quarta-feira, 30 de julho de 2025
domingo, 8 de junho de 2025
CORONEL MACGREGOR: «A CREDIBILIDADE DE TRUMP ACABOU»
A avaliação do Coronel Doug Mac Gregor do comportamento de Vladimir Zelensky e de Netayahu é de que estes estão apostados em convencer Donald Trump de que existe força militar suficiente nos seus respectivos regimes para fazer mudar decisivamente o destino das guerras que estão levando a cabo, arrastando assim os EUA para uma intervenção direta, quer no Médio-Oriente (Irão), quer na Rússia.
Esta tentativa de envolver de forma mais direta os EUA nos teatros de guerra citados, ou seja, com tropas combatentes, tem a oposição de Trump e certo número de seus conselheiros, mas teria apoio significativo no «Estado profundo», ou seja, no interior da CIA e das outras agências, no Departamento de Estado, no Pentágono...
A minha impressão é de que o problema é muito grave, se o Coronel Mac Gregor tem razão quando afirma que ninguém liga ao Presidente Trump, e isto no seu próprio «entourage». Isto equivale a dizer que Trump, embora não esteja senil como Biden, pode ser manipulado de forma a que os neocons continuem no seu jogo de provocações contra a Rússia, cada vez mais graves. Esperam assim que o regime de Putin fique desestabilizado, que ele encontre pela frente opositores decididos a afastá-lo do caminho, etc. Em resumo, que se espalhe a dissensão nas fileiras do inimigo, sendo depois mais fácil derrotá-lo no terreno militar. Este «sonho» dos neocons é uma postura das mais perigosas. Aliás, nada indica que tal objetivo pudesse ser viabilizado através de atos terroristas: Até agora, estes atos têm conduzido ao reforço e ao cerrar das fileiras em torno de Putin.
O perigo maior com estas provocações e com a escalada na gravidade das mesmas, é simplesmente que uma das partes, desesperada, recorra ao armamento nuclear. A partir deste ponto, a escalada para confronto nuclear generalizado estará assegurada. É isso mesmo que têm demonstrado múltiplos jogos de guerra, quer do lado da OTAN, quer do lado Russo. Nestas simulações de conflito usando armas nucleares, começam por ser usadas as de pequena potência e raio de ação (bombas «táticas»), mas rapidamente a parada vai subindo e chega-se, brevemente, ao uso de armas nucleares intecontinentais, ou seja, à destruição total.
O problema não se limita aos EUA e a Trump, pois vários chefes de Estado e de governo do «Ocidente», sobretudo nos países da OTAN, tem-se mostrado irresponsáveis. No entanto, não seria difícil adoptar uma linha realista, baseada nas posições respectivas, no terreno, dos exércitos em conflito e reconhecendo que a Ucrânia não fará parte da OTAN. Em relação a este último aspecto, há indicações de que os dirigentes da OTAN reconhecem essa impossibilidade, em conversas informais, mas continuam a papaguear para o exterior «que estão abertos à entrada da Ucrânia na OTAN», como forma de motivar o governo ucraniano a continuar esta guerra insana, causando milhões de mortos.
quinta-feira, 5 de junho de 2025
O OCIDENTE E A SÍNDROMA DE NEGAÇÃO DA REALIDADE
Na guerra híbrida que os países da OTAN têm constantemente levado a cabo contra a Rússia, sobressaem as ações desestabilizadoras nos países fronteiriços. Esta desestabilização conduziu à situação presente da Ucrânia. Esta ingerência antecedeu de 8 anos, pelo menos, a invasão russa de 2022. Desde o golpe de «Maidan» em 2014 (e até muito antes), a OTAN tem fomentado a guerra contra a Rússia. Não esqueçamos que os países da OTAN promoveram a «revolução colorida» em 2005, a qual levou ao poder Julia Timochenko, chefe do governo mais fanaticamente anti-russa. As raízes deste ódio são complexas e têm que ver com a história conturbada da Ucrânia no século passado. Mas, a situação foi aproveitada por agentes da CIA e do MI6, para a desestabilização deste país, na era pós-soviética.
Este fanatismo anti-russo não é um mero «nacionalismo», como é designado por muitos, na media corporativa: Tem muita relação com os elementos «banderitas». Lembremos que Stepan Bandera foi erigido em herói pelo atual regime de Kiev. Durante a IIª Guerra Mundial, o movimento que ele liderou foi aliado das tropas hitlerianas que invadiram a URSS. Ele ordenou chacinas de dezenas de milhares de judeus, polacos e russos. Vários elementos banderitas mantiveram-se ativos, na clandestinidade ou no exílio, durante o período pós IIª Guerra Mundial. Vários trabalharam para a Rádio Voz da América, ou Rádio Liberdade, ou enquanto agentes da CIA.
O «sonho molhado» dos imperialistas anglo-americanos e dos políticos europeus alinhados com os neoconservadores de Washington, é o de desmebrar a Federação Russa. Supostamente, ela seria uma «ameaça para os ex-Estados soviéticos», que se tornaram independentes após a dissolução da URSS em 1991. Não existe o menor desejo de Putin ou de qualquer força política atual na Rússia, de «reconquista» das ex-repúblicas soviéticas. É mais uma das falsidades repetidas nos media ocidentais apostados em diabolizar o presidente russo e o seu governo. Todos sabem, na Rússia, que uma tal expansão só traria problemas, e sem qualquer vantagem. Mas, pelo contrário, a Rússia está perante uma longa guerra híbrida, levada a cabo pelo Ocidente, de conquista e «balcanização» da Rússia, para se apoderar dos recursos naturais abundantes, que ela encerra.
Estes políticos do Ocidente estão na origem da guerra russo-ucraniana e do seu prolongamento. Eles servem-se de Zelensky como de um fantoche. Hoje, é claro para todos que a continuação desta guerra não favorece a população ucraniana. Aliás a guerra, desde o início, recebeu o apoio de toda a ordem (financiamento, equipamentos, armas, apoio logístico, treinos, tropas especiais no terreno para operarem mísseis...) dos governos Norte-Americanos e Europeus, da OTAN.
Mas, estes não souberam avaliar a situação concreta. Talvez tenham acreditado na sua própria propaganda: De que o governo de Putin estava numa situação frágil, que ele iria confrontar-se com o descontentamento popular crescente, perante as dificuldades económicas originadas pelas sanções e guerra económica levadas a cabo pelos países do Ocidente coletivo.
De facto, as coisas não se passaram como tinham previsto os atlantistas. Os governos dos países da OTAN são os máximos responsáveis pelas desgraças do povo ucraniano. São os piores inimigos deste povo. Eles não querem saber do futuro da Ucrânia e da sua população; só lhes interessa que ela desempenhe o papel de «ariete» contra a Rússia, como eles próprios afirmam. Mas, a realidade, queiram ou não, é totalmente outra.
As referências abaixo, ajudam-nos a compreendeer o enorme atoleiro em que foram metidos os países da OTAN e da U.E. pelos seus belicosos dirigentes.
Leia o artigo abaixo:
https://www.moonofalabama.org/2025/06/the-defeat-of-the-west-and-its-dislocation.html#more
E consulte os links com análises por Emmanuel Todd, John Mearsheimer & Alastair Crooke
(Caricatura de 1812, ilustrando a retirada da Rússia de Napoleão, em que este dita um boletim completamente fantasista da situação)
sexta-feira, 16 de maio de 2025
MARTIN ARMSTRONG: OS LÍDERES EUROPEUS PROCURAM DESENCADEAR A 3ª GUERRA MUNDIAL
Este vídeo circula por todo o lado. Eu até conversei sobre isto com a minha médica, que é da Sérvia. Ela abordou logo o assunto. Sobre isso, direi o seguinte: Uma das minhas fontes da Ucrânia, que estou convicto que Zelensky assassinou para o calar, era Gonzalo Lira. Ele disse-me há alguns anos, que Zelensky era consumidor de cocaína. Tenho também histórias semelhantes sobre Macron, mas nunca fui capaz de chegar a encontrar uma prova. Tendia a evitar estas histórias, pois qualquer que fosse a prova que desenterrasse, iriam chamar-te conspiracionista, ou propagandista de Putin, tal como fizeram a propósito do computador de Hunter Biden. Terá sido o Putin quem meteu a cocaína na Casa Branca, algo que eles nunca se incomodaram em investigar...
Aqui, Zelensky com as suas calças vestidas ao contrário. Tem de se estar com pedrada de cocaína para fazer isto. Eu, em toda a minha vida, jamais vesti as calças ao contrário. Não há maneira de não se notar isso, a não ser que se esteja «numa transe». Como é que o Starmer não lhe disse nada, também põe em questão o próprio Starmer.
Zelensky disse, na Terça-feira, que «se Putin não vier e inventar desculpas, é a prova final de que não quer pôr fim à guerra». A Europa deseja muito esta guerra e estes três líderes estão provavelmente a usar cocaína, o que explicaria o seu desprezo pela vida humana. Acho notável que este encontro de «paz» na Turquia tenha lugar a 15, precisamente no ponto de viragem do ECM (o modelo computorizado de Martin Armstrong) baseado sobre a guerra.
Olhando para os nossos modelos computacionais e o número incrível de mercados que têm Ciclos de Pânico em 2026, não vejo como a paz possa daí resultar. Putin não é estúpido. Qualquer cessar-fogo seria uma repetição de Minsk. A Europa está muito empenhada em preparar-se para a guerra.
Em 2005 Ursula von der Leyen foi nomeada Ministra Federal dos Assuntos da Família e Juventude do governo de Angela Merkel. Depois tornou-se Ministra do Trabalho e Assuntos Sociais, 2009–2013, depois Ministra da Defesa, 2013–2019. Ela foi escolhida depois como Presidente da Comissão Europeia, em 2019. Isto é política de influência ("crony politics"). As qualificações de Ursula são ZERO e ela move-se de um para outro posto, confirmando o que se diz, de que os jovens precisam dum diploma de ensino superior, a não ser que sejam políticos. Neste caso, já se está qualificada para fazer qualquer coisa, visto que a experiência não é necessária. Se precisas de uma cirurgia, basta pedires a um condutor de Uber, se ele for simpático e se estiver livre no fim-de-semana.
Agora, a Ursula está a roubar a Rússia e a violar todos os princípios fundamentais da Lei Internacional. Esta é a razão por que o Japão, a China e outras nações não-europeias, estão a desfazer-se da dívida europeia. Não existe qualquer princípio de legalidade na Europa. Cinco especialistas foram inquiridos sobre as discussões em curso e disseram ao Financial Times que o capital que a Comissão Europeia tinha confiscado, uma proporção grande das sanções, incluindo 200.000 milhões de € em ativos russos congelados, podiam ser colocados numa base legal diferente para tornear o veto de Budapeste, do mesmo modo como enviam tropas para a Ucrânia, chamando-as «conselheiros» ou «forças de paz», em vez de tropas de combate, ou de auxiliares militares.
A UE não tem intenção de contribuir para a paz na Europa. Eles usaram a Ucrânia como sua vanguarda e não querem saber das baixas ucranianas, desde que elas tenham levado consigo o equivalente em baixas russas. A UE está envolvida numa guerra de conquista. Acusam a Rússia de querer invadir a Europa, mas esta não tem nada. Não existem recursos naturais, nem qualquer vantagem material que valha a pena. No entanto, a Europa vê na Rússia sua oportunidade de oiro. Se conquistarem a Rússia, terão acesso a 75 triliões de dólares em recursos valiosos, o equivalente a duas vezes os EUA e serão eles, os europeus, os líderes do mundo. Deve ser a cocaína que alimenta esta miragem.
Continuamos com a previsão duma guerra em grande escala, cerca de 2027. Com os coca-adictos governando os destinos da Europa e com o seu empurrar doentio para a guerra, as coisas não se apresentam bem para a Europa. Continuamos a ver 2027 como o período crítico em que poderá rebentar a Terceira Guerra Mundial. O único meio de parar a Europa é de que todas as instituições CESSEM EFETIVAMENTE DE COMPRAR A SUA DÍVIDA. Só assim, talvez, eles acordem. Mas já se estão a preparar para tomar as poupanças dos seus cidadãos, os fundos de pensões e outros capitais privados, que eles chamam de capitais «não usados», para assim financiarem a sua invasão da Rússia.
terça-feira, 4 de março de 2025
sábado, 15 de fevereiro de 2025
FIM DA GUERRA da OTAN em SOLO UCRANIANO? E O RESTO? (Crónica da IIIª Guerra Mundial - Nº 39)
domingo, 20 de agosto de 2023
Seymour Hersh: O VERÃO DOS FALCÕES
O tomar os desejos pela realidade continua sendo a regra na equipa de política externa de Biden, enquanto continua a carnificina na Ucrânia.

(transcrevo o artigo da página de Seymour Hersh / Substack )