quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
REFLEXÃO GEOESTRATÉGICA
domingo, 18 de julho de 2021
COMPARAÇÃO ENTRE CORPORAÇÕES GIGANTES E ECONOMIAS DOS PAÍSES
Baseado em Zero hedge:
https://www.zerohedge.com/technology/worlds-tech-giants-compared-size-nations-economies
Nota: Estes quadros mostram números que não se referem a realidades comparáveis diretamente: O PIB de um país avalia a totalidade das transações realizadas nesse país durante um ano. A capitalização bolsista é a totalidade das ações existentes duma dada firma, multiplicadas pelo valor unitário em bolsa das ações, num dado momento.
Caso a capitalização de mercado da Apple fosse igual ao PIB de um país, esta poderia estar entre os membros do G7. De facto, esta capitalização de mercado de 2,1 triliões de dólares é maior do que o PIB de 96% dos países. É maior que os PIB da Itália, do Brasil, do Canadá e da Rússia.
Somente 7 países, em todo o mundo, possuem um PIB superior a 2,1 triliões.
Quanto à Microsoft, esta seria o 10º país mais rico no mundo, se o seu PIB fosse o equivalente à sua capitalização de mercado.
Com 1,9 triliões de dólares, o valor da Microsoft é maior que os PIB do Brasil, Canada, Rússia e Coreia do Sul.
Embora todos os gigantes tecnológicos tenham beneficiado com o COVID-19, nenhum deles foi tão bem sucedido como a Amazon: Com o aumento da procura do seu comércio de retalho online e seus serviços na Internet, a capitalização de mercado da Amazon subiu para 1.7 triliões de dólares, maior que o PIB de 92% dos países.
Até há pouco tempo, Tencent estava à frente da outra gigante tecnológica Facebook, em termos de capitalização de mercado, mas a rede social de Zuckerberg adiantou-se, e chegou quase a um trilião de dólares de capitalização de mercado.
NB: A íntima relação entre as grandes tecnológicas e as grandes farmacêuticas, não poderia ser melhor ilustrada do que com esta descrição do envolvimento da Google com uma das «vacinas» de alteração génica, a da Astra-Zeneca e o facto da sua subsidiária Youtube censurar descaradamente tudo o que possa desfavorecer a imagem desta «vacina» anti-covid.
Veja:
CENSURA DA GOOGLE DEVE-SE AO INVESTIMENTO NAS VACINAS
Joseph Mercola, “Mercola”, 22-7-2021
Tradução e adaptação de José Oliveira
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
FERTILIDADE MASCULINA EM RISCO DEVIDO A SARS-COV-2
Esta descida da fertilidade masculina vem potenciar o facto, reportado muito antes da crise do COVID pela revista científica The Lancet, de que a taxa global de fertilidade quase ficara reduzida a metade, para 2,4 em 2017 e com projecções a indicarem uma descida para os 1,7 por volta de 2100.
Uma taxa de nascimentos por mulher em idade fértil deve rondar os 2,3 para que a população se mantenha em equilíbrio global: Uma taxa de 1,7 resultaria numa quebra da população mundial.
Independentemente dos efeitos directos do Coronavírus sobre a fertilidade masculina e feminina, é previsível a descida acentuada dos nascimentos, por decisão dos casais em não procriar, ou em adiar a procriação.
Com efeito, perante o cortejo de factores de instabilidade económica decorrentes da recessão mundial é absolutamente certa a descida acentuada dos nascimentos.
Quase todos os países desenvolvidos experimentaram taxas negativas do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e muitos continuarão a tê-las no ano corrente. A excepção é a China, que teve 2,3 % de crescimento do PIB em 2020.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
NA ECONOMIA, «BOM ANO» DE 2021?
Abaixo, tentarei fazer uma síntese do que Charles Sannat apresentou neste vídeo, juntando a minha avaliação própria.
Primeiro, a questão da «crise do COVID»: Quando temos um Bill Gates a vaticinar que a crise do coronavírus não vai desaparecer antes de 2022, dá um arrepio na espinha, pois ele e seus congéneres «previram» em 2019 o essencial do que se passou ao longo do ano 2020.
Segundo, as empresas ficam totalmente dependentes de ajudas dos governos, não apenas nos EUA, como na UE e noutras economias desenvolvidas. Estas empresas não irão ter subsídios eternamente e, nalgum momento, os subsídios irão parar. Nessa altura, haverá uma aceleração do desemprego. Se os bancos centrais continuarem a imprimir divisas como no ano passado, vão desencadear uma crise de hiperinflação. Neste caso também, haverá destruição acelerada de empresas e de postos de trabalho.
Nos gráficos abaixo, da Reserva Federal de St. Louis, pode-se ver o que se passa nos EUA.
Nos países europeus*, tanto do Euro, como os outros, a situação é substancialmente a mesma: um crescimento vertiginoso da massa monetária, do endividamento estatal e, tudo isto, com um pano de fundo de séria depressão da economia.
* Nota: No caso do ECB e outros bancos centrais, os gráficos revelam situações bastante semelhantes ao que se passa com a Reserva Federal Americana.
https://fred.stlouisfed.org/series/MABMM301USM189S
Terceiro, a descolagem completa da finança em relação às realidades de economia produtiva vai acelerar. Os valores bolsistas já estão, em geral, completamente dissociados do valor real das empresas cotadas e das suas performances, em termos de produção e de lucro.
O que se observa agora com a economia financeirizada dos países ocidentais, é aquilo que se observou nas crises económicas e financeiras, que levaram à bancarrota o Zimbabué e a Venezuela: uma fuga para a frente, com multiplicação da impressão monetária, conjugada com o desejo do público salvar as suas poupanças, consciente de que o valor das moedas estava a ser destruído. As pessoas aplicavam tudo o que tinham em acções das bolsas. Nesta fase, as bolsas da Venezuela e do Zimbabué obtiveram subidas espectaculares, mas o valor em termos reais dessas acções, descia mais depressa do que as subidas nominais.
No geral, mantenho o que afirmei na minha avaliação periódica OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE IX. Convido-vos a ler e discutir esta e outras análises, pois o colapso (termo usado também por Sannat) não está longe; está em cima das nossas cabeças e , por isso, temos de saber muito bem o que fazer nestas circunstâncias.
Estão todos/todas convidados/as a escrever comentários sobre estes temas. A discussão é livre no meu blog; podem exprimir vossas opiniões sem censura, aqui!
quarta-feira, 24 de junho de 2020
DIFERENÇA ENTRE NUMERÁRIO E VALOR
Gráfico: Poder de compra do ouro na eurozona
sexta-feira, 2 de março de 2018
DA FALSA RECUPERAÇÃO À NOVA DESCIDA AOS INFERNOS
Mas, transitoriamente, a sua economia parecerá mais atraente que as da União Europeia.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
TUDO A POSTOS PARA UM COLAPSO DA ECONOMIA MUNDIAL
Os volumes de endividamento das famílias não diminuíram e portanto estas ficam mais expostas - que em 2008 - a serem atiradas para a pobreza.
O PIB é um mau instrumento e -sobretudo - não é compreendido como aquilo que ele é: mede as transacções que se efectuaram dentro de um mercado nacional, num ano. Não diz nada sobre a qualidade das mesmas, além de que vai reflectir mecanicamente o aspecto demográfico:
- num país em rápido crescimento demográfico, o PIB pode dar a ilusão de uma economia «a crescer»;
- num país cuja população está em declínio demográfico, a contracção do PIB não significa necessariamente que a economia individual das pessoas tenha piorado.
No entanto, os Bancos Centrais dessas regiões apenas se preparam para fazer mais do mesmo, aquando de um súbito agravamento da presente crise.
Estamos certamente mergulhados numa crise mundial de depressão, em que os índices do PIB não precisam de ser necessariamente negativos, mas que são demasiado fracos para reconstituir a capacidade produtiva passada, destruída pela grande crise de 2008. É exactamente aquilo que se está a verificar.
Vejam-se as vendas de acções em grande escala por «hedge funds» por exemplo, ou como os grandes fundos do imobiliário estão a vender parte do seu capital imobiliário às empresas de menor dimensão ou a particulares.
O resultado é que os primeiros se têm estado a aproveitar das baixas cotações dos metais preciosos (ouro e prata) transitórias, que ocorrem. Salvaguardam agora os lucros realizados nos mercados mais especulativos e esperam obter mais lucros quando estes mercados descerem acentuadamente e os pequenos investidores, em pânico, forem comprar ouro ou prata, por um preço muito mais elevado .
Basta um instante para que se instale o caos, o pânico, na economia real a partir do colapso nos mercados!
Os bens que podem conservar ou aumentar o seu valor, no contexto de uma crise, são os bens físicos facilmente transaccionáveis (ouro e prata, antiguidades, ou objectos de colecção), ou património com valor seguro (o imobiliário, susceptível de ser alugado; terrenos agrícolas, a produzir ou com possibilidade de serem produtivos a curto prazo).