quinta-feira, 1 de maio de 2025
NA TRANSIÇÃO PARA O NOVO SISTEMA MONETÁRIO
quarta-feira, 16 de abril de 2025
A GUERRA "TARIFÁRIA" É O PRETEXTO; A CAUSA VERDADEIRA É OUTRA
Dollar, Putin & Iran Just Got STRONGER w/ Ben Norton
terça-feira, 15 de abril de 2025
domingo, 6 de abril de 2025
TRUMP, 2 DE ABRIL, EUA: DIA DA LIBERTAÇÃO... PARA QUEM???
Segundo Peter Schiff, o dia "da libertação " de Donald Trump vai ser o começo de um período extremamente penoso para os consumidores dos EUA, de aprofundamento da crise de solvência das contas públicas, de aceleração da inflação americana e de escassez de bens e matérias-primas no mercado americano.
Mas não será necessariamente assim para o resto do mundo. Será fácil para as economias que exportavam para os EUA bens de consumo, reorientarem-se para outros mercados, incluindo os dos países emergentes. Haverá também mais capitais disponíveis para investir nestas economias. Se os países emergentes não imitarem os americanos, taxando tudo e todos indiscriminadamente, vão melhorar a sua posição na competição mundial. Seria irónico mas muito justo, que - afinal - este dia (2 de Abril de 2025) da imposição de tarifas alfandegárias pelos EUA, fosse O DIA DA LIBERTAÇÃO DO MUNDO* DA PARASITAGEM DOS ESTADOS UNIDOS SOBRE AS ECONOMIAS DOS PAÍSES EXPORTADORES.
(*Dentro de um ano, a 02 de Abril de 2026, penso que já estaremos em condições de fazer um primeiro balanço do efeito dessas medidas na economia dos EUA e no Mundo)
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PS1: Prof. Warwick Powell considera aas tarifas uma prenda para a China e os BRICS. Veja AQUI
PS2: Um americano com muita experiência vivida na China explica-nos porque as subidas tarifárias não poderão atingir os objetivos pretendidos por Trump:
https://herecomeschina.substack.com/p/america-underestimates-the-difficulty
quinta-feira, 3 de abril de 2025
TRUMP PRECIPITA A CRISE DO CAPITALISMO DOS EUA
A ideia de que as tarifas seriam a salvação para a América, possibilitando a sua reindustrialização, é daquelas ideias peregrinas que costumam entusiasmar um público já cativado, um público de crentes nas virtudes de um líder, de uma visão, de uma ideologia.
Basta pensarmos que reindustrializar um país, envolve a sua profunda transformação em relação a muitos domínios, que - à partida - não parecem estar correlacionados:
- A educação: esta terá de obedecer a padrões de qualidade, desde os primeiros anos de escolaridade, até à universidade. A deriva do ensino seguindo critérios ideológicos de uma certa «esquerda wooke», apenas afundou todo o sistema de ensino. Faço notar que os chineses tinham aprendido a lição, ao expurgarem seu sistema de ensino da ideologia do maoismo. Esta foi uma condição para progredirem em todos os domínios, incluindo científicos. Eles concluíram, nos anos 1980 no início da era de Deng, que para haver desenvolvimento industrial, era imperativo - ao nível académico - colocar-se como prioridade a qualidade científica e técnica dos estudantes.
- Num mundo capitalista, são os fluxos de capitais que determinam a prevalência dum setor da economia sobre os outros. Neste caso, estamos a falar da atração exercida pelo lucro fácil no setor financeiro, muito mais atraente pelas suas margens de lucro, em relação ao investimento industrial. Como consequência do processo, muito capital foi para atividades financeiras. O capital industrial viu-se privado de grande parte do financiamento necessário, nos últimos 40 anos. Para se inverter esta tendência, seriam necessárias enérgicas medidas, limitando o investimento em ativos financeiros e forçando o investimento em projetos industriais. Dificilmente consigo imaginar - no curto prazo - tal viragem, num sistema de «capitalismo liberal».
- A existência de tarifas terá sido protetora numa fase bem particular dos EUA. Na sua ascenção a potência industrial de primeira grandeza, o «gilded age», deu-se o crescimento vigoroso da indústria, por volta dos finais do século XIX, princípios do século XX. Mas, neste contexto, tratava-se de impor tarifas alfandegárias em produtos acabados. As matérias-primas, pelo contrário, tinham tarifas baixas. Também os produtos manufaturados de grande relevância para a indústria, como as máquinas industriais, as ferramentas, tudo o que fosse essencial para o desenvolvimento da capacidade industrial dos EUA, beneficiou de regimes de exceção, permitindo a sua importação. Estes equipamentos necessários eram provenientes, em maior parte, do Reino Unido, da Alemanha, da França e doutros países. Pelo contrário, hoje a Administração Trump não estabelece selectividade em relação às tarifas nas classes de produtos a importar. Existe apenas «punição», país a país, pela sua suposta não-conformidade ao domínio dos EUA na cena mundial.
- A criação de ambiente favorável à produção industrial e sua (re)implantação nos EUA, implicaria o esforço direccionado para setores considerados prioritários. Implicaria um claro dirigismo da economia pelo Estado, ao contrário do que se verifica atualmente nos EUA e nos países de capitalismo financeirizado, onde os gigantes tecnológicos, não apenas ditam a política industrial, como a política global. A inversão disto, implicaria que o setor mais forte no capitalismo dos EUA, seria derrotado e colocado sob tutela do poder político. Só a ascenção dum Estado do tipo totalitário poderia realizar esta proeza. Não prevejo -por enquanto - uma mudança desta natureza, na política dos EUA.
- A subida das tarifas, enquanto meio de proteger a produção de bens industriais americanos, não existe. Simplesmente, os EUA estão - desde há decénios - destituídos de capacidade industrial para fabricar a enorme maioria dos bens industriais importados. Ao contrário da política proteccionista num país que já produza esses bens industriais, a imposição de tarifas nos EUA irá somente desencadear o encarecimento geral e brutal dos bens industriais e de consumo.
- Quanto às indústrias que subsistem nos EUA, estas estão dependentes de muitas componentes fabricadas no exterior, de instrumentação, etc., de produtos semi-transformados, como o aço, etc... Esta subida indiscriminada de tarifas vai ser um fator suplementar de estrangulamento para as indústrias que não deixaram os EUA. Considero provável que se acelerem as falências das pequenas e médias empresas, após algum tempo de vigência deste regime tarifário, cego e brutal.
- A estrutura produtiva dos EUA já estava no limiar do descalabro, mesmo antes da entrada em vigor destas tarifas. Agora, mais rápida e mais violenta, virá a hecatombe industrial, e em paralelo com o brusco agravamento da inflação.
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PS1: Prof. Jeffrey Sachs sobre as tarifas:

"Tariffs are going to lower living standards.
They're going to wreck the US economy, and they're being put on for unbelievably bizarre and mistaken reasons that are completely fallacious.
Let me explain.
The United States runs a large deficit in its trade in goods and services — what's called the current account of the United States — and that deficit is about a trillion dollars.
Trump says, 'Oh, that's because other countries are ripping off the United States.'
I can't even begin to say how absurd that line is.
[The word is childish.]
Running a current account deficit means — and it means precisely — that the United States is spending more than it's producing. That's what leads to a deficit. You spend more than you produce.
And we spend more than we produce because we have very low savings in this country. We have an enormous budget deficit.
So the government is like the national credit card — it runs on credit.
It transfers money, pays for wars, pays for Israel’s wars, pays for military bases in 80 countries around the world, pays for that more than a trillion-dollar-a-year military establishment, and hundreds of billions more of associated spending on the military-industrial complex.
And it gives tax cuts for the richest Americans.
It allows for tax evasion by the richest Americans — and I mean evasion, because it doesn't do audits, and it guts enforcement of the tax laws.
So we hemorrhage deficits and have rising public debt.
And because of all that, the spending of our country is much larger than our national income.
It’s a trillion dollars more than national income.
It is exactly the imbalance of our imports of goods and services over our exports of goods and services.
All of this is to say that what Trump calls a 'ripoff' is just the absolute irresponsibility of the political class in Washington.
It's a corrupt, plutocratic gangsterism that gives away the taxes and tax cuts to the richest people and goes on war after war — on credit.
And that leads to these large deficits that Trump then blames on other countries.
Now he's going to correct these deficits, he thinks, by raising tariffs.
And of course, it's going to do nothing of the kind.
The deficits are going to continue because they come from the profligacy of Washington.
They don't come from the fact that other countries are ripping us off.
So he'll raise the tariffs. Americans will shift their spending, say, from an imported automobile to domestic automobiles. That's true. They'll pay higher prices for those domestic automobiles. And our auto industry will export less abroad.
So yes — there will be fewer imports and fewer exports, and the balance won’t budge.
And none of it's going to change the fiscal recklessness.
Because what's Trump’s highest aspiration? It is to continue tax cuts for the richest Americans, which is going to cost another $4 trillion over the next 10 years in the budget.
Because these tax cuts are supposed to end, but he says, 'No, no, no — these are taxes for my rich donors, so they're going to continue.'
So he's not going to solve the budget crisis.
He's not going to solve the trade deficit — because that comes from the budget crisis.
But what he's going to do is lower the living standards of our country and the world.
Because trade is beneficial in living standards — it's called gains from trade.
We buy more cheaply. We sell goods that we have a comparative advantage in. And both sides gain from trade.
Of course, we overdo it, because we overspend — but that’s a completely different thing.
No one’s ripping off the United States by these numbers.
I don’t know whether it's just rhetoric or ignorance or confusion, but it's unbelievably bad economic policy.
It will come to no good.
And incidentally, you mentioned rightly that tariffs are, of course, a tax. So who’s supposed to have authority over taxes?
[Congress.]
And Congress has nothing to say in this. This is a one-person show.
What did we become in this country? Even King George wouldn't levy taxes without the British Parliament in the 18th century.
So what happened to this country? Trump just says, 'Oh, it's an emergency,' and now we have one-person rule — and one-person rule on completely fallacious premises that don’t pass the first day of study of what a trade deficit is.
I taught that for more than 20 years at Harvard University — what is a trade deficit, how does it relate to the excess of spending over production, how does it relate to the excess of investment in a country over a low saving rate?
Well, none of this seems to register.
No one asks a question.
There isn’t a day of hearings.
There isn’t any analysis.
It’s a one-person show based on economic fallacies that are going to wreck our economy, wreck the world trading system.
And I can tell you — all over the world, because I am talking with leaders all over the world, and recently in Asia — the words to describe this, you can’t say in polite company."
domingo, 30 de março de 2025
COMO A RECÉM- ELEITA PRESIDENTE MEXICANA MANTEVE EM RESPEITO DONALD TRUMP
Claudia Sheinbaum mostrou grande maturidade e soube fazer valer os interesses vitais do México face ao vizinho poderoso no Norte. Não se sabe se a situação vai evoluir para uma melhoria das relações ou se vai haver guerra comercial, a partir de 2 de Abril. O que é certo é que não haverá «capitulação» do lado mexicano. Veja o vídeo abaixo:
domingo, 5 de janeiro de 2025
Profª Keyu Jin: «TRUMP SOBE AS TARIFAS E A CHINA REDU-LAS A ZERO»
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
CRÓNICA (Nº31) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: ENQUANTO NA TEMPORADA ESTIVAL ...
Nós todos estamos habituados a cumprir ciclos anuais. A altura do Verão é ocasião de férias, de turismo, para relaxar, para repousar. Os dirigentes sabem isso muito bem, pelo que costumam fazer passar legislação que afeta negativamente* as nossas vidas, durante o remanso de Agosto, pois assim terão uma oposição popular muito mais fraca, pelo menos no imediato.
Lembro que a famosa «suspensão» da convertibilidade do dólar US em ouro, feita por Nixon e que deitou por terra os acordos de Bretton Woods, teve lugar a 15 de Agosto de 1971. Mas, não foi caso único, longe disso.
Hoje em dia, as fronteiras entre a guerra física (com as suas mortes e destruições) e a guerra económica (com o seu cortejo de sanções, de embargos, de restrições ao comércio normal entre países), essas fronteiras são meramente teóricas. Pois os movimentos das tropas são antecedidos, ou acompanhados por movimentos nas praças financeiras, nos centros de poder e não têm nada que ver com as famosas «leis do mercado», antes pelo contrário.
Quero aqui exemplificar com as taxas proibitivas de 100% , sobre a importação de carros EV chineses, nos EUA e medidas análogas dos seus vassalos europeus. Estas medidas têm sempre «justificações» absurdas e retóricas que acompanham os decretos ou leis em causa. Mas, realisticamente, aquilo que se passa é o erguer de barreiras ao comércio, é uma guerra económica, sob os mais diversos pretextos, mas sobretudo pelo motivo que não nos dizem: é uma forma extrema de proteger a produção do país em causa, de concorrentes exteriores.
Assim, nas chamadas «democracias liberais», mesmo não havendo um estado de guerra formal e declarado com a China, vão se multiplicando os gestos hostis, sob os mais variados pretextos. Cabe aqui perguntar: Quais são os países realmente liberais, no sentido clássico de comércio livre?
- Serão os países que proíbem a exportação de «microchips» para a China, que põem tarifas proibitivas na importação de certas mercadorias chinesas? Serão os que - depois de terem convidado a China a ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC), na viragem do século - lhe fecham as portas do comércio, «matando» de uma assentada essa mesma OMC, organização considerada da maior importância na ordem globalista ( e liberal) mundial?
- OU serão os países que desenvolvem uma rede de vias de comunicação internacionais (New Silk Roads), em cooperação uns com os outros, intensificando laços comerciais, com investimento maciço em infraestruturas (estradas, caminhos-de-ferro, portos, aeroportos) ; serão os países (como a China), que acolhem capitais e indústrias de outras paragens, permitindo que aí se desenvolvam, que produzam para exportação; e que aceitam que os investidores estrangeiros recolham e exportem os lucros dos seus investimentos?
As barreiras protecionistas são uma confissão de derrota dos países que se autoproclamam de «liberais». Nem sequer são protetoras para a sua população, pois as classes mais modestas começaram a viver melhor, nestas últimas duas décadas, graças a exportações da China para os mercados ocidentais. Na verdade, os dirigentes ocidentais não se podem escudar no pretexto de que estão a proteger a sua indústria nacional.
Primeiro, porque duas ou três décadas antes, incentivaram a transferência das indústrias (as mais dinâmicas e rentáveis) para países de mão-de-obra barata, sabendo eles muito bem que estavam condenando as classes operárias dos seus países ao desemprego e à precariedade crónica (os empregos «de merda»). Aliás, esse era um dos objetivos deles; podiam subjugar um segmento, dos mais combativos e reivindicativos, da população: o operariado industrial.
Segundo, porque o movimento para o Leste da Ásia da indústria de ponta, não podia ser revertido de uma penada. As fábricas e outras infraestruturas materiais, poderiam ser reerguidas, embora à custa de investimentos intensivos de capital; porém, a formação das pessoas envolvidas na produção, os operários e os engenheiros, é assunto muito mais complicado; demora tempo a formar e mesmo a recrutar, pois é difícil criar apetência para este tipo de empregos... Por outro lado, haveria necessidade dessas tais indústrias pagarem cinco a dez vezes, nos países ocidentais, os salários que pagavam aos seus operários asiáticos, onde se situam as referidas indústrias.
Para confirmação disso, apresento dois factos:
1º Apesar das tarifas de 100%, os carros EV chineses estão a ter uma aceitação muito grande nos mercados, em todo o Ocidente. Os chineses conseguem fabricar carros a um preço imbatível, comparados com EV de marcas ocidentais. Não tarda que sejam encontradas estratégias para rodear as tarifas brutais: Os comerciantes de automóveis sabem que o grande público, ávido de se reconverter aos EVs, não tem posses, na sua imensa maioria, para comprar os carros de gama alta, que têm sido lançados no mercado nos últimos anos.
2º A Alemanha é, politicamente, o país da UE mais alinhado com Washington. Porém, houve uma recente visita de Estado à China, de dirigentes do governo alemão, que trouxeram na sua comitiva muitos empresários. Eles estavam ansiosos em continuar, ou em implantar, as suas indústrias na China.
Aliás, recorde-se que muitas empresas alemãs foram para a América, devido ao aumento dos preços da energia (devido à sabotagem dos gasodutos Nord Stream pelos americanos). A potência industrial maior da Europa, a Alemanha, está entre a espada e parede: Não tem coragem de se autonomizar em relação aos EUA, como gostaria, mas - por outro lado - tem que manter o nível de vida dos alemães, um dos mais altos na Europa (junto com o dos escandinavos), porque estes já estão a entrar em revolta. As medidas autoritárias tomadas pelo governo, durante o COVID e depois, são realmente aplicáveis em quaisquer situações: Agora, têm servido para reprimir os movimentos populares pró-palestinianos e contra o genocídio perpetrado pelos sionistas, amanhã quem sabe para que serão utilizadas?
A guerra foi desencadeada em 2001, pelos EUA e seus vassalos. Foi começada no Médio Oriente Alargado, após o «11 de Setembro» e cujo saldo são milhões de mortos e países em ruínas. Ela foi continuada nas fronteiras da Rússia, com o alargamento sistemático da OTAN aos ex-países aliados da URSS no pacto de Varsóvia, e depois envolvendo ex-repúblicas soviéticas. Este alargamento ocorreu, contra a promessa solene dos ocidentais, em não alargar um centímetro a OTAN, se os soviéticos aceitassem uma reunificação pacífica das duas Alemanhas.
Decidiram provocar a Rússia, depois, até ao ponto de seus dirigentes sentirem que tinham de pôr um termo a esta situação. A invasão russa da Ucrânia foi deliberadamente provocada, por mais que os atlantistas repitam que foi uma «invasão não provocada».
A paz, mesmo após a guerra ter começado, é melhor do que a continuação da guerra. Isto é o que pensam pessoas humanistas, civilizadas. Mas, para os falcões da OTAN, é melhor a sangria do povo ucraniano, para «enfraquecer» a Rússia, dizem eles, como se tal monstruosidade fosse aceitável. Ela foi constantemente levada a cabo - pela preparação do golpe de Estado de Maidan, fomentado pela UE e EUA - na Ucrânia, em 2014. Quanto à guerra, esta começou em 2014. Mas eles, os ocidentais, nada fizeram para a prevenir ou acabar. Durou 8 anos, a guerra civil entre o poder golpista, dos ultranacionalistas banderitas e as regiões do leste da Ucrânia, de maioria russófona. Uma enésima vez, os ocidentais traíram o seu compromisso, ao nada fazerem para implementar os acordos de Minsk (em que participaram como garantes).
Agora, estão os mesmos falcões atlantistas a criar uma situação de guerra com a China, sob pretextos idiotas.
Mas, na verdade, são eles - políticos no poder, no Ocidente - que, face ao descalabro de suas economias, ao colapso do dólar como moeda de reserva mundial, à diminuição do nível de vida das populações, querem acabar com a globalização que eles próprios promoveram. Numa primeira fase, quando ela só lhes trazia vantagens, foram seus arautos. Agora, vendo as vantagens comparativas dos países dos BRICS querem, a todo o custo, reverter a globalização.
Mas a globalização não é um «cenário de teatro» que se pode desmontar, uma vez que a peça teatral acabou. Um aspeto fundamental da globalização é que, no domínio da tecnologia e das boas práticas industriais e comerciais, uma vez aprendidas, não se desaprendem.
Mesmo erguendo nova «cortina de ferro», para se isolarem dos supostos inimigos, os atlantistas do Ocidente não conseguem mais do que isolarem-se a si próprios do resto do Mundo.
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* Muita legislação tem títulos «bonitos» e «ecológicos», mas realmente são leis anti-ecológicas e anti-agricultura.
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PS1: Veja o que tem a dizer da China um ex-deputado norueguês, que visitou dezenas de vezes a China, desde os anos 80. https://www.youtube.com/watch?v=P9nA3hX6tG0
sábado, 24 de agosto de 2019
CHINA RETALIA FACE ÀS TARIFAS DOS EUA - MAS AFIRMA QUE ÚNICO CAMINHO É COOPERAÇÃO
A notícia do canal acima - a posição oficial de Pequim -apareceu pouco tempo depois do anúncio de Trump, o que mostra que não hesitam em responder, embora continuem a afirmar que para um futuro melhor, o único caminho é o do diálogo.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
GUERRAS COMERCIAIS, PODE NÃO SER BONITO... MAS TEM UMA LÓGICA!
terça-feira, 10 de julho de 2018
«SE QUERES A PAZ...PREPARA A GUERRA» (?)
Será que, perante uma colossal dívida, certos elementos da administração dos EUA, estão a fazer tudo para desencadear uma guerra?
Como não poderão evitar um colapso económico, esperam desviar as atenções com uma guerra.
Além disso, tentarão convencer o povo americano que a situação é causada pelos seus inimigos.
sábado, 7 de julho de 2018
AFINAL DE CONTAS... A ENERGIA É QUE CONTA!
Não esqueçamos que os EUA ameaçaram impedir quaisquer actividades no território dos EUA, às firmas que participassem em negócios com o Irão.