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quarta-feira, 1 de março de 2023

CRÓNICA* (Nº11) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: «STOP THE KILLING !! PAZ AGORA!!»



https://libertarianinstitute.org/news/stop-the-killing-major-antiwar-protests-held-in-germany-france-and-italy/

Apesar do black-out mediático e do comportamento ameaçador dos governos europeus face a toda a dissidência, múltiplas manifestações pela paz ocorreram no fim de semana passado na Europa. Veja a notícia acima.

Entretanto, no cenário da guerra na Ucrânia, Bahkmut está de facto cercada. Esta cidade é o ponto chave das ligações no Donetsk e tem sido defendida pelo exército ucraniano, à custa de muitas centenas de mortes (diárias!) e de feridos. Muitos analistas militares, incluindo dos EUA, pensam que é um desperdício de homens, de material e de energia sem qualquer razão lógica. A guerra tem sido conduzida, do lado ucraniano, por políticos desde Kiev, onde Zelensky pousa como uma espécie de «herói de opereta». O chefe do estado-maior, o general Zelusny, tem tentado levar Zelensky e seu governo a tomarem medidas que protejam as suas tropas, encolhendo de dia para dia, dizimadas pela guerra de atrição, levada a cabo pelas forças russas. Mas, suspeita-se que o intuito dos conselheiros americanos, ingleses e de outros países da OTAN, que «aconselham» Zelensky seja, em primeiro lugar, o de obter o máximo desgaste político e militar no lado russo; não estão interessados na paz, que pouparia milhares de vidas de militares e civis ucranianos. 

Se pensarmos bem, de facto a guerra no terreno será a verdadeira guerra e a guerra dos media, por mais influentes que estes sejam sobre as populações ocidentais, não têm nenhum efeito prático. Mesmo as ajudas muito concretas de todo o tipo da OTAN, financeiras, em peritos militares, em armas e em equipamento, têm muito pouco efeito. Os envios de material miliar, desde mísseis, a tanques, canhões, veículos de transporte, não têm muito efeito pois eles são destruídos com frequência, antes mesmo de serem utilizados em combate (detetados e destruídos nos locais de armazenamento, pelos russos) 

Veja-se a crueldade dos dirigentes políticos da OTAN. Eles sabem a verdade, tão bem ou melhor que nós, só que inundam o espaço mediático de falsas informações que nunca são desmentidas nos media ocidentais, para convencer as pessoas comuns que a Rússia está a perder a guerra. Eles sabem que isso é falso, mas precisam de fabricar um falso consenso (e que não resulta de conhecimento esclarecido) sobre esta guerra, nos países ocidentais. 

Creio que os militares mais realistas dentro dos países da OTAN começam a ficar nervosos. Pois, a guerra não é assunto para ser conduzido ao sabor dos caprichos políticos, por mais que seja um facto eminentemente político. Citando Von Clauzevitz, um dos estrategas militares que derrotou Napoleão: «A guerra é a continuação da política por outros meios». Porém, nenhuma guerra contemporânea pode (deve) ser chefiada por políticos. 

Para além de todo o aspeto subjetivo, das simpatias ou antipatias (altamente subjetivas) que se possa ter, uma coisa é certa, nesta guerra: Putin abstém-se de interferir diretamente na condução das operações militares; o seu general em chefe, Gerasimov tem a sua confiança política, para  levar a cabo as operações com vista ao objetivo político-militar de derrotar as forças armadas da Ucrânia e as da OTAN. 

Os do lado oposto, da OTAN, estão a conduzir este infeliz país para um estado muito pior do que ele teria, se tivesse havido acordos em Março do ano passado em Istambul, entre as delegações russa e ucraniana. Mas este acordo foi interrompido, por um volte-face súbito de Zelensky, que se terá dobrado às pressões fortes de Boris Johnson, que visitou Kiev por essa altura. 

No contexto militar geral atual, os verdadeiros amigos da Ucrânia (diferente de «amigos do regime ucraniano») são aqueles que lutam para que haja negociação efetiva de um cessar-fogo. É fundamental que os verdadeiros pacifistas pressionem os governos ocidentais para ajudar a criar as condições para uma paz, pois estes governos são os que insistem para a continuação da situação de guerra. O povo da Ucrânia não deve ser bode expiatório do imperialismo dos EUA e da OTAN.

 O povo ucraniano e o povo russo, é que são importantes (nisto incluo os soldados, pois são o povo em armas). As considerações geoestratégicas de um e do outro lado, podem ser racionalizáveis, podem ter a sua lógica própria, mas elas não são - de modo algum - racionais. Porque o racional seria iniciar conversações de paz.

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(*) Consulte os mais recentes artigos desta série:


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/11/cronica-da-iii-guerra-mundial-um.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/10/cronica-da-iii-guerra-mundial.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/10/terceira-guerra-mundial-economia.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/09/cronica-da-iii-guerra-mundial.html

quinta-feira, 7 de julho de 2022

A DÉBACLE DOS CONSERVADORES LIDERADOS POR BORIS JOHNSON



A verdadeira causa do colapso do governo de Boris Johnson, não são os variados escândalos que «decoraram» a sua legislatura. A causa é apenas e só uma. Ele apostou na guerra à «outrance» contra a Rússia, convencido que estava do «lado certo da História», tomando como certa a vitória da Ucrânia e a débacle económica da Rússia. Não se passou uma coisa, nem outra, mas uma crise profunda, na Grã Bretanha. Uma inflação comparável aos anos 70, uma população completamente desprotegida dos aumentos brutais de preços de energia e de alimentos. Muitas pessoas têm hoje de recorrer aos bancos alimentares. A política aventureira de Boris levou ao colapso da economia. Por mais que os  britânicos tenham sido, inicialmente, favoráveis à posição «dura» em relação à Rússia, ninguém estava à espera de que as sanções tivessem exatamente o efeito boomerang que tiveram. 

Boris Johnson é vítima de si próprio, de sua ambição desmedida, de se tomar por novo «Churchill», quando, na realidade, é um triste comediante, agressivo e belicoso. 

Tem na consciência muitos soldados ucranianos mortos e feridos, pois a sua interferência foi decisiva em fazer capotar um acordo de cessar-fogo que esteve quase a ser concluído, em Março deste ano, entre o governo ucraniano de Zelenky e o governo russo de Putin, na Turquia. Obrigou o governo ucraniano a dar o dito por não dito, sob as mais severas ameaças, que são uma autêntica chantagem.

Espero que o comportamento criminoso dele e de todos os que o apoiaram, receba não somente a condenação das urnas, mas a dos tribunais.

 https://www.zerohedge.com/markets/boris-johnson-resign-prime-minister-after-government-collapses

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

A GRANDE CAMBALHOTA: fim inglório da «pandemia» de medo insuflada pela media e políticos



Li o anúncio da mudança de política do governo britânico, em relação ao COVID, menos de uma hora após Boris Johnson ter discursado nos Comuns. Tive grande dificuldade em acreditar meus olhos. Parecia-me bom demais, ou então uma enorme «hoax», feita por alguém sem escrúpulos. Mas, afinal, no site mais oficial - a BBC - a mudança estava já afixada e «racionalizada», como «mudança do plano B, para o plano A»! 

A situação  evoluiu muito depressa a partir do escândalo da revelação de que, em Downing Street, nos períodos de «lockdown», houve «parties» com os foliões do primeiro-ministro e sua equipa de momos. 
Desencadeou-se tal raiva no público britânico, que muitos deputados tories (temerosos de perder seu eleitorado) votavam abertamente em rebelião contra o governo; um deles até abandonou a bancada Tory e passou-se para a bancada do Labour. Em pleno parlamento, assistiu-se à cena surreal do primeiro-ministro, o tory Boris Johnson, ser aconselhado a demitir-se por um deputado tory.


Em breve, várias outras demo-cracias, a começar pelos EUA e França, começaram a preparar o «flip-flop». 
O flip-flop político é talvez ainda mais acrobático e arriscado que o da ginástica, pois a parte de trás (a cauda) arrisca-se a enrodilhar-se nas pernas, provocando então um enorme «bate-cu», acompanhado de um «bang». 

No caso da França, estão agora a fazer uma manobra in extremis para anular a lei* já aprovada, da obrigatoriedade do passe vacinal, que deveria entrar hoje (21/01/2021) em vigor, em princípio. A celerada lei é uma mancha (mais uma) na fachada de «Estado de Direito» da República Francesa. Agora, caso seja mantida, não terá hipótese nenhuma de ser respeitada: Há um vento de revolta, de indignação. 



Os oportunistas que estiveram de acordo com essa celerada lei, estão à pressa a virar a casaca, para não serem apanhados. Fazem-me lembrar a célebre canção «L'Opportuniste» de Jacques Dutronc.
Em direto, estamos a assistir aos acrobáticos movimentos um pouco por todo o lado. 

Aquando da inauguração (ou uns dias antes) dos Jogos Olímpicos de Inverno, veremos Xi solenemente declarar que a «pandemia de COVID» foi derrotada graças a ele e ao partido comunista da China e que seria bom o mundo inteiro tirar daí as necessárias ilações.   


Vai ser divertido observar o «flip-flop» de chefes de Estado, líderes políticos, lacaios da media, etc. 
Mas, atenção! Não esqueçam que eles poderão ter outra surpresa «muito pouco palatável » no saco... 
Olhem com atenção, sobretudo, o que a oligarquia de Davos traz no saco. No Verão passado, Klaus Schwab falava abertamente de ataques cibernéticos, de epidemias de vírus informáticos, no Cyber-Polygon. Este, foi um gigantesco «wargame» virtual, com participação de muitos dirigentes das indústrias de «High Tech». Aliás, antes da pandemia do SARS-Cov-2, tinha havido algo do mesmo tipo, organizado por Davos em Out. 2019, o «Event 201».

Enfim, as pessoas que tirem as necessárias ilações, não necessariamente as do agrado de Xi Jin Pin e dos outros dirigentes mundiais... 

*PS1: Depois de redigido este artigo, o Conselho Constitucional acabou por rejeitar o recurso interposto por 60 deputados.




 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

BORIS JOHNSON PÕE EM RISCO ACORDO COM A UNIÃO EUROPEIA

 


A iniciativa partiu do próprio Boris Johnson. Trata-se de uma proposta de lei relativa ao mercado interno, que se destina a garantir que a Irlanda do Norte (parte integrante do Reino Unido) terá acesso ao mercado britânico, sem tarifas aduaneiras e sem controlos fronteiriços, a partir de Janeiro do próximo ano. Os deputados conservadores não parecem estar muito entusiastas com esta proposta de lei. Os nacionalistas escoceses consideram que a lei tem efeitos muito negativos também para a sua autonomia e estão decididamente contra. O aspecto mais controverso desta lei é que, a ser aprovada, ela iria entrar em colisão com o Tratado de Separação do Reino Unido com a União Europeia. Seria um caso inédito dum país, supostamente respeitador das leis internacionais*, quebrar a legalidade internacional, dando o dito por não dito. Isto, porque o tratado estabelece que a ilha da Irlanda estará livre de fronteira interna real, ou seja, com mercadorias a serem sujeitas a tarifas, etc. entre a República da Irlanda e o Ulster (Irlanda do Norte, membro do Reino Unido). Em contrapartida, haveria uma fronteira marítima entre a Irlanda (ilha) e o resto da Grã-Bretanha. Isto poderia levantar o problema da existência de uma fronteira «partindo» a integridade do território do Reino Unido, visto que as mercadorias provenientes de outros lugares do Reino Unido, para a Irlanda do Norte (e vice versa), seriam sujeitas a controlos alfandegários embora circulassem no interior do Reino Unido. 

Boris Johnson justifica a lei como destinada a evitar uma barreira artificial entre duas partes do mesmo país. O suficiente para criar uma tempestade, tanto entre os apoiantes como os opositores do brexit, visto que a aprovação de uma tal lei iria sabotar a conclusão das negociações entre o Reino Unido e a União Europeia. 

Se tudo corresse normalmente, haveria um acordo a entrar em vigor em Janeiro de 2021. A eventualidade de não existir acordo não impressiona os negociadores do lado da UE que pensam que um «divórcio» com o Reino Unido sem acordo, seria bem mais grave para a economia e política britânicas, do que para o Continente. Boris Johnson pensa o contrário: «a UE está a dar um tiro no pé e a Alemanha [grande exportadora para o Reino Unido] um tiro na cabeça»... De facto, um não-acordo trará muitos problemas à economia europeia. Por exemplo, anularia os acordos de pesca do Reino Unido com a UE, envolvendo vastas zonas económicas exclusivas das Ilhas Britânicas e da Irlanda.

Porém, a impressão que recolho das narrativas da imprensa, tanto britânica como europeia continental, é a seguinte: 

- As negociações em torno das questões irlandesas, embora sejam muito relevantes para o Reino Unido e para a República da Irlanda, não são, de facto, a grande questão. 

Aquilo que não se discute - em público - é o acesso ou não da City de Londres ao mercado financeiro continental e vice-versa. Sobretudo, na perspectiva de um controlo eficaz dos movimentos dos capitais europeus. Com a grande finança centrada em Frankfurt, a City de Londres teria de deixar de ser «porto de abrigo» (Safe Haven) para enormes somas, provenientes do continente europeu. É partindo da City - também - que se tem feito a posterior saída destes capitais para outros portos de abrigo, ou seja, para as Caraíbas etc.. Aí, ficam completamente fora do controlo do fisco europeu. Trata-se afinal, da utilização da City de Londres como plataforma para toda a espécie de negócios, viabilizando a fuga legal ao fisco dos países da UE. O volume de capitais europeus envolvidos corresponde a uma fatia muito apreciável do PIB europeu.

 Assim, fazer capotar o acordo geral por causa da questão da fronteira Irlanda-do-Norte e (resto do) Reino Unido, é uma coisa positiva para quem - de um e outro lado do Canal da Mancha - deseja o corte do cordão umbilical financeiro entre a City de Londres e os capitais europeus continentais. Penso que este é o verdadeiro jogo, aquele que se joga por debaixo da mesa. 

O futuro irá confirmar, ou não,  a hipótese que vos apresento.

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Supostamente, pois continuam a manter ilegalmente na sua posse o arquipélago de Chagas (no Oceano Índico), que pertence às Maurícias e que a Assembleia Geral da ONU reconheceu como devendo retornar às ditas Ilhas Maurícias e deu um prazo -já caducado - para o Reino Unido efectuar a devolução.   


quarta-feira, 18 de março de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO... NO CASO DO COVID-19?

                A homeless man wearing a protective face mask sits outside a bakery in Newcastle, UK, as another man looks on. Photo: Reuters
                   Fig.1 (*): pedinte com máscara numa cidade britânica

O governo britânico, sob a direcção de Boris Johnson e aconselhado por «especialistas» decidiu que  - também em termos de saúde pública-  deveria ter uma política e estratégia de combate à epidemia [*] completamente dissociadas dos outros países europeus. 
Evidentemente, o Covid-19 está-se marimbando para fronteiras e para querelas políticas. Em consequência, o saldo no Reino Unido, neste momento, não poderia ser pior. 
É que as medidas preventivas, quando se trata de uma epidemia grave como esta, nunca são prematuras e, neste caso, elas acontecem só agora, quando já é demasiado tarde. 

A estratégia inicial do governo britânico estava baseada numa falácia pseudo-científica: 
Segundo esta, a «imunidade de grupo» seria o objectivo a alcançar, para conseguir-se debelar a epidemia, sem afectar demasiado a economia... sempre, os sacro-santos negócios! 
Isto significa que pessoas irão morrer (inutilmente) em grande quantidade, pois é uma doença muito mais mortífera que a gripe. 
Calcula-se que a letalidade (mortalidade nos infectados pelo vírus)  da gripe seja de 2 mortes por mil infectados (0.2%). 
No caso do Covid-19, segundo os números provisórios da província cuja capital é Wuhan, a letalidade seria de 3.6% - ou seja, 36 pessoas falecidas por cada mil que contraíram o vírus. 
Por fim, o alarme soou no Reino Unido, o governo compreendeu o seu enorme disparate e está a tentar emendar a mão...  
É verdade que, quando se tem uma população imune, num grau muito elevado, o agente patogénico ficará bloqueado - impedido de invadir a população em geral. É, aliás, este o princípio subjacente à eficácia das vacinas, sabendo-se que raramente se chega a uma proporção de vacinados na população da ordem dos 100%. Mas este princípio é muito geral: na prática, as situações diferem consoante a transmissibilidade da doença epidémica. Por exemplo, no caso do sarampo, altamente contagioso, só se atinge o tal patamar da imunidade de grupo, quando 97% da população já foi imunizada. Pelo contrário, em doenças  menos contagiosas, pode ser suficiente um grau de imunização de 70%, para garantir esse mesmo patamar de «segurança colectiva». Porém, nas epidemias de gripe, vírus aparentados ao diversificado grupo  dos «coronavírus», a imunidade de grupo observa-se somente durante um período que vai de semanas a alguns meses. No caso da gripe, existe um grande número de estirpes. Assim, é provável que alguma estirpe esteja causando uma epidemia num ponto do globo, enquanto outras zonas geográficas ainda não entraram em contacto com essa mesma estirpe. Logo que essa estirpe se disseminar em zonas onde antes nunca esteve, causará uma epidemia. Portanto, a imunidade passiva das pessoas que foram previamente infectadas, no caso da gripe, apenas é garantia para a estirpe que foi a causa da infecção e por poucos meses, pois a taxa de mutação das estirpes de gripe é muito elevada. Os vírus replicam-se biliões de vezes dentro de cada população e vão infectar muitos milhões de seres humanos e ao se replicarem adquirem novas características. Estamos perante um exemplo da lei dos grandes números, pois cada nova mutação, por muito improvável que seja, será conservada e disseminada se vier a conferir vantagem à estirpe viral que tiver essa mutação. 


  Fig.2: progressão do Covid-19 no Reino Unido (18-03-2020)

Em relação ao Covid-19 não sabemos - nem podemos saber - muitos dos parâmetros conhecidos para outras epidemias virais. Só conseguiremos ter os dados após a epidemia ter atingido, durante certo tempo, comunidades diversas.  
Podemos depositar esperanças na construção e utilização de uma vacina, mas é preciso ter em conta que - às vezes - as coisas não são assim tão fáceis, apesar dos progressos técnicos consideráveis. O caso da vacina contra o SARS é um exemplo notório e recente: Houve um grande atraso, devido a factores imprevisíveis de intolerância da vacina nos humanos, contrariamente aos animais de laboratório, nos quais ela funcionava sem problemas... 

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[*] 
https://www.scmp.com/week-asia/explained/article/3075754/what-herd-immunity-and-can-it-stop-coronavirus

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PS1 ver a este propósito o vídeo seguinte, falado em alemão e legendado em inglês 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=317&v=p_AyuhbnPOI&feature=emb_logo

PS2 Neste momento, há um medicamento, bem conhecido, com fraca toxicidade, a hidroxicloroquina, que está testada pelos chineses e pela equipa do Prof. Raoult em França. Ignorância, preconceito ou interesses sórdidos, esta solução não está a ser devidamente considerada em Portugal. Temo que as pessoas estejam a morrer porque o «Big Pharma» continua a dominar uma parte substancial da informação mainstream.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

MONARQUIA ENVOLVIDA EM FARSA GROTESCA

                     
 « A monarquia será sempre uma instituição extremamente útil para promover os objectivos políticos das classes dominantes, tanto mais que o faz com a aprovação ridícula da media, postulando a sua infalibilidade. Quando se tem um ex-primeiro ministro conservador, John Major, e membros destacados do Partido Conservador como Philip Hammond e Michael Heseltine, e o próprio «Speaker» do Parlamento, todos eles a falar de «ultraje constitucional», é plenamente inepto insistir-se que a monarquia não pode, por definição, ter feito qualquer coisa de errado.
A Rainha nomeou como Primeiro Ministro alguém que não possui apoio do Parlamento e depois conspirou para evitar que o Parlamento faça obstrução ao Primeiro Ministro, nomeado por ela. Isto não é o tipo de acção de uma monarquia politicamente neutra. A instituição deveria ter sido abolida há décadas. Eu tenho esperança que aqueles que reconhecem o ultraje constitucional, irão reconhecer o papel da monarquia e que a instituição precisa de ser abolida.»