Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
Mostrar mensagens com a etiqueta Guerra-Fria. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Guerra-Fria. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 23 de março de 2023

DA HEGEMONIA Á MULTIPOLARIDADE... por Adeyinka Makinde

 Adeyinka Makinde escreve sobre este tema o ensaio, talvez o mais completo e objetivo, dos que tive oportunidade de ler. Ele demonstra, para além de qualquer dúvida, que o Hegemon acumulou  erros estratégicos, que lhe vão retirar a hipótese de manter o domínio num mundo unipolar. São esses mesmos erros que estão a empurrar a Rússia e todos os países Euroasiáticos a formar um eixo, tal como eu descrevi em várias ocasiões neste blog e no meu artigo anterior

É paradoxal ver, no Ocidente, pessoas com uma formação em que os factos apontados pelo autor não possam ser ignorados, como por exemplo, jornalistas ou pessoas formadas em História Contemporânea, mas que adotam acriticamente os pontos de propaganda produzidos pelas máquinas de desinformação ao serviço do Império dos EUA. 

Vale a pena ler o ensaio, no link abaixo. Está escrito em inglês, mas  o site Global Research possui um sistema tradução em muitas línguas:

https://www.globalresearch.ca/from-hegemony-to-multipolarity-how-post-cold-war-us-foreign-policy-towards-russia-creating-modern-eurasia/5812690

                        
                                         Gorbatchov com Helmut Kohl e H-D. Genscher (1990)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

[Cynthia Chung] NACIONALISMO UCRANIANO, ARMA DA GUERRA FRIA [+ COMENTÁRIO, POR M.B.]


Podes encontrar o artigo de Cynthia Chung «Nacionalismo Ucraniano, Arma da Guerra Fria» no link seguinte:

Nota Prévia: O texto, abaixo, pode considerar-se um comentário meu, após leitura do texto referido acima, de Cynthia Chung. Neste comentário, tento estabelecer as fronteiras demarcando um nacionalismo «étnico», normalmente agressivo, chauvinista e autoritário, de um nacionalismo «político», compatível com valores humanistas.

«Nacionalismo étnico» e o que o distingue do «nacionalismo político»

Desde logo, deve ser visto como radicalmente distinto dum nacionalismo POLÍTICO, onde a nação é reconhecida como uma construção política à qual pode pertencer qualquer indivíduo de qualquer origem étnica, na condição de aceitar a constituição e leis pela qual se rege. Esta visão da nação como uma construção política, vem da Revolução Francesa, do conceito de nação dos republicanos franceses, que inclusive aceitaram como nacionais e portanto elegíveis para a Assembleia Nacional, cidadãos da Polónia e da Irlanda, e outros, pois estavam com o regime republicano instaurado.

Quanto ao caso triste e trágico do nacionalismo da OUN, trata-se de algo completamente distinto: A organização terrorista ucraniana OUN nascida nos anos 1920, começa por ser um movimento anti-polaco na região de Lvov, a província da Galícia do Império Austro-Húngaro, para derivar para um movimento de apoio ao nazismo, responsável por dezenas de milhares de mortes de civis polacos, judeus e ucranianos soviéticos. São criminosos de guerra, sem qualquer dúvida, e realmente torna-se muito preocupante que os poderes ocidentais, em particular, os da U.E. estejam a branquear a origem assumida dos partidos no poder em Kiev e a darem uma ideia falsa, intencionalmente (pois sabem a verdade), ocultando o seu racismo e colaboração com o nazismo, como se eles fossem «democratas» e «patriotas»...

Alguns links:






domingo, 20 de junho de 2021

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE XI


Foto retirada do artigo de CJ Hopkins:
Manufacturing (New Normal) “Reality”

O pior está para vir. Digo isto e não sou profeta; este é também o discurso de um número elevado e diversificado de pessoas que pensam e que observam.  

Começa a notar-se uma penúria mundial de matérias-primas: ireis ouvir a lenga lenga de que é «por causa do COVID», mas não deveis acreditar nisso. As razões são outras. As consequências da conjugação do deboche de impressão monetária, pelos bancos centrais ocidentais, com a crise estrutural da produção, são as causas do despoletar duma inflação brutal, que irá afetar as camadas mais pobres da população mas, também, as classes médias, que se julgavam ao abrigo dos extremos de pobreza. 

Estamos a assistir à criação de dois mundos separados, em que os poderes de Estado e conglomerados público-privados respetivos estarão enfrentando-se numa «Guerra-Fria» nº2. Ela será muito mais brutal que a primeira e, contrariamente a esta, a nova Guerra-Fria irá ser causadora, no Ocidente, do fim dos regimes democráticos.
Os regimes totalitários, em todo o mundo e em todas as épocas históricas, pretendem controlar as atitudes, gestos, palavras e mesmo pensamentos e sentimentos das pessoas. Infelizmente, mais e mais traços típicos de regimes totalitários são observáveis hoje nas chamadas «democracias ocidentais». Não se trata duma visão do futuro, mas do presente. Seriam inúmeros e impossíveis de descrever aqui, neste espaço limitado,  os casos de repressão, de controle da narrativa, de operações psicológicas, de censura.
 
Eu tenho sobretudo falado, neste blog, da deriva nos países ocidentais mas, nos que são agora oficialmente nossos «inimigos», a situação global não será melhor. 
Como já repararam, o «Leitmotiv» da propaganda ocidental é que os regimes na Rússia ou na China «são brutais violadores dos direitos humanos e estão apostados em sabotar as nossas democracias». Este discurso de propaganda omite que mais e mais medidas tomadas com pretexto do COVID, ou de (ciber)segurança, ou da luta antiterrorista, são exatamente a versão ocidental do que eles criticam aos tais «déspotas orientais».
 A propaganda quer nos convencer que existe uma mão perversa e conspirativa do «outro»: Isto reproduz o discurso do «perigo vermelho», da Guerra-Fria nº1, mas agora em versão atualizada de «cortina de ferro digital»
Esses discursos, essas narrativas, são -evidentemente- propaganda que nos é constantemente inculcada a todos os níveis, pelos media corporativos e pelos diversos poderes. 


A crise do COVID ainda não acabou; antes, está a transformar-se em alibi permanente para exercer controlo totalitário sobre nós todos. 
As pressões fortíssimas para serem vacinadas todas as pessoas com veículos de clonagem - que são as vacinas usando ARN ou ADN - são, em si mesmo, um crime contra a humanidade. 
As consequências estão a ser terríveis, já neste momento e segundo dados parciais de que se dispõe. As agências de saúde oficiais estão a ocultar as verdadeiras percentagens de mortes pós-vacina, ou de  efeitos secundários
O próprio modelo destas vacinas é uma aberração: com efeito, a proteína spike, cujo gene - sob forma de ADN ou de ARN - é fornecido nas vacinas, é uma toxina e um agente desencadeante de uma resposta imunitária exacerbadaAs pessoas morrem devido à multiplicação de coágulos em órgãos vitais (coração, cérebro...) e noutros(ovários, etc) Estes coágulos formam-se, como resposta do próprio sistema imunitário à proteína spike, presente à superfície das células humanas e sintetizada de acordo com as instruções contidas no ARNm injetado.  
Aquando da epidemia de SARS 1, em 2002-2003, houve uma tentativa de se obter uma vacina. A construção de tal vacina contra o SARS 1 falhou. Os ensaios pararam porque se constatou que animais de experiência morriam, em grande número, quando expostos ao próprio vírus, depois de terem sido vacinados. Os especialistas têm avisado para o risco disto ocorrer com a vacina contra o SARS-Cov-2, mas são silenciados nas redes sociais e na media corporativa. Seus avisos têm sido ignorados pelos poderes governamentais e pelas corporações farmacêuticas. 
A fundação Bill e Melinda Gates, a fundação Rockefeller e algumas outras, estão diretamente envolvidas nestas políticas vacinais totalmente aberrantes, contrárias até ao conhecimento científico acumulado, neste domínio. 
As pessoas deveriam estar ao corrente de que os fundadores e os principais doadores das referidas fundações são malthusianos e eugenistas. Eles têm afirmado - em público, algumas vezes - que o problema principal da humanidade seria o excesso populacional.
Certas pessoas poderão considerar que isto são fantasias paranoicas: Desafio-as a procurar saber os fundamentos daquilo que afirmo aqui, de forma sintética. Façam a vossa própria pesquisa e tirem as vossas conclusões, porque tudo o que digo no parágrafo acima são factos do domínio público. 

CJ Hopkins tem razão ao considerar que pessoas honestas e que não têm nada a ver com estes criminosos, estão como que hipnotizadas. Elas serão vítimas, tal como as outras e, nessa altura, terão que mudar sua maneira de ver as coisas, por força da realidade. Mas tal realidade será muito dura e triste. Antes que a distopia se instale completamente, é possível derrotá-la. Depois de plenamente instalada, será muito difícil, para não dizer impossível.

Gostaria de acrescentar, que tenho interesse pessoalíssimo em que as pessoas acordem e se convençam do que lhes estão a fazer! 
- Tenho filhos, esposa e eu próprio, além de muitas pessoas amigas e conhecidas. Não sou um sociopata, que não tem compaixão, que não é capaz de emocionar-se com o sofrimento alheio. Os sociopatas ocupam frequentemente lugares de poder, no Estado (governos, alta administração pública, altos quadros das forças policiais e forças armadas, etc.), assim como no sector privado, a chefiar ou controlar grandes corporações, grandes bancos sistémicos, etc.

O «Great Reset», proposto por eles, é somente um «logo/logro» para enganar as pessoas
Na realidade, como falharam várias tentativas - vejam-se as guerras do Império, desde o início do século, até hoje - de uma globalização neoliberal ao nível mundial (a chamada «Nova Ordem Mundial»), que eles pretendiam instalar, estão apostados em impô-la aos países e povos «ocidentais», que estão sob a pata do Império USA. Sobretudo, querem evitar que os seus vassalos estabeleçam laços comerciais com os gigantes euroasiáticos, para que permaneçam submetidos a Washington. Este é seu objetivo fundamental. Objetivos secundários, como a digitalização completa das divisas, o controlo da população através de um passaporte «imunitário» e muitas outras políticas, começam a fazer plenamente sentidoquando se compreende o plano geral.

PS1: Veja o dr. Fernando Nobre

sexta-feira, 19 de julho de 2019

LOCALIZAÇÕES SECRETAS DE BOMBAS NUCLEARES NA EUROPA REVELADAS POR ENGANO



                  




Uma «gaffe» embaraçosa comprometeu seriamente a segurança das defesas da NATO e a sua eficácia, depois de um documento público, inadvertidamente, ter revelado demasiado. 

Um organismo pertencente à NATO, chamado o Comité de Defesa e Segurança da Assembleia Parlamentar da NATO, publicou um rascunho de relatório em Abril passado sob o título «Uma nova era para a dissuasão nuclear? Modernização, controlo de armamento e forças nucleares aliadas», especificamente atribuído a um senador canadiano. Numa monumental fuga de informação acidental, o documento realmente identificava as localizações das armas nucleares americanas estacionadas em toda a Europa, o que é considerado informação altamente classificada. Via The Sun (UK)

Embora a informação divulgada acidentalmente tenha sido rapidamente suprimida, depois de ter chamado a atenção de funcionários da NATO, o quotidiano belga De Morgen reportou a falha, após o que esta notícia se tornou viral. O título da notícia no quotidiano belga De Morgen afirmava: “Finalmente, preto no branco: existem armas nucleares americanas na Bélgica.”

O documento revelava a localização secreta de 150 engenhos nucleares em várias bases «especificamente, bombas de gravidade B-61»

O relatório identificava, na secção entitulada “A postura nuclear da NATO”, subsequentemente republicada pelo De Morgen, a seguinte informação classificada:

“Estas bombas estão armazenadas em seis bases europeias e dos EUA— Kleine Brogel na Bélgica, Büchel na Alemanha, Aviano e Ghedi-Torre em Itália, Volkel nos Países Baixos e Incirlik na Turquia.”


A versão corrigida da edição final do documento foi republicada na semana passada, com as localizações dos armamentos nucleares eliminadas.

Facto interessante, a Itália é que mantém a maior quantidade de bombas nucleares dos EUA – entre 60 e 70 – com a Turquia e Alemanha também a guardarem um número elevado, o que é preocupante, no caso da Turquia, dadas as tensões sobre o negócio com os mísseis russos S-400. 

Tal quantidade de arsenal nuclear no solo europeu é herança e continuação da acumulação histórica durante a Guerra-Fria, quando Washington estava envolvida na batalha para contrariar a expansão soviética na Europa, o que também permitiu que os aliados não tivessem de se equipar com suas armas nucleares próprias.


Via Statista: “O B61 é uma bomba termonuclear, estratégica e táctica, de gravidade, que se desintegra numa implosão em dois estádios. Pode de ser utilizada em vários aviões, F-15E, F-16 e Tornado. Pode ser lançada a velocidades até Mach 2 e a altitudes tão baixas como 50 pés, neste caso tendo um lapso de 31 segundos antes de explodir, permitindo que o avião tenha tempo de escapar da onda de choque da explosão.”

Os jornais europeus desta semana publicavam títulos chocantes e alarmantes acerca desta revelação. Sem dúvida, ela revela uma situação perigosa, dado o recente colapso de um tratado do tempo da Guerra-Fria, que mantinha os sistemas de lançamento de mísseis fora da Europa, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF).

Segundo uma declaração oficial da NATO, publicado no The Washington Post, o documento não foi originado no seio da própria NATO, mas pelo grupo parlamentar da assembleia da NATO, especificamente, dum dos membros da aliança, o Canada. Na declaração da NATO no Post diziam: “Não tecemos comentários sobre a postura nuclear da NATO.”