Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

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quarta-feira, 13 de março de 2024

ONZE DE SETEMBRO: REVISITADO, EXPOSTO E DESMASCARADO


 Não deixe de ver este vídeo e de ler ESTE texto de um próximo do ministro Louis Farrakhan (Nation of Islam). 

Igualmente, leia o artigo de Thierry Meyssan, que revela as ligações entre o movimento do judeu fascista Jabotinsky e Natenyahu e o seu governo (cf. Les derniers balbutiements du fascisme juif )

Posted by Manuel Baptista at 13.3.24 1 comentário:
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Labels: 11 de Setembro de 2001, ataques de falsa bandeira, Gaza, genocídio Israel, guerra contra o Islão, Patriot act, sionismo

sábado, 9 de abril de 2022

CRÓNICA (nº6) DA IIIª GUERRA MUNDIAL - Os laboratorios de bioarmas dos EUA



 Aquilo que devia ser o foco das notícias relativas à guerra Russo-Ucraniana é passado sob silêncio. Refiro-me aos múltiplos laboratórios secretos (26?), operando dentro  da Ucrânia, muitos deles em território próximo da fronteira com a Rússia. Estão disponíveis evidências suficientes, mostradas pelos russos na ONU, há cerca de um mês, na indiferença geral da media prostituta. Estas evidências são coligidas por alguns sites corajosos, que ainda podem operar no Ocidente, apesar do avanço de uma censura insidiosa e fascista, que tem cancelado muitas vozes não conformes. O facto é que para muitos analistas de armamento biológico, não oferece qualquer dúvida que os EUA estavam a externalizar a investigação e desenvolvimento de seus sistemas de bio-armas (1). Estas, podem ser «camufladas» como sendo produzidas em exclusivo para serem testadas, contra elas, vacinas e outras proteções, preventivas para o caso de guerra biológica. Mas, esta conveniente capa, também está vedada pela Convenção internacional contra as Armas Químicas e Biológicas, rubricada por quase todos os países com assento nas Nações Unidas. 

Então, para desviar a atenção do público, criaram os nazis ucranianos, sob orientação direta do Pentágono duas falsas bandeiras: Bucha e Krematorsk. Para mim e para quaisquer pessoas que se deem ao trabalho de analisar os dados e evidências mostradas por um e outro lado, não pode haver uma convicção de que esses dois atos atrozes tivessem sido perpetrados pelos russos. A abundante informação que pode aceder AQUI, ou AQUI, ou ainda noutras fontes, pode dar uma ideia das questões. Por contraste com as fontes acima mencionadas, sobressai a histeria mediática fabricada para condicionar e intimidar as pessoas, no Ocidente. Esta guerra, como tenho mencionado, está a desenrolar-se a vários níveis: militar, económico, biossegurança, ciberguerra e guerra de informação. Esta última, é dirigida aos nossos próprios povos do Ocidente, visto que a violência e o primarismo russófobo (não anti- regime russo, mas claramente anti povo russo) que se desprende desta campanha, é de molde a causar revulsão em qualquer pessoa russa, seja qual for o seu posicionamento em relação a Putin e seu governo. A quota de popularidade de Putin e do governo russo tem subido, em especial desde as campanhas mediáticas russófobas no Ocidente.

Esta guerra tem dois lados: um, é o russo e o outro é a NATO. A NATO serve-se do regime fantoche de Zelensky e das milícias nazis (que a NATO treinou, armou, equipou e enquadrou) inseridas ou autónomas das forças armadas ucranianas. É uma guerra por procuração, por enquanto. Existem numerosos fanáticos anti-russos, sobretudo neocons, que querem que a guerra se alastre, que haja um envolvimento direto da NATO. A oligarquia que controla o poder político de Washington, está ferozmente disposta a sacrificar até ao último ucraniano, e também, até ao último europeu ocidental, no seu afã de destruir - nada menos que isso - a Rússia. 

Continua a ser um mistério, saber qual ou quais as razões que levaram Putin e o governo Russo a mudar a sua perspetiva sobre a situação na Ucrânia e decidirem-se pela ofensiva. Mas, tenho impressão que dois factos foram decisivos: 

- A declaração de Zelensky (um fantoche da NATO) na «conferência de Munique sobre segurança», de que o seu país estaria pronto a sair do Acordo de Budapeste, o qual garantia o não estacionamento de armamento nuclear em solo da Ucrânia. Em compensação, a Rússia não colocava obstáculos à saída da Ucrânia da CEI, sucessora imediata da URSS. 

- A provável informação dos serviços russos de que estaria para breve uma ofensiva, não apenas convencional, mas duplicada com armas biológicas contra a Rússia, coberta pelo reacender da guerra entre o exército ucraniano e as milícias das repúblicas do Don. 

O primeiro facto é insofismável e conferível por qualquer pessoa.

O segundo é uma inferência, pois eles (serviços secretos russos) sabiam de antemão quais os locais dos laboratórios com as tais atividades de guerra biológica. Pode-se considerar um indício disso, o facto de que, na invasão russa, houve um cuidado especial em capturar os referidos laboratórios, com operações-relâmpago de comandos.... 

 O facto de considerar que há muitos motivos para a Rússia ter invadido a Ucrânia, não invalida o facto de eu considerar que foi um erro:

- Foi um erro prático, porque as possibilidades de resolução duma situação, por mais complicada que seja, ficam diminuídas quando se entra numa guerra aberta. 

- Foi um erro também do ponto de vista humano, pois nestas guerras, são os inocentes que mais sofrem (de ambos os lados) tanto soldados, como civis. 

- Do ponto de vista moral, também foi um erro, porque a Rússia não estava a ser atacada objetivamente. No caso presente, embora na iminência de o ser, será sempre difícil provar que foi uma operação preventiva absolutamente necessária para a preservação da própria Rússia.

Dito isto, penso que as culpas principais são do «Ocidente», da NATO, que se tornou o instrumento passivo da política imperial dos EUA. Estes, desde o golpe de Maidan, têm transformado a Ucrânia em ponta-avançada numa guerra de baixa intensidade, ou híbrida, contra a Rússia. 

Só com a destruição do sistema imperialista, seja ele multipolar, bipolar ou unipolar, os povos de todos os países do Mundo poderão ter a tranquilidade e segurança necessárias. No curto prazo, vamos assistir a fome, miséria, golpes, instabilidade política, em todo o Mundo, com maior gravidade no Terceiro Mundo. Isto poderá durar decénios e a sua resolução (infelizmente) não me parece favorável ao socialismo, pelo menos, ao socialismo como eu o entendo, não as formas estatais, meros capitalismos de Estado. 



(1) https://childrenshealthdefense.org/defender/u-s-firm-with-ties-to-wef-dod-implicated-in-bioweapons-cover-up/?utm_source=salsa&eType=EmailBlastContent&eId=7de34bfc-a866-4423-9f18-4c5497ebe72e


PS1: Sobre o longo historial dos EUA, relativo às armas biológicas:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/sars-cov-2-bio-arma-produzida-em-fort.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/09/os-programas-de-guerra-quimica-e.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/varios-laboratorios-na-ucrania.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/03/max-parry-sera-que-pandemia-global-e-um.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/02/coronavirus-de-wuhan-bio-arma.html


PS2: Importante resumo dos motivos russos para invadir a Ucrânia, assim como de vozes dos EUA preocupadas com o papel que os EUA têm desempenhado na Ucrânia e região. A não perder:

https://www.moonofalabama.org/2022/04/sane-voices-explaining-the-reasons-for-and-dangers-behind-the-war-in-ukraine.html#more

PS3: O silêncio é «estrondoso», o blackout informativo é total, o que só mostra uma coisa: a elite global, dona dos media de massas ocidentais, não se importa com a nossa saúde; importa-se em eliminar, por quaisquer meios, a Rússia (eles querem o seu extermínio!)

Só uma pressão das pessoas pode furar o muro de silêncio em torno deste caso. Por isso, reenvia para todos os que têm ainda olhos para ver e miolos para pensar. Obrigado!
 
https://childrenshealthdefense.org/defender/documents-reveal-disturbing-details-gain-of-function-experiments/?utm_source=salsa&eType=EmailBlastContent&eId=cf731338-6173-4b1d-8f27-a35c82ebd270
A acumulação de dados e indícios mostra que os EUA estavam a desenvolver armas de destruição massiva na Ucrânia, em laboratórios secretos espalhados pelo país. Estes eram financiados, mantidos e dirigidos por americanos. Era proibido um trabalhador dar informação sobre o que se passava lá dentro. Logo após a invasão, foi 
dada ordem, por Victoria Nulan, para destruir as estirpes. Podiam ser consideradas peças incriminatórias e também toda a documentação. Porém, alguns trabalhadores destes laboratórios deram entrevistas aos russos e mostraram documentos de trabalho, fornecendo a descrição precisa dos agentes biológicos e do tipo de manipulações que eram efetuadas.

PS4: Martin Armstrong explica porque o «Ocidente» deseja uma IIIª Guerra Mundial: https://usawatchdog.com/the-west-needs-wwiii-martin-armstrong/

PS5: Uma jornalista holandesa independente está no Donbass e denuncia a enorme operação de propaganda da media ocidental, que só reproduz as falsidades da propaganda de Kiev e ignora tudo o que seja dissonante disso. Leia AQUI.

PS6: Veja a declaração importante dos russos, nas Nações Unidas, hoje 19/04/2022

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Artigos anteriores da Série 3ª Guerra Mundial:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_13.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_0396436697.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/03/cronica-da-terceira-guerra-mundial_24.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/04/cronica-da-terceira-guerra-mundial-um.html


Posted by Manuel Baptista at 9.4.22 12 comentários:
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Documento ao Congresso dos EUA SOBRE GUERRA DE INFORMAÇÃO/PERCEÇÃO

Deparei-me com um documento interessante, um estudo destinado ao Congresso dos EUA, datado de 2018. A autora, Catherine A. Theohary, é especialista em políticas de segurança nacional, operações no ciberespaço e informação:

 https://sgp.fas.org/crs/natsec/R45142.pdf

Este documento é interessante porque caracteriza em pormenor toda a panóplia que os governos, ou forças não-governamentais, dispõem para levar a cabo a guerra informativa. Se lerem em pormenor o documento, verão que ele ajuda a clarificar muito do que se fala sobre ciberataques, sobre ataques de falsa bandeira, sobre a propaganda e sua utilização quer pelos Estados, quer por forças rebeldes. 

O que sobressai deste estudo sistemático é que estamos em pleno numa era, em que a guerra informativa toma a dianteira. 

Nesta guerra de perceção, os cidadãos - quer cidadãos do país-alvo, quer cidadãos do próprio país que leva a cabo as operações - é sobre eles que se exercem as ditas técnicas. 

O objetivo central  é - de uma ou outra forma - a construção duma imagem*. As pessoas, uma vez construída uma determinada imagem do mundo e adotada determinada visão de como as coisas funcionam, aderem a ela, sem terem consciência do processo que as levou a adotar precisamente essa visão das coisas e do mundo e não outra. Se essa visão do mundo for constantemente reforçada pelos media, pelo discurso do governo, dos políticos, incluindo políticos ditos de «oposição», então, essa tal visão do mundo e da  perceção da realidade que implica, ficam completamente «congeladas», «cristalizadas» na mente dos indivíduos. 

Em qualquer caso, as pessoas assim «capturadas», podem ser de convicções de esquerda ou direita, de cultura elevada ou baixa, de inteligência elevada ou medíocre: como eu já tinha apontado noutro ensaio publicado neste blog, a capacidade de criar ilusão através desta influência abrangente, exerce-se sobre os mais diversos tipos de pessoas, vai influenciar todos.  Uma das razões disto, tem a ver com o mecanismo de interiorização: A pessoa assimila a propaganda como se fosse a verdade, como se tivesse testemunhado pessoalmente determinados factos (quando isso não aconteceu, é apenas ilusão). A vítima torna-se defensora de seu molestador (síndroma de Estocolmo). A pessoa fica convicta de que os pensamentos são seus, foram o resultado dos seus processos de raciocínio, quando - na verdade - foram plantados no seu subconsciente, através de processos de condicionamento.

Estas táticas tornam-se muito mais eficazes na era da massificação da Internet, das redes sociais, da universalidade dos telemóveis de tipo «smartphone». A diferença em relação à era anterior, é a seguinte: As pessoas podiam ficar temporariamente hipnotizadas pela a TV mas, em confronto com a realidade, a ilusão plantada nas suas mentes acabava por se dissipar, em muitos casos. Mas, atualmente, as pessoas têm - ao contrário da era anterior - a ilusão de «procurar por elas próprias», de aceder às fontes, mesmo àquelas que estão de facto (ou aparentemente), em contradição com o discurso dominante. Isso dá-lhes uma convicção profunda de que aquilo em que creem seja verdadeiro, que seja o real. Porque elas, aparentemente, não foram guiadas, induzidas, ou canalizadas na sua pesquisa. É evidente que tal não é assim. Os algoritmos dos motores de pesquisa são manipulados de modo a dificultar o acesso a certas páginas Internet. Quando observamos a censura digital, sob pretexto de «COVID», de «segurança», ou outro, sabemos que já não existe  liberdade de expressão e informação na Internet, em especial, nos canais de vídeos, ou em redes sociais.  

Edward Snowden tem avisado e explicado em vídeos, ou entrevistas o funcionamento de todo o aparato que se destina a influenciar a perceção das pessoas. Ele, assim como Julian Assange e Wikileaks, são diabolizados e considerados «espiões», devido ao facto de terem desmascarado militares e «contratantes» (mercenários) dos EUA e seus crimes de guerra, a total ausência de respeito pela lei dos EUA, até com a utilização de táticas de guerra psicológica (guerra de informação) dirigidas ao público dos próprios EUA. O que está em causa é a exposição da técnica da ciberguerra, a técnica psicológica, a qual se aplica (com instrumentos e usos diferentes, claro) às próprias populações e às populações de potências inimigas.

O documento que Catherine A. Theohary escreveu é apenas um documento, entre muitos. Ele está redigido de modo a não ofender deputados e senadores, está feito com a hipocrisia necessária para não colocar em causa as estruturas dos EUA, que levam a cabo esta guerra psicológica, esta guerra de informação. Estou a falar da CIA, a NSA, etc. mas também de fundações como a NED e ONGs, em estruturas governamentais desde os ministérios, até às embaixadas. 

Mas, essencialmente, é um documento utilizável como «manual», ou um «guia» para se perceber o que são as jogadas de uns e de outros. Não apenas EUA, e NATO, como igualmente Rússia, China, etc...

O «Information Warfare», que eu traduzo por Guerra de Informação, é um instrumento e técnica da guerra híbrida. É uma parte importante nesta IIIª Guerra mundial, que não se afirma enquanto tal, mas que se vai desenrolando diante dos nossos olhos, com início na queda do Império Soviético e aceleração com o 11 de Setembro de 2001. Desde esta segunda data, os processos utilizados da Guerra-Fria Nº1 têm sido aplicados de forma massificada, multiplicados pela potência da Internet, tanto na população doméstica**, como nos aliados e inimigos. 

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(*) O termo «imagem» é tomado aqui no sentido mais lato possível, pois também pode ler-se como sinónimo de: «narrativa», «ideia», «conceito».

(**) Joe Rogan entrevista o autor e investigador: The secret history of MK ULTRA

Alguns artigos deste blog, relacionados com o tema:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/prof-mattias-mesmet-entrevistado-sobre.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/mattias-desmet-condicionamento-de.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/olhando-o-mundo-da-minha-janela-n10.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/aldous-huxley-1962-derradeira-revolucao.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/11/obras-de-manuel-banet-roteiro-para.html


Posted by Manuel Baptista at 17.1.22 8 comentários:
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Labels: 3ª guerra mundial, Aldous Huxley, ataques de falsa bandeira, Catherine A.Theohary, ciberespaço, condicionamento de massas, guerra híbrida, Internet, Mattias Desmet, MK-ULTRA, perceção, Psi-op, Psicologia

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

ANATOMIA DE UM ATAQUE DE FALSA-BANDEIRA [James Corbett]

Surgiram provas, fornecidas por dadores de alerta da OPCW (organização supostamente «independente», que inspeciona a utilização  de armas químicas), de que os alegados ataques de Douma (Síria), tinham sido forjados, com o objetivo de justificar uma ofensiva americana contra o governo sírio. 
O mais grave, é que a OPCW sabia que se tratava de uma encenação de grupos de oposição ao governo sírio, usando falsas provas, mas ocultou esses factos e produziu um relatório incriminando o governo sírio.
James Corbett, no vídeo aqui apresentado, junta uma impressionante série de factos e evidências que desmontam este ataque de falsa-bandeira.

A media ocidental, ao serviço dos seus donos, tem silenciado ou menosprezado a importância destes factos.
Infelizmente, estes casos são muito frequentes, mas poucas vezes se tem oportunidade de desmascarar totalmente as montagens, como neste caso. Quase sempre, os casos de falsa-bandeira são resultantes de manipulação de grandes potências, usando grupos de «terroristas» e as redes dos media. 
O público fica com uma visão totalmente distorcida (fictícia) do que se passa no terreno. Mas, se o público ficar consciente dos truques usados, será mais difícil usar o mesmo tipo de mentira. 


Posted by Manuel Baptista at 12.12.19 2 comentários:
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Labels: ataques de falsa bandeira, Douma, grupos armados, James Corbett, OPCW, Síria

terça-feira, 10 de setembro de 2019

A 18 anos do 11 de Setembro «provas sólidas não conseguem prevalecer sobre a mentira oficial transparente»

                          
                            [pessoas em fuga em 9/11 perante a nuvem tóxica da explosão]
por Dr. Paul Craig Roberts. Publicado em «Global Research», a 09-09-2019
Traduzido por Manuel Banet para o Observatório da Guerra e Militarismo
Eu agradeço aos leitores que me digam, caso tenham tomado conhecimento através de qualquer meio do comunicação, do relatório dos profissionais credenciados sobre a investigação de quatro anos acerca da queda do Edifício 7. A equipa de engenheiros civis internacional concluiu que a versão oficial sobre a destruição do Edifício 7 é inteiramente falsa. Eu relatei os seus resultados aqui.
Eu suspeito que o relatório dos peritos esteja já no «Buraco da Memória». Quer «Popular Mechanics», ou «Wikipedia» ou ainda a «CNN», não podem etiquetar uma equipa de peritos prestigiados como «teóricos da conspiração». Daí que a media prostituta e outros artistas do encobrimento dos ataques de falsa bandeira do 11 de Setembro, irão simplesmente fazer como se este relatório não existisse. A grande maioria das pessoas no Mundo, jamais irá saber da existência deste relatório. Duvido que os reais causadores do 11 de Setembro se incomodem a contratar uma equipa para «refutar» o referido relatório, pois isso iria trazer o mesmo para os noticiários, o último lugar onde os reais causadores desejam que ele esteja.
O relatório da Comissão oficial do 11 de Setembro não era uma investigação e ignorou toda a evidência forense. A simulação pelo NIST (a equipa oficial de inquérito) do colapso do Edifício 7 foi distorcida para dar o desejado resultado. As únicas investigações verdadeiras foram realizadas, extra-oficialmente, por cientistas, engenheiros e arquitectos.  Eles encontraram evidências claras de que foi usada nano-termite (NB: um explosivo) na destruição das torres gémeas. Mais de 100 socorristas testemunharam que sentiram grande número de explosões no interior das torres, incluindo a explosão massiva na sub-cave, antes da altura em que os aviões atingiram a torre. Numerosos pilotos civis e militares disseram que as manobras dos voos de ataque ao WTC (World Trade Center) e ao Pentágono estavam para além das suas próprias capacidades e, quase de certeza, para além das capacidades dos alegados assaltantes dos aviões. Os destroços dos aviões estão estranhamente ausentes dos sítios de impacto. E ...mais e mais se poderia dizer. Que o Edifício 7 tenha sofrido uma demolição controlada, já não é possível negar. 
Com base nas provas conhecidas, as pessoas com conhecimentos técnicos e científicos concluíram que o 11 de Setembro foi um trabalho de sabotagem organizado pelo Vice-presidente Dick Cheney, pelos seus colegas neo-conservadores e por Israel, com o objectivo de reconstruir o Médio Oriente no interesse de Israel e enriquecendo, neste processo, o complexo militar/securitário dos EUA.
A maioria das pessoas não sabe que Robert Mueller, enquanto director do FBI,  desempenhou o papel de proteger a história oficial do 11 de Setembro das evidências contraditórias.  Paul Sperry relata no New York Post  as muitas acções que Mueller levou a cabo, como director do FBI, para esconder factos ao Congresso e ao público. 
Patrick Pasin, um autor francês, fornece evidências adicionais do abuso que Mueller fez, da sua posição no cargo, para proteger uma mentira oficial. Uma tradução em inglês do livro de Pasin, The FBI Accomplice of 9/11, («O Cúmplice do FBI do 9/11) foi publicada pela editora Talma Studios em Dublin, Irlanda.  
O livro de Pasin consiste na sua organização da evidência conhecida, que foi suprimida em ordem a perpetuar a história do 11 de Setembro, um convincente relato sobre como o ataque de falsa bandeira foi protegido para não ser desmascarado. Ele detalha os planos "segundo os quais o FBI tentou - a qualquer preço - provar as teses do governo sobre a narrativa da conspiração do 11 de Setembro". Tenha-se em mente que precisamente foi Mueller, o escolhido pelo Estado Profundo para cair em cima do presidente Trump. Negócio sujo é o negócio de Mueller.
Pasin recolhe as provas e tece as mesmas numa história coerente. Está tudo lá. As jogadas de bolsa revelando conhecimento prévio aos assaltos dos aviões de linha, a impossibilidade de chamadas por celulares a partir de aviões em 2001, as cartas com antrax enviadas aos senadores Tom Daschle e Patrick Leahy, que foram facilitar a adopção do «Patriot Act»*, a tentativa de culpar cientistas militares americanos quando se concluiu que a produção de antrax só podia vir dum laboratório militar americano, a total inverosimilhança de um passaporte ser encontrado intacto no meio dos escombros das torres gémeas, onde os fogos - alegadamente - terão causado temperaturas tão altas, ao ponto de fundir o aço.
É extraordinário que alguém possa acreditar uma palavra disto. Tente imaginar um calor suficiente para fundir aço, mas que não conseguiu queimar um passaporte!
O livro de Pasin é fácil de se ler. Ele apenas expõe para que se veja, revela falsificação atrás de falsificação, mentira atrás de mentira. A teoria obviamente falsa foi fornecida ao Mundo e os peritos que a desmascaram como falsa, são designados como «teóricos da conspiração», por pessoas demasiado desinformadas e estúpidas para lerem os seus livros.
Isto é a América do século XXI, e - aparentemente- o resto da população mundial não é mais brilhante.
Brevemente será o 18 º aniversário do 11 de Setembro. O que é que aprendemos nestes 18 anos? - Aprendemos que milhares de peritos, com provas sólidas, não conseguem prevalecer sobre a mentira oficial transparente

Dr. Paul Craig Roberts, 
Paul Craig Roberts Institute for Political Economy

(*) Nota da tradução: «Patriot Act» é a lei que restringe significativamente muitas garantias e liberdades, passada na sequência do 11 de Setembro, quase sem oposição pelo Congresso dos EUA.

Posted by Manuel Baptista at 10.9.19 5 comentários:
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sexta-feira, 14 de junho de 2019

OS ATAQUES AOS PETROLEIROS NO GOLFO DE OMAN SÃO UM CASO DE «FALSA BANDEIRA»

Kim Iversen descreve a construção de falsas evidências, usando os dados de que se dispõe sobre este caso e evocando o caso do incidente do golfo de Tonkin em 1964 como escalada da guerra do Vietname e os pseudo-ataques químicos dos sírios no ano passado.


Veja também como é que Pompeo apresenta o caso, no sentido de encontrar uma «justificação» para o endurecimento das sanções contra o Irão e tentativa de aumentar o seu isolamento:

http://www.informationclearinghouse.info/51764.htm



Posted by Manuel Baptista at 14.6.19 1 comentário:
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domingo, 14 de janeiro de 2018

FALSO ALERTA DE ATAQUE NUCLEAR PÕE O HAWAI EM PÂNICO

Esta insólita notícia, causando uma onda de pânico no público em Hawai, terá sido propositada, não acreditemos nem num instante que foi um «erro humano»!

                            ‘Won’t happen again’: Hawaii officials apologize, blame missile warning fiasco on ‘human error’

Digo isto, porque as forças do «Estado profundo» estão apostadas em criar e alimentar uma psicose de pânico coletiva, pelo suposto risco de um míssil nuclear norte-coreano atingir o Hawai ou as costas dos EUA. 

Em geral, os vários componentes do «Estado profundo» (CIA, NSA, Pentágono, etc.) que manipulam os governos,  dispõem de acesso aos meios de controlo dos dispositivos de alerta, incluindo os que permitem desencadear, quase automaticamente, um ataque nuclear, em resposta ou não a um ataque sofrido ou duma ameaça - real ou suposta - dum ataque desses. 
Ao fazerem «um teste», como eles disseram na atabalhoada justificação do incidente, deixaram que alguém tivesse (por «engano», claro) premido o dispositivo de alerta real e não o do suposto teste. Mas, de facto, o que eles queriam testar era a resposta do público a um alerta, tendo-o efetuado, sem nenhum escrúpulo, com pessoas reais, fazendo de «cobaias», uma população indefesa e desorientada ... mas indefesa perante os seus próprios poderes e desorientada pela intencional mentira dos mesmos! 
Porém, tudo tem um lado positivo. Graças ao «falso» alerta ficamos a saber que um míssil disparado da Coreia do Norte levaria 20 minutos a chegar ao Hawai. Tal deve-nos fazer refletir como seria a mesma situação se um míssil ou uma bateria deles, fosse disparada pelos americanos e forças da NATO, de algures na fronteira  com a Rússia, desde a Polónia, a Ucrânia ou a Roménia, num ataque relâmpago dirigido a Moscovo e outras grandes cidades russas? Quantos minutos haveria para verificar que se trata de um alerta falso? Eu calculo que não chegariam a 5 minutos! Então vemos a criminalidade desta colocação de armamento com capacidade nuclear mesmo às portas da Rússia, pois terá um efeito não dissuasor sobre a mesma, mas antes o contrário: com efeito, se nos colocarmos na perspetiva dos dirigentes russos, qual a garantia de que UM ALARME FALSO, é mesmo FALSO?  Não têm eles imensos exemplos de que os ocidentais não cumprem NUNCA uma promessa? Não se lembrarão eles do que foi PROMETIDO A GORBACHOV em troca deste deixar sem intervenção soviética que a reunificação alemã prosseguisse e o pacto de Varsóvia se desfizesse? 
Que garantias têm os dirigentes políticos e militares máximos da Rússia de que tal ataque não se realize, assim, sem mais nem menos? Pois... nenhuma, visto que, desde há uma década e meia, a doutrina militar oficial dos EUA pressupõe que uma primeira utilização de um ataque nuclear seria uma estratégia aceitável, pois, supostamente, deixaria a parte adversária sem capacidade de resposta. 
É esta loucura que Paul Craig Roberts e outros corajosos e verdadeiros patriotas americanos têm vindo a denunciar. 
Talvez a Coreia do Norte tenha uma vaga hipótese de atingir, com um míssil, o Hawai ou mesmo o continente americano; porém, seria um ataque suicidário. 
A haver um tal lançamento, este seria detetado por satélites espiões no seu ponto de origem, visto que o disparo do míssil seria imediatamente denunciado pelos detetores de infravermelhos dos satélites e o trajeto do mesmo calculado de forma precisa, nos primeiros segundos, graças aos supercomputadores situados algures em bases subterrâneas nos EUA. 
O que me assusta é a possibilidade de um «falso falso alarme», como pretexto para desencadear um criminoso e cobarde ataque à Coreia do Norte. 
Esta hipótese deve fazer abrir os olhos do público na Coreia do Sul e fazer com que ele perca as ilusões em relação aos americanos, que ainda existam. 
Se os coreanos querem ver a sua nação lentamente morrer dos efeitos da radiação causada por um ataque surpresa nuclear à Coreia do Norte, não precisam de fazer mais do que provocar uma subida de tensão na guerra assimétrica do vizinho do norte, contra a maior super potência, os EUA. 
Uma guerra na península da Coreia é por definição criminosa, mas mais ainda o será, porque - num momento ou noutro - uma vez desencadeada, se transformará em guerra nuclear. 
O poder político de Washington e os estrategas do Pentágono sabem que têm como alvo a população indefesa da Coreia. Toda ela -do Sul ou Norte- é refém, não haverá grande vantagem em estar-se na parte sul da península coreana, se houver um ataque nuclear dirigido ao norte.

Somente um programa mundial de desnuclearização, levado a cabo pelas potências nucleares (EUA, China, Rússia, França, Grã-Bretanha, Paquistão, Índia, Israel, Coreia do Norte) sob os auspícios da ONU, poderia fazer sentido, porém os mercadores de morte, os construtores das armas e - em particular - das armas de destruição massiva, não teriam mais lucros e são eles que puxam os cordelinhos (ainda) dos governos, muito em particular nos EUA, obrigando a corrida aos armamentos a prosseguir sem fim à vista. 

Não compreendo como se possa ainda admirar os dirigentes políticos daqueles países com armas nucleares, sendo certo que estes sabem bem os riscos que estão a fazer correr ao Planeta inteiro e às suas próprias populações!
Posted by Manuel Baptista at 14.1.18 Sem comentários:
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Labels: armas nucleares, ataques de falsa bandeira, EUA, Hawai, Paul Craig Roberts

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

PROFECIAS AUTO-REALIZADAS?

Será que o facto de se esperar que um dado acontecimento ocorra (e afirmá-lo), aumenta a probabilidade deste mesmo ocorrer? Será que por se gritar «vem aí o lobo!» ele acaba por vir?

Estas interrogações vêm a propósito da guerra anunciada dos EUA com a Coreia do Norte, que certos arautos de um imperialismo sem limites, não se cansam de chamar. 
Estes têm interesse em fazer com que esta guerra rebente.
Veja-se a situação completamente artificial nos EUA: 
 - uma economia fracamente produtiva, realmente dependente de importações daqueles que - oficialmente - são potência rival, para não dizer inimiga (R. P. China); 
- uma finança completamente distorcida por uma dívida monstruosa, impagável, com tendência para se acumular e nenhum incentivo a qualquer medida de contenção; 
- com o prestígio dos EUA completamente de rastos, quer pela patética prestação de Trump enquanto presidente, quer sobretudo, da errática estratégia de Washington em que grupos rivais no Estado profundo se degladiam, ora levando a melhor um sector, ora outro.

Por outro lado, a ascensão dos BRICS e sobretudo da China, tem como corolário a descida do dólar e, em especial do petrodólar, a moeda reserva mundial, que é um dos sustentáculos da política dos EUA, sendo o outro o seu enorme poderio militar. 

Mesmo no campo estritamente militar, as guerras eternas em que os EUA se envolveram (e envolveram seus aliados da NATO) no Médio-Oriente, nada corre bem. Estes fracassos mostram que a força militar, por mais poderosa que seja, não é capaz de tudo: está limitada pela sua incapacidade em ser vitoriosa contra forças de guerrilha, desde que estas estejam determinadas e tenham uma base real na população onde actuam.


Jim Rickards é um homem familiarizado com as altas esferas da finança (FMI, etc.), do complexo militar (Pentágono) e dos serviços de informação (CIA): 
Por isso, preocupa-me esta  entrevista dada por Jim Rickards a Greg Hunter. 
Avisa sobre a alta probabilidade da Coreia do Norte disparar um novo míssil, aquando do aniversário (10 de Outubro) do partido comunista Norte-coreano. 
Igualmente preocupantes são os exercícios militares planeados pela Coreia do Sul para 21 deste mês. 
Rickards vê uma janela entre 10 e 21 de Outubro, em que algo poderá acontecer. É verdade que ele não deseja que algo aconteça, mas está - de certa maneira - a avisar o seu público, sobretudo do mundo dos negócios.  
Embora ele não o afirme taxativamente, o facto é que nestas ocasiões, se as forças do Estado profundo quiserem, elas podem accionar um ataque de falsa bandeira, como o tem feito noutros momentos.
Não serão as pessoas em torno do presidente Trump, nem ele próprio, que irão fazer recuar os «neocons» nos seus intentos, como aliás vimos, com a comédia da suposta interferência da Rússia na eleição de Trump. 
Hoje, é por demais evidente que se tratava de um estratagema para colocar embaraços ao presidente eleito, logo a seguir à sua eleição, como aviso de que ele não conseguiria realizar nada, a não ser que aceitasse seguir, no essencial, a estratégia desse mesmo «Estado profundo»...
Seria bom que houvesse consciência internacional de que há forças interessadas em desencadear uma guerra «a quente», não apenas com a Coreia do Norte, pois pensam -loucamente - que há reais hipóteses de que uma tal guerra possa ser vitoriosa para o «Ocidente». 
Sabemos, infelizmente, que há mais hipóteses de que, partindo de uma guerra dita «limitada», se possa chegar a um holocausto nuclear, que eliminará a civilização e talvez até a vida na Terra.
Posted by Manuel Baptista at 6.10.17 Sem comentários:
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Labels: ataques de falsa bandeira, BRICS, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, economia, estado profundo, EUA, Guerra, Jim Rickards

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SOBRE A UTILIZAÇÃO DO TERRORISMO PELO ESTADO

Aquilo que ireis ler talvez vos choque; isso não será surpreendente, pois as pessoas são mantidas na ignorância e nada há de mais chocante que descobrir-se que se esteve na ilusão. 

Já estou farto da atitude bem-pensante de fazer um discurso emotivo a cada ataque terrorista. Os bons sentimentos não são análise política ou social.

Las Ramblas terror: Barcelona hit with two attacks

Quando ocorreu este último ataque supostamente da responsabilidade do «ISIS» nas Ramblas de Barcelona, logo identifiquei uma série de assinaturas, mas não as que se costuma apregoar nos media com mais insistência. Aquilo que eu identifiquei logo foram pequenos detalhes como o aparecimento de um passaporte marroquino, no local do atentado... o facto de a polícia ter vigiado o indivíduo causador do morticínio, sendo de repente retirada essa vigilância.  
As pistas de ataque de «falsa bandeira» abundam. 
Um dia depois do atentado vem-se a saber que o principal suspeito foi mortalmente alvejado (executado) em Cambrils. Este comportamento é recorrente em todas as intervenções da polícia no rescaldo de ataques terroristas. Isto quer dizer que eles têm ordens de não deixar ninguém com vida: 
- porque assim não serão julgados e não haverá revelações em tribunal sobre o financiamento, a vigilância através de agentes encobertos ou informadores, etc., o que poderia desmascarar os poderes!

Uma falsa bandeira é uma ação que é atribuída a um lado, sendo na realidade da autoria do lado contrário. No presente, os ataques fabricados, que depois são atribuídos a grupos ou indivíduos terroristas são cerca de 95% segundo analista reformado da CIA. 

Os meios de infiltração de agentes que transmitem informações aos respetivos responsáveis dos serviços secretos não podem ser menores do que nos princípios do século XX. Ora, há uns anos descobriu-se um diário do chefe da polícia parisiense, da época áurea do terrorismo anarquista («propaganda pelos actos») onde este inscrevia as informações dos seus agentes infiltrados. Aquilo que se discutia numa célula terrorista era logo transmitido ao chefe da polícia de Paris! Temos de partir do princípio que - com os meios poderosos das polícias e agências de «segurança» atuais - a sua capacidade de monitorizar as células terroristas existe!

Então, pergunta-se por que motivo as polícias e outros corpos do Estado não reprimem, como seria o seu dever, estes grupos para que atentados como o de Barcelona não aconteçam?

As pessoas estão habituadas à teoria do «lobo solitário» como um elemento essencialmente incontrolável. Não acredito em tais teorias de «lobos solitários». Muitos ataques atribuídos no passado a lobos solitários tinham afinal por detrás organizações, células de apoio. 
Estou convencido de que os elementos das células terroristas são monitorizados pelos serviços de segurança. No momento em que os que controlam esses serviços acharem conveniente, um plano de atentado - que é do conhecimento prévio deles - é deixado correr, até se realizar. Com isso, os que controlam as polícias secretas podem jogar com o medo das pessoas. Podem obter dividendos políticos. O medo passa a fazer parte do quotidiano das pessoas. 
Lembremos que, em França, a resposta das pessoas à vaga de atentados conduziu a uma mudança de atitude, mas não no sentido de um maior poder e controlo das pessoas, nem a uma maior transparência do aparelho de Estado. Macron e toda a sua política são os garantes de uma perpetuação do poder - verdadeiro - do grande capital, da alta administração pública, das altas hierarquias policiais e militares. 
Em Espanha, o risco de desagregação do Estado espanhol, com as tentativas de independência da Catalunha seriam um golpe demasiado grande para a oligarquia. Este atentado vem no ponto exato para suscitar nas pessoas um reflexo identitário, xenófobo, retraimento de medo, permitindo que «votem bem» ou se abstenham (o efeito mais provável) aquando do próximo referendo pela separação da Catalunha do Estado Espanhol. 

Posted by Manuel Baptista at 18.8.17 Sem comentários:
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Labels: ataques de falsa bandeira, Barcelona, Catalunha, Estado Espanhol, terrorismo

sexta-feira, 24 de março de 2017

PERCEBER O TERRORISMO, PARA O COMBATER

       

Relativamente ao atentado de dia 22 de Março em Londres, ver os videos de «We Are Change»  e de David Icke

A OPINIÃO PÚBLICA ANDA A SER ENGANADA PELOS PRÓPRIOS GOVERNOS HÁ DEMASIADO TEMPO.

O que se passa na realidade é que a opinião pública ocidental é condicionada por ataques de falsa bandeira. Os atacantes são invariavelmente classificados (a posteriori) como terroristas que estavam sob vigilância dos serviços secretos, das polícias, etc. Invariavelmente, a sua vigilância é atenuada ou eliminada nas vésperas dos atentados. O que significa isto? Significa que as polícias tinham ordem dos poderes políticos, governamentais, de o fazerem... para quê? Para que os atentados se efetuem! Para quê? para tornarem cada vez mais aceitáveis as medidas de «excepção» que já se tornaram norma. A vigilância em massa constante de todos os cidadãos. A nulidade das garantias de defesa. A aceitação de crimes de Estado, sob pretexto de «suspeita» de terrorismo. A tortura generalizada. A perseguição por «delito» de opinião. Finalmente, a histeria contra uma etnia, uma «raça», uma religião, exatamente como os nazis fizeram em relação aos judeus como forma de arregimentarem camadas populares e de aterrorizarem os «judeo-bolcheviques», etc. Acordem!


Em termos gerais, acima deixei as minhas interrogações pessoais à consideração dos leitores, esperando que se interroguem também sobre as narrativas que lhe são apresentadas pela média e as incongruências quando esta analisa os factos e os modos como são relatados. 

Isso também se aplica em relação ao terrorismo de Estado, ou seja, operações de guerra «convencionais». 
Posted by Manuel Baptista at 24.3.17 Sem comentários:
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Labels: ataques de falsa bandeira, Londres, media, terrorismo

domingo, 12 de março de 2017

HISTERIA, EM VEZ DE RAZÃO


Vem este título a propósito do mantra «Vêm aí os russos», dum establishment inseguro, acossado, desmascarado por sucessivas revelações de whistleblowers.


O artigo de Gregory Clark no «Japan Times» coloca as coisas no seu devido pé, relatando as suas experiências de diplomata, em ambos os lados da então «Cortina de Ferro».

Parece-me que as pessoas com inteligência e sensatez, em qualquer parte do mundo chamado «Ocidental» ou seja, sob a órbita dos USA, estão a ser submersas por uma onda de «opinadores» que apenas opinam mas não demonstram, apresentam opiniões como se fossem factos, reforçam medos e rancores ancestrais, enfim são instrumentos de propaganda. Mas como lutar contra isso? Será possível fazer programas nas escolas para que as crianças e adolescentes não se deixem seduzir pelas diversas propagandas? Será possível, mas só num tipo de ensino cooperativo, não pilotado por qualquer poder central. A mesma questão se coloca em relação a meios de comunicação de massa: será possível que as redacções tenham uma ética de responsabilidade e não amplifiquem os boatos e os desmascarem, mesmo quando são oriundos do poder?
A onda de histeria tem sido insuflada por ONGs e grupos militantes discretamente subsidiados por pessoas como George Soros,  os Rothchild, os Rockfeller, os quais tentam fazer avançar a sua agenda de uma Ordem Nova Mundial (NWO New World Order). Vendo que seus planos estão a ser postos em causa, pelo que chamam de «populismo», apressam-se a demonizá-lo por todos os meios. Porém, com isso estão tecendo a corda que os irá enforcar a todos.

Os analistas e jornalistas com um mínimo de sensatez e bom senso, nos mais diversos pontos do globo são menos do que os que se entusiasmam e pretendem entusiasmar o público com a hipérbole, o catastrofismo, a retórica oca. No universo das «notícias», a maior parte das mesmas é apenas lixo informativo, servido para saciar o público sempre ávido de «uma olhadela através do buraco da fechadura». É assim que vejo a imprensa de escândalos, de boatos envolvendo celebridades… 
Este lixo informativo é eficaz, como mostra a indiferença com que foram recebidas as revelações de Wikileaks, sobre as actividades ilegais da CIA («Vault 7»): não têm um efeito imediato de indignação e repúdio, junto da opinião pública.  

Estas revelações mostram até que ponto todas as pessoas, em todo o mundo, incluindo dentro dos EUA, estão a ser alvo de espionagem permanente e têm fragilidades embutidas no seu hardware e software que tornam os seus computadores, iphones, televisores,  em instrumentos de vigilância contra eles próprios. 
Igualmente, demonstra a enorme manipulação da informação por uma parte do «Estado Profundo». Agora, fica claro que foi a partir de dentro do próprio aparelho de segurança dos EUA que foi fabricada a suposta piratagem das eleições americanas «pelos russos». 
Ninguém conhecedor das informações tornadas públicas pode ter dúvidas quanto à enorme ampliação do «Estado de vigilância global» que atingiu o seu paroxismo durante a presidência Obama.

Mas a ignorância, o preconceito, o enviesamento são persistentes; tanto mais persistentes quanto as pessoas são «levadas ao curral» pelo medo. 
Este medo é constantemente insuflado e mantido, sempre que necessário, com ataques de falsa bandeira, montando operações supostamente atribuídas a «terroristas», mas - na realidade- originadas e insufladas por serviços secretos, por polícias, por instrumentos ao serviço do poder.




Posted by Manuel Baptista at 12.3.17 Sem comentários:
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Labels: ataques de falsa bandeira, cia, estado profundo, EUA, George Soros, Gregory Clark, New World Order, Rockefeller, Rothchild, Rússia, terrorismo, whistleblower, WikiLeaks
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