Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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sábado, 16 de dezembro de 2023

NÃO À OTAN, NÃO À GUERRA

 Este programa de No2NATO-No2WAR, com George Galloway, Piers Robinson e Richard Medhurst, é intitulado «War in two fronts».


Na realidade, a guerra não se limita às duas frentes onde há maior densidade de ações militares, neste momento (Ucrânia e Palestina). É o meu modo de ver a situação, como parte da IIIª Guerra Mundial. 
Mas, tudo o que dizem os participantes neste programa é rigoroso e esclarecedor.

terça-feira, 30 de maio de 2023

CRÓNICA ( Nº13 ) DA IIIª GUERRA MUNDIAL

      Trabalhadores completam uma ponte, simbolizando as novas rotas da seda em Pequim

Pepe Escobar:

 https://sputnikglobe.com/20230526/pepe-escobar-eurasian-heartland-rises-to-challenge-the-west-1110600622.html


Quem assimilou a «Arte da Guerra» de Sun Tzu, sabe que a melhor maneira de vencer é não ter que dar combate. Traduzindo e explicitando em pormenor: tornar evidente aos olhos dos adversários, que encetar combate equivale a ser destruído, derrotado, esmagado sem apelo. 

Também é necessário retirar aos chefes da potência adversária todo o desejo e possibilidade prática de, num gesto de desespero, se lançarem numa luta suicida. É fútil esgrimir com força superior, formada por uma coligação de forças bem equipadas, bem treinadas, bem resolutas, que não se deixam dividir por intrigas. 



Em complemento VEJA O VÍDEO SEGUINTE, QUE RESUME MUITOS ASPETOS DA COMPETIÇÃO ENTRE OS EUA E A CHINA:


... E o testemunho de um jornalista que esteve perto da frente de combate de Bakhmut...


 PS1: Há aqui um fator de autoderrota. No futebol, chama-se «golo na própria baliza», mas não é apenas «um golo»; são muitos. 
Todas as pessoas que observam a geoestratégia mundial concordam que tudo aponta para o descalabro do Império. 
É como uma doença escondida que se desenvolve durante anos,  sem sintomas significativos. Mas, quando começa a ser sintomática, é uma devastação na Administração do Estado, nas Forças Armadas, na economia, na liderança política. Leia:

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

SCOTT RITTER, entrevistado por George Galloway: A VERDADE SOBRE guerra Rússia/Ucrânia


 

PS1: Num artigo esclarecedor, Scott Ritter explica qual o propósito real dos países da NATO, nomeadamente da Alemanha, aquando da cimeira da NATO de Bucareste em 2008, em adiarem a entrada da Ucrânia na NATO: Era darem oportunidade à Ucrânia de se preparar militarmente para a guerra com a Rússia, como «ponta-de-lança» da NATO. 
Eles sabiam que a entrada do regime de Kiev na Aliança Atlântica equivaleria a uma declaração de guerra à  Rússia. 
O seu objetivo era encurralar a Rússia; a sua estratégia era obrigar, com ataques constantes no Donbass, a Rússia a fazer a guerra.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

FIM DA HEGEMONIA DO DÓLAR ?




Este programa de George Galloway é o que - ultimamente - posso encontrar de melhor e mais honesto em termos de pensamento plural, anti-capitalista, anti-imperialista. Os seus intervenientes são pessoas cultas e defensoras de uma alternativa socialista, no sentido lato do termo.

 Será o Dólar a chave para a hegemonia US? 
- Mas, na realidade, a questão traduz-se em avaliar com cuidado, sobre a natureza da hegemonia US. Com efeito, não se pensa na hegemonia do dólar nas operações financeiras apenas mas, sobretudo, na facilidade com que os EUA podem decretar sanções contra países e regimes que  não sejam do seu agrado. 

Esta discussão inclui o Dr. Francisco Rodriguez (perito em economia política, Middlesex Univ.), Shabbir Razvi (analista económico e político), Prof. Michael Hudson (através de link vídeo a partir de Missouri, USA), Clive Menzies (investigador em economia política) e Prof. Steve Keen (australiano, via ligação vídeo de Bangkok).

 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O PÚBLICO ESTÁ A SER MACIÇAMENTE CONDICIONADO PARA UMA GUERRA


A loucura do império anglo-americano é mais aparente do que real: segundo George Galloway ela obedece a uma lógica. Esta loucura será do tipo «frio», ou seja, dos sociopatas que os chefes têm demonstrado ser.

Entretanto, a criminalização da Rússia prossegue, tendo o coro da imprensa «mainstream», como prostituta de serviço, feito tudo para que o público esteja completamente informado sobre quão «mau» é Putin e o seu regime!

Mas nenhuma encenação é perfeita e a cadeia de televisão russa RT conseguiu desmascarar um pseudo ataque, que tinha sido preparado pelos «White helmets» (supostamente humanitários, na realidade, membros do ramo da Al Quaida síria). Preparavam-se para fabricar outro falso ataque químico, em coordenação com John Bolton, o neocon que fanfarronou que «um novo ataque da Síria com armas químicas iria receber outra resposta».

Pergunta-se, face à completa montagem, absurda e inverosímil, do envenenamento dos Skripal e da atribuição do mesmo a agentes russos, o que não poderão os anglo-americanos tramar numa situação realmente impossível de avaliar, pelo menos no curto prazo, como o cenário da guerra na Síria
O verdadeiro motivo da reviravolta da administração Trump em relação à Síria tem a ver com a chantagem exercida pelos lobbies dos sionistas e do armamento em Washington.
Em troca de não concretizarem a ameaça de impeachment (um bluff, porque realmente não existe base legal, jurídica, para o fazer) querem obrigá-lo a inflectir a sua política externa, que inicialmente se caracterizava por uma retirada das tropas e conselheiros dos vários teatros de guerra em que os EUA se envolveram nos mandatos dos dois anteriores presidentes, tendo para isso que realizar um apaziguamento com os russos, para conseguir um grau mínimo de coordenação, aquando das retiradas da Síria e do Afeganistão. É este plano estratégico que os neocon (todos eles notórios pró-sionistas) que dominam desde há duas décadas, pelo menos, os meandros da política externa do Império, tinham de sabotar.
Não se pode saber agora - a 12 de Setembro 2018 - qual o resultado dos esforços de uns e de outros. Se houver um apaziguamento e a operação de limpeza de Idlib for coroada de sucesso, sabemos que em Washington prevaleceu a linha fiel ao desígnio inicial de Trump. Se houver uma escalada, com um crescendo de agressividade verbal de lado a lado, seguido eventualmente de um «incidente», seja ele uma acção de «falsa bandeira» ou não, e uma confrontação generalizada,então os neocon venceram.
Chamo a atenção para as análises de pessoas corajosas e lúcidas, como Paul Craig Roberts, sobre o funcionamento do poder em Washington: eu não estou especulando, estou a fazer uma síntese de informações sobre assuntos que acompanho. 
Com esta divulgação de dados e  o desmascarar das manobras espero contrariar a narrativa permanente que a media corporativa tem despejado.
 A perda completa de objectividade, a propaganda de tipo «Big Brother» (Orwell), é que me faz crer que a guerra esteja iminente. É que as guerras modernas são precedidas por salvas de propaganda mortífera, antes de haver salvas de artilharia.