável de rupturas de abastecimento de produtos essenciais, vamos assistir a uma corrida para os armazenar, antes que desapareçam das prateleiras dos supermercados. Vai haver inflação causada pela escassez de produtos, real ou fabricada.

PS3: Actualização: militarização da economia
Sob pretexto de proteger a sociedade de um vírus, impõe-se uma espécie de estado de sítio. Impõe-se uma paralisia praticamente total da economia, obrigando as pessoas a depender a 100% do Estado e do governo. As coisas não irão reverter ao «status quo ante», mas evoluir para um globalismo totalitário «light». Nem as liberdades, nem o exercício dos direitos cívicos existem, neste momento, por vontade da casta dirigente. Durante quanto tempo?

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

DOIS GRÁFICOS RESUMEM A SITUAÇÃO FINANCEIRA PRESENTE

 Retirei ambos os gráficos do excelente artigo de Stewart Thomson
No primeiro, vê-se a evolução do índice Dow Jones. 
Está patente uma situação de rebentamento da bolha das acções, a qual já começou, aliás, mas ainda está no princípio duma descida vertiginosa...


                                 


A segunda imagem é um gráfico de um ano, do índice GDX, que permite visualizar a subida espectacular, nos últimos tempos, do ouro.

                                       


Fica clara, como água de nascente, a visão da crise financeira que estava anunciada pelo menos desde 2011, mas que os malabarismos dos bancos centrais e governos ocidentais preveniram que se desenrolasse. 

Não devemos estar-lhes gratos por isso, pois esta crise será cem vezes pior que a de 2008, visto que toda a situação global é pior do que na véspera desse primeiro colapso.

Não pensem que estou muito contente por ter razão: não estou, pois sei que as pessoas modestas, os mais fracos na sociedade é que irão (injustamente) pagar o preço da hiperinflação, da perda completa do poder de compra das pensões e dos salários, do aumento brusco do desemprego e de todas as consequências sociais, incluindo revoltas, que uma tal catástrofe irá trazer, na maior parte do chamado «Ocidente». 

Depois, os loucos e corruptos dirigentes dos nossos países  terão a tentação de desencadear uma guerra (provavelmente contra a Rússia, ou a China, ou ambas as nações). 

Vai ser preciso coragem e sangue frio, das pessoas com capacidade de liderança, mas sem aquela estúpida ganância pelo poder, para «aguentar a situação».

domingo, 15 de julho de 2018

FRONTEIRA BRASIL - VENEZUELA: A VAGA DE REFUGIADOS CRESCE


O colapso total da economia venezuelana não deixa a muitas famílias outra opção, senão fugir do país, muitas vezes a pé, em condições dramáticas.

terça-feira, 15 de maio de 2018

ALERTAR PARA O PERIGO IMINENTE, SEM ALARMISMO

Como explicar as coisas aos meus leitores sem parecer alarmista? 
- O problema é real; o de uma opinião pública adormecida, que se deixa conduzir onde a elite financeira quiser, sem «tugir nem mugir»... 
- Se eu disser em público que estamos à beira de uma implosão do sistema financeiro, muito mais grave do que o colapso de 2008, muitos virarão a cara em denegação e continuarão preguiçosamente a manter-se iludidos nas suas rotinas do quotidiano. Até que...
- Para este «crash» não será possível convocar forças conjugadas dos bancos centrais, como foi o caso da última vez, pois o próprio cerne da crise reside nas políticas desses mesmos bancos centrais, nos últimos oito anos, pelo menos. 

Não irei aqui retomar os argumentos extensivamente, como tenho feito em várias páginas deste blog, ao longo dos anos. 
Basta dizer que a dívida (a dos estados, mas também das empresas e dos particulares) está a tornar-se incomportável. Por mais que os governos manipulem estatísticas, dando falsos sinais positivos, nomeadamente, duma inflação muito moderada ou baixa, ou de um mercado de emprego em recuperação, tendo reabsorvido grande parte do desemprego gerado aquando da última grande crise... a verdade vem ao de cima! É que os mercados da dívida (os bonds do tesouro EUA e outros instrumentos) são um barómetro sensível, capaz de detectar as alterações do clima económico. Isto, apesar da supressão sistemática dos juros, praticada pelos próprios bancos centrais, com a conivência dos respectivos governos (dos EUA, do Japão, da UE, e de muitos outros países ocidentais). Esta supressão consiste em comprar somas colossais de dívida, que surge no mercado, mantendo deste modo os juros historicamente baixos (a média histórica é 6-7% e eles têm estado abaixo de 3%, nas principais economias ocidentais). Isto tem resultado, até certo ponto; é fundamental para que continuem os governos a pedir emprestado a baixo juro, alimentando os défices públicos, «fazendo rolar» as dívidas próximas de serem vencidas, com novos empréstimos para cobrir os anteriores.  Assim, os EUA tornaram-se devedores de cerca de 21 triliões dólares, sendo isto uma soma astronómica e sempre crescente. Especialistas financeiros estimaram que, ao ritmo actual, a dívida americana sobe de 52 mil dólares por segundo, o que corresponde a mais do que um trabalhador da classe média americana consegue auferir de salário, num ano. 

Agora, um dirigente dum grande «hedge fund» (fundos gestores de grandes carteiras de capitais financeiros), Bill Gross, vem dizer publicamente que o nível de juros dos «bonds» do Tesouro americano se aproxima do ponto crítico, daquele ponto em que o orçamento de Estado, obtido à base dos impostos, já não poderá suportar o pagamento dos juros, sem graves perturbações. 

                          Resultado de imagem para Bill Gross 












   O resultado disto é previsível*: a utilização (o saque) da segurança social para colmatar o défice, agravamento de impostos, privatização acelerada de serviços públicos (para obter dinheiro, não para aliviar supostos «pesos» burocráticos, pois os compradores irão apenas apostar nos sectores e empresas estatais que já sejam rentáveis). 
A tais manobras, completamente insuficientes, embora geradoras de maior conflitualidade social, irá somar-se a única receita que bancos centrais e governos são capazes de levar a cabo: O aumento da impressão monetária, mais dívida para «tapar» os buracos da dívida existente! É pior que «tapar o Sol com uma peneira», é o meio de desencadear uma hiper-inflação, incontrolável, com toda a miséria e revolta que acarreta. Mas não sabem agir de outro modo, têm de continuar a ficção, dê lá por onde der, só tendo esperança de que quando a grande crise estoirar, eles possam esconder as suas responsabilidades de crimes económicos persistentes  despudorados. 
Se as principais vítimas das suas manobras não suspeitarem de nada, eles esperam conseguir manter-se no comando, «pilotando» a reestruturação do sistema monetário mundial (o famoso «reset»). 
Mas se, porventura, houver coragem da parte de pessoas cultas e bem informadas, não apenas nos negócios, como da comunicação social e de toda a sociedade civil, estes criminosos serão desmascarados e colocados - por longos anos, espero - nos «bancos que merecem», os bancos das prisões... 
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*infelizmente as economias europeias estão na mesma rota e os dirigentes dos governos e do BCE aplicarão com toda a probabilidade as mesmíssimas receitas que seus congéneres dos EUA

terça-feira, 13 de junho de 2017

A CIBERGUERRA E A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO TERROR


O absurdo disto tudo é que muitas pessoas estão ainda em estado de negação psicológica (denial). Recebem estas informações, mas não conseguem descolar da narrativa governamental. Porém, tudo o que diz este notável video não apenas é real, como também está perfeitamente documentado.