From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

[Cynthia Chung] NACIONALISMO UCRANIANO, ARMA DA GUERRA FRIA [+ COMENTÁRIO, POR M.B.]


Podes encontrar o artigo de Cynthia Chung «Nacionalismo Ucraniano, Arma da Guerra Fria» no link seguinte:

Nota Prévia: O texto, abaixo, pode considerar-se um comentário meu, após leitura do texto referido acima, de Cynthia Chung. Neste comentário, tento estabelecer as fronteiras demarcando um nacionalismo «étnico», normalmente agressivo, chauvinista e autoritário, de um nacionalismo «político», compatível com valores humanistas.

«Nacionalismo étnico» e o que o distingue do «nacionalismo político»

Desde logo, deve ser visto como radicalmente distinto dum nacionalismo POLÍTICO, onde a nação é reconhecida como uma construção política à qual pode pertencer qualquer indivíduo de qualquer origem étnica, na condição de aceitar a constituição e leis pela qual se rege. Esta visão da nação como uma construção política, vem da Revolução Francesa, do conceito de nação dos republicanos franceses, que inclusive aceitaram como nacionais e portanto elegíveis para a Assembleia Nacional, cidadãos da Polónia e da Irlanda, e outros, pois estavam com o regime republicano instaurado.

Quanto ao caso triste e trágico do nacionalismo da OUN, trata-se de algo completamente distinto: A organização terrorista ucraniana OUN nascida nos anos 1920, começa por ser um movimento anti-polaco na região de Lvov, a província da Galícia do Império Austro-Húngaro, para derivar para um movimento de apoio ao nazismo, responsável por dezenas de milhares de mortes de civis polacos, judeus e ucranianos soviéticos. São criminosos de guerra, sem qualquer dúvida, e realmente torna-se muito preocupante que os poderes ocidentais, em particular, os da U.E. estejam a branquear a origem assumida dos partidos no poder em Kiev e a darem uma ideia falsa, intencionalmente (pois sabem a verdade), ocultando o seu racismo e colaboração com o nazismo, como se eles fossem «democratas» e «patriotas»...

Alguns links:






6 comentários:

Manuel Baptista disse...

http://johnhelmer.net/blinken-concedes-war-is-lost-offers-kremlin-ukrainian-demilitarization-crimea-donbass-zaporozhe-and-restriction-of-new-tanks-to-western-ukraine-if-there-is-no-russian-offensive/
O Secretário Blinken parece estar dentro do realismo político. Vamos ver qual a reação do governo russo. Eles estão tão fartos dos americanos se comprometerem com uma coisa e depois fazerem outra, que até os designaram pelo termo «incapazes de acordo». Espero que haja entendimento. É completamente estúpido fazer correr mais sangue. Se houver sinceridade, é relativamente fácil estabelecer um cessar-fogo e iniciar conversações de paz.

Manuel Baptista disse...

Como na Idade-Média e Renascimento, têm-se multiplicado os grupos mercenários, sob «contrato», nas guerras contemporâneas, quer na Ucrânia, quer no Médio-Oriente, quer em África e noutros sítios. Os contratados mercenários estão a fazer a guerra por dinheiro, a eles não se aplicam plenamente as leis que se aplicam aos prisioneiros militares «regulares». Mas, de qualquer maneira essas leis da guerra têm sido de tal maneira desrespeitadas por uns e por outros, em todos os cenários, que a distinção, na prática é difícil de fazer-se. O grupo Wagner, atuando na Ucrânia, não é exceção, veja o artigo do wikipédia seguinte e meu artigo de 2021:
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_private_military_contractors
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/mercenarios-e-contratantes.html

Manuel Baptista disse...

«Instead of just sending more weapons to fuel a war that cannot be won on the battlefield, Western leaders have a grave responsibility to help restart negotiations and ensure that they succeed this time.» (Em vez de se limitar a enviar mais armas para intensificar uma guerra que não pode ser ganha no terreno, os líderes ocidentais têm a grave responsabilidade de ajudar a reiniciar conversações e garantirem que estas tenham sucesso, desta vez.)
Leia na íntegra:
https://consortiumnews.com/2023/01/26/us-can-turn-back-doomsday-clock/

Manuel Baptista disse...

Veja como a mordaça da censura se abateu sobre a media mainstream do ocidente, comparando com aquilo que publicaram há uns 8 anos:
https://caitlinjohnstone.com/2023/01/27/the-mass-media-used-to-publish-perspectives-on-ukraine-that-they-would-never-publish-today/

Manuel Baptista disse...

Uma brilhante análise dos perigos que o mundo enfrenta. Por Pepe Escobar:
https://www.unz.com/pescobar/doomsday-clock-90-seconds-to-midnight/

Manuel Baptista disse...

Uma história das ligações entre o nacionalismo identitário ucraniano e o nazismo:
https://www.abrilabril.pt/internacional/o-nazismo-ucraniano-ontem-e-hoje-uma-trilogia-i