Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
Mostrar mensagens com a etiqueta bases militares. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta bases militares. Mostrar todas as mensagens

domingo, 16 de abril de 2023

CASO ASSANGE: AUTORIDADE MORAL DOS EUA ESTÁ MORTA E ENTERRADA



               https://caitlinjohnstone.com/2023/04/16/us-moral-authority-is-dead-and-buried/

Excerto do artigo de Caitlin Johnstone

« A questão não é que a perseguição movida a Assange faz os EUA parecerem mal, mas antes que a perseguição prova que os EUA são o mal.

E, claro, não precisávamos da perseguição a Assange para chegarmos por nós próprios a esta conclusão. Os EUA são o único governo na Terra que gastou o século 21 a matar pessoas aos milhões em guerras pelo domínio geoestratégico, que tem condenado populações à fome em consequência das sanções e bloqueios, em todo o mundo. A única potência que envolve o Planeta com centenas de bases militares, com o objetivo de domínio global e tem estado a aumentar constantemente o risco de catástrofe nuclear com a escalada das suas agendas, orientadas para manter sua hegemonia unipolar. O caso de Assange, apenas faz com que a completa ausência de moral do governo dos EUA sobressaia muito mais claramente.»

Leia o artigo completo AQUI:

 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

A DESDOLARIZAÇÃO ACELERA-SE

Para mim, e para muitas pessoas independentes, este movimento de desdolarização era inevitável. Porém, a velocidade a que a situação mudou, surpreende, tanto em termos monetários como das alianças geoestratégicas, tanto no sentimento das pessoas como no distanciamento de governos em relação aos EUA e ao dólar.
É que os EUA, nos últimos anos, acumularam erros estratégicos, fazendo com que inimigos e amigos se colocassem numa postura defensiva e acolhessem com grande interesse as propostas do bloco emergente, em que Rússia & China são pilares centrais, com os BRICS e com mais de uma centena de países, que entretanto aderiram a projetos das Novas Rotas da Seda.
Basta ver a perda de influência rápida dos EUA, primeiro na África a sul do Sahara e depois no Médio Oriente. Tendo os EUA - há duas décadas, apenas - uma situação hegemónica, agora, excetuando seus «vassalos/aliados», já não conseguem hoje impedir que os Estados procurem novas parcerias.
Nestas, procura-se a reciprocidade, os acordos «win-win» mas, sobretudo, sem interferências nos respetivos regimes políticos e no respeito pela soberania dos Estados, sejam eles fortes ou fracos, grandes ou pequenos.

Proponho ao leitor, que consulte os dois artigos abaixo, um de autoria de Alasdair Mcleod e o outro de Matthew Piepenburg. Dão-nos o contexto, assim como muita informação sobre a mudança tectónica em curso e esclarecimentos sobre o que já transparece sobre a nova arquitetura monetária mundial.
Creio que os povos do Sul têm a ganhar com a mudança, pois a utilização do dólar como moeda de reserva foi permitir que os governos americanos, sem escrúpulos, abusassem do privilégio.
Se eles não tivessem transformado o dólar em «arma de guerra», da guerra económica (ilegal e ilícita) e das sanções contra aqueles que lhes resistiam, talvez conservassem, por mais algum tempo, o predomínio do dólar, quer em termos de comércio internacional, quer em termos de moeda de reserva.
Assim, com a sua agressividade militar e a não menos brutal guerra económica, podem ainda fazer muito mal, mas não conseguem mais do que obter como «aliados», os que foram sujeitos a chantagem permanente.
Como conseguiram manter o dólar, nos últimos tempos? Pela força das bases militares que têm espalhadas nos 4 continentes e pelo terrorismo económico e financeiro, dos congelamentos e rapina de ativos dos Estados e particulares de países não submissos.
Estamos a viver uma mudança de paradigma, um momento histórico de mudança estrutural.



    Desde 2016, que o ouro é cotado e transacionado em Yuan, na bolsa de Xangai

https://www.goldmoney.com/research/time-to-trash-triffin

 https://goldswitzerland.com/golden-question-is-the-petrodollar-the-next-thing-to-break/





sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

UM MAPA QUE DIZ TUDO SOBRE A GUERRA

 


Como podem observar, tanto a Rússia como a China colocaram suas fronteiras ameaçadoramente perto das nossas bases da OTAN. 

Vê-se no mapa, quem está a ameaçar quem!

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

REVELAÇÃO: MILITARES DO REINO UNIDO EM 145 LOCALIZAÇÕES DE 42 PAÍSES

 O envolvimento militar do Reino Unido no mundo forma uma rede de 145 locais em 42 países

Segundo Phil Miller, as forças armadas do Reino Unido estendem-se por uma muito mais ampla extensão do que se pensava. Uma nova investigação, envolvendo documentos tornados acessíveis aos investigadores, mostra, pela primeira vez, a extensão dessa presença:

Existem bases britânicas em cinco países vizinhos da China: uma base naval em Singapura, aquartelamentos no Brunei, locais para testar drones na Austrália, três instalações no Nepal e uma força de reacção rápida no Afeganistão.

Em Chipre situam-se 17 instalações britânicas, incluindo campos de tiro e estações de espionagem, algumas localizadas fora das «áreas de bases soberanas». 

Os britânicos estão presentes em 7 monarquias árabes, onde os cidadãos têm pouca ou nenhuma liberdade política. Destes, 15 locais situam-se na Arábia Saudita, apoiando a repressão e a guerra no Iémene e 16 no Omã. Alguns locais são directamente administrados pelos militares britânicos.  

Têm tropas em África: Quénia, Somália, Djibuti, Malawi, Sierra Leone, Nigéria e Mali.

Muitas bases britânicas situam-se em «paraísos fiscais»,  como as Bermudas e as Ilhas Caimão.

Ao todo, são 145 locais em 42 países ou territórios, em todo o mundo, distribuição muito mais vasta que aquilo que se pensava anteriormente.

Devido à extensão da presença militar britânica no mundo, não surpreende que o orçamento militar tenha sido reforçado pelo governo de 10%.

Esta avaliação não é exaustiva, pois não tem em conta contingentes inseridos na NATO em vários pontos da Europa, nem os elementos de tropas especiais, cujas missões são mantidas secretas.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

[Manlio Dinucci] GRÉCIA - VENDA DE BASES MILITARES AOS EUA

                          



O Parlamento grego ratificou o “Acordo de Cooperação para Defesa Mútua”, que concede aos Estados Unidos o uso de todas as bases militares gregas. Elas servirão às forças armadas USA não só para armazenar armamentos, reabastecer-se e treinar, mas também para operações de “resposta às emergências”, ou seja, para missões de ataque.

Particularmente importante, é a base aérea de Larissa, onde a Força Aérea dos EUA já instalou drones MQ-9 Reaper, e a de Stefanovikio, onde o Exército dos EUA já introduziu helicópteros Apache e Black Hawk.

O Acordo foi definido pelo Ministro da Defesa grego, Nikos Panagiotopoulos, “vantajoso para os nossos interesses nacionais, pois aumenta a importância da Grécia na planificação USA”. Importância que a Grécia tem já há algum tempo: basta recordar o golpe de Estado sangrento dos coronéis, organizado em 1967, no âmbito da operação Stay-Behind dirigida pela CIA, seguida em Itália pela temporada de massacres iniciada com a Piazza Fontana, em 1969.

Naquele mesmo ano, instalou-se na Grécia, em Souda Bay, na ilha de Creta, um Destacamento Naval USA proveniente da base de Sigonella, na Sicília, às ordens do Comando USA de Nápoles. Hoje, Souda Bay é uma das mais importantes bases aeronavais USA/NATO no Mediterrâneo, usada nas guerras no Médio Oriente e no Norte de África. Em Souda Bay, o Pentágono investirá outros 6 milhões de euros, que se juntarão aos 12 que investirá em Larissa, anuncia Panagiotopoulos, apresentando-o como um grande negócio para a Grécia.

No entanto, o Primeiro Ministro Kyriakos Mitsotakis indica com precisão que Atenas já assinou com o Pentágono, um acordo para o reforço da sua frota de F-16, que custará à Grécia 1,5 bilião de dólares e que também está interessada em comprar aos USA, drones e caças F-35.

A Grécia também se destaca por ser na NATO, depois da Bulgária, o aliado europeu que destina há muito tempo, a maior percentagem do PIB (2,3%) para a despesa militar.

O Acordo também garante aos Estados Unidos “o uso ilimitado do porto de Alexandroupolis”. Está localizado no mar Egeu, perto do Estreito de Dardanelos que, ligando no território turco, o Mediterrâneo e o Mar Negro, constitui uma rota fundamental de trânsito marítimo, sobretudo para a Rússia. Além do mais, a vizinha Trácia Oriental (a pequena parte europeia da Turquia) é o ponto em que chega da Rússia através do Mar Negro, o gasoduto TurkStream.

O “investimento estratégico”, que Washington já está a efectuar nas infraestruturas portuárias, visa fazer de Alexandroupolis, uma das bases militares USA mais importantes da região, capaz de bloquear o acesso dos navios russos ao Mediterrâneo e, ao mesmo tempo, neutralizar a China, que pretende fazer do Pireu, um porto de escala importante da Nova Rota da Seda.

“Estamos a trabalhar com outros parceiros democráticos da região para repelir protagonistas malignos, como a Rússia e a China, acima de tudo a Rússia, que usa a energia como instrumento da sua influência malévola”, declara o Embaixador dos EUA em Atenas, Geoffrey Pyatt, salientando que “Alexandroupolis desempenha um papel crucial para a segurança energética e para a estabilidade da Europa”.

Nesse âmbito, insere-se o “Acordo de Cooperação para a Defesa Mútua” com os USA, que o Parlamento grego ratificou com 175 votos a favor, do centro-direita ao governo (Nova Democracia e outros) e 33 contra (Partido Comunista e outros), enquanto 80 declararam “presente”, de acordo com a fórmula do Congresso USA, equivalente à abstenção, em uso no Parlamento grego. O Syriza, a “Coligação da Esquerda Radical” liderada por Alex Tsipras, absteve-se. Partido este, que esteve primeiro no Governo, agora está na oposição, num país que depois de ser forçado a vender a própria economia, agora vende não só as suas bases militares, mas o pouco que resta da sua soberania.

il manifesto, 11 de Fevereiro de 2020







DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT, 
em todos os países europeus da NATO

Manlio DinucciGeógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

EUA ETERNIZA A SUA PRESENÇA E PROTEGE TERRORISTAS NA SÍRIA

                          

https://www.zerohedge.com/news/2018-12-11/us-occupies-territory-syria-size-croatia-russia-slams-illegal-stronghold-evil

O CONTINGENTE AMERICANO NA SÍRIA, ALÉM DE ILEGAL, ESTÁ A PROTEGER OS RESTOS DOS GRUPOS TERRORISTAS QUE PUSERAM ESSE PAÍS A FERRO E A FOGO DURANTE SETE ANOS.

Os EUA só podem ter como objectivo manter um foco de desestabilização na Síria e no Médio Oriente. 
A arrogância e a indiferença perante a lei internacional estão patentes. Nomeadamente, para todos os países que não estejam alinhados (vassalos) dos EUA. Os EUA com a sua obsessão de domínio mundial irão arrastar os seus aliados-vassalos nomeadamente europeus para mais aventuras pós-coloniais. 
É o destino dos vassalos fornecerem os contingentes (carne para canhão) dos impérios que os controlam.
Enquanto a NATO (cujo raio de acção se estende por todo o mundo, hoje em dia) existir, os vassalos europeus estarão forçados a lutar nas guerras imperiais.