domingo, 10 de agosto de 2025

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL ( Nº 47) "GIVE PEACE A CHANCE "

 Na terceira Guerra Mundial em curso, os acontecimentos sucedem-se, muitos deles imprevisíveis,  pontuados por crises paroxísticas em que parece que caminhamos para uma Guerra Nuclear, embora hoje surjam esperanças de um início de resolução da guerra OTAN- Rússia no solo ucraniano.

A resolução da situação de guerra mundial disseminada só  pode - a meu ver - desenvolver- se em duas direcções totalmente opostas:

- A escalada contínua de guerras por "proxi"( *por procuração), que desemboca num confronto direto entre superpotências nucleares. Nesta eventualidade , a destruição  atingirá, com certeza, toda a civilização , sendo também possível que ocorra a extinção da espécie humana, diretamente e também pela irreversível destruição dos habitats que sustentam a nossa vida.

- Uma espécie  de "Yalta" II , sem vencedores nem vencidos, mas com a) o reconhecimento pleno de uma legalidade internacional b) a legitimidade de todos os países  terem segurança e de serem implementadas medidas para se obter ou reforçar essa segurança c) um vigoroso esforço  coletivo para o eficaz banimento do fabrico , estocagem e utilização destas Armas de Destruição  em Massa, nas quais se incluem as nucleares, as armas mais mortíferas e de efeitos indiscriminados que - pela sua própria existência - constituem um crime e uma ameaça  para toda a humanidade. 

O melhor que se pode esperar da cimeira EUA/RÚSSIA,  será  que o primeiro caminho acima apontado seja obstacularizado de modo eficiente, tornando viável a posterior caminhada (longa, necessariamente) pela outra alternativa, para se atingir uma nova ordem mundial menos injusta e perigosa para os povos.

Embora o terminar do derramamento de sangue - inútil e cruel - nos campos de batalha da Ucrânia me pareça o mais urgente e humanitário resultado que se possa desejar da cimeira , a Paz não está  "ao virar da esquina". A resolução do conflito territorial e relativo à adesão da Ucrânia  à  OTAN, será um passo muito importante, talvez chave para a resolução de muitos outros. Porém, uma paz verdadeira (universal, duradoira e justa) tem ainda muito caminho a percorrer. Será, certamente, necessário um esforço  coletivo de todas as forças  de paz e de progresso para derrotarem os que, na arena internacional e dentro de cada país, atiçam as rivalidades, os fanatismos, os ódios imbecis de humanos de certas culturas contra os de outras. Esta última  tarefa , cada um de nós pode - certamente - dar o seu contributo no seu respectivo país, no seu meio social, familiar e de trabalho. Temos todos responsabilidade em aumentar as probabilidades para a Paz!


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