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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

A CREDIBILIDADE DUMA SUÍÇA NEUTRAL

 


Jean Daniel Ruch, o embaixador suíço reformado é entrevistado por Pascal Lottaz (Neutrality Studies). Ele dá-nos muita informação e contextualização das recentes falhas de diplomacia. Estas conduziram ao estado de «neo Guerra Fria» em que vivemos hoje. 

Além dessa constatação, ele advoga um papel ativo dos cidadãos para construção de uma verdadeira neutralidade. Propõe criar-se uma base sólida para futuras conversações de paz. Este «clube» ou «rede» informal, poderá ajudar. Para além deste objetivo, um conjunto de países neutrais pode ser como um «lubrificante» para conversações entre as principais potências com vista obter-se sólidas garantias de segurança colectiva. Esta era a intenção inicial, com a criação OSCE. Tal evolução no continente europeu, teria efeitos globais; facilitaria o caminho para a paz mundial.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

FAZ COMO DIZ FREI TOMÁS ...

... NÃO FAÇAS COMO ELE FAZ!

Este provérbio diz-nos que uma doutrina pode ser correta e boa, mesmo quando proclamada por uma pessoa que, de forma encoberta, faz o oposto do que defende em palavras. É um preceito importante para se ter BOM SENSO. Eu aprecio o sentido crítico de muitas pessoas, mesmo das que não têm meus ideais.


Um dos autores que gosto de ler e que dá muita informação, é Matthiew Piepenburg, da empresa suíça Matterhorn. Numa escrita brilhante á qual tem habituado os seus leitores, traça o retrato realista da perda de estatuto do dólar como moeda de reserva e das suas implicações. O artigo «Dollar Woes to Debt Denial: The USA Is Screwed - Matterhorn - GoldSwitzerland», é uma leitura frutuosa; verá que tem "muito sumo".

Outro exemplo é o de Vladimir Ilitch Ulianov que esteve exilado na Suíça durante boa parte da Primeira Guerra Mundial: Ele lia o Neues Zürcher Zeitung (Zürich, já nessa altura, era uma importante praça financeira), o jornal melhor documentado sobre finança e economia na Suíça e no mundo. Tinha uma linha editorial em sintonia com a opinião dos seus leitores. Ninguém poderia esperar algo diferente do jornal que era leitura quotidiana da classe capitalista, conservadora, burguesa. Mas, então, este exilado não era o chefe dos bolcheviques, que pouco tempo depois iria tomar o poder na Rússia ?

- Era sim; o mesmo que se tornaria famosíssimo sob o pseudónimo de Lenine *. Ele queria saber os factos, não a propaganda, fosse de que lado fosse; por isso, ia às fontes mais credíveis, nessa época. Num regime capitalista, onde é que pode haver informação credível? Obviamente, os homens de negócios precisam de estar informados sobre o que se passa REALMENTE; não lhes interessa perder tempo com propaganda destinada às massas. Liam os jornais que melhor os informavam sobre os negócios, a economia, a guerra, a diplomacia, a tecnologia, etc.