Podes encontrar o artigo de Cynthia Chung «Nacionalismo Ucraniano, Arma da Guerra Fria» no link seguinte:
Nota Prévia: O texto, abaixo, pode considerar-se um comentário meu, após leitura do texto referido acima, de Cynthia Chung. Neste comentário, tento estabelecer as fronteiras demarcando um nacionalismo «étnico», normalmente agressivo, chauvinista e autoritário, de um nacionalismo «político», compatível com valores humanistas.
«Nacionalismo étnico» e o que o distingue do «nacionalismo político»
Desde logo, deve ser visto como radicalmente distinto dum nacionalismo POLÍTICO, onde a nação é reconhecida como uma construção política à qual pode pertencer qualquer indivíduo de qualquer origem étnica, na condição de aceitar a constituição e leis pela qual se rege. Esta visão da nação como uma construção política, vem da Revolução Francesa, do conceito de nação dos republicanos franceses, que inclusive aceitaram como nacionais e portanto elegíveis para a Assembleia Nacional, cidadãos da Polónia e da Irlanda, e outros, pois estavam com o regime republicano instaurado.
Quanto ao caso triste e trágico do nacionalismo da OUN, trata-se de algo completamente distinto: A organização terrorista ucraniana OUN nascida nos anos 1920, começa por ser um movimento anti-polaco na região de Lvov, a província da Galícia do Império Austro-Húngaro, para derivar para um movimento de apoio ao nazismo, responsável por dezenas de milhares de mortes de civis polacos, judeus e ucranianos soviéticos. São criminosos de guerra, sem qualquer dúvida, e realmente torna-se muito preocupante que os poderes ocidentais, em particular, os da U.E. estejam a branquear a origem assumida dos partidos no poder em Kiev e a darem uma ideia falsa, intencionalmente (pois sabem a verdade), ocultando o seu racismo e colaboração com o nazismo, como se eles fossem «democratas» e «patriotas»...
Alguns links: