segunda-feira, 1 de julho de 2024

Generalização da guerra NÃO É HIPÓTESE TEÓRICA



- Assim como podeis identificar a árvore pelo seu fruto, podeis identificar as pessoas pelas suas ações. Pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7:20)


Nunca a situação na Europa e no Mundo esteve tão perigosa. Mesmo no cume da Guerra-Fria nº1, houve sempre canais de comunicação abertos entre os dirigentes das superpotências, os EUA e a URSS. Não teria sido possível a resolução da crise dos mísseis de Cuba, sem a determinada vontade de diálogo de John Kennedy e de Nikita Khrushov.

Diz-se que as guerras do passado pouco nos ensinam sobre as guerras futuras. É verdade, mas o que nos podiam e deviam ensinar era uma arreigada vontade de ultrapassar os obstáculos, de dialogar e encontrar uma solução para a paz, no continente europeu, em particular.
Os que empurram para a guerra são irresponsáveis, no melhor dos casos; e criminosos, no pior. 
Os povos, seja qual for a nacionalidade de seus dirigentes belicistas, deviam formar uma barreira e dizer «Não!» a esta loucura de jogar com as nossas vidas, em nome de uma visão megalómana das suas pessoas. 
Na realidade, se a catástrofe vier a generalizar-se, ninguém sairá vencedor, o que parece evidente para mim e também para muitas pessoas, incluindo estrategas militares. 
Os grandes poderes financeiros e industriais não terão nada a ganhar também; onde é que vão fazer lucro, perante um montão de escombros, numa Terra contaminada e com uma população fortemente decimada???
Quando a loucura se apodera dos dirigentes, infelizmente existem aves de mau agoiro que vão para os meios de comunicação social mais conhecidos fazer o papel de pirómanos: são corresponsáveis do que se tem passado e do que se vai passar. 
Conseguiram hipnotizar, fazer lavagem ao cérebro, de uma percentagem elevada de indivíduos: Estes, não percebem que estão a ser manipulados para defender exatamente o contrário dos próprios interesses vitais.  
A destituição completa da cidadania, faz com que seja mínimo o efeito das pressões de cidadãos mais lúcidos, junto dos poderes políticos, no sentido de bom-senso, de iniciativas de paz, de passos concretos para fazer uma de-escalada. 
Neste momento, sou pessimista, pois não creio que a «salvação» esteja num Trump, ou noutro qualquer, porque estes políticos são reféns do Estado-profundo, mesmo antes de terem sido eleitos. Eles estão todos nas mãos dos lóbis mais poderosos, nomeadamente o do armamento, da grande banca e da finança. A ambição de poder de todos eles é que tem levado à situação presente.

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