Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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sábado, 7 de outubro de 2023

LEMBRA-TE ...

 Lembra-te quando te informavas através de uma multiplicidade de fontes de informação. Os quotidianos em papel, eram - pelo menos - 6 de  ampla circulação, na região da capital e entorno. Estes incluíam matutinos: "Diário de Notícias", "Jornal de Notícias" e "O Diário", assim como vespertinos: "Diário Popular", "Diário de Lisboa", "A Capital". Uma pessoa de baixo salário podia facilmente comprar um jornal por dia, algumas compravam mais do que um. Havia vários canais de TV , não por rede de cabo, mas pelas ondas eletromagnéticas. Não se tinha de pagar para receber um canal TV (eram canais abertos). 



A Lei da imprensa, da rádio e do audiovisual, obrigava a respeitar o pluralismo de informação. Cada meio de comunicação era obrigado a dar espaço a várias correntes políticas e ideológicas, em tempo «normal», por rotina. Nas campanhas eleitorais, além do espaço reservado aos concorrentes, havia obrigatoriedade de relatar  - de forma equilibrada - os diversos acontecimentos das campanhas e seus diversos protagonistas. As rádios, mesmo as locais, tinham serviços noticiosos próprios. Havia programas culturais em todos os media: pessoas de renome nas letras, na música, na ciência, etc. tinham programas regulares num canal de TV, numa rádio, num jornal diário ou num semanário. 

As  pessoas, quer fossem ilustres, quer anónimas, tinham direito a exprimir a sua opinião. Os casos de difamação, de ataque pessoal, de insultos, não eram frequentes: A dissuasão funcionava, pela possibilidade de ser levantado processo em tribunal, por difamação,  ou insultos em público. 

A vida em sociedade era muito mais intensa e desinibida, havia múltiplos sítios de convívio. Os bares, cafés e outros locais públicos tinham tertúlias informais, onde as pessoas costumavam reunir-se e falar do que lhes apetecesse. 

A era da Internet e do «smartphone» roubou às pessoas a noção da liberdade de expressão. As pessoas começaram a viver fechadas em círculos (presenciais ou virtuais) cada vez mais estreitos. A tolerância (em termos sociais) para com as ideias e defeitos dos outros, é agora muito menor. 

O leque de opiniões políticas e ideológicas, que são audíveis nos media de grande circulação, é cada vez mais estreito e as opiniões de uns (autointitulados) «especialistas», substitui-se à real opinião pública. 

A «vox populi» («voz do povo»), considerada -no passado - como uma força a ter em conta , mesmo no tempo os imperadores de Roma, desapareceu. Agora temos mil e uma maneiras de fabricação artificial da «opinião», mas isso não se pode considerar verdadeira opinião pública. Esta, pressupõe que as pessoas sejam informadas com verdade e recebam informação sobre qualquer assunto, através de várias fontes. Hoje, há uma situação de monopólio no acesso à media de massa. A concorrência comercial não significa variedade de opiniões, nem pluralidade de fontes informativas. A democracia (seja qual for a definição desta) não pode viver sem liberdade de  informação. 

quinta-feira, 22 de junho de 2023

IA, O HOMEM & DEUS - Prof. John Lennox

 Uma conversa do prof. Lennox com John Anderson bastante interessante, porque coloca as questões num plano ético ou moral, em vez de se extasiar com as maravilhas da tecnologia. Ainda mais relevante, quanto a mim, é o facto dele não situar o «Admirável Mundo Novo» da Inteligência Artificial no futuro, mas no presente.

https://www.youtube.com/watch?v=17bzlWIGH3g



domingo, 14 de agosto de 2022

CONSCIÊNCIA

 Grande parte daquilo que tomamos por informação, no nosso mundo contemporâneo, não o é. Pode ser propaganda, pode ser uma afirmação narcísica de escritores, ensaístas ou filósofos, que estejam mais virados para se apresentarem nos fogos da ribalta, do que para debater seriamente as questões. 

Verifica-se um paradoxo relativo à informação, na época em que estamos: quanto mais fácil o acesso, quanto menos esforço é necessário para adquirir e propagar informação, mais as pessoas são inundadas de lixo, o que lhes dá rapidamente uma sensação de «over-flow» e se refugiam num certo número de táticas de sobrevivência. Acabam por só serem alimentadas mentalmente com nutrientes que elas aprioristicamente consideram adequados ao seu metabolismo psíquico, com exclusão doutras correntes e autores, que se afastem do que elas consideram  ser a verdade. É um efeito paradoxal, sem dúvida, creio que Marshall Mc Luhan não o equacionou, porque ele viveu em época anterior à revolução da Internet. Mas, no entanto, enfatizou a importância do veículo, do medium, do suporte da informação. Ora, hoje em dia, a «inenarrável» leveza do ser, parafraseando Milán Kundera, leva-nos a pensar que temos todo o conhecimento na ponta do nosso smartphone. 

Na verdade, a capacidade cognitiva não é uma função linear, nem nunca o foi. Os estudantes da universidade onde estudou Lutero, em Wittenberg, nos princípios do século XVI, tinham à sua disposição na biblioteca da Universidade apenas vinte volumes amarrados às mesas de leitura para não serem roubados! Uns eram manuscritos, outros eram impressos (já se estava na «era Gutenberg»!) pois os livros, nessa altura, eram caros e raros. Mas, seriam eles uns ignaros, os estudantes desse tempo? Não, o ensino era essencialmente oral e quer nas aulas magistrais, quer nos diálogos com discípulos, os mestres não se limitavam a transmitir, mas também orientavam os estudantes. Eles tinham de aprender a raciocinar e a discorrer, de forma adequada. Estou convencido de que um aluno de universidades do início do século XVI, estava muito acima de doutores da treta que se pavoneiam nas nossas televisões ou noutras montras virtuais.

A incapacidade das pessoas em compreender a realidade, primeiro espantou-me; agora, assusta-me. Por exemplo, num assunto gravíssimo como a guerra e a paz, a maior parte das pessoas arrota sentenças sem verdadeiro conhecimento da História, seu discurso é feito de chavões, não sabe positivamente nada sobre povos, nações e civilizações «longínquos». Porém, já não existe «longínquo» em distância; esta foi anulada de várias maneiras. A distância existiu nos séculos passados, mas as pessoas tinham natural curiosidade pelo «outro». Hoje, a distância já não é física, mas simbólica, mental. 

A sociedade contemporânea está inundada por autómatos e zombies mentais, incapazes de equacionar de forma satisfatória um problema um pouco complexo, com várias variáveis, com várias incógnitas. São totalmente incapazes de se colocarem na pele do outro, de conceber como será o universo mental desse outro, aquele que vive noutra cultura, noutro contexto, diferente do deles. 

Não há pior ignorante do que aquele que não quer aprender e julga que já «sabe muito», ou que pode aprender em três tempos «tudo» sobre um assunto com uma consulta à Wikipédia, ou algo semelhante. É realmente triste, a situação de incultura galopante, de analfabetismo funcional, em que a sociedade mergulhou.

Por isso, defendo que sejamos como monges e freiras (mas em termos laicos, claro), que na Idade das Trevas mantiveram comunidades autónomas, autossuficientes e capazes de preservar a cultura. Na realidade, o que eles fizeram ao recopiar os escritos da antiguidade, incluindo de filósofos que nada tinham de cristão, foi fundamental para o Renascimento. Sem este trabalho paciente de copistas, o saber acumulado na antiguidade teria sido perdido definitivamente. 


Existe um tempo imediato, o instante, que «fagocita» o tempo longo, o tempo geracional, secular. Isto é devido à pressão enorme sobre os indivíduos em serem produtivos, mas não no sentido de produzirem verdadeiro valor. De facto são condicionados a tomarem como valor, o contrário de valor,
 «dinheiro», um não-valor, um mero símbolo fantasmagórico da mercadoria. Este culto pagão (alguns dirão satânico) ao dinheiro, faz com que as pessoas tenham ancorado no seu subconsciente que o dinheiro é algo «concreto», que é lícito fazer tudo - seja o que for - por algo «tão concreto como o dinheiro». Tal inversão de valores, no cerne do pensamento dos indivíduos, é o triunfo das forças dominantes e mesmo hegemónicas na sociedadeElas conseguiram colocar os indivíduos em posição de servidão voluntária e já não somente em relação ao «monarca» (o poder político), como no tempo de Étienne de La Boétie.

Resta-me esperar que o triunfo dessas forças, seja uma vitória de Pirro, pois quem está completamente dominado pela religião do dinheiro não compreende o mundo da moral, da ética, dos valores verdadeiros, da elevação da alma. Para os voluntariamente escravos, existe toda uma literatura que os enaltece, que se reveste dos ouropéis da modernidade e sobretudo, da pós-modernidade, em que não existe mais nada senão [ prazer- poder- dinheiro] , num ciclo fechado. Elas estão intoxicadas pelo seu ego, funcionando por impulsos, num niilismo que se traduz em comportamentos hedónicos. A droga egolátrica é a droga mais potente que se possa conceber, pois mantém os adictos na ilusão de realidade, na ilusão de potência, de plenitude. 

Este estado de coisas convém aos senhores que dominam a população escravizada. Mas mulheres e homens livres têm muito maior potencial e capacidade de construir no longo prazo. Porque, se estiverem associados com base nas necessidades reais da vida e de como as satisfazer, aqui e agora, com trabalho e com dignidade, com esforço e com recompensa merecida, então estão muito mais capazes de manter e propagar sua cultura (e também os seus genes), do que os zombies  teleguiados pela manipulação da «realidade virtual» na qual habitam. 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

SERVIDÃO VOLUNTÁRIA E «GREAT RESET»

 Quando as pessoas carregam consigo seu «smart-phone», estão a carregar uma pulseira digital que as localiza, pelo sistema de GPS, mesmo quando o smart-phone está desligado, comunicando com a torre de telefonia celular mais próxima. Por sua vez, a paisagem está polvilhada por torres ditas de telefonia móvel, que são utilizadas para sugar toda a espécie de informação dos «ratos de laboratório»-cidadãos, que se deslocam, comunicam, se «informam», se divertem, olhando obcessivamente para o seu brinquedo mágico, uma forma perfeita de enclausurar as mentes e os corpos. Os telefones celulares são as pulseiras eletrónicas, as antenas de telefonia móvel são as torres de vigia da prisão planetária. 

Quem pensa assim, está a arriscar-se (no mínimo) ao ostracismo dos ratos-cidadãos, que não gostam de ser incomodados enquanto mastigam e engolem a sua droga (a «soma») de bytes e pixels, ao longo do dia e da noite. São adictos no mais alto grau mas, como todos os adictos, desenvolveram inúmeras estratégias, ou  subterfúgios, para não se verem como tal. Desenvolveram discursos racionalizadores, que vão permitindo que sua quase extinta consciência não se rebele, que se conforme, que se sinta «feliz». 

Eis, portanto, uma das chaves do controlo de todos e de cada um, com que conta a oligarquia, os super-ricos e super poderosos. Note-se que eles não exercem violência aparente sobre os corpos e sobre as mentes. Apenas estão a fornecer aquilo por que as pessoas anseiam. Eu chamo a isto a «soma digital», por analogia com a substância designada «soma» (a droga da felicidade), no romance de antecipação científica-sociológica de Aldous Huxley, «O Admirável Mundo Novo».


                        

Existe outra chave para os nossos corpos. Chama-se ARN mensageiro. O «ARNm» é uma classe de moléculas existente em todos os seres vivos, que faz a transcrição de mensagens (genes) contidas no ADN, nos cromossomas, para serem traduzidas em proteínas, no citoplasma.

O conjunto, no qual os ARNm estão inseridos, é imensamente sofisticado e versátil, um sistema de comando, controlo, regulação e evolução. Mas, os ARNm são agora objeto de manipulação dos seres vivos e do ser humano, para alguns biotecnólogos, entre os quais há «aprendizes de feiticeiro», dispostos a vender a alma ao primeiro diabo que os subsidiar. 

A MODERNA é uma firma construída em torno da ideia de que o ARNm é um veículo de clonagem utilizável para a modificação dos genes e do funcionamento celular, um instrumento de reprogramação das células, indistinguível das moléculas naturais (não sintéticas) de ARNm, que as células estão constantemente produzindo e que usam como molde para fabrico de suas proteínas. O nome é revelador desta vocação muito particular: MODE...RNA. 

O seu único produto comercial - até agora - é a famosa «vacina» anti-Covid, mas a firma tem vários anos de funcionamento. Esta empresa de «high tech» foi, desde o princípio, fortemente subsidiada pela Fundação Bill e Melinda Gates e pela GAVI (a aliança em torno das vacinas, juntando fundações de multimilionários, agências internacionais e governos), na qualidade de proeminentes acionistas e investidores. 

A MODERNA tinha já realizado, em 2017, três anos antes da pandemia de COVID ter surgido,  o essencial da tecnologia de transferência de genes usando ARNm, em culturas de tecidos, em ratinhos de laboratório e noutros animais de experiência, mas ainda não em animais ditos racionais.  Tudo isto pode ser visto em notícias científicas da época e existem patentes sobre os processos tecnológicos utilizados. 

É evidente, para mim e para quaisquer pessoas com bom senso, que nada do que se passou na chamada «crise do Covid» é normal. Aquando da colocação para utilização como vacina, de ARNm contendo a informação para a proteína spike do vírus, não se seguiu qualquer lógica de saúde pública. Uma vacina demora - pelo menos - 5 anos a ser testada, antes de ser colocada para uso em larga escala. Os ensaios, no caso das «vacinas» anti-Covid, foram ultra-rápidos (3 meses), não incluíram testes com animais de laboratório e, quando ensaiados em humanos, foram-no de forma completamente não ética. Com efeito, os que se prestaram a servir de «cobaias», se fossem infetados com o vírus, não recebiam qualquer tratamento.

A diabolização da terapêutica utilizando hidróxicloroquina e zinco e dos seus proponentes não foi inócua. Morreram e morrem milhares, ou milhões, que poderiam ser tratados e salvos. Mas era preciso que houvesse pânico, que houvesse a perceção dum grande perigo por parte do público, só assim ele poderia aceitar vacinas «experimentais» e baseadas em clonagem (as vacinas da Pfizer-BIoNTec, da Astra-Zeneca, da Johnson & Johnson, da Sputnik V, além da Moderna).

Agora, com a experiência a decorrer em pleno, com muitos milhões de humanos clonados, podem fazer um balanço estatístico, avaliar os efeitos secundários, as mortes acidentais, etc. Podem melhorar o próprio conteúdo das vacinas, para que haja menos acidentes, etc. Sobretudo podem, a partir de agora, desenhar ARN mensageiros para imensos fins. A caixa de Pandora foi aberta, vamos assistir a uma multiplicação de clonagens no ser humano. Genes irão ser inseridos em nossas células, talvez mesmo só num tipo determinado de células, com exclusão de todos os outros. Isto vai permitir uma terapia génica realmente eficaz, mas também é  uma tecnologia de reprogramação das nossas células, permitindo a realização do sonho dos trans-humanistas: as pessoas serão sujeitas ao «enhancement», que, supostamente, irá melhorar, potenciar, transcender a biologia e psicologia humanas. 

O mais «belo» disto tudo, é que são servos voluntários, em ambos os casos:

- Tanto os que se oferecem para ser condicionados 24h/24h, com a tecnologia dos telemóveis e todo o lixo que invade os seus cérebros, criando uma adição tão ou mais forte que as chamadas «drogas duras»; 

... Como os que se oferecem para serem clonados, como cobaias da vacina experimental, cujo risco - dizem eles - será nulo. Apesar dos números oficiais registarem uma percentagem de acidentes sérios e de mortes vinte vezes maior, relativamente aos acidentes de gravidade equivalente, com vacinas «clássicas», usadas há longos anos. 

Sem dúvida, caminhamos a passos largos para uma distópica sociedade de controlo, para um Estado mundial governado por uma elite, onde a ONU, a OMS, o FMI e muitas outras instâncias supranacionais serão investidas de mais e mais poder sobre as nossas vidas. 

Como será isso possível? 

- Através da pressão sobre os Estados, sobre os Governos nacionais, através de ONGs financiadas pelos muito ricos (não apenas o Fórum Económico Mundial de Davos, que é a mais famosa deste tipo); através de fundações de multimilionários, fonte de financiamento e inspiração para o eugenismo (fundação Bill e Melinda Gates, fundação Rockefeller, WWF financiado pelo Príncipe Charles e pela Coroa Britânica, etc.).

- Através do domínio no campo económico de uma mão-cheia de corporações gigantes, sem qualquer hipótese do cidadão comum se subtrair ao seu abraço de polvo. As multinacionais e os bancos ditos sistémicos, são criadores e beneficiários de situações de monopólio. Além disto, eles não só dominam os mercados mundiais, como também ditam aos governos as políticas que vão favorecê-los.

O «Great Reset» deve ser visto à luz daquilo que é, na realidade, e não no discurso, na narrativa dos seus apologistas. Os Klaus Schwab, Thierry Malleret, e muitos intelectuais*, ou jornalistas, que se esmeram em dar-nos uma visão otimista do «Admirável Mundo Novo», dos «Amanhãs Que Cantam», que nos preparam.

Neste mundo, a narrativa é fundamental para se fabricar um consenso nos cidadãos. Os passos são cuidadosos e graduais, os objetivos de longo prazo são sempre ocultados. O conhecimento é compartimentado hierarquicamente. Os escalões de baixo da hierarquia, pouco mais sabem do que «o povo comum». A media funciona como permanente instrumento de propaganda, disfarçada de informação. Assim, pode injetar a narrativa de que a maior ameaça para a humanidade é o «aquecimento global», o qual - a existir - não tem a gravidade que lhe emprestam, ou ainda, que os russos, os chineses ou os iranianos, são as mais sérias ameaças para a paz, quando o aparelho militar dos EUA, com aliados da NATO e outros aliados, está em permanência a fazer-lhes o cerco, com dezenas de bases instaladas às fronteiras de cada um desses países, com provocações constantes, com subversão dos regimes e com golpes ou tentativas de golpe, as «revoluções coloridas». 

Eu limito-me a dar o enquadramento dos factos, para que possam olhar criticamente para o que se passa à vossa volta. Não me peçam para demonstrar toda e qualquer afirmação, aqui contida. Se acham inacreditável, vão investigar, por vocês próprios/as, para conferir os factos na base dos quais escrevo. Eles estão acessíveis aos outros, tal como para mim.

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*Só posso colocar a hipótese de que sejam pagos para isso, porque tenho imensa dificuldade em imaginar que sejam completos imbecis.


PS1: Um poster com humor negro:

               https://off-guardian.org/2021/06/14/10-covid-skeptic-memes-to-get-you-through-the-day-part-5/


PS2: terá jamais havido maior perigo para a saúde pública do que as vacinas de ARNm e ADN produtoras de proteína Spike? Leia o artigo seguinte: 

https://www.globalresearch.ca/the-killer-in-the-bloodstream-the-spike-protein/5747572


PS3: veja aqui «Os Ensaios das Vacinas» video

PS4: Comprovando e reforçando aquilo que acima escrevi, leia: The Same Shady People Own Big Pharma and the Media


PS5: CJ Hopkins escreveu um texto notável de lucidez e grande alcance, veja aqui: Manufacturing (New Normal) "Reality"

terça-feira, 13 de abril de 2021

O BAILE DE VAMPIROS NO SÉCULO XXI

[Atenção! Contém material chocante para pessoas que sofreram lavagem cerebral! ]


                                                


Primeiro, vieram-nos doutrinar sobre os «perigos do comunismo». 

Depois de terem vencido a «Guerra Fria», em plena «húbris», decretaram «o fim da História», ou seja, «democracia liberal» para sempre... em versão de Wall Street. 

Mas, a realidade era dura de dobrar, de amansar, mesmo para eles, senhores do mundo. Precisaram de um novo Pearl Habour. 

A «Guerra contra o Terror», que se seguiu, mobilizou a indústria armamentista, facilitou a predação dos recursos em países do Terceiro Mundo e ex-bloco de Leste, refreou intuitos dos aliados/vassalos de se autonomizarem... mas não chegou!

Veio em socorro a aliança formada pela antiga oligarquia dos banqueiros (Rothechilds, JP Morgans, Goldman Sachs, etc), os bilionários da nova indústria (Bill Gates, Jeff Bezos, Elon Musk, etc) e a grande indústria farmacêutica (Merck, Pfizer, Johnson & Johnson, Sanofi...), para desenhar a resposta antecipada à grande epidemia, que fatalmente viria. Se não viesse naturalmente, seria induzida.

Estamos agora na fase «choque e pavor», praticamente no mundo inteiro. A maior parte das pessoas não compreende. Tenta racionalizar de uma forma, ou de outra. Descarta como «teoria da conspiração» tudo aquilo que esteja em contradição com o discurso dominante. Perante um grande medo (induzido), a multidão precisa de discursos tranquilizantes, cheios de referentes que lhe sejam familiares. 

Philipe Bobola em diálogo com Ema Krusi, há alguns dias, pôs o dedo na ferida. Mostrou claramente que tudo o que se tem passado, só faz sentido, se entendido como uma forma da oligarquia mundial deitar abaixo o sistema vigente, saído das sucessivas «revoluções industriais», para encetar agora a nova era: O trans-humanismo, a era de um mundo dominado por robôs, onde os homens são treinados para servir como auxiliares dos robôs e não o inverso. Uma sociedade distópica, de vigilância total, em que os conceitos de liberdades e garantias, dos direitos humanos e da democracia, foram transformados, por deriva radical de sentido, tal como na «Novilíngua» do célebre romance «1984», de Orwell.  Se não consegues exprimir claramente uma ideia, um sentimento, um conceito, estás incapaz de transmiti-lo aos outros, ou de te fazeres entender pela imensa maioria dos outros. Tornas-te como uma «ave rara», um animal em vias de extinção, sem perigosidade para os Senhores. Para alienar e «drogar» as pessoas, já existem numerosos instrumentos de condicionamento, controlo e vigilância, sendo deles o mais popular, o «smartphone». 

O que as pessoas fizeram, inconscientemente, foi entregar as chaves da sua autonomia, da sua privacidade, da sua liberdade individual, em suma... tudo, a alguns gigantes da indústria da Internet, os quais também estão ligados por laços sólidos às agências de vigilância dos Estados mais poderosos, dos EUA, da China e de quaisquer outros com dinheiro, poder e vontade política para  montarem uma rede de vigilância permanente dos seus cidadãos. Mas, embora o rastreio seja de todos, podem ser singularizados para vigilância reforçada, através de Inteligência Artificial, aqueles que, segundo o critério dos Senhores, colocam algum tipo de risco.

Portanto, o «Great Reset», segundo Philippe Bobola, com quem estou de acordo, é apenas a 4ª revolução industrial, levada a cabo desde cima, sob o controlo das oligarquias, «tudo terá de mudar, para que tudo fique na mesma». 

A minha esperança, que também é a dele, é que comece a surgir uma consciência do que está a ser feito à humanidade em geral, às sociedades, às culturas, aos modos de vida, às famílias, aos indivíduos. Haverá um ponto em que a narrativa dos senhores, por muito hábil que seja a propaganda da media prostituta, deixará de convencer um número importante de pessoas. Será nesse momento em que surgirão demasiadas fissuras no cenário, mostrando que a realidade não é como nos querem fazer crer. 

Nessa altura, as pessoas vão interrogar-se, vão duvidar, vão questionar (o contrário do que têm feito). Muitas coisas vão sair fora dos esquemas planificados pelos senhores neo-feudais. É impossível que um plano megalómano deste género não descarrile. No passado, as ambições megalómanas de Napoleão, de Hitler e doutros, falharam completamente.

Talvez depois da catástrofe, a humanidade queira construir um verdadeiro «comunismo» ou seja, um sistema baseado na igualdade real, sem uma casta que oriente e dirija desde cima as massas, os peões. Não um sistema totalitário, como o chamado «comunismo soviético» e seus avatares, incluindo o «comunismo chinês» ou «o socialismo com características chinesas».

Lamento dizê-lo, mas os activistas de extrema-esquerda são míopes. O pseudo «comunismo» tem fornecido o modelo (... os instrumentos, as tácticas, as estratégias) para a oligarquia super-hiper-capitalista se manter no poder e reforçá-lo. 

Em suma, como advoga a gente de Davos: 

- Eles, os super-ricos, serão os guias, não do proletariado, mas... da humanidade no século XXI. Serão eles (oligarcas) que terão a pesada responsabilidade de gerir tudo: os recursos humanos, as matérias primas, as tecnologias, etc. 

Ao comum dos humanos, resta o papel de servidores da Nova Ordem Mundial: na medida em que sejam considerados úteis, claro... De resto, eles terão um tempo fixo de vida, uma determinada taxa de reprodução, para manter recursos renováveis e não renováveis dentro de parâmetros de sustentabilidade. 

Segundo os malthusianos, será necessário uma redução para -pelo menos - um quinto da população planetária actual. Claro, não nos dizem precisamente como: umas guerras, umas fomes, umas epidemias, uns colapsos económicos, ajudarão, sem dúvida, a alcançar o objectivo!

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

[Manlio Dinucci] USO MILITAR ESCONDIDO DA TECNOLOGIA 5G

Resultado de imagem para pictures of The hidden military use of 5G technology

A Arte da Guerra

O uso militar escondido da tecnologia 5G
Manlio Dinucci


Na Cimeira de Londres, os 29 países da NATO  comprometeram-se a “garantir a segurança das nossas comunicações, incluindo a 5G”. Por que razão esta tecnologia da quinta geração da transmissão móvel é tão importante para a NATO?

Embora as tecnologias anteriores fossem destinadas a fabricar 'smartphones' cada vez mais avançados, a 5G foi concebida não só para melhorar o seu desempenho, mas principalmente para ligar sistemas digitais que precisam de grandes quantidades de dados para funcionar de modo automático. As aplicações mais importantes da 5G serão realizadas, não no campo civil, mas no campo militar.

Quais são as possibilidades oferecidas por esta nova tecnologia, explica-as o relatório Defense Applications of 5G Network Technology, publicado pelo Defense Science Board, uma comissão federal que fornece consultoria científica ao Pentágono:

Ø   “A tecnologia 5G emergente, comercialmente disponível, oferece ao Departamento da Defesa a oportunidade de usufruir a baixo custo, os benefícios desse sistema pelas próprias necessidades operacionais”. Por outras palavras, a rede comercial 5G, construída por empresas privadas, será usada pelas Forças Armadas dos EUA com uma despesa muito inferior àquela que seria necessária, se a rede fosse construída apenas para fins militares.

Ø  Os especialistas militares prevêem que a 5G desempenhará um papel determinante no uso de armas hipersónicas: mísseis, armados, também, com ogivas nucleares, que viajam a velocidades superiores a Mach 5 (5 vezes a velocidade do som). Para guiá-los em trajectórias variáveis, mudando o curso numa fracção de segundo para escapar aos mísseis interceptores, é necessário recolher, processar e transmitir enormes quantidades de dados muito rapidamente. O mesmo é necessário para activar as defesas em caso de ataque com essas armas: não havendo tempo para tomar uma decisão, a única possibilidade é confiar nos sistemas automáticos 5G.

Ø  A nova tecnologia também desempenhará um papel fundamental na battle network (rede da batalha). Sendo capaz de ligar, simultaneamente, numa área circunscrita, milhões de equipamentos receptores e transmissores, permitirá aos departamentos, e  aos militares individualmente, transmitir entre si e praticamente em tempo real, mapas, fotos e outras informações sobre a operação em curso.

Ø  Extremamente importante, será a 5G para os serviços secretos e para as forças especiais. Tornará possíveis sistemas de controlo e de espionagem muito mais eficazes do que os actuais.

Ø  Aumentará a mortandade dos drones assassinos e dos robôs de guerra, dando-lhes a capacidade de identificar, seguir e atacar determinadas pessoas, com base no reconhecimento facial e noutras características.

A rede 5G, sendo um instrumento de guerra de alta tecnologia, tornar-se-à também, automaticamente,  num alvo de ataques cibernéticos e de acções bélicas efectuadas com armas da nova geração. Além dos Estados Unidos, esta tecnologia é desenvolvida pela China e por outros países. Portanto, a disputa internacional sobre a 5G não é só comercial.

As implicações militares da 5G são quase completamente ignoradas porque, mesmo os críticos dessa tecnologia, incluindo vários cientistas, concentram a sua atenção nos efeitos nocivos para a saúde e para o meio ambiente, devido à exposição a campos electromagnéticos de baixa frequência. Empenho esse, da máxima importância que, por conseguinte, deve ser combinado com o uso militar dessa tecnologia, financiada indirectamente pelos utentes comuns.

Uma das principais atracções, que favorecerá a difusão dos 'smartphones' 5G, será a de poder participar, pagando uma assinatura, em jogos de guerra de realismo impressionante, em transmissão contínua (in streaming), com jogadores de todo o mundo. Desse modo, e sem se aperceberem, os jogadores financiarão a preparação da guerra - da guerra real.

il manifesto, 10 de Dezembro de 2019

NdT: Embora tenha visto mencionado em vários artigos da especialidade 'o 5G', traduzo 'a 5G' porque esta sigla refere-se à Tecnologia ou à Rede da Quinta Geração. Assim sendo, esses vocábulos (Tecnologia, Rede, Quinta, Geração) são substantivos do género feminino, portanto, o artigo que os precede tem de estar em concordância com os mesmos.

Resultado de imagem para picture of NATO EXIT COMITTATO NO GUERRA NO NATO
http://www.natoexit.it/ -- ITALIANO


DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT, 
em todos os países europeus da NATO
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

terça-feira, 16 de julho de 2019

A NOVA DROGA SOCIAL

      



Vão considerar talvez, mesmo os meus amigos, que eu estou a ficar «chalupa». Mas, não! Estou absolutamente lúcido e tenho o distanciamento crítico para julgar a adequação do que escrevi em título.

Com efeito, digam-me se não se trata da «perfeita droga»?!
. não se traduz em intoxicação química (haverá apenas a estimulação dos circuitos cerebrais do prazer...),
. tem um custo comportável (preço dum smartphone e dum contrato com conexão à Internet, mesmo para pessoas com fracos rendimentos nos países «ocidentais»), 
. pode ser utilizada em quaisquer momentos e lugares, 
. não é estigmatizada socialmente... 
  
O benefício para as pessoas é ilusório; elas pensam que estão numa esfera «avançada» de comunicações, de contacto com o mundo, etc., porém, na realidade, ficam encerradas num mundo muito mais restrito para interagirem, empobrecido do ponto de vista informacional, sensorial e emocional. 

Como todas as drogas, pode ser considerado um «refúgio», mas pela pessoa adita ou dependente da referida droga... mas, um olhar clínico de alguém exterior ao fenómeno, verá nisso uma fuga à realidade.

As drogas «clássicas», como o cannabis (erva, maconha, hash...), a heroína (e outros opióides), etc., têm efeitos euforizantes ou anestesiantes, consoante as pessoas e as circunstâncias em que são usadas. O mesmo se passa com o smartphone. Com certeza, já tiveram ocasião de ver alguém, na rua ou no metro, ter um comportamento exuberante de alegria ao olhar para a maquineta; ou estar possuído de uma autêntica verborreia, em plena rua ou noutro local público.

As drogas «químicas» (naturais ou sintéticas) - no passado - foram severamente sancionadas e ilegalizadas, pois tinham uma componente anti-social. As pessoas -agora - são estimuladas a usar e abusar da droga smartphone, sem restrições verdadeiras. 

De facto, a sua utilização permite uma perfeita conformidade ao convencionalismo social, não inibe as pessoas de trabalhar e de fazer todas as coisas que mantêm a sociedade a funcionar normalmente. 

Se esta utilização é muito estimulada pelos poderes, deve ser devido a muito mais que um simples efeito de aumento de lucros. 

Embora a publicidade on-line esteja em crescimento (e toda a parafernália de novos softwares e hardwares), a grande vantagem, que quase ninguém vislumbra, é a do controlo
Sim, o controlo a todos os níveis: 
- desde o do comportamento, ao do condicionamento. Ou seja, a auto «injecção» de hormonas condicionando o comportamento, que opera em todos os níveis, com todos os tipos de personalidades, estatutos sociais, idades. 
Quanto ao género, o género feminino parece muito mais «apanhado» pela adição do que o masculino. 

Mas, os estudos sociológicos, descrevendo o comportamento do consumidor típico de Internet móvel, não são difundidos: são guardados e vendidos pelos autores a empresas especializadas em lobotomias electromagnéticas: google, facebooks, etc, estão com certeza  muito cientes de todos estes padrões comportamentais e suas variações: o seu negócio é essencialmente o de vender a atenção do utilizador de smartphone a anunciantes... Também vendem as informações coligidas a agências governamentais, que fazem a armazenagem em massa dos dados, realizando assim a distopia social que Huxley e Orwell anteviram, lúcidos observadores do comportamento humano. 

Só existe um modo eficaz de combater esta epidemia: 
- Ao nível individual, estar fora do alcance dos «phones», ou - pelo menos - apenas os usar, moderadamente, como simples telefones portáteis, como meras ferramentas de comunicação. 
- Além disso, estar interessado em enriquecer o cérebro, a imaginação com o real. Fazer passeios na natureza, olhando as coisas belas, desde o ínfimo, até à grandiosidade de um céu. Ouvir os sons naturais, seja o vento nas folhagens ou as ondas, que deslocam os seixos à beira-mar. 
- Exprimir por escrito, num caderno (com papel e lápis) uma ideia, que pode ser filosófica, ou poética, ou doutra índole, de forma meditada, ou seja, depois de ter longamente reflectido sobre a melhor maneira de exprimir tal pensamento, ou sentimento, de forma clara, elegante, profunda... 
- Ler muito, em silêncio, sem música de fundo, sem outros ruídos que perturbem a concentração, mas ler algo que esteja desejoso em conhecer. Mas pode também ser algo que já tenha lido; uma segunda leitura poderá revelar aspectos que lhe passaram despercebidos, ou reforçar o encanto da primeira leitura. Em todo caso, só ler livros em papel, que são perfeitamente portáteis e não estragam a vista, tanto como os tablets ou smartphones electrónicos.

Tomem consciência e acordem!
- Como em relação a todas as adições, é possível - com força de vontade - domá-la e controlá-la, para não seres escravo desta nova droga!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

COMO AS CRIANÇAS ESTÃO A SER CONDICIONADAS

[Vídeo censurado no Youtube, ver em https://www.bitchute.com/video/zf2PDkW_wEo/]


Este video The War On Children de David Icke foi produzido pelo autor depois dele ter recebido a informação de que no Reino Unido, as hospitalizações por tentativa de suicídio de moças adolescentes, com menos de 18 anos, duplicou num ano. As causas seriam, segundo o próprio Sistema Nacional de Saúde britânico, o facto de terem demasiado estresse devido a exames e o abuso de utilização de «smart phones» e «redes sociais».
David Icke coloca a questão das causas que levam a este índice claro de mal estar de jovens que deveriam normalmente ser felizes, gostar da vida, ter uma mentalidade positiva.
A existência de um sistema dito de «ensino», que mais não é do que condicionamento maciço para a entrada na norma, nunca é colocada em causa. A suposta necessidade de «aferição» através de testes e exames, a pressão de pais e professores para desempenho escolar baseado nessa «corrida de obstáculos», em que a capacidade medida é apenas a de saber responder «correcto», como o sistema lhes impõe. 
Já tinha analisado (ver aqui) o fenómeno, num artigo deste blog. 



Vale a pena ouvir este audio de Alan Watts sobre educação ...

que deve ter sido gravado aquando de uma de suas múltiplas conferências, na Califórnia nos anos 60  e 70.

O fenómeno da adição aos telemóveis e redes sociais agravou ainda mais o condicionamento brutal a que são sujeitos todos os indivíduos, mas com especial violência crianças e jovens. 
A necessidade de se estar «conectado», a ausência de interacção significativa presencial com os seus pares, a monotonia e ausência de perspectivas de vida... tudo isso contribui para um enorme empobrecimento da experiência com o mundo, com a sociedade, de que todas as crianças e jovens precisam. 
O mundo dos smartphones é um mundo fictício, um mundo falso, que se torna doença obsessiva, muito facilmente. As redes sociais são um «ersazt» para os verdadeiros contactos sociais, para a verdadeira sociabilização de que crianças e jovens necessitam  para se desenvolverem, para formarem a sua personalidade, para construírem a sua identidade e relação com os outros.
A questão da irradiação a que estamos todos sujeitos, e mais ainda os utilizadores compulsivos de smartphones, tem sido ocultada como real problema de saúde pública, conforme o interesse das companhias gigantes de produção destes gadgets e as redes de distribuição de sinal para os mesmos. Mais uma vez, se verifica o princípio de que o «poluidor nunca é pagador» e não é verdade que seja aplicado o de «poluidor - pagador»: pois se assim fosse, ou não haveria mais a tal poluição, ou aquela implicava uma soma exorbitante em indemnizações, que inviabilizaria a rentabilidade do negócio. 
Mas, pior ainda que a poluição electromagnética, será a «poluição mental», decorrente do fenómeno de adição às redes sociais, a necessidade compulsiva de conversar («chat») em todo o lugar e a toda a hora, com amigos, namorados, colegas, etc. 
As pessoas parecem cada vez mais zombies, incapazes de um comportamento normal e civilizado, ou seja usando com moderação e discrição os telefones celulares, onde quer que estejam. 
Parecem incapazes de viver sem esses pequenos objectos, que levam para todo o lado. 
Assim, de forma  bastante estranha, cumpre-se a profecia de Aldous Huxley, num célebre romance, em que as pessoas estavam completamente amestradas, tomando uma «soma» ou seja, uma droga, que lhes dava uma fictícia sensação de felicidade. Os senhores do mundo apenas tinham de fornecer à «turba» esta droga, para terem a sociedade inteira, voluntariamente sujeitando-se à condição de escravos.